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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

I Concurso Literário - Prêmio Jaci Régis - Relato de experiência atual positiva com jovens no Centro Espírita

 

I Concurso Literário – Prêmio Jaci Régis – ICKS – 1ª Edição 2025/26

Prazo de Inscrição foi  prorrogado para - 15 de dezembro de 2025

Conte a sua experiência positiva


Regulamento:

Tema –“ Relato de experiência atual positiva com jovens no Centro Espírita“

Objetivo

Divulgar a importância do Centro Espírita em seus diversos aspectos, atendimento ao público, divulgação espírita, atividades socioculturais, em sua comunidade. Queremos publicar um e-book com os 10 melhores trabalhos escritos, com isto esperamos influenciar a outros grupos espírita a fazer a diferença. Nosso apoio é  filosófico e material.

Este livro será oferecido ao público espírita de forma gratuita pelo site do ICKS.

Prazo de Inscrição

15 de dezembro de 2025, este prazo poderá ser estendido caso tenhamos poucos candidatos.

Onde inscrever

Através do Email do ICKS ickardecista1@terra.com.br .

Regras

1.      O candidato deverá enviar a sinopse de uma página do trabalho até 15 de dezembro 2025, na sinopse deverá conter o nome do autores), endereço e Email ao ICKS pelo Email – ickardecista1@terra.com.br ;

2.      O ICKS comunicará por Email ao candidato até o dia 31 de janeiro 2026 se seu trabalho foi selecionado;

3.      Caso selecionado o interessado deverá enviar o trabalho final  até 28 de fevereiro de 2025;

4.      O trabalho deverá ser enviado em Word, letra Arial 12, não podendo ultrapassar 12 páginas A4;

5.      O Trabalho deverá relatar uma experiência com jovens de mocidade espírita real e atual, citando o nome do Centro Espírita, período de realização e incluindo pelo menos 2 fotos de atividades deste grupo;

6.      O Trabalho deverá ser escrito como uma resenha, incluindo: autor(s), pequeno currículo, introdução, desenvolvimento,  crítica, conclusão e bibliografia, se utilizada;

7.      O envio da sinopse de uma página já será utilizada como autorização para o ICKS utilizar o trabalho no livro a ser produzido, bem como referenciá-lo no Jornal Abertura;

Cronograma

·         Divulgação do concurso a partir de agosto de 2025;

·         Conclusão da inscrição do trabalho até de 15 de dezembro de 2025;

·         Avaliação das sinopses dos trabalhos até 31 de janeiro de 2026;

·         Entrega dos trabalhos finais em word por Email até 28 de fevereiro de 2026;

·         Avaliação dos trabalhos até 8 de abril de 2026;

·         Divulgação dos resultados – 15 de abril de 2026;

·         Elaboração do e-book e os livros impressos – 31 de maio de 2026;

·         Solenidade de entrega dos prêmios online – até 30 de junho de 2026.

 

Premiação

1° Colocado – Prêmio em dinheiro de R$ 3.000,00, além de 15 livros Impressos;

2° Colocado - Prêmio em dinheiro de R$ 2.000,00, além de 10 livros Impressos;

3° Colocado - Prêmio em dinheiro de R$ 1.000,00, além de 5 livros Impressos;

Coordenação: última atualização 27/10/2025


Jaci Régis - Escritor espírita, fundador do ICKS, desencarnado em 2010.

A cobertura completa sobre o tema pode ser lida no Jornal Abertura de setembro de 2025

Baixe aqui:

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/45-jornal-abertura-2025?download=354:jornal-abertura-setembro-2025



sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Geraldo Spínola - desencarnado em 8/09/2022 uma homenagem

 Seu Geraldo como o conhecíamos foi até o ano passado assinante do nosso Jornal Abertura, quando passamos a ser apenas online, sempre foi um grande amigo e companheiro.

Como homenagem a ele e a sua família de numerosos espíritas, republicamos esta entrevista de 2005 feita por Marçal Gouveia. àquela época o Sr. Geraldo Spínola estava com 79 anos, tendo desencarnado ontem, aos 96 anos no mesmo dia e com a mesma idade da Raínha Elisabeth que também voltou ao Mundo dos Espíritos na mesma data.

Geraldo Spínola em 2011, em Santos no XXII SBPE



Autor: Marçal Gouveia

Apresentação: Geraldo Spínola, morador do bairro da Penha em São Paulo (desde 1942), 79 anos, casado com a Sra. Neide, pai de sete filhos (Mauro, Emiliana, Álvaro, Marcelo, Paula, Cláudia e Rogério). Secretário Geral do Centro de Estudos Espíritas José Herculano Pires e Vice-Presidente da Comissão Executiva da USE Distrital Penha.

