Mostrando postagens com marcador Claudia Regis Machado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Claudia Regis Machado. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 2 de junho de 2015

Gabinete psico mediúnico uma experiência de saúde emocional - por Alexandre Cardia Machado e Cláudia Régis Machado

Gabinete psico mediúnico uma experiência de saúde emocional:

Autores: Cláudia Régis Machado e Alexandre Cardia Machado


Agradecimentos:

Este trabalho não poderia ter sido feito sem o apoio incondicional da equipe física formada pelos amigos Zilda Maria de Souza Pereira, Mauricy Silva, Antônio Ventura, Pedro Molina, Elizabeth Molina, Yuri Souto Maior e Cláudio Lepage e naturalmente da equipe espiritual, formada por vários colaboradores anônimos e pelos Espíritos que se identificaram como Antero, Diana e Cuidadoso. Um agradecimento especial, em memória ao criador do Gabinete Psico - Mediúnico, Jaci Régis que pensou, implementou a ideia e coordenou o trabalho até o momento da sua desencarnação. Ele sempre repetia “que não havia nada tão importante como o servir e que o espírita deve ter como meta ajudar o próximo”.




1 - Objetivo do trabalho:

Este trabalho descreverá a atividade que está em desenvolvimento no Instituto Cultural Kardecista de Santos - ICKS, desde Setembro de 2009, onde utilizando o intercâmbio mediúnico, suporte psicológico a pessoas com problemas emocionais, noções rápidas de Espiritismo e emissão energética próxima uma equipe formada por sete colaboradores vem ajudando semanalmente muitas pessoas a superar dificuldades existências.

O trabalho descreverá a função desempenhada por cada colaborador, suas principais atribuições, descrevendo o trabalho executado pelos Espíritos e apresentando resultados obtidos. Visa sistematizar e servir como referência por outras casas espíritas. A técnica central é de uma terapêutica breve, relaxamento , apoiada por energias e suporte espirituais com o objetivo de dar um reforço moral, equilíbrio espiritual e anímico.

Verificou-se que as grandes maiorias dos que terminam o processo, geralmente de 10 sessões, ao receberem alta, saem muito mais confiante na sua própria capacidade de manterem-se em equilíbrio, com maiores possibilidades de bem viver.



2 - Bases para o trabalho

Jaci Régis[1], em seu trabalho sobre a Espiritossomática, assim se refere ao ser humano:

“O Ser espiritual integra-se naturalmente no corpo. Ele é, temporariamente, o corpo. Entra na vida corpórea como uma aventura existencial que lhe exigirá o emprego de todas as energias e capacidades para sair-se bem, ao final. O rendimento, a eficiência dessa aventura, como sabemos, varia ao infinito, para cada personagem humana.”

É para ajudar algumas pessoas que estão em dificuldades psico-espirituais, a encontrar um rumo mais seguro que este trabalho foi idealizado.

Segundo Jaci, neste mesmo artigo, “referindo-se aos problemas afetivos definidos no campo da patologia psicológica, entendemos que o homem pode refazer seu caminho, descobrir suas potencialidades e desobstruir os canais de sua energia afetiva. Daí a necessidade de uma terapia espiritossomática, que atue no corpo e no Espírito. O encontro da espiritualidade, passa pela valorização do corporal, em que ela se insere. Quando entendemos o homem nessa globalidade, trabalhamos no presente, que é o único momento real da vida do Espírito. O passado é o presente que passou, o futuro é o presente que virá. O amanhã só se concretiza quando se torna hoje”.

            “Coube aos conceitos Kardequianos, deslocar para o espírito o centro da personalidade, até então, fixada nas células cerebrais orgânicas. Permitiu uma invasão maior e definitiva no campo da espiritualidade, dando condições de pesquisas mais profundas, mais coerentes e mais reais relativas ao estudo do homem em sua total integridade como matéria, energia e espírito atuante.”[2]

A organização do trabalho foi feita com o objetivo de aproveitar uma série de técnicas que são usadas em Centros Espíritas (CE) e em “grupos de aconselhamento psicológico”, a inclusão de sessões de emissão energética (passe), baseia-se na convicção da efetividade desta técnica para a reposição de energia dos pacientes, conforme destacado por Ivan Dutra[3] em 1991 – referindo-se a população de frequentadores das sessões de passe” verificou-se que a grande maioria dos entrevistados relata que a aplicação do passe, traz sensações positivas como: aumento de bem-estar, aumento de energia, efeitos psicológicos de alívio, calma e serenidade (60%). Estes resultados estão de acordo com o que Ney Prieto Peres (1986) afirma, quando diz que as pessoas que participam de trabalhos espirituais em sua maioria alcançam um bem-estar geral”.

Ainda segundo Dutra, Herculano Pires (1985) coloca a respeito dos efeitos psicológicos do passe, que o efeito direto das pessoas no ambiente com intensão de ajudar o paciente, desperta o sentimento de segurança e confiança em si próprio, “que quer dizer, a sensação após o passe pode ser resultado tanto da doação fluídica (energética), como do contato com outras pessoas (calor humano)”.

Herculano Pires[4] refere-se ao Centro Espírita considerado aqui como gênero, representando qualquer entidade espírita onde o mesmo acredita que, ter nas suas palavras “no desempenho da sua função, o CE é, sobretudo, um centro de serviços ao próximo, no plano propriamente humano e no plano espiritual. O ensino evangélico puro, as preces e os passes, o trabalho de doutrinação representa um esforço permanente de esclarecimento e orientação de espíritos sofredores e de suas vítimas humanas, que geralmente são comparsas necessitados da mesma assistência”.

