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segunda-feira, 16 de abril de 2018

A mulher, seu dia, seu mês, sempre mulher! Na Ótica Espírita - por Alexandre Cardia Machado


A mulher, seu dia, seu mês, sempre mulher!
Um pouco de história: O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março. A história de lutas por direitos iguais inicia-se no século XIX, é sustentada por movimentos socialistas na europa e Estados Unidos durante a primeira metade do século XX e finalmente é reconhecida pela ONU, na década de 70, no ano de 1975. Foi designado como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher.. Seu objetivo é lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, religiosas, culturais, econômicas ou políticas.
Transcrevo um texto que não tem autor identificado, do blog espírita “ letraespírita”
“A história do empoderamento feminino é mais antiga do que você pode imaginar. Diferente do que muitos pensam, não é uma causa de uma pessoa ou organização. Empoderar uma mulher engloba tudo o que qualquer pessoa pode fazer para fortalecer as mulheres e desenvolver a igualdade de gênero nos âmbitos onde as mulheres são a minoria.

Este artigo foi publicado no jornal ABERTURA de março de 2018: Baixe aqui!



Quais são os 7 princípios do empoderamento feminino?

Desde 2010, existe um documento chamado “Os Princípios de Empoderamento das Mulheres”, lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para mostrar às empresas e comunidades como dar poder para as mulheres”.  As notas entre parenteses são do autor deste editorial:

“1. Estabelecer liderança corporativa, no mais alto nível, com sensibilidade à igualdade de gênero; ( O Livro dos Espíritos já antecipava isto ainda no meio do século XIX, em 1857)
2. Tratar todas as pessoas, independente do gênero, de maneira justa no ambiente de trabalho, com respeito e apoio aos direitos humanos e à não discriminação; (alinhada com o pensamento Espírita)
3. Garantir saúde, bem-estar e segurança para todas as mulheres e homens que fazem parte de uma organização profissional; (Lei de Igualdade)
4. Promover a educação, o desenvolvimento profissional e a capacitação a todas as mulheres; (medida esta universal, não cabendo somente à mulher)
5. Apoiar o empreendedorismo feminino e promover políticas que deem poder às mulheres por meio de cadeias de suprimento e marketing;
6. Promover a igualdade de gênero, por meio de ações direcionadas à comunidade e ao ativismo social;
7. Medir e documentar os progressos de qualquer empresa na promoção da igualdade de gênero. (grandes empresas, especialmente as multinacionais, costumam ter algum tipo de valorização forçada para minorias, mulhers, negras, latinas etc, como forma de diminuir a desigualdade)”
Mais detalhes sobre o empoderamento da mulher podem ser encontrados no link:
Qualquer artigo espírita sobre a mulher nos dias atuais deveria abordar pelo menos os seguintes assuntos: igualdade de direitos; igualdade de rendimentos, onde hoje vemos a mulher inserida em todas as profissões; igualdade de raças e em especial  o crescimento da valorização da mulher negra e de outras minorias; os abusos contra a mulher;  o papel da mulher na política e a participação da mulher no Movimento Espírita. O Espiritismo não pode se furtar desta discussão, que afeta 50% dos espíritos encarnados.
Não é concebível que ainda existam preconceitos quanto a capacidade da mulher, eles erram e acertam como os homens, hoje temos a presidência do Supremo Tribunal Federal, nas mãos da Ministra Carmen Lúcia, já tivemos uma presidente mulher eleita duas vezes, temos comandantes de navios, embarcadas em submarinos, médicas, engenheiras, presidindo casas espíritas enfim em todas as atividades possíveis e imagináveis.
Este jornal, como demonstrado no 15° Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita, sempre debateu as questões que afetam o emponderamento feminino, ainda, claro, sem conhecer este termo.
Viva a igualdade!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Problemas da Puberdade - por Jaci Régis

PROBLEMAS DA PUBERDADE

Jaci Regis

O episodio das pulseirinhas coloridas que as adolescentes usam  como indicação visual de seus desejos  de relacionamento sexual chamou a atenção para o que todos sabemos:a extrema vulnerabilidade dos púberes, adolescentes.

A aceleração das mudanças do comportamento social que ocorreram a partir principalmente da segunda metade do século vinte deveria ser a principal preocupação da sociedade.

As novas premissas e os desmantelamento dos velhos padrões e a dilatação dos limites da liberdade de agir, criaram rotas de colisão a que a maioria adere levadas pelo vendaval de mudanças que serve, sobretudo, para atender os desejos das pessoas.

A sexualidade reprimida pelo cristianismo explode agora sem uma ponderação. Destruídas as bases da repressão cristã, o materialismo surge como resposta natural, porque motiva a busca do prazer como única resposta capaz de dar algum sentido à vida corpórea.

Todavia, a estrutura psicológica da pessoa baseia-se em valores que foram estabelecidos ao longo da evolução social e, mais precisamente, na construção de uma individualidade espiritual que, na atualidade, continua precária no seu equilíbrio e no discernimento das razões da vida corpórea.

Não se trata, como muitos supõem,  de restabelecer as crenças antigas, de resto impossível. Mas de encontrar alguma base para o porquê da vida em termos de satisfação de modo que o prazer se espraie como força criativa, sem dilacerar, como tem acontecido,  a própria pessoa.

Porque nosso equilíbrio emotivo, nosso universo intimo, baseado, sobretudo,  na emoção responde de formas auto agressivas, penalizando a alma, destruindo a esperança e criando doenças de fundo espiritual ou psicológico, que trazem a infelicidade e, muitas vezes, precipitam a pessoa no abismo da insanidade moral e mental.