 Para o nosso conhecimento, faça alguns comentários sobre a sua participação no movimento espírita.

Eu sou espírita desde a infância, meus pais já eram. Começamos no espiritismo na cidade de Tambaú – SP. Quando mudamos para a Capital, começamos a participar de um Centro com o objetivo de receber assistência, porque eu estava doente na época. Depois de algum tempo minha mãe desencarnou, eu já estava próximo de 25 anos; nós começamos a participar de um grupo que minha irmã estava iniciando, devido a sua mediunidade, então passamos para o estudo do  Evangelho e prática da mediunidade, baseado em Allan Kardec. Esse grupo quando assumi, passou a ter outra dimensão, foi crescendo e tendo a participação de outros companheiros. Pensamos em ter acomodações melhores, passamos então a ocupar a casa de meu pai que vivia sozinho, e aí o grupo começou a tomar jeito de Centro Espírita. Fizemos um registro oficial, nomeamos a primeira diretoria, eu como Presidente, depois ingressamos na USE – Distrital da Penha, com muito entusiasmo, fiz alguns cursos na Federação Espírita do Estado de São Paulo, exerci algumas tarefas no serviço de assistência social e infância espírita. Ingressei na USE, na comissão executiva da Distrital da Penha, como Secretário. Fui presidente em mais de uma oportunidade – representando a Penha, na USE Regional, que na época era Conselho Metropolitano Espírita, também assumi como Secretário da Diretoria Executiva, por pelo menos dois mandatos e depois como Secretário Geral. Enquanto isso o centro Herculano Pires continuou a crescer na divulgação da doutrina. Ingressamos na Confederação Espírita Pan-americana (CEPA), que envolve todas as Américas. Continuamos participando de diversas atividades do movimento espírita. Nossa preocupação  sempre foi a Doutrina Espírita.

O sr. participou das atividades de Mocidade Espírita?

Eu tinha 16 anos, nós não tínhamos nenhuma atividade de Mocidade na minha cidade, o que existia era o Centro Espírita, chamava-se Centro Espírita Paula Vitor. Quanto a Mocidade naquela época não tinha, quando eu vim para São Paulo é que começaram a ser criadas; o centro começou a se interessar, cresceram o interesse e o volume de Mocidades em São Paulo. Me parece que a USE ai cumpriu um papel relevante, porque a USE começou a organizar encontros de Mocidades, confraternizações de mocidades. Foi crescendo o interesse do jovens, meus filhos inclusive participaram e assumiram diversos cargos dentro do movimento de jovens. Enfim o trabalho de Mocidades quando começou, trouxe uma mudança muito grande em todo movimento espírita que nós procuramos sempre apoiar.

Como se organizavam?

 Aqui na Penha nós tivemos a MEVE – MOCIDADE ESPÍRITA DE VILA ESPERANÇA –era um grupo muito destacado. Ela tinha personalidade jurídica, não era ligada a nenhum centro, mas utilizava os centros da região, como utilizou o Centro Herculano Pires como sede. Mauro, Emiliana, Marcelo, Álvaro (filhos), participavam e nós dávamos todo apoio. Eu também freqüentava as reuniões da MEVE – era sábado a noite. A MEVE tinha no seu estatuto a nomeação de uma pessoa que tivesse condições de ser uma espécie de mentor do grupo, então eu fui mentor da Mocidade em várias oportunidades; gostava muito e incentivava bastante. A MEVE também passou a integrar o movimento espírita da capital, do estado e ai começaram a surgir outras Mocidades aqui na Penha. A MEVE foi uma das pioneiras do movimento de Mocidade Espírita.

Como o sr. percebe a participação do jovem no movimento espírita?

 Eu sempre tenho dito que os melhores espíritas do estado de São Paulo são oriundos de Mocidades, citaria por exemplo o presidente da FEB: “Nestor Mazotti”, com quem eu tive atividades espíritas na Diretoria Executiva da USE. Nestor Mazotti é oriundo de Mocidade Espírita, eu estou citando o nome dele, porque considero hoje que os espíritas que tiveram a  Mocidade por primeira atividade, e depois passaram a integrar os Centros Espíritas tem uma preparação melhor. Então vejo a mocidade uma etapa de “formação” para ser um espírita, principalmente pelo interesse das mocidades em manusear livros, em estudar, em organizar atividades espíritas, inclusive da Unificação. O aproveitamento dos moços é indispensável para o movimento espírita como foi em épocas de ouro do Espiritismo em São Paulo. Os moços vêem desempenhando um papel relevante na minha opinião.