O trabalho realizado no ICKS não é o tradicional “atendimento fraterno”[5][6] que ocorre em centros Espíritas, e sim um trabalho de tratamento metódico psico-mediúnico. Que embora também seja fraternal não tem como objetivo acolher pessoas que buscam o ICKS como um CE. Este trabalho é para ajudá-las a se recompor energética, espiritual e psicologicamente, por um tempo determinado. Ajudando-os a encontrar subsídios internos capazes de mantê-los firmes sem o nosso acompanhamento.



2.1 – Bases Espíritas do Gabinete Psico-Mediúnico:

As reuniões mediúnicas exigem um equilíbrio de energias e uma forte determinação mental de seus participantes, Ademar dos Reis[7], assim descreve a importância da preparação do ambiente: “A reunião mediúnica é uma conjugação de energias e reclama um equilíbrio emocional, sendo o preparo atribuição de ambas as partes envolvidas (encarnados e desencarnados). É preciso sensibilidade para o ritmo de cada reunião.”.

Assim, sempre antes de iniciarmos os trabalhos de mediunidade e de emissão energética procede-se a uma preparação, através da mentalização de todos os componentes encarnados na atividade que será realizada e a abertura mental para a doação da necessária energia àqueles que a necessitam.

Os emissores energéticos assistem à palestra sobre a Doutrina Kardecista e depois se dirigem à sala de passe, onde se juntam aos companheiros que participarão da reunião mediúnica (um médium e dois coordenadores). Neste momento iniciamos a mentalização através de uma prece simples seguida da necessária introspecção e elevação mental de toda a equipe. Nesta hora sempre é solicitado o apoio dos Espíritos da casa, para todas as atividades.

Uma vez feito isto, a equipe da reunião mediúnica se dirige para a sala correspondente enquanto a equipe de emissão energética segue em concentração até que se iniciem os trabalhos.

Estas descrições coincidem com as apresentadas por Marcelo Régis[8] com relação aos cuidados efetuados pela equipe espiritual no Centro Espírita Allan Kardec de Santos– por relatos dos Espíritos que se comunica em nossas reuniões, o grupo espiritual a que pertencemos chamado de Nossa Casa é o mesmo. Alguns espíritos fazem parte dos trabalhos no ICKS e no CEAK de Santos-SP.

O Livro Psicografado de autoria de Marina Fidélis[9] descreve o “CE é agência, escola de liberdade”.

Dentro do princípio definido na introdução ao trabalho esta é a maior motivação à realização do mesmo.




2.2 – Bases Psicológicas do Gabinete Psico-Mediúnico:


Aconselhamento:
Segundo Henriette Morato[10] o aconselhamento psicológico é a expressão mais direta e específica do que é o trabalho do psicólogo. De acordo com ela, o aconselhamento começou por volta dos anos 40, depois da guerra no sentido de poder ajudar os veteranos de guerra que estavam voltando.

E parece ter tomado corpo e expressão na década de 1950-1960. A partir de então o aconselhamento tem sido um método de assistência psicológica destinada a restaurar no indivíduo, suas condições de crescimento e de atualização, habilitando-o a perceber, sem distorções, a realidade que o cerca e a agir, nessa realidade, de forma a alcançar ampla satisfação pessoal e social.

A ajuda envolve a pessoa a refletir para dar sentido a sua existência e assumir suas situações de vida. Focam-se no processo de aconselhamento, conversas com temas emocionais e vivenciais.

Aconselhar não é dar conselhos, ou prescrever condutas que deveriam ser seguidas. Pelo contrário, trata-se de ajudar o sujeito a compreender-se a si próprio e à situação em que se encontra e ajudá-lo a melhorar a sua capacidade de tomar decisões que lhe sejam benéficas. O aconselhamento está centrado na resolução de problemas do sujeito, focalizado no presente, com uma duração mais curta, orientado para a reflexão e ação. Tentado ajudar o cliente a sair da dificuldade e se prevenir, se cuidar para que permaneça assim.

O aconselhamento não trabalha para mudanças de personalidade nem para conflitos inconscientes. Reforça e gratifica as conquistas que o cliente vai efetuando.
Segundo Scheefer[11] pode-se falar em aconselhamento como ação educativa preventiva, de apoio, situacional voltada para solução de problemas.

Para o aconselhamento não há fórmulas, nem metodologia estruturada, mas existem atitudes terapêuticas que o caracterizam e devem ser seguidas:

1. Não ser diretivo - facilita que a mensagem seja assimilada, reduz as tensões, pois não há julgamentos e acima tudo ajuda o cliente a perceber a si mesmo e o meio que vive com objetivo, se necessário, de alterar sua percepção.
2. Ser congruente – “Rogers[12] fala que os terapeutas melhor sucedidos no lidar com os clientes são reais e exibem autenticidade”.
3. Expressar atitudes positivas de aceitação e de calor humano para com o cliente. O conselheiro preza o cliente, não aprova, nem reprova. É o sentimento positivo sem reservas e julgamentos. O terapeuta vê o cliente como um ser com potencial.
4. Ter compreensão empática - o conselheiro deve compreender o cliente, ter senso do mundo interno e das significações pessoais do cliente como se fosse ele próprio, seu próprio mundo, porém mantendo a neutralidade. Esta condição é, segundo May[13]  a chave para o processo de aconselhamento, pois é através dela que todos os conselheiros atingem as pessoas.
5.Fazer um acolhimento adequado e proporcionar ao cliente um ambiente aconchegante. Estabelecer uma relação de confiança e ser facilitador para que as exposições dos temas auxilie o cliente na resolução de seus problemas e tomada de decisões. 
6. Ter uma comunicação competente com clareza da linguagem empregada. O objetivo maior do aconselhamento é conseguir que o cliente torne-se ele mesmo seu agente transformador e possa ecolher medidas para melhor satisfaçãopromovendo seu bem estar. É promover o bem estar psicológico e a autonomia pessoal no confronto com as dificuldades e com os problemas.

