A importancia da imprensa espírita
Imprensa pode
ser definida como qualquer veículo de comunicação que exerce o jornalismo e
outras funções de comunicação informativa. O nome imprensa todos sabem vem da
prensa de Guttemberg que no século XV causou uma das maiores revoluções da
história da humanidade, o acesso generalizado da população aos livros, aos
jornais e por assim dizer ao conhecimento.
No século XIX o
poder do jornalismo independente já se fazia presente, tendo sido desde então
considerado como o quarto poder, por ser um instrumento de denúncia de abuso de
poder nos regimes democráticos, uma vez que nos regimes políticos não
democráticos a imprensa livre é o primeiro alvo dos poderosos, passando a
servir unicamente como instrumento de propaganda destes regimes ditatoriais.
IMPRENSA ESPÍRITA
Allan Kardec
ciente da importância de uma boa comunicação, logo após o sucesso
impressionante causado pelo Livro dos Espíritos – 1ª edição e subsequentes em
1857, já em janeiro de 1858 lança a Revista Espírita. Foram 12 anos
ininterruptos sob a redação de Allan
Kardec. A Revista Espírita ainda foi publicada sob o comando de Amelie Boudet. Vipuva de Allan Kardec.
O ABERTURA
mantém uma coluna assinada por Egydio Régis que nesta edição atinge a 58ª publicação, a coluna
de Régis demonstra cabalmente a importância e a profundidade da abordagem kardecista naquele período inicial do
Espiritismo. A Revista Espírita contribuiu muito para a caracterização do
Espiritismo Francês.
No Brasil, e em
especial em São Paulo existem cerca de 100 jornais e revistas espíritas que
certamente seguem o caminho traçado por Allan Kardec, segundo Wilson Garcia, a
totalidade das tiragens atingiriam 80.000 exemplares. Comparados ao censo
nacional do IBGE este número de leitores é muito pequeno, cerca de 7% apenas
dos Espíritas de São Paulo tem acesso a algum destes veículos, podemos e
devemos aumentar esta penetração.
JORNAL ABERTURA
O nosso ABERTURA
surge no cenário em 1987, logo após a diáspora havida no movimento de
Unificação em São Paulo, quando um grande número de organizações espírtas são
afastadas da USE e terminam por juntar-se à CEPA. O ABERTURA sob a batuta de
Jaci Régis, por 277 meses esteve atento ao movimento espírita e às questões
mais relevantes no Brasil e no mundo, sendo um sentinela pronto a soar o alarme
cada vez que algum abuso contra a sociedade era cometido.
Acreditamos que
o Jornal Espírita tem sim a responsabilidade de discutir as questões
fundamentais da sociedade, à luz do Espiritismo, provocando o diálogo e
buscando que seus leitores reflitam, não cabe, nos dias de hoje, tratar um
jornal apenas como instrumento de moralização ou como a maioria dos veículos
espíritas paulistas como um instrumento de evangelização. Este papel cabe ao Centro
Espírita conforme suas convicções, a imprensa deve ser e será sempre livre,
para exercer o 4º poder.
A imprensa espírita deve trazer reflexão e inovação ,para que o leitor possa colocar algo novo no seu conhecimento,deixando ideias que não servem mais,A imprensa espírita não pode ficar aprisionada numa determinada maneira de pensar que leva ao envelhecimento das ideias..
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