O sr. conhece os trabalhos das Semanas dos Jovens Espíritas?

 Eu sou um entusiasta desse trabalho, já participei de confraternizações de Mocidades, como adulto, ajudando, participando, orientando em alguns casos, dando minha contribuição no trabalho de execução, colaborando para que o sucesso fosse o maior possível, assim como a SEJESPAR por exemplo, que é realizado aqui na Penha. No Tatuapé também há um encontro… SEJEST, até assisti algumas atividades. Todos esses eventos são uma grande oportunidade de manter os jovens unidos, manter a chama viva do entusiasmo pelo trabalho dos moços dentro do Centro Espírita. Então, esse trabalho deve ser apoiado.

Como o sr. enxerga o movimento espírita daqui para frente ?

             Sou obrigado a falar que ainda há muito “igrejeirismo” nos Centros Espíritas, com muitas exceções, mas ainda prevalece as pessoas buscando o centro espírita com o interesse na transmissão de energia ou passe, como queiram chamar. Muito poucos se interessam em estudar o espiritismo. A doutrina espírita só pode ser desenvolvida estudando, pesquisando e até formando grupos de pesquisas espíritas. Allan Kardec até previu e fez muitas observações nesse sentido, então vejo que o futuro nas mãos dos moços. Boa parte dos jovens, hoje fazem Faculdade, estão num nível de cultura muito maior e melhor do que no tempo em que nós iniciamos. O Centro Espírita não é mais aquela casa onde as pessoas só sabem ouvir. Hoje os moços sabem escrever, sabem falar, podendo oferecer uma produção melhor. Cabe a todos nós colocarmos o Espiritismo onde Allan Kardec desejou. Nós temos esperança que o espiritismo possa ser a grande alavanca dos seres humanos no nosso planeta, para que os homens esclarecidos pelos assuntos espirituais, pelo reconhecimento dos princípios básicos do espiritismo, possam desenvolver melhores condições de viver. Um mundo que terá paz, progresso, igualdade social, sem guerras, sem terrorismo – como o ataque que aconteceu na cidade de Londres, na Inglaterra. Isso deixou a todos nós tristes e preocupados, com aquela pergunta: – Quando é que vamos acabar com isso? Atitudes violentas de homens que querem impor suas idéias. Então por essa razão e por tudo isso eu vejo o espiritismo, muito mais que outras doutrinas, em condições de cumprir um papel para que o mundo possa ser melhor. Vejo que esse é um papel nosso, de dirigentes, integrantes de Grupos Espíritas e de Mocidades Espíritas.

Fala MEU! Edição 29, ano 2005 

domingo, 26 de novembro de 2017

Fazendo a diferença - Uma vez meviano … sempre meviano - 70 anos do grito por Alexandre Cardia Machado

Uma vez meviano … sempre meviano - 70 anos do grito

Não há como não personalizar este artigo, hoje tenho 34 anos de Movimento Espírita, a  segunda casa espírita que frequentei foi o CEAK entrando, claro pela MEEV – Mocidade Espírita Estudantes da Verdade, conto esta história que é uma entre muitas histórias pessoais e coletivas que os mevianos poderiam contar.

Impossível citar todos e desde já peço desculpas, pois só para nomear aqueles que por lá passaram, o espaço desta coluna não seria suficiente.



A MEEV foi capaz de gerar várias gerações de expoentes espíritas, a primeira geração de Jaci Régis, Egydio Régis, José Rodrigues, Antônio Ventura, Mauricy Silva e muitos, muitos mais só para citar alguns e suas companheiras incansáveis, traçaram o caminho, montaram a estrutura crítica e de estudos sistematizados.



Seguiram-se gerações e gerações de filhos e pessoas que foram se aproximando, como eu. Passaram por lá  Valéria, André, Júnior, Roberto, Marcelo,  Paulinho, Carlinhos, Reinaldo, Ademar , Sandra, Natal , grandes amigos e hoje são os netos daquela primeira geração que a levam nesta jornada.
Nasceram de seus frequentadores a Espiritnet do Henrique, o GPCEB de Marcelo, Vladmir, Ademar, Reinaldo, Gisela e eu do conjunto Faról de Milha  dos mevianos Paulo, Eduardo e Gláucio e porque não o ICKS, 100% formado por Mevianos.

