Encontrado planeta sólido, tipo Terra
há 6 anos luz de distância
Cientistas
anunciam em novembro a descoberta de um planeta que orbita a estrela de Barnard
e, provavelmente, é rochoso. O exoplaneta é congelado e muito pouco iluminado –
recebe de sua estrela apenas 2% da luz que a Terra recebe do Sol.
O exoplaneta
é congelado e muito pouco iluminado – recebe de sua estrela apenas 2% da luz
que a Terra recebe do Sol - Foto: ESO/M. Kornmesser / BBC News Brasil.
É o segundo
exoplaneta - como são chamados os planetas fora do Sistema Solar - mais próximo
da Terra já descoberto.
O planeta
está na categoria de superterra, ou seja, tem massa maior do que a Terra, mas
menor do que os gigantes gasosos do Sistema Solar - por definição, o termo é
empregado para planetas com massa de 1 a 10 vezes a da Terra. Barnard b, deve
ter uma massa pelo menos 3,2 vezes a da Terra e dá uma volta completa em torno
de sua estrela a cada 233 dias.
A descoberta
foi realizada por um grupo internacional de astrônomos, unidos em dois consórcios
internacionais de busca por planetas rochosos, o Red Dots Project e o Carmenes,
e acaba de ser divulgada pela revista científica Nature.
Em termos de
distância da Terra, o exoplaneta só está mais longe, dentre todos os já
descobertos, do que Proxima b, cuja existência foi anunciada em 2016 e está a
pouco mais de 4 anos-luz da Terra.
Vida
"O
planeta está localizado a uma distância de 0,4 unidades astronômicas - 40% da
distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela",
confirma Ribas.
Entretanto,
como a Barbard é uma estrela fria e de baixa massa, provavelmente duas vezes
mais velha que o Sol, ele está em uma zona em que a temperatura média seria de
170 graus negativos - a luz da estrela de Barnard fornece ao seu planeta apenas
2% da energia que a Terra recebe do Sol.
"Este
planeta é muito frio, está fora da chamada 'zona habitável'. Se pensarmos que a
água superficial líquida é importante para a vida, este planeta provavelmente
não é um bom candidato. No entanto, eu diria que quanto mais podemos aprender
sobre pequenos planetas - onde eles são encontrados, do que são constituídos,
se têm atmosferas - mais iremos compreender se a Terra é única ou não",
comentou à BBC News Brasil a astrônoma Johanna Teske, pesquisadora do Instituto
Carnegie de Washington e uma das autoras do estudo.
Para nós
espíritas acompanhar a busca por planetas potencialmente habitáveis é uma parte
necessidade, pois se existe vida em alguns planetas, lá estarão se
desenvolvendo princíos espirituais. Hoje sabemos como é difícil o aparecimento
da vida, parecisa muito mais fácil em 1857. Portanto cuidemos de nosso planeta,
pois daqui poderá migrar a vida para outros orbes.
Para abrir a
sua mente: leia o artigo original, no site da BBC NEWs Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46210585
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