segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Abrindo a mente - Sonda espacial New Horizon se aproximou de Última Thule por Alexandre Cardia Machado


Abrindo a mente – agosto 2019
Sonda espacial New Horizon se aproximou de Última Thule.

Acho que pouca gente já ouviu falar deste mini-planeta, asteróide ou planeta anão que orbita o nosso Sol, muito depois da órbita do rebaixado Plutão. Mas no dia primeiro deste ano esta nave espacial americana, lançada em 2006 e que já foi responsável por um razante sobre Plutão em dezembro de 2014, noticiada aqui, passou na sua proximidade.


Considero extraordinário o esforço humano pelo conhecimento, o empenho necessário, para planejar, corrigir a rota  a esta ditância enorme e aproveitar ao máximo as oportunidades de observação destes pequenos navegantes espaciais.

A Última Thule, é o corpo celeste mais distante e mais primitivo da Terra que foi visitado por uma sonda espacial. New horizon passou a 3,5 mil quilômetros de distância do planetinha.

Vejam como isso aconteceu, após sua passagem por Plutão, a sonda foi direcionada para um este asteroide, chamado então de 2014 MU69 e apelidado de “Última Thule” (nome de origem grega e latina que significa "além do universo conhecido"). Este objeto vinha intrigando os astrônomos desde sua descoberta em 2014 pelo telescópio espacial Hubble. Depois de mais de 4 anos de viagem (afinal, o objeto está a mais de 6,5 bilhões de quilômetros da Terra), no dia 1 de janeiro de 2019, pouco depois da virada do ano, a sonda atingiu o alvo.  

Esta foi uma grande demonstração da capacidade da mente humana, de aproveitar oportunidades, o Hubble havia recem fotografado  a Última Thule e a NASA reprogramou a tragetória para que este encontro fosse possível.

Quer ler o jornal Abertura de agosto de 2019, completo?



Última Thule pertence ao cinturão de Kuiper, formado por asteróides além da órbita de Netuno. Ele é parte da classe de asteróides chamada "Clássico Frio", de objetos com órbita quase circular e com baixa inclinação, indicando que sofreram pouca perturbação desde sua formação (que se acredita ter sido na mesma época da formação do Sistema Solar). 
Evidentemente, não é um objeto onde se possa esperar encontrar nenhum sinal de vida. 
Ultima Thule é um binário de contato de tamanho total aproximado de 30km, com uma superfície com crateras de impacto de corpos menores e com os dois lóbulos quase idênticos de cor bastante avermelhada (lembra um amendoim). Os dados completos enviados pela sonda demorarão mais de 15 meses para chegar até nós e serem completamente analisados.
Mais uma clara evidência de que nem todos os “planetas” são habitados.

Para abrir a sua mente: https://www.on.br/index.php/pt-br/ultimas-noticias/525-new-horizons-ultima-thule.html - Nos limites do Sistema Solar: a passagem da sonda New Horizons pelo asteroide "Última Thule"

 Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.
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