Quem roubou a nossa água? - por Alexandre Machado
Este título pode
ser considerado uma paródia ao nome de um best
seller e livro de auto-ajuda gerencial “ Quem roubou o meu queijo?”. Parece
ter sentido, pois quando consumimos a água encanada, em nossas casas, em geral
não nos preocupamos muito com o como obtivemos e tratamos a mesma, geralmente
consideramos a água como um recurso infinito.
No dia 28.11.2014 o ICKS recebeu o Sr. Rodolfo José Bonafim, Engenheiro e
membro da ONG Amigos da Água que muito nos ajudou a compreender a problemática
que passaremos a relatar.
Aínda que a água
seja abundante na Terra pois 2/3 da sua superfície está coberta por água do
mar, a água doce corresponde a uma
parcela muito pequena, 3% apenas incluíndo aí as geleiras e as calotas polares,
portanto toda a atenção é necessária a este recurso limitado.
Historicamente,
lutar por mananciais aquíferos fez parte de nossa geopolítica, muitas fronteiras
entre países foram definidas por rios que na antiguidade eram um obstáculo
difícil de ser superado por exércitos e fácil de ser defendido por aqueles que
estavam fortificados na outra margem. O controle da água significava o sucesso
ou não de uma nação.
Sabemos também
que sem água, não vivemos, após algumas horas já podemos morrer por
desidratação, dependendo das condições ambientais. Com todo o exposto
deveríamos dar muito mais importância a como, nossos governos cuidam do
acúmulo, uso e tratamento da água e como cidadãos vigiar-nos enquanto
consumidores.
Como espíritos,
precisamos de corpos em boas condições e de um ambiente saudável para
exercermos plenamente nosso livre arbítrio e com isto evoluírmos.
O estado de São
Paulo, vive uma grande crise de falta de chuvas, comparadas às médias anuais, enfrentamos
um período de 2 anos de seca, ora na Região Sudeste, é justamente onde se concentram as principais
hidroelétricas do país, o uso da água doce, fica então dividido entre o consumo
humano e a geração de energia.
Para os
nordestinos este problema sempre esteve na agenda dos governantes, mas no
sudeste do Brasil, isto é uma novidade. Pensando nisto optamos por trazer o
assunto à pauta, pois cada um de nós precisa se conscientizar e multiplicar as
boas práticas de consumo consciente. Evoluímos como sociedade, mas precisamos
discutir mais os problemas que nos afetam e juntos contribuírmos para a sua
solução.
Temos, como
espíritos encarnados a inteligencia como nosso mais forte fator de mudança, repetimos
isto o tempo todo, mas parece que não conseguimos dar um exemplo prático de sua
aplicação no dia a dia, assim aqui vai um: reduzir o consumo, eliminar o
desperdício por vazamentos e influenciar os nossos deputados, é isso mesmo,
acabamos de elegê-los, mandemos mensagens aos nossos deputados.
Temos o poder para acelerar as medidas de engenharia
necessarias para aumentar a captação de água. Não poderemos esperar que 20
milhões de pessoas fiquem sem água para agirmos, temos que dar o sentido de
urgência.
Concordo que nem sempre aplicamos o que sabemos na teoria.
ResponderExcluirFalta planejamento,o egoísmo fala mais alto....
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