Gostaria de contar a minha história, como uma das muitas histórias daqueles que tiveram o privilégio de passar pela MEEV.

Estava eu no meu primeiro ano em Santos, trabalhava na COSIPA, estava terminando meu treinamente como Engenheiro Trainee, tivemos 1 dia sem atividades, enquanto a empresa estava decidindo para qual área da Siderúrgica cada um dos 56 engenheiros iría. Portanto eu aproveitava o tempo livre para ler o Livro dos Médiuns, neste momento passa por mim Eliane Régis e diz as 4 palavras mágicas: Gaúcho, você é Espírita? Ela namorava meu grande amigo e também Cosipano Édson Almeida com quem ela se casaria alguns anos depois.

Imediatamente Eliane me convidou a conhecer a MEEV. Cheguei e vendo a forma estruturada como estudava-se o Espiritismo, o grupo animado, gente bonita, em menos de um mês eu já frequentava e namorava a Cláudia, isto ainda em 1984. No ano seguinte ela se tornaria a segunda mulher presidente da MEEV, a primeira havia sido a Lydia Régis muitos anos antes.

Foram apenas 2 anos na MEEV, saímos Cláudia e eu por limite de idade, uma característica importante da mocidade, os jovens decidem os seus passos sem muita interferência do Centro, muito bom para o desenvolvimento da liderança, por isto a importância de haver a saída dos mais velhos.
Outras gerações nos sucederam, 16 anos depois, primeiro Bruna, depois Beatriz, nossas filhas entraram na MEEV. Ambas foram vice-presidentes e Bruna tornou-se a segunda presidente da MEEV em nossa família.

A importância da MEEV é reconhecida internacionalmente, como está muito evidente no afetuoso depoimento espontâneo de Jon Aizpurua, ex-Presidente da CEPA ao grupo de whasap que Roseli Régis, presidente do CEAK, criou para divulgar o aniversário da MEEV que transcrevo aqui.
“Queridos amigos, me somo com especial alegria espiritual à celebração dos 70 anos de atividade ininterupta da Mocidade Espírita Estudantes da Verdade. 

Acompanho a MEEV há quase 50 anos, quando apenas somava 17 anos de idade e tive a oportunidade de conhecer da sua existência pelo  jornal Espiritismo e Unificação que já então chegava ao CIMA da Venezuela.  Ainda que eram outros tempos e, todavia o  valoroso grupo de espíritas laicos santistas não se havia separado do movimento federativo oficial, já se fazia evidente que naqueles jovens ardia uma chama de entusiasmo e libertade na  proposta de um Espiritismo diferente ao que sustentavam as instituições tradicionais com seu ranço evangélico, um Espiritismo que fomentava o estudo e análise do pensamento de Kardec e de outros autores; um Espiritismo fresco, aberto ao mundo, com uma mensagem de progresso moral e social; um Espiritismo que não asfixiava e nem castrava a natural rebeldia e irreverência dos jovens.

Conheci integrantes de varias generações da MEEV, e independentemente das particularidades de cada um, há um fio condutor em todos os que passaram por suas filas, desde os fundadores até quem agora conduz o grupo. É  um vínculo espiritual que nasce do legítimo sentimento, de orgulho, no bom sentido desta palavra, de ser Meeviano!

Vocês são um exemplo para o Movimento Espírita brasileiro e internacional de como há de ser um grupo juvenil espírita, kardecista, laico, moderno, e aberto às transformações que o mundo contemporâneo demanda.

Sigam em frente. Tomem em suas mãos as bandeiras brilhantes daqueles que os predecederam e  entreguem-las quando corresponda à seguinte geração com o  mesmo entusiasmo. Nós que  nesta encarnação, estivemos antes nas tarefas espíritas, lhes dizemos, parafraseando ao inspirado poeta e novelista grego Nikos Kazantzakis:  Ajudem-nos a chegar até onde nós não pudemos!

Uma saudação fraternal, com todo meu  carinho e admiração, a todos os membros da MEEV, de antes, de agora e de sempre. Jon Aizpúrua”.

Esta corrente de união, nos faz fortes, nos dá a segurança de pensar que o ideal jovem estará sendo realimentado a cada ano, pela liderança daqueles que assumem a sua presidência, neste momento sob a batuta animada de Rafael Régis. Parabéns MEEV pelos 70 anos fazendo a diferença.

Alexandre Cardia Machado – Editor-Chefe do Jornal Abertura