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segunda-feira, 13 de maio de 2024

Desencarnação do meu tio Ivon Régis por Cláudia Régis Machado

 

Desencarnação do meu tio Ivon Régis

Já a algum tempo acompanhávamos e vibrávamos muito pelo tio Ivon, ele estava hospitalizado por duas semanas e em nossas vibrações pedíamos pelo melhor para ele, como Espírito.

Meu tio

Meu querido e amado tio Ivon. Irmão mais velho de meu pai Jaci, sempre com o semblante alegre apresentando muita disposição para realizar tarefas e ser presente em momentos importantes de nossas atividades espíritas e familiares.

Bons Momentos!

Gostava de dançar e me iniciou nesta balada em minha adolescência, parceiro de alguns bailes. No seu encontro sempre muita afetividade e carinho, um querido que deixa saudades com lembranças aprazíveis.

Um companheiro constante de WhatsApp de minha mãe, toda manhã enviava mensagem de otimismo para o bem viver.

Nosso Ivon era assinante do Jornal Abertura desde o primeiro dia, leitor apaixonando.

Foi tesoureiro do Lar Veneranda e Conselheiro por muitos anos, foi homenageado pelo Lar e pelo Abertura em setembro de 2017, ainda em vida.



Publicamos aqui também a mensagem carinhosa feita pelo CEAK



Parabéns a este Espírito trabalhador, dedicado a família e ao espiritismo.

Vai tio Ivon, encontre os que te amam, estaremos sempre com o pensamento unido e no futuro voltaremos a estar juntos.

 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O Espiritismo aos 90 anos por Carolina Regis


O Espiritismo aos 90 anos

“A doutrina salvou minha juventude, não fosse ela eu não sei como seria”.

Ivon Régis e Mauricy Silva

Essa é a frase que ouço desde muito pequena, sempre dita com gratidão e verdade por um Espírita de berço, de vida e ideal. Tenho a sorte de ter Ivon Régis como meu avô, mas qualquer um que o conhece – de Santos a Florianópolis – reconhece os valores doutrinários arraigados em sua personalidade, seus atos e seu sorriso que há 90 anos é distribuído gratuitamente, a quem precise. E tantos já precisaram...

Não sei quais os perigos e desvios que um jovem da década de 30 poderia enfrentar, quando comparados aos adolescentes atuais e o mundo moderno. Mas sejam quais fossem, era o Espiritismo que balizava e norteava os 7 irmãos Régis: Jaci, Egidio, Ivon, Arnaldo, Francisco, Albertina, Lucy. E é assim que permaneceu durante toda a vida – alguns permanecem contribuindo com a doutrina no Plano Espiritual, outros por aqui.

Fazendo aniversário no meio do mês do meio do ano, como ele costuma dizer, em 2018 Ivon completou 90 anos e o mais impressionante não é a aparência 10 anos mais jovem, nem a disposição para montar em uma bicicleta e sair rodando pela cidade. O incrível é que a Doutrina segue inabalável, diária, com a mesma lucidez da juventude, quando da fundação da Mocidade Espírita Estudantes da Verdade, das Campanhas Auta de Souza, do Centro Espírita Allan Kardec. Esse jovem de 90 anos é a prova de que, realmente, uma vez “Meeviano Sempre Meeviano”; um o exemplo prático da vivência doutrinaria cotidiana, fraterna.

Ivon Régis não se tornou conhecido nos círculos Espíritas pela eloqüência, por grande obras, por palestras inspiradoras, livros emblemático, idéias inovadoras. Ele é o Espirita obreiro, trabalhador, de bastidores, da rotina da casa Espirita. Contador de formação, até mês passado assinava os balancetes do CEAK com o rigor moral de que “o dinheiro dos outros vale o dobro”. E por décadas abria a casa para as palestras de 3ª e 4ª feira, recebendo os novos freqüentadores, cobrando mensalidades, cuidando do patrimônio. Espiritismo na prática, nos atos, nos abraços, como deve ser.

Sua companheira de 66 anos de casamento partiu 5 dias após as comemorações de aniversario. Ele estava lá para lhe oferecer o ultimo passe energético, as orações de apoio, chamar pela equipe que a vida inteira os apoiou. Por mais doloroso que seja, ele tem a certeza de um reencontro, da continuidade, da vida nova que a espera. E sua Doutrina “salvadora” o mantém de pé, forte, mais do que nunca. Olho pra ele e penso: O Espiritismo resiste há 90 anos.

Certa vez, meu avô me disse: “Faça pela obra, pelo ideal. Continue fazendo, não importa a quem”. Nesse dia, algo de seu DNA Espírita invadiu meus ideais, salvou minha juventude. Como uma herança passada de pai para filho, de avô para neta. E de Ivon para tantos que por ele passaram e ainda passam e foram contagiados pela alegria, pelo carinho, pelo genuíno amor pela vida e pelas pessoas, por Kardec, sempre na prática.