terça-feira, 14 de julho de 2015

Entrevista com Alexandre Cardia Machado - Editor-chefe do Jornal Abertura

O jornal ABERTURA, no mês de abril de 2015,  apresentou  uma entrevista com o editor-chefe do jornal, Alexandre Cardia Machado, que desde a internação e posterior desencarnação do fundador do jornal Jaci Régis passou a dirigir este veículo de comunicação. Estamos completando nesta oportunidade, a publicação de 50 edições do mesmo, sob a batuta de Machado.

Roberto Rufo pelo ABERTURA entrevista Alexandre.


Foto: Alexandre Cardia Machado

RR - Como você se sentiu tendo a missão de assumir o jornal ABERTURA após o desencarne do Jaci Régis?

Quando Jaci Régis foi internado, todos pensamos que como em ocasiões anteriores, seria por pouco tempo. Infelizmente não foi assim que ocorreu e Jaci passou quase um mês sem comunicação conosco. No momento da hospitalização o jornal de outubro de 2010, já estava em processo de elaboração, assim decidi conversar com a Danielle Pires e ver em que pé estava e claro ver como fechar a redação do mesmo.

Nesta oportunidade aprendi como o jornal era feito, as datas das fases críticas, ou seja, compor, diagramar, preparar os fotolitos, imprimir e depois preparar para enviar aos assinantes.

Acho que na verdade, eu me voluntariei para a tarefa, que pensei seria apenas para aquela edição.

RR - Como avalia estes 05 anos em que você esta como editor do jornal?

Tem sido um período de muito aprendizado, escrevo para o jornal há mais de 20 anos, meus artigos eram em sua maioria mais ligado a ciência, no entanto, desde que assumi este posto, foi necessário aprender a escrever editoriais, comunicar-me com os nossos articulistas e pensar no jornal como um todo. Na verdade, além de escrever alguns artigos, tenho que desenhar o jornal e ocupar todos os espaços. Manter o jornal atual, renovador e interessante também é uma tarefa importante. Creio que isto estamos conseguindo fazer.

RR - Quais os desafios e objetivos do ABERTURA daqui para frente?

Nosso maior desafio é continuar existindo como uma opção cultural atrativa, com custos de produção baixos e qualidade alta, de outra forma as pessoas simplesmente não renovam a assinatura e não nos indicam aos amigos. Buscamos também combinar o ABERTURA com o Blog do ICKS, aumentando o nosso alcance e permanência dos nossos artigos.

RR -  Há muitas parcerias para o desenvolvimento do ABERTURA. Qual o papel de cada parceiro?

Começamos pelos articulistas, contamos com você, com o Reinaldo de Luccia e a Caról Régis de Luccia, com o  Milton Medran, Egydio Régis, Cláudia Régis, Ricardo Nunes, temos o Marcelo Régis e Eugenio Lara como os mais frequentes e claro com os diversos componentes do CPDoc que já há alguns anos mantemos uma parceria importante. Estes escrevem o jornal junto comigo. Temos claro a revisão dos textos com a Camila Régis, a diagramação e projeto gráfico com a Danielle Pires. Ainda temos a elaboração dos fotolitos e impressão com a Márcia. Outro aspecto importantíssimo é o atendimento aos assinantes, manter os endereços atualizados, preparar os jornais para envio e o contato permanente com os nossos apoiadores culturais, feito pela Cláudia Régis . Não podemos deixar de citar Mauricy Silva que cuida da contabilidade e controle de pagamentos.

RR -  Neste 50 números do ABERTURA  em que você esteve à frente da edição quais matérias ou artigos merecem destaque ?

Esta é uma pergunta difícil de responder, sob o aspecto emocional, o jornal mais importante foi a edição de janeiro/ fevereiro de 2011 – com a capa vermelho magenta toda dedicada a Jaci Régis.


No aspecto editorial, artigos relacionando os problemas que nos afetam no dia a dia processados sob a ótica da Doutrina Kardecista são, no momento, os que detem o meu maior interesse e acreditamos o interesse dos nossos leitores.

2 comentários:

  1. Alexandre quero te parabenizar por estes 5 anos a frente do ABERTURA. Sem a sua disposição e da Claudia tambem creio que teriamos encerrado esse importante difundidor do pensamento espírita! PARABENS!! E TORCENDO PARA QUE SUA VONTADE CONTINUE POR MUITO TEMPO. Gisela

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