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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

A abusiva destruição da natureza segue inexorável. - por Roberto Rufo e Silva

 

                                                 A abusiva destruição da natureza segue inexorável.

 

"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos". (Albert Schweitzer).

 

"O prazer pelos bens terrenos têm limites traçados pela natureza para vos indicar o limite do necessário; mas, pelos vossos excessos, chegais à plena satisfação dos vossos apetites e acabam sendo punidos pela natureza". (Resposta dos espíritos à pergunta 713).

 

 

                                                          A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 foi a 26ª conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 na cidade de Glasgow na Escócia foi um verdadeiro show de hipocrisia.

Os apóstolos do carvão, por exemplo o governo, a universidade e a mídia dos EUA são extraordinários produtores de advertências sobre a destruição do planeta. No entanto, os Estados Unidos são também um dos maiores produtores de carbono na Terra - e não querem fazer nada sério a respeito.

                                        O Livro dos Espíritos é um excelente alerta contra a destruição abusiva da natureza ao apontar esse perigo nas leis morais , especificamente na Lei de Conservação e na Lei de Destruição. Quando a destruição ultrapassa os limites da necessidade os espíritos dizem tratar-se da predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual.

                                        Estamos na recente COP,  a de número 26 , e o planeta continua entupido de carvão. A China, país que mais consome carvão no mundo - são 5 bilhões de toneladas por ano, é uma beleza para o tal "efeito estufa" -, a Índia, o'segundo maior e os EUA, o terceiro, simplesmente se recusaram a aceitar qualquer acordo para reduzir suas emissões de carbono.

Allan Kardec fez o seguinte comentário à resposta dos espíritos na pergunta 714 : O homem, que procura nos excessos de todo gênero o requinte do gozo, coloca-se abaixo do bruto, pois que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade, Abdica da razão que Deus lhe deu por guia e quanto maiores forem seus excessos, tanto maior preponderância confere ele à sua natureza animal sobre a sua natureza espiritual. As doenças, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.

                                      A COP 26 (Conferência do Clima) foi uma exibição de vigarice, hipocrisia e arrogância de país rico; que diferença vão fazer a alface orgânica, a bicicleta e outras exigências morais dos militantes ecológicos, quando a China continua socando carbono no ar e os Estados Unidos viajando no mesmo bonde?  Não cedem em nada em seu consumo, mas gostam de dar lições de moral ao Brasil e aos países da África. 

Enquanto falam, o carbono deita e rola.

                                     Na pergunta 733 do Livro dos Espíritos Kardec indaga se a necessidade de destruição existirá para sempre entre os homens na Terra? Os espíritos respondem que a necessidade de destruição enfraquece entre os homens, à medida que o Espírito se sobrepõe à matéria, e é por isso que vedes o horror à destruição seguir o desenvolvimento intelectual e moral. 

Pelo que vejo e acompanho sugiro esperar sentado o desenvolvimento moral dos donos do poder.

 

Comunicado aos assinantes do Jornal ABERTURA

O nosso Abertura, colorido, online já é totalmente grátis, claro que somente na versão digital e com acesso livre em qualquer parte do mundo.

Você já pode baixar o Jornal Abertura digital diretamente, basta clicar sobre a foto no Blog do ICKS à direita, conforme mostra o círculo, na foto abaixo, logo ao entrar na página. Você poderá acessar todos os Aberturas de 2021, coloridos. Vá ao nosso Blog: https://icksantos.blogspot.com/

Ou se preferir, basta clicar diretamente no link abaixo e acessar o site da CEPA – Associação Espírita Internacional e ler o Abertura.

https://cepainternacional.org/site/pt/component/phocadownload/category/20-jornal-abertura-2021 

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Curiosidade: jornal digital é ecológico - por Alexandre Cardia Machado

 

Curiosidade: jornal digital é ecológico.

Você sabia que para produzir uma tonelada de papel é necessário derrubar de 2 a 4 toneladas de madeira?

Veja a conta abaixo – a soma do peso de todos os jornais Abertura produzidos desde a primeira edição em 1989 chega a aproximadamente 2,5 toneladas.