 Problemas mais comuns que o aconselhamento atende:

Depressão/Luto.
Ansiedade/Stress.
Dificuldades Relacionais.
Situações causadoras de Mal-Estar Físico e/ou Psicológico.

Muitas pessoas não conseguem passar por situações de crise sozinhas e necessitam de apoio de amigos e familiares.

No trabalho do gabinete psico-mediúnico os clientes são selecionados após a entrevista. Selecionamos pessoas que não apresentem  problemas psicológicos graves, mas que estão vivendo um momento difícil, e que precisam de ajuda para gerir todos os fatores intervenientes em questão.  Muitos se mostram desestabilizados no enfrentamento dos momentos difíceis por demonstrarem de personalidades fracas e problemáticas que acabam por aflorar em desequilíbrio mental-emocional, sendo que outros mostram desanimo e falta de coragem, apesar de terem personalidades estruturadas.

Estruturamos o nosso trabalho para atender este tipo de problemática e como não temos a pretensão de fazer terapia em grupo adequamos o nosso atendimento como aconselhamento, mas não de forma clássica. Mas com modificações e adaptações que ajudassem as pessoas que nos procuram. Para isso acolhemos as pessoas identificando a sua demanda e esclarecemos sobre o trabalho que desenvolvemos para evitar fantasias e mitos, pois uma orientação neste tipo de trabalho é compreendido de forma mágica e mística.  Mágica acreditando que os espíritos resolveram os problemas, de alguma forma diferente e mística porque a orientação é dada por alguém do além, do plano extrafísico.

 Os pacientes logo no inicio percebem que a situação não é esta, mas que consiste na mudança da situação que se encontra, com trabalho constante, persistência. Trabalhamos com aqui e agora fazendo-os compreender o que ocorre com eles, bem como a importância de buscar o crescimento emocional, psíquico e moral, enfim desenvolvimento global.

Adotamos o aconselhamento como técnica terapêutica visando oferecer perspectiva de vida onde cada um sinta responsável pela sua própria vida, co-responsável pela sua qualidade de vida, por suas escolhas e por sua liberdade. Valorizando a vida e cada momento, mesmo na dor e no sofrimento e acreditando na sua própria capacidade.


3- Descrição do trabalho:

Descreveremos o trabalho desenvolvido considerando a seguinte estrutura:

Componentes e funções dos membros encarnados do ICKS:
Componentes e funções dos membros oriundos do plano Extrafísico

3.1 - Componentes e funções dos membros encarnados do ICKS:

3.1.1 - Dinâmica dos trabalhos e duração dos tratamentos:

O trabalho foi dimensionado para funcionar em 10 semanas sendo que as atividades transcorrem da seguinte maneira, no primeiro dia, o paciente chega entre 19h00min e 19h30min para anamnese – conforme o tipo de problema apresentado o paciente é aceito para o tratamento, já se integrando aos trabalhos no mesmo dia.

3.1.2 - Palestra Espírita:

A partir de meados de 2010 foi implantada uma palestra espírita básica, englobando os princípios básicos e leis morais, normalmente apresentadas pelo Sr. Mauricy Silva – tem duração de 20 minutos, no máximo. Os emissores energéticos assistem à palestra para preparação e foco de pensamento.

Durante o período da palestra um dos colaboradores, Sr. Mauricy faz a chamada das pessoas que vão falar com o espírito no Gabinete Mediúnico e das pessoas que vão para a sala de emissão energética.


3.1.3 Indução a renovação do pensamento, relaxamento e respiração.

Utilizamos para início da sessão um relaxamento físico e mental conquistado através do controle da respiração e da indução sugestiva propiciando uma maior abertura mental aos pacientes. Lembrando que a reunião inicia com uma pequena explanação sobre os princípios Kardecistas. Elegemos iniciar desta maneira porque somos uma instituição espírita e recebemos pessoas de todos os credos e para mostrar quais são os fundamentos filosóficos do nosso trabalho.

3.1.4- Aconselhamento:

Seguindo à palestra espírita, a psicóloga Cláudia Régis Machado inicia uma preleção de aproximadamente 1 hora, com assuntos psicológicos variados, os quais relatarão num tópico aparte.
Técnica aplicada –
Utilizamos a exposição de temas psicológicos como ferramenta terapêutica que tem como objetivo fazer com que os pacientes se identifiquem com o tema da explanação e venham a refletir. São motivados para que esta reflexão ocorra e em alguns momentos expressem suas dúvidas e questionamentos.
Não é uma terapia de grupo, mas como colocamos antes um aconselhamento que leve a reflexão e posteriormente a ação para mudanças necessárias. Mantemos um enfoque no aqui e agora. Estimulamos que a decisão de mudança e as conquistas sejam buscadas com muito trabalho, persistência, cuidado e que cada um possa confiar e descobrir suas próprias potencialidades porque cada paciente é responsável por sua vida e sobre as suas escolhas. A palestra busca incentivar os pacientes a assumir novas atitudes e riscos.  Quando necessário orientamos na busca de apoio terapêutico profissional por que há muitas pessoas despreparadas, mostrando pouco conhecimento e percepção de si mesmo. Outros um pouco mais desestabilizados ou com estrutural emocional muito fragilizada que necessita de medicação para se equilibrarem orgânica e psiquicamente.

