Abrindo
a mente - Maurice Herbert Jones
Tive
o privilégio de conhecer e principalmente conviver por 2 anos no CCEPA com esta
referência no Espiritismo Livre-Pensador. Foram anos ricos de participação duas
vezes por semana, nos dias de reunião de estudos e nas reuniões abertas.
Seu
Jones como carinhosamente nos referíamos a ele, é aquela pessoa que mesmo
discordando da gente, sabia fazer sempre de forma agradável, educada, acolhedor
um verdadeiro cavalheiro. Tivemos a oportunidade de viver em Porto Alegre com
toda a minha família em 2002 e 2003. Eu nasci naquela cidade de onde saí para
morar em Santos em 1984. Voltar a Porto Alegre era uma incógnita, tínhamos a
minha família lá que claro nos recebeu de braços abertos, pelo lado
profissional também não houve nenhum problema, agora para a Cláudia minha
esposa, que deixaria para trás suas atividades profissionais como psicóloga e
minhas filhas pré-adolescentes a mudança de estado era um baque.
O
calor de nossa família e a enorme e excelente recepção que tivemos no CCEPA,
onde já conhecíamos pessoalmente vários de seus componentes foi fundamental
para que nos sentíssemos em casa.
Cláudia
reativou a mocidade no CCEPA e a coordenou por dois anos com a participação de
nossas filhas.
Creio
que Cláudia e eu atuamos bastante tanto das reuniões de estudo como nas
reuniões abertas onde, claro, ocorriam os maiores debates. Seu Jones
capitaneava esta reunião, com toda a sua inteligência e modo de ser que a todos
encorajava a explorar mais e aprofundar os estudos e reflexões mais e mais a
cada dia.
Maurice Herbert Jones
Jones
era casado com a Elba, nosso amigo Jones cuidou dela quase sozinho, não que não
pudesse dispor de ajuda, mas por amor e carinho. Elba era uma pessoa
encantadora, delicada, em comum comigo, ela também trabalhou na General
Electric, ela gostava de contar seus tempos na GE. Ainda sobre a Elba que era
um pouco mais nova que minha mãe, coincidentemente tinha uma residência de
veraneio na praia do Ipanema em Porto alegre bem perto de minha mãe, na mesma
rua. Acho que dona Elba tinha mediunidade, pois me relatou ter visto meu avo
Mário algumas vezes sentado na cadeira de balanço no alpendre da casa, que
minha avó vendeu após o seu desencarne, coincidências de nossas vidas
entrelaçadas.
Em
2019, estivemos Jailson Mendonça – Presidente da CEPA Brasil, Ana sua esposa,
Cláudia e eu no CCEPA e esta foi a última vez que estive com o Jones.
O sr. Maurice nos deixa em 20 de junho de 2021, ele assim como Jaci Régis teveram um papel importantíssimo no desenvolvimento deste segmento laico e livre-pensador que hoje fazemos parte. Fica aqui o convite a leitura de sua biografia publicada no site do CPDoc que referencio abaixo.
Nota:
Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.
Gostou? Você pode
encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital,
totalmente gratuito.
Acesse: CEPA
Internacional
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