XI Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita
De 9 a 12 de Outubro de 2009
Criado em 1989, o SBPE SIMPÓSIO BRASILEIRO DO PENSAMENTO ESPÍRITA, é um espaço aberto para o debate de idéias, reflexões, pesquisas e investigações, sobre a ótica do Espiritismo.Ele recebe os trabalhos e seus autores sem qualquer censura ou preconceito. É o Espiritismo aberto, atualizando-se, debatendo temas e idéias não apenas de sua própria estrutura doutrinária, mas na análise de fatos e ocorrências da sociedade em geral.A cada dois anos os estudiosos da doutrina que tenham a mente aberta , sejam quais forem suas idéias, encontram a oportunidade de apresentar o que pensam e debater seu pensamento de maneira aberta e fraterna.Uma das características do SBPE é que ele não apresenta um tema básico, nem um temário prévio. Os temas e assuntos que compõem o temário de cada SBPE reproduzem os trabalhos apresentados.Com isso temos um extraordinário leque de opiniões e idéias que fertilizam o pensamento espírita.Além da apresentação de trabalhos, são programados seminários, reuniões plenas, mesas redondas ou conferências.Nesses 20 anos em que o SBPE vem sendo realizado, milhares de espíritas do Brasil e exterior, participaram desses debates e criaram laços de confraternização e amizade.O SBPE foi, até 1999, realizado pela LICESPE - Livraria Cultural Espírita Editora, departamento da Comunidade Assistencial Espírita Lar Veneranda. A partir de 2001 ele passou a ser organizado pelo o ICKS - Instituto Cultural Kardecista de Santos, que sucedeu a Licespe.
COMO PARTICIPAR
Envio de Trabalhos e Datas de Entrega
Os que desejarem participar com trabalho deverão seguir os seguintes procedimentos e prazos:
Resumo
Até 31 de maio, os autores deverão enviar um Resumo com a síntese do tema que pretendem desenvolver. O Resumo deverá ocupar apenas uma página A4, formatado no corpo 12, Times New Roman, com margens de 2 cms. A Comissão Organizadora examinará exclusivamente a compatibilidade do tema com o Espiritismo. Não haverá qualquer censura sobre as idéias expostas. O Resumo deverá ser enviado por e-mail, ickardecista@terra.com.br.
Trabalho Total
O inteiro teor do trabalho deverá ser formatado conforme enviado até 31 de agosto. Não há limite para o número de páginas, mas espera-se que dentro de padrões razoáveis.Não há limite para o número de páginas, mas espera-se que dentro de padrões razoáveis.
Anais do SBPE
Todos os trabalhos serão editados em CD, que estará a disposição no início do SBPE.
HOSPEDAGEM
São 3 diárias incluído café da manhã e a inscrição para o 11º SBPE.
Entrada - dia 09 de Outubro - check-in às 12:00.
Saída - dia 12 de Outubro - check-out às 12:00.
O pagamento pode ser feito por depósito bancário identificado ou por boleto bancário. Para solicitar qualquer uma das duas opções de pagamento é necessário entrar em contato por e-mail: ickardecista@terra.com.br ou por telefone (13) 3284 2918 pedindo maiores informações.
O Prazo para Confirmação de Reservas: até o mês de Agosto.
Somente a inscrição: R$ 65,00.
Confira na tabela acima, os valores juntamente com as formas de pagamento.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Modelo Conceitual - Doutrina Kardecista - como conseguir um exemplar - Jaci Régis
Novo Modelo Conceitural debatido em Porto Alegre
No dia 25 de abril, na sede do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, foi debatido o Novo Modelo Conceitual. Além dos membros do CCEPA, participou grupo de Pelotas e, também, de Florianópolis,SC. Durante duas horas Jaci Regis apresentou sua proposta que foi geralmente bem aceita. Prepara-se outras iniciativas para a divulgação do Novo Modelo. As pessoas que desejarem receber o livreto com o texto do Novo Modelo poderão solicitar diretamente pelo e-mail ickardecista1@terra.com.br
A boa notícia é que este livreto está disponível também online, de forma gratuita.
Baixe aqui:
Em Português:
Em Espanhol:
sábado, 18 de abril de 2009
152 anos da primeira edição de O Livro dos Espíritos
Hoje, 18 de abril de 2009 completaram 152 anos da primeira edição de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Ele iniciava uma reflexão sobre os motivos da existencia, a natureza do ser humano, a atuação da divindade . É toda uma nova visão das coisas. Ele foi também sábio ao estabelecer que o Espiritismo que criou, seria científico ou morreria, no sentido de que o pensamento espírita haveria de acompanhar o progresso da humanidade. Naquele dia e até a sua desencarnação, em 1869, ele previu que as coisas se avolumariam, que o tempo exigiria uma atenção total para que a doutrina não envelhecesse. Hoje o mundo é racialmente diferente daquele histório dia. Os estudiosos da obra de Allan Kardec devem ter a humildade de reconhecer o seu extraordinário valor e aceitar que o modelo em que ele se baseou era o disponível, isto é, o modelo cristão. Esse modelo está superado, porque erguido sobre bases falsas. Agora é tempo de repensar os pensamentos de Kardec num novo modelo, numa visão mais ampla das coisas do que o que a Igreja criou e sedimentou por milênios.