Fora a exposição, estabelecemos um ambiente terapêutico e tenha o seu papel importante Irvin Yalon no seu livro Cura de schopernhaguer diz que é sempre difícil descrever qual é o “ingrediente realmente importante” para a melhora dos pacientes, mas que existe na criação dos grupos um “ambiente curativo”. Compartilho dessa ideia não no papel de cura, pois não há tempo hábil nem é o nosso objetivo, mas temos a consciência que no trabalho que desenvolvemos criamos este ambiente vibracional, auxiliado pela espiritualidade onde é possível “mergulhar nas águas curativas” conforme Irvin assim se refere.

O ambiente criado pela espiritualidade, pelos participantes da equipe do gabinete, e o desenvolvimento dos temas psicológicos tem grandes propriedades regenerativas do estado mental de cada um dos pacientes.
Tópicos que são abordados:

Tratamos de assuntos como autoestima, busca de força interior, qualidade dos pensamentos e das ações. Orientação sobre a importância da vida e do viver. Valores que norteiam a vida, importância de estar aberto e disponível para mudanças quanto necessários. Autoconfiança.Busca da espiritualidade. Objetivos, propósitos e projeto de vida, mudança de hábitos, paciência.

Estimular a reflexão, olhar para si mesmo e as mudanças de atitudes perante a vida, mudança de comportamento.

Catalisar as energias psíquicas e espirituais no redirecionamento da vida.


3.1.4 - Sala de Emissão Energética - passe:

Trabalham nesta atividade quatro colaboradores, Sra. Elizabeth Molina, Sr. Antônio Ventura, Sr Yuri Souto Maior e Sr. Carlos Lepage.

A emissão energética pode ser individual ou em conjunto, conforme a melhor opção dependendo do número de pacientes no dia, de forma a reduzir ao máximo possível à interferência na palestra de aconselhamento.


3.1.5 - Gabinete Mediúnico;

Dispomos de uma médium psicofônica – Zilda Maria de Souza Pereira.
Dois coordenadores – Sr. Pedro Molina e o Sr. Alexandre Machado

Os pacientes conversam com o espírito na 1ª vez que vem a casa, na 5ª vez e na 10ª vez - onde é reavaliada a condição do paciente e a sua alta pode ou não ser dada, dependendo de mútuo acordo, neste período tivemos cerca apenas cinco casos onde o tratamento foi estendido para 15 sessões.


3.2 - Componentes e funções dos membros oriundos do plano Extrafísico

Espíritos que participaram desta descrição: Diana, Cuidadoso.

3.2.1 - Recepção- entrevista e anamnese:

São dois espíritos de guarda, em caso de necessidade pedem ajuda a outros companheiros que vem rapidamente para acudir e que não participam normalmente da reunião.

Na atividade de anamnese, comparecem amigos espirituais dos entrevistados acompanhados de um Espírito de guarda da casa para proteção espiritual.


3.2.2 - Sala de palestra e Aconselhamento:

Existem vários espíritos nesta sala, um amigo espiritual da Psicóloga e Espíritos que fazem trabalho semelhante ao dela no plano espiritual – eles trazem espíritos para serem tratados na sala. Com o objetivo de tomar consciência de si mesmo, distinguir o estado em que se encontram, ou mesmo apenas para efeitos motivacionais.


3.2.3 - Sala de emissão energética - passe:

Existe um Espírito coordenador da sala.


3.2.4 - Gabinete Mediúnico:

Espírito de consulta mediúnica que vem trabalhando conosco desde 2009:

Espírito Antero – comunicava-se pelo médium Jaci Régis desde 2009: declarou-se amigo espiritual de Jaci, dava suporte físico e espiritual para que ele pudesse levar até o fim das suas possibilidades o trabalho a que ele se propôs. Nas últimas semanas de 2010, com os problemas de saúde de Jaci Régis, ele desligou-se dos trabalhos, pois o Jaci precisou de muito apoio, o Espírito Antero esteve com ele até sua desencarnação e a nova médium Zilda não mais o recebeu, embora tenhamos relatos de sua presença nas reuniões.

Espírito Diana – comunica-se com a médium Zilda, substituiu o Espírito Antero a partir de Outubro de 2010, não participava antes deste trabalho, mas acolheu o pedido e veio trabalhar conosco. Diana nos relata que normalmente existem três espíritos na sala do Gabinete Mediúnico. Diana ficou sabendo do trabalho pelo grupo de amigos que vive junto a Santos, ela não é daqui, veio por afinidade com o trabalho – antes trabalhava em um hospital espiritual.

Espírito Cuidadoso – vem participando de algumas reuniões, desde 15 de agosto de 2011 – não está desde o início do trabalho, mas já está há algum tempo, não quer se identificar ainda, mas tem alternado com a Diana na consulta mediúnica.

Frequentemente recebemos visitas de Espíritos amigos, da comunidade espiritual do Centro Espírita Allan Kardec de Santos.


3.2.5 - Considerações dos Espíritos quanto aos pacientes:

Segundo o Espírito Diana, “os pacientes são pessoas muito solitárias, o trabalho é preparado antes, eles pensam muito antes de decidir por entrar na casa – existe uma atração, eles nos atraem quando estão no processo de escolha”.

Alguns Espíritos da casa tem conhecimento sobre o paciente, Diana propriamente não os conhece e nem faz acompanhamento deles, pois não quer ser influenciada ou influenciar o paciente ou médium. Reservando-se para o aconselhamento.

