sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Homenagem a Jaci Régis – Pensamento e ação - youtube

 

Homenagem a Jaci Régis – Pensamento e ação

No dia 12 de dezembro do ano passado,  às 16 horas ocorreu esta homenagem da CEPA Brasil e ICKS, com o apoio do CPdoc e da CEPA Internacional – via zoom.

Jaci Régis


A abertura do evento coube ao Presidente da Cepa Brasil Jaílson Mendonça seguido de vídeos de familiares de Jaci, dona Palmyra Régis, viúva, e suas filhas Valéria e Rosana além de seu irmão mais velho Ivon Regis. A seguir alguns espíritas importantes fizeram declarações: o Ex-Presidente da CEPA Internacional Jon Aizpúrua, seguido de Ciro Pirondi e Ricardo Nunes. Finalizando esta primeira parte, Alexandre Machado, presidente do ICKS  apresentou slides sobre a obra de Jaci Régis.

Após estas apresentações programadas, Jaílson chamou alguns dos presentes a adicionar algumas considerações sobre Jaci Régis, foram eles , Salomão Benchaya,  Jacira Jacinto da Rocha, Wilson Garcia, Ademar Arthur Chioro dos Reis, Milton Medran e Mauro Spínola.

Terminada esta fase coordenada, foi aberto o microfone a quem quisesse falar, quando Dona Palmyra agradeceu a homenagem e mandou um grande beijo a todos, se seguiram: Marcelo Henrique, Marcelo Régis e Geraldo Pires.

Através do chat: Saulo Albach de Curitiba, Beatriz Régis de Campinas, Bruna Régis, David Santamaria de Barcelona, Gerson Yamin, Fernando Régis, Maria Calvo da Espanha, Julio Regis de Cincinati, Cavour Chrispim, Mariângela Machado de Porto Alegre, Sandra Regis, Camila Regis, Amely, Luiz Fernando Mokwa, Maria Cristina Zaina de Curitiba, João Conde Régis de Santa Catarina e Magda Zago de São Paulo deixaram o seu recado.

Durante esta última parte em fundo de tela ficou rolando centenas de fotos de eventos relacionados com o homenageado.

Vejam o evento pelo youtube : https://www.youtube.com/watch?v=hvaWAIhPhzY


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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Papel da imprensa espírita no mundo digital - por Alexandre Cardia Machado

 

Papel da imprensa espírita no mundo digital

 

O que a gente lê e vê molda o nosso pensamento e o nosso modo de viver – vide O dilema das redes socias e o espiritismo – editorial de outubro de 2020 disponível no blog do ICKS – 

link: https://www.blogger.com/blog/post/edit/8190435979242028935/2737864431208555629

Esta afirmativa já era válida antes da existência dos grandes algoritmos que se baseiam em nossas informações divulgadas como ou sem o nosso consentimento nas redes sociais.

O documentário “O dilema das redes” disponível na NETFLIX nos mostra que só dois tipos de atividades chamam seus clientes de usuários – o de informática e o de drogas ilícitas é uma frase de efeito, mas cada vez mais passamos mais tempo na frente das telinhas: TV a Cabo, Netflix, Celular, tablet, computador, notebook. Nos elevadores de prédios comerciais, nas salas de espera, nas padarias da moda, sempre tem alguém expondo um produto, uma ideia, uma notícia nas telinhas.

Estar informado, tudo bem, temos mesmo diversos interesses, o problema e daí o nome dilema é que os algoritmos sabem o que nos interessa e o que não nos interessa, o documentário é excelente em mostrar como isto é feito, e então acontece a mágica, ou melhor o ilusionismo, você gostaria de comprar um carro, pesquisa nos sites de classificados e de repente, começa a receber ofertas nas suas telas.

Prestar um serviço de qualidade aos nossos leitores deve ser a meta de qualquer órgão de imprensa, em nosso caso, nosso público-alvo eram os nossos assinantes, mas agora, com o Abertura digital isto ganha uma nova amplitude, estamos teoricamente sendo acessados por qualquer pessoa com um smartfone em qualquer parte do mundo que fale português.

Nosso coirmão o jornal Opinião do CCEPA, que já a algum tempo disponibilizava uma cópia eletrônica de seu jornal pela internet, tomou a decisão de ser 100% digital, também a partir de 2022.

Se fizermos sempre a mesma coisa, do mesmo jeito, no máximo obteremos o mesmo resultado, não melhoraremos, ainda que muitos prefiram o jornal impresso, já demonstramos que ecologicamente é vantajoso tê-lo digital, de qualquer forma aqueles que o desejarem, sempre poderão imprimir a sua cópia, faça um teste.  Siga a orientação disponível no jornal, baixe o jornal digital – colorido e imprima.

Aqui o grande passo que estamos dando de melhora é a maior penetração de nossas ideias. Nosso jornal sempre distribuiu cerca de 300 exemplares aos nossos maravilhosos assinantes. Disponibilizamos o acesso digital há dois meses, no momento via site da CEPA e já dobramos o número de leitores. Sem quase nenhuma ação de marketing.


Página da CEPA - Associação Espírita Internacional -onde é possível baixar o Abertura


As edições digitais, já nascem com esta facilidade de acesso, podemos armazenar e disponibilizar aos nossos leitores e ainda mais podemos saber quantas pessoas estão, por ação própria acessando o site e abrindo o jornal.

Voltando ao nosso papel como imprensa espírita:

O jornal em papel ou digital tem o papel importante de ser um marcador de tempo, um registro histórico, em nosso caso de uma visão espírita de algum fato de um acontecimento ou de uma movimentação social. Se alguém quiser saber como os espíritas se posicionaram com respeito a fatos como: Tsunami e tragédia nuclear de Fukushima, no Japão; sobre a invasão do Iraque no governo de Bush Filho; Crise econômica de 2008 e mais próxima a pandemia do Covid-19 como exemplos. O jornal sempre se posicionou.