 

g

kg

ton

1 jornal

16

0,016

 

1 edição

6528

6,528

 

374 edições

2441472

2441,472

2,44



Ou seja -foi necessário derrubar 10 toneladas de madeira para produzir estes jornais. Antes era a única forma de produzir um jornal, mas agora podemos tê-lo em forma digital! Isto equivale a dizer que cerca de 30 pinheiros foram derrubados, processados, branqueados, para virar celulose e finalmente papel, só para produzir o nosso Abertura, pois bem, a partir de 2022 nem mais uma árvore será derrubada para este propósito!

E o melhor de tudo - o nosso Abertura, colorido, será totalmente grátis a partir de 2022, claro que somente na versão digital e com acesso livre em qualquer parte do mundo.

 

Você já pode baixar o Jornal Abertura digital diretamente, basta clicar sobre a foto no Blog do ICKS à direita nesta ágina do blog do ICKS.

Você poderá acessar todos os Aberturas de 2021, coloridos no site da CEPA -Confederação Espírita Internacional.



Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.

Gostou? Você pode encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital, totalmente gratuito.

Acesse: CEPA Internacional


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Abrindo a Mente - Amazônia em chamas por Alexandre Cardia Machado


Amazônia em chamas

O mundo inteiro está com os olhos no Brasil, o número de queimadas no mês de agosto deu um salto, São Paulo escureceu e o Presidente Brasileiro brigou com o Presidente Francês.

O que está por trás disso? Qual a política de longo prazo para a Amazônia?

Escrevendo como engenheiro que sou sabemos que a Amazônia não é o pulmão do mundo, mas tem um papel importantíssimo no regime de chuvas da América do Sul. Anos com o fenômeno chamado “El Niño” – ou seja aquecimento da água junto à costa da América do Sul no oceano Pacífico, provoca mais chuvas no sudeste do Brasil e nos altiplanos Bolivianos e Peruanos, mas o efeito do “El Niño” praticamente acabou em junho de 2019 de acordo com o INPE.  Ou seja, perdemos uma fonte importante de umidade que chegava ao Brasil. Como consequência temos seca no cerrado e nos países citados.

Portanto fiquemos atentos, entendamos que existem coisas que são sazonais, mas muitos problemas dependem somente de nós brasileiros. Para isso revisar esta questão do Livro dos Espíritos nos ajuda a entender nossas ações no planeta. A nossa Amazônia precisa ser cuidada, pois o seu equilíbrio é tênue. Recorremos ao Livro dos Espíritos, questão 735.

Destruição necessária e destruição abusiva

735. Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam? Da caça, por exemplo, quando não objetiva senão o prazer de destruir sem utilidade?

“Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos.”

Sobre o regime de chuvas na Amazônia.
O sul da Amazônia, área onde estão os maiores incêndios,  é fortemente influenciado pela temperatura das águas no Atlântico, conforme destaca o estudo dos professores Rafael Rodrigues da Franca e Francisco de Assis Mendonça: “ O recorte espacial de estudo apresentado neste texto encontra-se no sul da Amazônia, no qual apresenta-se uma análise da pluviosidade (variabilidade temporal e espacial) a partir de suas determinantes locais e de suas conexões extra regionais (índices oceânicos). Foram tratados (estatística descritiva) dados provenientes de 41 estações meteorológicas distribuídas pela área de estudo concernentes ao período 1981-2011. Os resultados confirmam o conhecimento prévio sobre o clima dessa região da Amazônia, onde a sazonalidade pluvial é uma característica marcante; eles mostram que a pluviosidade na Amazônia Meridional é largamente influenciada por características vigentes na região tropical do Oceano Atlântico, de onde provém importante parcela da umidade presente na região. Essas características produzem repercussões importantes sobre a fauna, a flora, os rios e as populações ribeirinhas e urbanas da área.”

Segundo o site da Clima Tempo no começo de setembro podemos ver que  “Houve um resfriamento (do oceano Atlântico) durante o inverno e atualmente a temperatura está próxima da normalidade e já se observam até áreas com temperatura abaixo da média em alto-mar.”, ou seja as condições necessárias para a chuva de intensidade na Amazônia estão se organizando no mês atual.

Sobre as Queimadas.

Em resumo, condições de seca que permitem que as queimadas não planejadas ocorram por precipitações de raios por exemplo, estivessem presentes no mês de agosto – cerrado e a mata sem cobertura florestal densa queimam facilmente, somadas a isso as queimadas propositais e a falta de combatividade das organizações governamentais especialmente estaduais, pois os estados é que são responsáveis pelo combate ao fogo. Evidência disto é o nível de umidade do ar que está no cerrado a cerca de 15%.