Pacientes com sinais de depressão – os amigos espirituais apoiam o médico deles, no período em que eles estão em tratamento conosco.

Paciente obsidiado – não é fácil para os Espíritos determinar que um paciente esta com um obsessor, segundo Diana “eles se escondem, mas tem uma determinada hora em que eles não aguentam mais o ambiente e se mostram. Nesta hora nossos Guardas quase que os anestesiam e retiram do ambiente, a maioria foge em seguida após passar o torpor, pois não aceitam facilmente à doutrinação”.

Considerações dos Espíritos quanto aos trabalhos de uma forma geral:

De acordo com o Espírito Diana “Nós seguíamos as orientações do Jaci até o seu afastamento da reunião, o trabalho planejado incialmente por ele era outro, os amigos foram se agregando ao trabalho à medida que ele dava as diretrizes. O Espírito Antero tinha uma afinidade muito grande com o Jaci”.

“A espiritualidade é parte coadjuvante, não se dispersem, tratem de fazer o trabalho com amor”.

De acordo com o Espírito Cuidadoso “os Espíritos que acompanham e participam do nosso trabalho não fazem seguimento dos pacientes (após o término do tratamento), só o fazem no período em que eles estão vinculados ao ICKS”.


4 - Estatísticas:

    1. Perfil do frequentador (idade, sexo, estado civil, número de filhos).
    2. Quadro psicológico (queixa principal)
    3. Percentual que conclui o tratamento


Levantamento do trabalho Psico-mediúnico

Pessoas atendidas  186,  Idade média= 44,16 anos.

Sexo: Feminino  131             Masculino 55

Filhos:   Sim 124,  Não 60

Terminaram o tratamento:

   Sim   70, Não   116
 

NR: os gráficos foram removidos por incompatibilidade com o Blog. 


5 - Resultados

Comentários baseados nas estatísticas:

Obtivemos um resultado positivo, considerado como tal pelo número de pessoas que terminam o tratamento na média de 37,6%, 

Não existe um processo de avaliação final dos pacientes embora recebamos feedback livre dos mesmos, a percepção é positiva entre aqueles que terminam os trabalhos.

39% das pessoas que nos procuram descobrem que o trabalho que realizamos não é o que buscam e abandonam o trabalho após o primeiro dia, não retornando. 23,4% desistem antes de chegar à segunda reunião mediúnica. Isto está de acordo com a referência bibliográfica onde Irvin[14] declara que, as pesquisas mostram que o tratamento não faz efeito para cerca de um terço dos pacientes. Conseguimos um pouco mais 37,6% o que mostra estarmos no caminho certo.
Às vezes a pessoa faz terapia e não é ajudada, precisa procurar outro tipo de ajuda. Nosso grupo tem consciência de que não poderemos ajudar a todos que nos procuram, porque talvez o tipo de trabalho que oferecemos não atinja a todos da mesma forma e se faça necessário à busca, por estes pacientes, de outras formas de terapia.
O trabalho embora sendo desenvolvido com a ajuda de uma psicóloga não se faz necessário que a pessoa que exerça este mesmo papel tenha a formação em psicologia, mas os preceitos colocados no item 2.2 devam ser mantidos para que o trabalho seja eficaz.

6- Conclusão

            A terapêutica aplicada apresenta um resultado positivo, de conclusão de tratamento e alta de cerca de 35% das pessoas que nos buscam.

            Este trabalho requer dedicação, compromisso da equipe do ICKS e suporte constante da equipe Espiritual.

Esperamos que a descrição do mesmo sirva de apoio a outras iniciativas semelhantes em outros CE.



7 - Bibliografia

1 -Centro Espírita – Herculano Pires;
2 - Espiritismo e Exercício Mediúnico – Espírito Marina Fidélis, psicografado – Maury Rodrigues da Cruz; 1985 Curitiba Ed.SBEE;
3 -Mecanismos da Mediunidade – Ademar Arthur Chioro dos Reis Ed. CPDoc – São Paulo 2005;
4 -Hipnometria – Técnica Espírita de Tratamento de Doentes Mentais – Denizard Souza – Anais do II SBPE – 1991. Santos-SP
5 - Centro Espírita do Ponto de vista dos desencarnados – GPCEB – Marcelo Coimbra Régis - Anais do II SBPE – 1991. Santos-SP
6 - Mediunidade e vida – Amilcar Del Chioro Filho
7 - Perfil dos Frequentadores do Centro Espírita nosso Lar – Ivan Dutra e Nilva Busatta - Anais do II SBPE – 1991. Santos-SP
8 -Espiritossomática – Jaci Régis. Anais do IV SBPE – Porto Alegre RS
9 - A cura de Shopeenhauer – Irvin D.Yalom
11 –Scheffer, Ruth – Teorias de aconselhamento – Ed. Atlas - 1970.
13 – May, Rollo – A arte do Aconselhamento Psicológico - Ed Vozes – 1984.
14 – Carls Rogers – Terapia centrada no cliente – Ed Vozes – 1951









Referências no texto
[1] Espiritossomática – Jaci Régis.