A tarefa é urgente para que o Espiritismo acompanhe o progresso.
A tarefa é urgente para que o Espiritismo acompanhe o progresso.
terça-feira, 14 de abril de 2009
A PERPLEXIDADE DIANTE DOS FATOS por Jaci Regis
A PERPLEXIDADE DIANTE DOS FATOS
Jaci Regis
O panorama social do mundo neste século vinte e um é extremamente confuso, dinâmico, rico e pobre, violento e promissor.
Entretanto, é impossível ficar passivo diante da sucessão dos fatos.
Fatos que se modificam constantemente, que mudam cenários de um dia para a outro.
Isso tem provocado profunda preocupação nos religiosos em geral.
Um espírita escreveu que não fosse a reencarnação, deixaria praticamente de acreditar em Deus, tal a impressão de abandono e impassividade da divindade diante dos fatos.
Para ele, encontrar a culpa nas pessoas, relativamente ao passado, alivia a impassividade divina.
O exame é falho porque a reencarnação não é um instrumento de punição moral, nem o Universo se assenta na perspectiva do pecado e do castigo.
Vemos o papa católico, vestido à moda da Idade Média falando a multidões e à mídia, com idéia da Idade Média, sem que suas palavras causem efeito.
Da mesma forma os evangélicos, principalmente os pentecostais, arregimentam multidões, em shows de fé e arrecadação, mobilizando recursos da mídia eletrônica, sem que se veja qualquer atitude positiva na mudança das coisas, na modificação do ambiente.
N a verdade quem tumultua e muda é o materialismo que é genericamente apontado como o culpado de tudo.
É preciso, porém, definir esse materialismo.
Não se trata de um esquema filosófico, nem uma opção consistente. Esse materialismo representa a insatisfação generalizada, s subversão comportamental relativamente aos parâmetros que se instituíram na sociedade cristã. Talvez seja mais apropriado chama-lo de comportamento oportunista. Como ocorre com certas doenças que afloram devido à queda das defesas do organismo.
Essa insatisfação reflete a falta de perspectiva real, imortal da sociedade nominalmente espiritualista, mas que se envolve deliberadamente no sexualismo, no consumismo e na falta de perspectiva.
Esse materialismo solapou a religião, destruiu a estrutura familiar antiga e precipita a sociedade no jogo perigoso do desejo e do prazer.
Essa análise é mais ou menos unânime nos textos e discursos religiosos. Neles as religiões se escusam de qualquer culpa, pois se mantém como sempre foram.
É mesma coisa que pais que dão péssimos exemplos e quando os filhos se transviam alegam que a culpa é deles, das más companhias, do consumismo, enfim, nada com eles mesmos.
Como compreender a sucessão dos fatos que derrubam antigas ordenações morais
Por que o materialismo é tão sedutor?
Por que a porta da perdição é larga?
Na atual crise econômica o que menos se fala é em ética. Mas fundamentalmente ela decorre da ganância, da esperteza, da deliquencia de colarinho branco que corrompe as estruturas sociais.
Todavia poucas vozes se levantam para apontar essa falha básica, que não apenas do capitalismo, mas de todos os regimes e ideologias.
Tenta-se remendar com trilhões de dólares. A questão ética fica de lado até na crista da crise, quando nos Estados Unidos, foram pagos bônus milionários a executivos, mesmo tendo o dinheiro origem pública.
Seria demais apontar o fracasso das religiões como causa básica do avanço do materialismo?
O que pede a sociedade moderna?
A sociedade moderna olha para o que diz a ciência. A ciência se define como materialista, no sentido de restringir seu campo de atuação, no caso do ser humano, ao corpo.
Aqui, no corpo, estaria a base de tudo. A neurologia pretende responder a todas as perguntas sobre o comportamento através de complicadas explicações das funções cerebrais descartando qualquer natureza espiritual do ser humano.
Então, a religiões – católica, evangélica ou espírita - fazem de conta que nada mudou, que seus fundamentos continuam intactos, que o comportamento humano derivados das necessidades, desejo, desvios, seja do que for, está errado e que o único caminho é retornar aos roteiros por elas estabelecidos.
Todas essas religiões são cristãs. Isto é, estão baseadas no modelo criado pela Igreja nos primórdios da era cristã e que, estão comprovadamente falhos, incapazes de entender a natureza do ser humano e de dar uma diretriz objetiva para sua vida.