Gostou do artigo, quer ler o Jornal Abertura de setembro de 2019:


A nível Federal é evidente que o Ibama tem um papel importante no combate ao desmatamento e sua consequência que é a queimada. Talvez tudo o que estamos presenciando estimule que nosso Presidente saia do seu discurso ideológico e vá para o campo prático, precisamos ter, manter e aprimorar as políticas de sustentabilidade, entendendo que a população precisa sim participar, precisa ser educada e o povo da Amazônia, necessita de alternativas viáveis de convivência com o patrimônio da Floresta.
Digo isto porque quem queima, quem corta as árvores, quem minera ouro, quem extrai pedras preciosas são pessoas e elas estão tentando sobreviver, fazendo o mal é claro, ou fazendo de forma incorreta, sem autorização e sem analisar o impacto ambiental.

Imagino que não haja ninguém contra a Amazônia, mas um caminhoneiro ou uma pessoa qualquer dirigindo um automóvel e que joga a ponta do cigarro pela janela do carro, pode e causa um incêndio e nem se dá conta, acontece o tempo todo, nesta época do ano, durante o inverno no interior do Brasil.
Pode ter havido ação combinada criminosa, incentivada pela pretensa falta de interesse do governo em combater estas ações, de qualquer forma a reação internacional colocou as coisas nos eixos, ouviremos muito bate-boca, parece ser algo incontrolável no Presidente Bolsonaro, mas por trás do discurso haverão ações organizadas para combater o risco que as queimadas trazem ao Brasil.

Alexandre Cardia Machado

Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.

Gostou? Você pode encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital, totalmente gratuito.

Acesse: CEPA Internacional



quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Gente que faz - Cuidados com o meio ambiente – você pode fazer a diferença por Alexandre Cardia Machado

Gente que faz - Cuidados com o meio ambiente – você pode fazer a diferença.

Vocês sabiam que o número de mortes por problemas respiratórios (Doenças Pumonares Obstrutivas Crônicas) a nível mundial é a quarta maior causa, só superada por mortes por acidentes de trânsito, doenças coronarianas e AVC (Acidente Vascular Cerebral) de acordo com o publicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para o caso dos acidentes de trânsito, onde a redução dos mesmos, pode ser conseguida com mais educação dos motoristas e dos pedestres e por medidas de medidas de engenharia, como controle de velocidade, controle de proximidade, sons ao dar ré, câmaras, air bags enfim muitas possibilidades que claro, sempre passam pela vontade e respeito à vida das outras pessoas.

Tratando-se de meio ambiente nossa contribuição para a existência do problema é muito maior e, em muitos casos nos passa despercebido. Nas grandes cidades a concentração de CO2, outros gases e particulados na atmosfera é agravada pela condição climática que dificulta a sua dispersão.


As consequências são ambulatórios cheio de pessoas com problemas respiratório. Um simples virus da gripe, nestas condições pode ser acelerado como um fator de morte para pessoas de mais idade.
Não importa se é inverno ou verão, todos nós precisamos respirar e portanto, todos nós precisamos cuidar do nosso meio ambiente, do planeta em que vivemos que embora nos pareça grande tem o seu espaço limitado.

Quando eu estava fazendo pós graduação em Engenharia de Controle de Poluição, aprendi a seguinte definição: Poluição é toda a contribuição, líquida, gasosa ou sólida produzida por atividade humana, acima do limite que o meio ambiente suporta sem consequência danosas. Ou seja a mesma quantidade de dejeitos que se joga no canal 7, em Santos pode poluir o canal e não poluir o rio Amazonas.

Como saber o limite, como controlar nosso consumos de água, de energia elétrica, do uso do automóvel,  ou seja qualquer forma de geração de resíduos poluidores?

Bem, durante a greve dos caminhoneiros meu carro ficou com ¼ de tanque, então em casa decidimos andar a pé, pois em caso de emergência poderíamos precisar do carro, em uma semana, usamos o automóvel apenas uma vez, para irmos ao ICKS numa noite de sexta-feira chuvosa, e pensando bem, o carro não fez falta. Porque não repetimos este comportamento, sem ser em uma crise?