[2] Hipnometria – Técnica Espírita de Tratamento de Doentes Mentais – Denizard Souza
[3] Perfil dos Frequentadores do Centro Espírita nosso Lar – Ivan Dutra
[4] O Centro Espírita – página 7
[5] Mediunidade e vida – Amilcar Del Chioro Filho
[6] www.nenossolar.com.br
[7] Mecanismos da Mediunidade – Ademar Arthur Chioro dos Reis – página 47
[8] O Centro Espírita do Ponto de vista dos desencarnados – GPCEB – Marcelo Coimbra Régis
[9] Espiritismo e Exercício Mediúnico – página 13
[11] Scheffer, Ruth – Teorias de aconselhamento
[12] Carls Rogers – Terapia centrada no cliente
[13] May, Rollo – A arte do Aconselhamento
[14] A cura de Shopeenhauer – Irvin D.Yalom

terça-feira, 14 de abril de 2015

10 Fórum do Livre Pensar da Baixada Santista - por Ricardo Nunes (texto) e Alexandre Machado ( fotos)

NOTÍCIAS DO 10º FÓRUM ESPÍRITA DO LIVRE-PENSAR DA BAIXADA SANTISTA.
Relato de Ricardo de Morais Nunes.

“Podemos analisar, refletir e denunciar a intolerância, onde quer que se manifeste. Podemos sugerir regramentos legislativos e jurídicos, além dos já existentes. Podemos realizar debates nos meios de comunicação de nossas cidades, nas escolas, nas universidades, nos centros espíritas, nas ruas, escrever artigos para publicação nos jornais, ou nas redes sociais, etc. Só não devemos nos acomodar e silenciar, pois este é o caminho mais curto para que a intolerância e o mal que ela representa sejam banalizados, e se convertam em normalidade...”
(Trecho da carta enviada pelo presidente da CepaBrasil Homero Ward da Rosa à comissão organizadora do 10º Fórum Espírita do Livre-Pensar da Baixada Santista, que foi lida na primeira noite do evento)

Foi realizado, na cidade de Santos, no período de 08 a 10 de abril de 2015, o já tradicional Fórum Espírita do Livre-Pensar da Baixada Santista. O fórum foi promovido pelas seguintes instituições: Centro Espírita Allan Kardec, Centro Espírita Beneficente Ângelo Prado, Instituto Cultural Kardecista de Santos, Fraternidade Espírita, Grupo Espírita Léon Denis, Centro Espírita Missionários da Luz e Centro Espírita Amor Fraterno Universal, com o apoio da CEPABrasil.

Foram três noites destinadas à discussão do fenômeno da intolerância, sob três aspectos: político, religioso e científico.

Na primeira noite, Alexandre Cardia Machado e Ricardo de Morais Nunes trataram do aspecto político. Alexandre resgatou a perspectiva histórica do problema, lembrando a todos que desde as mais remotas civilizações o homem construiu muros para se proteger e separar dos outros homens. Destacou, ainda, a sede de poder e domínio que atravessa toda a história da humanidade, desde os grandes impérios do passado até a contemporaneidade.



 Já o foco de Ricardo, foi o século XX, com os seus totalitarismos, imperialismos e regimes autoritários. Refletiu, igualmente, sobre o sectarismo político dos últimos tempos em nosso país, o qual tem invadido as ruas e as redes sociais.

Alexandre e Ricardo destacaram, finalmente, que o espiritismo propõe uma cultura de paz e respeito à alteridade, com vistas à resolução dos problemas sociais e políticos.

Na segunda noite, foi a vez de Jailson Lima de Mendonça e Mauro de Mesquita Spínola, os quais trataram do problema da intolerância religiosa. Jailson lembrou a multiplicidade de religiões existentes no planeta, e ressaltou que cada uma delas representa um ponto de vista bem específico sobre as questões do ser e da vida. Acentuou que esta diferença interpretativa se dá, justamente, em razão da liberdade de consciência que o homem possui em seu foro íntimo. Recordou, ainda, os conflitos ocorridos ao longo da história entre os vários grupos religiosos, e destacou o movimento ecumênico como tentativa de superação deste estado de coisas.



Mauro, por sua vez, lembrou que só é possível dialogar com quem deseja dialogar. Defendeu o que chamou de “intolerância contra a intolerância”, tendo argumentado que, às vezes, é necessário deixarmos evidente nossa discordância em relação àqueles que se apresentam na sociedade como donos da verdade, e desejam impor suas convicções aos outros, sem nenhum respeito ao pensamento alheio. Segundo Mauro, existem ocasiões em que devemos dizer claramente “não concordo com você”.

Jailson e Mauro salientaram, ao final de suas exposições, a importância do respeito à liberdade de consciência e crença. Recordaram ambos que tal liberdade, além de ser uma proposta espírita, possui amparo na  Constituição Federal do Brasil.

 Na última noite, tivemos o encerramento com Ademar Arthur Chioro dos Reis e Reinaldo Di Lucia, que trataram da intolerância nos meios científicos. Reinaldo destacou que o cientista contemporâneo é muito diferente do cientista do passado. O cientista do passado ainda era alguém motivado por certo idealismo da descoberta, a qual podia ser feita, inclusive, em seu próprio laboratório, coisa impensável nos dias atuais. Afirmou que a atividade científica, na contemporaneidade, é extremamente profissional e custa muito dinheiro. Segundo Reinaldo, as questões do espírito não estão na pauta dos cientistas de hoje, os quais possuem reputações e vidas construídas em suas áreas de pesquisa, a partir do paradigma materialista vigente na atualidade.



 Ademar refletiu sobre a realidade da ciência no universo dos interesses econômicos do sistema capitalista de produção. Defendeu a ideia de que a pesquisa científica sobre o tema espiritismo, na atualidade, tem tido maiores oportunidades no campo das ciências sociais. Quanto ao campo das chamadas ciências naturais, Ademar entende que ainda há grande rejeição e desinteresse a este tipo de pesquisa nesta área.

Reinaldo e Ademar afirmaram, no entanto, que o espiritismo tem seu caminho próprio enquanto filosofia, podendo dialogar e contribuir com o pensamento contemporâneo, pois a ciência não é a única forma de produção de conhecimento.

