terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Curiosidade sobre a musica – Tocando em frente: de Almir Sater por Alexandre Cardia Machado


Curiosidade sobre a musica – Tocando em frente:


Outro dia eu buscava a música de Almir Sater que me agrada muito, acalma minha alma em momentos em que me pego ansioso, o que não é difícil nos dias de hoje, com o nosso rítmo alucinante.
Ao ouvir a música, entrou em seguida pelo youtube uma entrevista do autor, ele conta tranquilamente, que estava sentado na casa de um amigo e que veio em sua mente uma melodia e que ali mesmo, tocando num violão de um menino, faltando uma corda,  em 3 minutos, desenvolveu música e letra.


Para quem quiser conferir a entrevista:




Leiam a letra devagar, sem pressa, pois é uma verdadeira poesia destinada ao bem viver:


Ando devagar
Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no vai embora


Hoje me sinto mais forte
Conhecer as manhas
É preciso amor
Penso que cumprir a vida
Como um velho boiadeiro
Conhecer as manhas
É preciso amor
Todo mundo ama um dia
Cada um…

Na referida entrevista, dada na TV Cultura para Inesita Barroso,  o autor declara que não poderia fazer uma música tão boa, uma letra tão bonita, neste tempo, só poderia ter sido psicografada. Vale a pena conferir e cada que tire a sua conclusão.


Alexandre Cardia Machado
 

Este artigo foi publicado no Abertura de janeiro de 2019, quer ler o jornal completo? Clique abaixo:

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Encontrado planeta sólido, tipo Terra há 6 anos luz de distância por Alexandre Cardia Machado


Encontrado planeta sólido, tipo Terra há 6 anos luz de distância

Cientistas anunciam em novembro a descoberta de um planeta que orbita a estrela de Barnard e, provavelmente, é rochoso. O exoplaneta é congelado e muito pouco iluminado – recebe de sua estrela apenas 2% da luz que a Terra recebe do Sol.

O exoplaneta é congelado e muito pouco iluminado – recebe de sua estrela apenas 2% da luz que a Terra recebe do Sol - Foto: ESO/M. Kornmesser / BBC News Brasil. 

É o segundo exoplaneta - como são chamados os planetas fora do Sistema Solar - mais próximo da Terra já descoberto.

O planeta está na categoria de superterra, ou seja, tem massa maior do que a Terra, mas menor do que os gigantes gasosos do Sistema Solar - por definição, o termo é empregado para planetas com massa de 1 a 10 vezes a da Terra. Barnard b, deve ter uma massa pelo menos 3,2 vezes a da Terra e dá uma volta completa em torno de sua estrela a cada 233 dias.

A descoberta foi realizada por um grupo internacional de astrônomos, unidos em dois consórcios internacionais de busca por planetas rochosos, o Red Dots Project e o Carmenes, e acaba de ser divulgada pela revista científica Nature.

Em termos de distância da Terra, o exoplaneta só está mais longe, dentre todos os já descobertos, do que Proxima b, cuja existência foi anunciada em 2016 e está a pouco mais de 4 anos-luz da Terra.

Vida

"O planeta está localizado a uma distância de 0,4 unidades astronômicas - 40% da distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela", confirma Ribas.

Entretanto, como a Barbard é uma estrela fria e de baixa massa, provavelmente duas vezes mais velha que o Sol, ele está em uma zona em que a temperatura média seria de 170 graus negativos - a luz da estrela de Barnard fornece ao seu planeta apenas 2% da energia que a Terra recebe do Sol.

"Este planeta é muito frio, está fora da chamada 'zona habitável'. Se pensarmos que a água superficial líquida é importante para a vida, este planeta provavelmente não é um bom candidato. No entanto, eu diria que quanto mais podemos aprender sobre pequenos planetas - onde eles são encontrados, do que são constituídos, se têm atmosferas - mais iremos compreender se a Terra é única ou não", comentou à BBC News Brasil a astrônoma Johanna Teske, pesquisadora do Instituto Carnegie de Washington e uma das autoras do estudo.

Para nós espíritas acompanhar a busca por planetas potencialmente habitáveis é uma parte necessidade, pois se existe vida em alguns planetas, lá estarão se desenvolvendo princíos espirituais. Hoje sabemos como é difícil o aparecimento da vida, parecisa muito mais fácil em 1857. Portanto cuidemos de nosso planeta, pois daqui poderá migrar a vida para outros orbes.

Para abrir a sua mente: leia o artigo original, no site da BBC NEWs Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46210585