Pensem em outras formas de contribuição que podemos dar, são exemplo, consumir frutas da época e plantadas próximas de nossas cidades, reduzimos com isto o consumo de diesel, necessário para trazê-las até nós. Ter uma pequena horta em casa, além de prazeiroso permite consumir um produto natural e sem geração de CO2.

Caminhar mais como já explicado, economizar energia elétrica, além de reduzir a queima de gás natural. O que em tempos de tarifa vermelha ajuda a reduzir nosso custo de vida, como benefício agregado. São coisas pequenas que somadas ajudam. Subam de escada ao invés de usar o elevador, aumenta a resistência muscular dos músculos mais longos do corpo e poupam energia elétrica.

Cultive plantas em sua casa e varanda, elas retém o carbono da atmosfera, contribuindo um pouquinho para a solução do problema. Lembre-se sempre nossas ações tem consequência, propague esta ideia e outras, pequenas que sejam, todas as ações importam, ajudam a evitar mortes e melhoram as condições de vida para toda a humanidade.

Afinal reencarnaremos ainda muitas vezes neste mesmo planeta.

Alexandre Cardia Machado

Quer saber mais, veja neste blog:


ECOLOGIA À LUZ DO ESPIRITISMO – por Junior da Costa e Oliveira



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Quem roubou a nossa água? - por Alexandre Machado

Quem roubou a nossa água? - por Alexandre Machado

Este título pode ser considerado uma paródia ao nome de um best seller e livro de auto-ajuda gerencial “ Quem roubou o meu queijo?”. Parece ter sentido, pois quando consumimos a água encanada, em nossas casas, em geral não nos preocupamos muito com o como obtivemos e tratamos a mesma, geralmente consideramos a água como um recurso infinito.

No dia 28.11.2014 o ICKS recebeu  o Sr. Rodolfo José Bonafim, Engenheiro e membro da ONG Amigos da Água que muito nos ajudou a compreender a problemática que passaremos a relatar.
Aínda que a água seja abundante na Terra pois 2/3 da sua superfície está coberta por água do mar, a água doce corresponde a  uma parcela muito pequena, 3% apenas incluíndo aí as geleiras e as calotas polares, portanto toda a atenção é necessária a este recurso limitado.

Historicamente, lutar por mananciais aquíferos fez parte de nossa geopolítica, muitas fronteiras entre países foram definidas por rios que na antiguidade eram um obstáculo difícil de ser superado por exércitos e fácil de ser defendido por aqueles que estavam fortificados na outra margem. O controle da água significava o sucesso ou não de uma nação.

Sabemos também que sem água, não vivemos, após algumas horas já podemos morrer por desidratação, dependendo das condições ambientais. Com todo o exposto deveríamos dar muito mais importância a como, nossos governos cuidam do acúmulo, uso e tratamento da água e como cidadãos vigiar-nos enquanto consumidores.

Como espíritos, precisamos de corpos em boas condições e de um ambiente saudável para exercermos plenamente nosso livre arbítrio e com isto evoluírmos.

O estado de São Paulo, vive uma grande crise de falta de chuvas, comparadas às médias anuais, enfrentamos um período de 2 anos de seca, ora na Região Sudeste, é justamente  onde se concentram as principais hidroelétricas do país, o uso da água doce, fica então dividido entre o consumo humano e a geração de energia.

Para os nordestinos este problema sempre esteve na agenda dos governantes, mas no sudeste do Brasil, isto é uma novidade. Pensando nisto optamos por trazer o assunto à pauta, pois cada um de nós precisa se conscientizar e multiplicar as boas práticas de consumo consciente. Evoluímos como sociedade, mas precisamos discutir mais os problemas que nos afetam e juntos contribuírmos para a sua solução.

Temos, como espíritos encarnados a inteligencia como nosso mais forte fator de mudança, repetimos isto o tempo todo, mas parece que não conseguimos dar um exemplo prático de sua aplicação no dia a dia, assim aqui vai um: reduzir o consumo, eliminar o desperdício por vazamentos e influenciar os nossos deputados, é isso mesmo, acabamos de elegê-los, mandemos mensagens aos nossos deputados.


Temos o  poder para acelerar as medidas de engenharia necessarias para aumentar a captação de água. Não poderemos esperar que 20 milhões de pessoas fiquem sem água para agirmos, temos que dar o sentido de urgência.