A noção evolutiva das vidas sucessivas

Na visão pós-cristã as vidas sucessivas, são entendidas como um instrumento da evolução. Mostra-nos que os mecanismos da vida corpórea foram desenvolvidos para proporcionar o aprendizado indispensável para a estruturação de uma individualidade equilibrada e, ao fim, feliz.
Isso nos permite definir a vida corpórea como um hiato evolutivo da vida da alma, do Espírito, atemporal e imortal.

O fato de ser considerada um hiato, não diminui, nem subestima o valor da vida corpórea...

Ao contrário, sendo esse hiato fundamental para o desencadeamento das potencialidades intrínsecas do Espírito, seu valor deve ser colocado no devido lugar.

Em conseqüência podemos afirmar:

·                     A encarnação é um fato natural,  cada encarnação é como se fosse a primeira;

O processo reencarnatório produz em cada encarnação um novo ser. Todo o mecanismo da produção de uma nova experiência corpórea conduz à criação de uma experiência traumática para o Espírito, de modo que ele entre na vida basicamente “nu”, como é o bebe.. Ou seja, despido de perispirito, personalidade, lembranças, como uma página em branco do livro da existência.

·                     Esquecimento do passado;
·                      
Sendo atemporal, o Espírito, traz em si a permanente atualidade de seus méritos e deméritos. Inseridos na estrutura dinâmica de seu desenvolvimento ético e intelectual. O processo de desestruturação ocorrido durante a gestação produz um estado de latência da memória e desfaz a personalidade atual.
·                     Reestruturando a si mesmo;
·                      
Vencido o período inicial, bem ou mal conduzido, o Espírito entra no período de reestruturação ou, seja, criar uma personalidade adequada ao momento em que vive, de modo a poder relacionar-se com o mundo exterior como alguém que chega pela primeira vez. Tentando situar-se no mundo.

Terá vivido pelo menos sete anos.

Ai começará a reconstruir  seu caráter forjado pelos valores da família e pela auto-herança que traz como individualidade permanente...

Enfim, preparando-se para a grande virada - a puberdade.

·                     Puberdade
                      
Aos antigos limites da puberdade foram corrompidos pela precipitação moderna ao despertar das paixões.

Quando entra na puberdade, a criança se defronta com desafios que não esperava.

Saindo da infância agora ele é desafiado a definir seu destino mais próximo.

A sexualidade é um desafio presente na explosão natural da emotividade e das realidades biológica.

É época de afirmação pessoal, de encontrar parceiro, de ser aceito no grupo em que se situa. E atualmente o relacionamento sexual está na base desse relacionamento grupal, com todos os problemas que, muitas vezes, desencadeia.

A sexualidade não se manifesta como uma linha reta, mas  muitas vezes, tortuosa. E a realidade sensível se conturba em muitos adolescentes, pressionados pelas dúvidas e questões internas e o ambiente externo. O que preocupa é a prematura adesão ao jogo sexual, sem um mínimo de maturidade física e psicológica.

A sexualidade natural  em jovens saudáveis e relativamente equilibrados, na idade certa parece ser o menor perigo.

O perigo está na gravidez precoce. Nas doenças sexualmente transmissíveis. No desvão da sexualidade compulsiva e nos conluios desviantes das emoções.

Talvez a maior parte dos jovens passe a puberdade e chegue à idade da juventude mais equilibrada, mais ou menos bem, ou seja, sem traumas maiores, mas nem por isso sem seqüelas emocionais.

Outro caminho dificil é o apelo ao álcool e às drogas ilícitas. Na verdade esse caminho não raro é sem volta.

Procura-se as causas da adesão tão grande de adolescentes ao uso de drogas, isso em todas as camadas sociais. Ousaríamos pensar que decorre do vazio intrínseco, depositado na alma imortal, que não foi suficientemente superado na infância, devido a falhas de relação com os pais ou pela rebeldia em aceitar qualquer disciplina ou limites, fomentados nas mentes  em viez de pseudo independência próprios de almas imaturas que pretendem superar os complexos pela ousadia ou pelo enfrentamento das regras sociais.

Outro desafio que o adolescente enfrenta é o futuro econômico. Aí precisa ter animo e estimulo para estudar e criar uma profissão.

Um fator moderno é a ligação compulsiva ou de fuga com o computador. Em famílias sem bases autenticas de relacionamento e disciplina, jovens se ligam aos programas da Internet como fuga da realidade, vivendo num mundo virtual, onde exercitam suas emoções sexuais e seus desvios sensíveis, ligados e isolados em seus quartos ou lugares isolados.Também entram nesse rol, as necessidades ou não do trabalho precoce, desviando do estudo e limitando o futuro profissional a níveis inferiores, marcando a vida e as relações do futuro.

NR: Artigo Publicado no Jornal Abertura de outubro de 2015


sábado, 11 de julho de 2015

Cientistas propõe a reencarnação humana - organizado por Gisela Régis

Cientistas propõe a reencarnação humana

Imagem: shutterstock.com

Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.

Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre.

O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.

Além do tempo e do espaço Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.

Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.

É a consciência que cria o universo material e não o contrário.

Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal.

Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.

Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente.

Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.


Vários mundos

Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza.

São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos.

Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.

O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.

Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.

A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existem devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.


Alma

Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.

Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação?

Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo.

Ao contrário do que defendem os materialistas, Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.


A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele.

Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.

Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”

Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.

Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.”

Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.

Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.

Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”

Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.

Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.
http://www.duniverso.com.br/cientistas-comprovam-reencarnacao-humana/ 
Fonte: "Fórum Espírita" 

Comentario: Considero muito importante esse estudo que vêm comprovar os ensinamentos da Doutrina Espirita com o peso científico. Elucidam as teorias espíritas corroboradas pela cieência. E voce, o que tem a comentar sobre esse artigo?