 Tivemos um público médio de 80 pessoas, as quais ficaram encantadas em presenciar uma reflexão espírita tão aberta e atualizada com os nossos tempos. No espaço destinado a perguntas, foram feitas questões interessantíssimas que contribuíram para o aprofundamento dos temas tratados.

 A comissão organizadora do 10º Fórum Espírita do Livre-Pensar da Baixada Santista, sob a coordenação de Jailson Lima de Mendonça, se sente feliz por ter realizado mais este evento, que propõe à sociedade uma reflexão espírita progressista e livre-pensadora.



Ainda para este ano de 2015 estão programados dois importantes eventos com o apoio da CepaBrasil: o VII Fórum do Livre-Pensar Espírita, que será realizado no estado do Espírito Santo, no período de 29 a 31 de maio de 2015, e o tradicionalíssimo XIV Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita,  que irá se realizar na cidade de Santos, no período de 30 de outubro a 1º de novembro de 2015.Finalmente, no primeiro semestre de 2016, teremos a realização do XXII Congresso Espírita Pan-Americano, que será realizado na Argentina.


sábado, 6 de dezembro de 2014

Entendendo Flávio Gikovate

Entendendo Flávio Gikovate

Em entrevista dada ao jornal o Estado de São Paulo para a divulgação de seu mais recente lançamento, o livro Mudar- Caminhos para a Transformação Verdadeira- o médico psiquiatra Flávio Gikovate fala das mudanças pessoais como transformações possíveis que podem ser verdadeiras, mas que são muito trabalhosas.
Coloca ainda que “graças a tecnologia as pessoas estão ficando mais individualistas e isto pode ser o fim do egoísmo”. Defende a tese que o egoísmo é necessariamente ruim e que sua matriz é a generosidade. O egoísta é aquele que recebe mais do que dá. E para que ele receba mais do que dá, alguém tem que dar mais do que recebe (generoso).
Tem fundamento esta colocação, mas será que o egoísta recebe mais necessariamente? E o generoso dá mais do que recebe?
Neste prisma que ele analisa principalmente nas relações parentais mais próximas isto pode ocorrer “uma mãe generosa tende a criar filhos egoístas, folgados naturalmente”. É uma possibilidade que pode ocorrer ou não. 



É próprio do egoísta não se colocar no lugar do outro, ele é um explorador que não tem sentimento de culpa.
Os avanços tecnológicos geram mudanças no estilo de vida, sendo a sociedade moderna individualista, cria a necessidade de autossuficiência e leva a situações não planejadas como o desenvolvimento de recursos próprios, desenvolvimento de habilidades, diminuindo a interdependência entre o egoísta e o generoso.
 O individualismo é o maior inimigo do egoísmo trazendo o seu fim.
Esta é uma análise do ponto de vista psicológico do egoísmo e não do ponto de vista moral.
O egoísmo nos dois aspectos não é nada bom, mas uma abordagem não obstrui a outra, pelo contrário, o entendimento fica mais consistente e amplo.
Mas e a generosidade? Como fica neste mundo de transformações.
Na Doutrina Kardecista onde a mudança e as transformações são traços necessários e fundamentais para a evolução do homem e do mundo, vemos as mudanças em relação ao servir ao próximo como possibilidade de abrir-se para outros prismas, tanto na atuação como no conceito.
Almejamos e trabalhamos para uma sociedade melhor que alcance outros patamares, onde a pobreza material não mais exista, onde não seja necessárias instituições de caridade, onde cada sociedade e indivíduo possa suprir suas necessidades e não necessitar de ajuda material.
O generoso, o solidário, o que gosta de servir terá um olhar diferente e mudará a sua forma de atuar.
Nós já começamos a observar essa mudança na atuação em muitos setores da sociedade, suprindo as mais diversas necessidades do ser humano que não ficam apenas no material. Muitos estilos de atuar para o bem comum que prezam acima de tudo a promoção social e não a interdependência que, é algo que diminui as possibilidades de cada um, e que não auxilia no crescimento pessoal e espiritual.

Cláudia Régis Machado

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

XIII SBPE um sucesso de público e de conteúdo


XIII SBPE energias renovadas

Após 13 meses de intensa divulgação e preparação finalmente aconteceu o tão esperado Simpósio, de 25 a 27 de outubro,  reunindo 87 pessoas em 3 dias de intensa movimentação e aprofundamento doutrinário, com 12 trabalhos apresentados, com um grande espaço para perguntas, espaço para autógrafos, livraria, coquetel de abertura, coffe-brakes, finalizado com uma mesa redonda a respeito do importante tema de interesse dos livre pensadores que foi “A Divulgação de nossas ideias” com excelente participação do público.

Veja também as matérias sobre o 14° e 15° SBPE!


Durante o evento ocorreu também a Assembleia da Cepa-Brasil que elegeu para um mandato de 2 anos uma nova diretoria capitaneada por Homero Ward da Rosa que substitui a Alcione Moreno que esteve no cargo por brilhantes 4 anos.

Recepção:

Desde as 14 horas de sexta-feira já estávamos posicionados para receber os amigos e credenciá-los para o evento.


Abertura do evento

Na sexta-feira, dia 25 às 20:00 horas Alexandre Cardia Machado presidente do Instituto Cultural Kardecista de Santos faz uso da palavra, relatando o processo de desenvolvimento e preparação deste importante evento ao longo dos últimos 13 meses, falando sobre o prazer de planejar junto com toda a equipe do ICKS mais um evento desta magnitude, onde os apresentadores se inscrevem livremente e produzem um trabalho que é incorporado aos anais do SBPE.

