segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A importancia da imprensa espírita - por Alexandre Cardia Machado

A importancia da imprensa espírita

Imprensa pode ser definida como qualquer veículo de comunicação que exerce o jornalismo e outras funções de comunicação informativa. O nome imprensa todos sabem vem da prensa de Guttemberg que no século XV causou uma das maiores revoluções da história da humanidade, o acesso generalizado da população aos livros, aos jornais e por assim dizer ao conhecimento.

No século XIX o poder do jornalismo independente já se fazia presente, tendo sido desde então considerado como o quarto poder, por ser um instrumento de denúncia de abuso de poder nos regimes democráticos, uma vez que nos regimes políticos não democráticos a imprensa livre é o primeiro alvo dos poderosos, passando a servir unicamente como instrumento de propaganda destes regimes ditatoriais.

IMPRENSA ESPÍRITA

Allan Kardec ciente da importância de uma boa comunicação, logo após o sucesso impressionante causado pelo Livro dos Espíritos – 1ª edição e subsequentes em 1857, já em janeiro de 1858 lança a Revista Espírita. Foram 12 anos ininterruptos sob a redação  de Allan Kardec. A Revista Espírita ainda foi publicada sob o comando de Amelie Boudet. Vipuva de Allan Kardec.  

O ABERTURA mantém uma coluna assinada por Egydio Régis que  nesta edição atinge a 58ª publicação, a coluna de Régis demonstra cabalmente a importância e a profundidade da abordagem  kardecista naquele período inicial do Espiritismo. A Revista Espírita contribuiu muito para a caracterização do Espiritismo Francês.

No Brasil, e em especial em São Paulo existem cerca de 100 jornais e revistas espíritas que certamente seguem o caminho traçado por Allan Kardec, segundo Wilson Garcia, a totalidade das tiragens atingiriam 80.000 exemplares. Comparados ao censo nacional do IBGE este número de leitores é muito pequeno, cerca de 7% apenas dos Espíritas de São Paulo tem acesso a algum destes veículos, podemos e devemos aumentar esta penetração.

JORNAL ABERTURA

O nosso ABERTURA surge no cenário em 1987, logo após a diáspora havida no movimento de Unificação em São Paulo, quando um grande número de organizações espírtas são afastadas da USE e terminam por juntar-se à CEPA. O ABERTURA sob a batuta de Jaci Régis, por 277 meses esteve atento ao movimento espírita e às questões mais relevantes no Brasil e no mundo, sendo um sentinela pronto a soar o alarme cada vez que algum abuso contra a sociedade era cometido.

Acreditamos que o Jornal Espírita tem sim a responsabilidade de discutir as questões fundamentais da sociedade, à luz do Espiritismo, provocando o diálogo e buscando que seus leitores reflitam, não cabe, nos dias de hoje, tratar um jornal apenas como instrumento de moralização ou como a maioria dos veículos espíritas paulistas como um instrumento de evangelização. Este papel cabe ao Centro Espírita conforme suas convicções, a imprensa deve ser e será sempre livre, para exercer o 4º poder.





Um comentário:

  1. A imprensa espírita deve trazer reflexão e inovação ,para que o leitor possa colocar algo novo no seu conhecimento,deixando ideias que não servem mais,A imprensa espírita não pode ficar aprisionada numa determinada maneira de pensar que leva ao envelhecimento das ideias..

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