Vivem de rituais, de discursos repetitivos.
A verdade é que as religiões em toda a história são movimentos organizados para exercer o poder.
Promovem a fé, mas não a espiritualidade.
Desprovidas do poder real patinam em doutrinações que não questionam a natureza das emoções, medos e insatisfações do ser humano.
Jaci Regis
O panorama social do mundo neste século vinte e um é extremamente confuso, dinâmico, rico e pobre, violento e promissor.
Entretanto, é impossível ficar passivo diante da sucessão dos fatos.
Fatos que se modificam constantemente, que mudam cenários de um dia para a outro.
Isso tem provocado profunda preocupação nos religiosos em geral.
Um espírita escreveu que não fosse a reencarnação, deixaria praticamente de acreditar em Deus, tal a impressão de abandono e impassividade da divindade diante dos fatos.
Para ele, encontrar a culpa nas pessoas, relativamente ao passado, alivia a impassividade divina.
O exame é falho porque a reencarnação não é um instrumento de punição moral, nem o Universo se assenta na perspectiva do pecado e do castigo.
Vemos o papa católico, vestido à moda da Idade Média falando a multidões e à mídia, com idéia da Idade Média, sem que suas palavras causem efeito.
Da mesma forma os evangélicos, principalmente os pentecostais, arregimentam multidões, em shows de fé e arrecadação, mobilizando recursos da mídia eletrônica, sem que se veja qualquer atitude positiva na mudança das coisas, na modificação do ambiente.
N a verdade quem tumultua e muda é o materialismo que é genericamente apontado como o culpado de tudo.
É preciso, porém, definir esse materialismo.
Não se trata de um esquema filosófico, nem uma opção consistente. Esse materialismo representa a insatisfação generalizada, s subversão comportamental relativamente aos parâmetros que se instituíram na sociedade cristã. Talvez seja mais apropriado chama-lo de comportamento oportunista. Como ocorre com certas doenças que afloram devido à queda das defesas do organismo.
Essa insatisfação reflete a falta de perspectiva real, imortal da sociedade nominalmente espiritualista, mas que se envolve deliberadamente no sexualismo, no consumismo e na falta de perspectiva.
Esse materialismo solapou a religião, destruiu a estrutura familiar antiga e precipita a sociedade no jogo perigoso do desejo e do prazer.
Essa análise é mais ou menos unânime nos textos e discursos religiosos. Neles as religiões se escusam de qualquer culpa, pois se mantém como sempre foram.
É mesma coisa que pais que dão péssimos exemplos e quando os filhos se transviam alegam que a culpa é deles, das más companhias, do consumismo, enfim, nada com eles mesmos.
Como compreender a sucessão dos fatos que derrubam antigas ordenações morais
Por que o materialismo é tão sedutor?
Por que a porta da perdição é larga?
Na atual crise econômica o que menos se fala é em ética. Mas fundamentalmente ela decorre da ganância, da esperteza, da deliquencia de colarinho branco que corrompe as estruturas sociais.
Todavia poucas vozes se levantam para apontar essa falha básica, que não apenas do capitalismo, mas de todos os regimes e ideologias.
Tenta-se remendar com trilhões de dólares. A questão ética fica de lado até na crista da crise, quando nos Estados Unidos, foram pagos bônus milionários a executivos, mesmo tendo o dinheiro origem pública.
Seria demais apontar o fracasso das religiões como causa básica do avanço do materialismo?
O que pede a sociedade moderna?
A sociedade moderna olha para o que diz a ciência. A ciência se define como materialista, no sentido de restringir seu campo de atuação, no caso do ser humano, ao corpo.
Aqui, no corpo, estaria a base de tudo. A neurologia pretende responder a todas as perguntas sobre o comportamento através de complicadas explicações das funções cerebrais descartando qualquer natureza espiritual do ser humano.
Então, a religiões – católica, evangélica ou espírita - fazem de conta que nada mudou, que seus fundamentos continuam intactos, que o comportamento humano derivados das necessidades, desejo, desvios, seja do que for, está errado e que o único caminho é retornar aos roteiros por elas estabelecidos.
Todas essas religiões são cristãs. Isto é, estão baseadas no modelo criado pela Igreja nos primórdios da era cristã e que, estão comprovadamente falhos, incapazes de entender a natureza do ser humano e de dar uma diretriz objetiva para sua vida.
Vivem de rituais, de discursos repetitivos.
A verdade é que as religiões em toda a história são movimentos organizados para exercer o poder.
Promovem a fé, mas não a espiritualidade.
Desprovidas do poder real patinam em doutrinações que não questionam a natureza das emoções, medos e insatisfações do ser humano.
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