Alexandre Cardia Machado

Trabalhos do primeiro dia

Foram apresentados, “Uma análise kardecista da desobediência civil” por Eugenio Lara e “O desenvolvimento do Espírito, até o surgimento da vida na Terra, uma hipótese livre pensadora Kardecista” apresentado por Alexandre Machado, coordenando a mesa Roberto Rufo.

Alexandre Cardia Machado - Eugenio Lara  - Roberto Rufo

Coquetel

Logo após a apresentação dos trabalhos acima referidos, todos os convidados foram convidados a descer até o refeitório onde foram servidos salgadinhos e bolo, numa grande confraternização.


Um sábado intenso

 As atividades retomaram às 9 horas da manhã, com o trabalho “O Livre Arbítrio e os seus inimigos” por Roberto Rufo e Silva e “Pesquisa Mediúnica sobre Reencarnação” apresentado pelo Grupo Espírita Livre Pensador que foi apresentado por Sirlei Chaves e Jaime Lara, coordenado por Valéria Régis e Silva.


Foto superior: Roberto Rufo - Jaime - Sirlei e Valéria
Foto inferior: Roberto Rufo - Jaime e Sirlei

Após o coffe-brake a segunda sessão da manhã contou com Herivelto Carvalho falando sobre “A Filosofia Espírita de Torres-Solanot” Espírita espanhol da virada do século XX e Beatriz Régis Machado, jovem da Mocidade Espírita Estudantes da Verdade do CEAK que apresentou o tema “Direito à Vida” na coordenação da mesa Bruna Régis Machado.

Herivelto - Beatriz - Bruna

Bruna Régis Machado

Herivelto Carvalho

Beatriz Régis Machado

Almoço

No intervalo do almoço, muitos foram ao Restaurante Caiçara que havia feito um convênio para o Simpósio, distante apenas duas quadras facilitando o deslocamento de todos.
Primeira sessão da tarde contou com Eugenio Lara e Ademar Chioro dos Reis que apresentaram respectivamente os trabalhos “ Os desertores de Kardec” e “Politicas publicas para  álcool e drogas e o papel dos espiritas” coordenando a mesa Rosana Régis e Oliveira.

Eugenio Lara

Ademar Arthur Chioro dos Reis
Rosana Régis e Oliveira


Livraria e Autógrafos

Neste Simpósio o ICKS montou uma livraria onde foram vendidos cerca de 50 livros e ou CDs de diversos autores, inclusive alguns deles presentes no evento. Houve neste intervalo da tarde um espaço destinado aos autógrafos, como este abaixo de Milton Medran Moreira com 3 títulos disponíveis a venda.

Milton Medran Moreira autografando



Bazar de Natal do Lar Veneranda

Já é uma tradição em nossos eventos a participação do Bazar Beneficente de Natal da Comunidade Assistencial Espírita Lar Veneranda, coordenado por Djorah Silva.


Djorah Silva - Nair

Trabalhos

Os últimos dois trabalhos apresentados no sábado, tiveram como foco a obra de Jaci Régis, os trabalhos “Pode o espiritismo ser considerado ciência da alma?  - Uma análise epistemológica da  proposta do pensador espírita Jaci Régis” desenvolvido pelo ICKS e apresentado por Cláudia Régis Machado e Valéria Régis e Silva. Em seguida “Jaci Régis e o Jardim de Epícuro” que Ricardo Nunes apresentou. Esta sessão foi coordenada por Beatriz Régis Machado.

Cláudia Régis - Valéria Régis

Ricardo Nunes

Equipe  do ICKS em ação

Cláudia - Mauricy -Valéria - roberto - Rosana e Camila
Yuri e João Conde recolhendo as perguntas



Assembléia da CepaBrasil

Foi realizada à partir das 19 horas a Assembleia Geral da Cepa-Brasil onde foi eleito Homero Ward da Rosa para o próximo biênio, substituindo a Alcione Moreno que deixa a presidência após 4 anos de mandato.

Alcione Moreno

Domingo – trabalho e muita discussão

No domingo tivemos uma sessão com mais dois trabalhos apresentados, seguido de uma mesa redonda onde foi discutido – Divulgação de nossas ideias.

Trabalhos

Alcione Moreno e Reinaldo Di Lucia desenvolveram dois interessantes trabalhos: “Sexualidade e Espiritismo” e Livre Arbítrio” respectivamente. Coordenou o trabalho Guilherme Régis e Silva

Alcione Moreno - Reinaldo di Luccia

Mesa Redonda

Curiosamente tivemos uma mesa redonda gaúcha formada por Alexandre Machado - presidente do ICKS, Homero Ward Rosa – presidente da CepaBrasil e por Milton Medran Moreira presidente do CCEPA que edita o Jornal Opinião, coordenou as discussões Cláudia Régis Machado.

Todas as sessões foram com muita participação da plateia com um número muito elevado de perguntas interessantíssimas.

Alexandre Machado - Homero Rosa - Milton Medran

Encerramento

Finalmente Alexandre Cardia Machado encerrou o Simpósio com elogio ao trabalho da Equipe do ICKS e amigos que muito fizeram para divulgar e apoiar o sucesso obtido no XIII SBPE.

Alexandre Machado

Participantes curtindo o sol na fachado do prédio 

Nazareh - Eugenio - Ivon Régis
Público


Convite para o XIV SBPE

Fica aqui expresso o convite para 2015, no mês de outubro estaremos realizando o XIV SBPE, posteriormente determinaremos a data.