Busco aqui um exemplo, entre os diversos que poderíamos escolher como um marcador de tempo: A crise econômica de 2008: ela começa à partir do estouro da bolha imobiliária nos EUA e afeta todo o mundo globalizado, nas palavras de Jaci Régis:

 “... O fato é que o capitalismo, o livre mercado, a auto regulação caíram e urgem novas medidas para garantir o equilíbrio necessário ao comércio internacional. Não apenas a competência, mas a moralidade continua sendo básica no trato das questões humanas e, inclusive, financeiras. A competência parece resolvida pelo menos em parte. A moralidade, contudo, sucumbe diante da ambição desmedida. ... Allan Kardec referindo-se à crise econômica de 1857, que assolou a França, reclamou da necessidade de emprego para que a dignidade humana fosse garantida pelo trabalho ...” Abertura janeiro /fevereiro 2009 – Coluna Problemas Sociais e Políticos.

Uma abordagem clara, referenciada em exemplos espíritas, sem emoção excessiva, faz parte do DNA deste jornal.

Fazer a observações das diversas tensões sociais porque o mundo e o Brasil passam sob a ótica espírita livre-pensadora como demonstrado acima é nosso papel como imprensa espírita.

Todos sabendo que um artigo sempre será um recorte, uma visão individual, no entanto confiamos que a pluralidade de visões que nossos articulistas possuem é o que nos permite ter a necessária abrangência, apresentando visões muitas vezes distintas para estes fatos.

Entre nós, os articulistas, existe uma grande amizade, consideração e respeito, somos amigos, mesmo que em muitos momentos tenhamos visões diferentes de um mesmo fato. Este é o grande mérito do Abertura. Podemos chamar isto de pluralidade visionária.

Não devemos usar o Abertura para doutrinar as pessoas a pensarem apenas de uma forma, nunca foi esta a proposta do Jornal.

Um jornal espírita tem ainda o papel de informar e divulgar eventos importantes, marcando e impulsionando a sua execução. É claro que agora outras mídias são mais efetivas, tais como Face book, LinkedIn, WhatsApp, mas o velho e conhecido cartaz e a divulgação nos meios tradicionais também tem o seu valor.

Nota: Artigo originalmente publicado na edição de agosto de 2021 do Jornal Abertura de Santos.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Abrindo a mente - Maurice Herbert Jones por Alexandre Cardia Machado

 

Abrindo a mente - Maurice Herbert Jones

 

Tive o privilégio de conhecer e principalmente conviver por 2 anos no CCEPA com esta referência no Espiritismo Livre-Pensador. Foram anos ricos de participação duas vezes por semana, nos dias de reunião de estudos e nas reuniões abertas.

Seu Jones como carinhosamente nos referíamos a ele, é aquela pessoa que mesmo discordando da gente, sabia fazer sempre de forma agradável, educada, acolhedor um verdadeiro cavalheiro. Tivemos a oportunidade de viver em Porto Alegre com toda a minha família em 2002 e 2003. Eu nasci naquela cidade de onde saí para morar em Santos em 1984. Voltar a Porto Alegre era uma incógnita, tínhamos a minha família lá que claro nos recebeu de braços abertos, pelo lado profissional também não houve nenhum problema, agora para a Cláudia minha esposa, que deixaria para trás suas atividades profissionais como psicóloga e minhas filhas pré-adolescentes a mudança de estado era um baque.

O calor de nossa família e a enorme e excelente recepção que tivemos no CCEPA, onde já conhecíamos pessoalmente vários de seus componentes foi fundamental para que nos sentíssemos em casa.

Cláudia reativou a mocidade no CCEPA e a coordenou por dois anos com a participação de nossas filhas.

Creio que Cláudia e eu atuamos bastante tanto das reuniões de estudo como nas reuniões abertas onde, claro, ocorriam os maiores debates. Seu Jones capitaneava esta reunião, com toda a sua inteligência e modo de ser que a todos encorajava a explorar mais e aprofundar os estudos e reflexões mais e mais a cada dia.

Maurice Herbert Jones

Jones era casado com a Elba, nosso amigo Jones cuidou dela quase sozinho, não que não pudesse dispor de ajuda, mas por amor e carinho. Elba era uma pessoa encantadora, delicada, em comum comigo, ela também trabalhou na General Electric, ela gostava de contar seus tempos na GE. Ainda sobre a Elba que era um pouco mais nova que minha mãe, coincidentemente tinha uma residência de veraneio na praia do Ipanema em Porto alegre bem perto de minha mãe, na mesma rua. Acho que dona Elba tinha mediunidade, pois me relatou ter visto meu avo Mário algumas vezes sentado na cadeira de balanço no alpendre da casa, que minha avó vendeu após o seu desencarne, coincidências de nossas vidas entrelaçadas.

Em 2019, estivemos Jailson Mendonça – Presidente da CEPA Brasil, Ana sua esposa, Cláudia e eu no CCEPA e esta foi a última vez que estive com o Jones.

O sr. Maurice nos deixa em 20 de junho de 2021, ele assim como Jaci Régis teveram um papel importantíssimo no desenvolvimento deste segmento laico e livre-pensador que hoje fazemos parte. Fica aqui o convite a leitura de sua biografia publicada no site do CPDoc que referencio abaixo.

 Para abrir mais a sua mente: https://www.cpdocespirita.com.br/portal/destaques/personalidades-em-destaque/160-maurice-herbert-jones

Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.

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