segunda-feira, 25 de março de 2024

Abrindo a Mente - Emissão Energética à Distância – uma experiência virtual pós pandemia - por Alexandre Cardia Machado

 

Emissão Energética à Distância – uma experiência virtual pós pandemia

 

Vamos suspender este mês a sequência que estamos fazendo sobre as diversas teorias cosmológicas para falar de uma experiência prática. Primeiro iremos contextualizar.

No mês de fevereiro tivemos a grata oportunidade de dar um Curso no CEAK – Centro Espírita Allan Kardec de Santos, sobre Emissões Energéticas na Prática Espírita, foram duas sextas-feiras, baseado no livro publicado pelo ICKS de mesmo nome.

O livro foi escrito por pessoas oriundas do CEAK e mais do que dar duas aulas, na verdade houve uma interação entre todas as pessoas presentes.

Em um determinado momento, recordo de perguntar como o CEAK estava fazendo as suas reuniões de Emissão Energética à Distância (Vibração), que eu já tinha conhecimento que estava sendo feita remotamente de forma virtual. Várias pessoas que estavam no curso participavam desta atividade e demonstraram bastante satisfação. Tratei também de conversar com uma das coordenadoras Liamar Gadella Pazos que participa do CEAK e do ICKS, para obter mais detalhes que passo a descrever aqui.

Durante a crise da COVID19 o CEAK suspendeu as atividades presencias, passando a fazer reuniões virtuais. Nesta época várias pessoas ligadas ao CEAK adoeceram e correntes de vibração foram criadas espontaneamente, a partir disto o grupo da reunião de Emissão Energética a Distância decidiu manter esta atividade que descrevo abaixo durante aquele período: 

·   As 20:00 horas – Liamar ou Márcia Franquera, coordenadoras, abrem a reunião por WhatsApp, fazem a leitura dos nomes e endereços e solicitam a preparação do grupo de cerca de 12 pessoas.

·    A lista de nomes de receptores, hoje é gerada pelos trabalhadores do Centro, isto traz a vantagem de serem pessoas, que foram orientadas por estes trabalhadores a se prepararem e estarem focadas no horário e dia do trabalho.

·   Durante 30 minutos o grupo fica em trabalho de emissão, da mesma forma como fariam no Centro Espírita.

·    O grupo emite energia direcionada ao CEAK, não aos receptores.

·  Os Espíritos trabalham esta energia no Centro e direcionam aos receptores que foram listados no início da reunião.

·   Na primeira segunda feira do mês o grupo realiza presencialmente a reunião no CEAK e nas outras oportunidades todos participam de suas residências.

Liamar nos contou também que a reunião ficou mais focada na emissão de energia, com os emissores mais descansados e com a grande vantagem de não ser necessário o deslocamento até o Centro Espírita. Desta forma todo o trabalho demanda menos tempo.

Liamar relata ainda que em avaliações com a equipe Espiritual do Centro os Espíritos informaram que não houve alteração no resultado, podemos então considerar que a iniciativa foi um grande sucesso. Desta forma a prática foi mantida de forma permanente.

Como característica do grupo, todos tem formação no CEM – Curso de Estudos de Mediunidade, e participam do trabalho com muita dedicação e doação de tempo e energia.

No segundo dia do nosso encontro, ao apresentarmos o capítulo escrito por Juliana Régis, sobre Toque Terapêutico  descobrimos, assim como o grupo do CEAK também se deu conta que, lá no CEAK, algo muito parecido em metodologia estava sendo utilizado, era praticamente o Toque Terapêutico. A diferença era que lá os emissores trabalhavam medianizados e claro recebendo instruções da espiritualidade.

Fica aqui a dica para outras casas espíritas.

Para Abrir mais a sua mente: baixe gratuitamente e leia o livro - Emissões Energéticas na Prática Espírita – Coleção Abrindo a Mente - https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/27-icks-colecao-abrindo-a-mente?download=268:emissoes-energeticas-na-pratica-espirita-organizacao-alexandre-cardia-machado

 Este artigo foi publicado no Jornal Abertura de março de 2024 - quer ler o texto completo? Baixe aqui.

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/42-jornal-abertura-2024?download=293:jornal-abertura-marco-de-2024


sexta-feira, 8 de março de 2024

Para Manter o Ideal por Jaci Régis


 

Este texto compõe o livro – Caminhos da Liberdade – caso você tenha gostado e queira ler o livro todo – entre em contato com o ICKS pelo e-mail – ickardcista1@terra.com.br.

 

Uma pergunta que cada um se faz, senão sempre, mas vez por outra, quando está engajado numa doutrina, ideal, movimento que vise o aperfeiçoamento social, a ecologia, um mundo melhor, é se vale a pena fazer o que está fazendo.

Se a pessoa está ligada a esse movimento ou ideia, com um mínimo de pureza de sentimentos, ver-se-á constantemente envolvida por questões menores e maiores que, por fim, colocam em dúvida a validade de seu esforço, de seu idealismo.

Principalmente quando, a seu ver, existe incompreensão, encontra desilusão pelo comportamento contrário do que esperava por parte dos demais.

A questão não é irrelevante.

Todo e qualquer dispêndio de energias espirituais deve ser constantemente avaliado. Por isso, a primeira coisa a fazer é perguntar a si mesmo da validade do conteúdo da proposta que defende, de modo crítico e realístico e o quanto de satisfação lhe traz o envolvimento no trabalho.

Se o resultado desse questionamento concluir que houve engano e aquilo não é bem o que se quer, então nada mais se tem a fazer senão deixá-lo de lado.

Mas se a conclusão mostrar que estamos fazendo o que queremos, que continuamos com a convicção que é melhor para nós, para a comunidade, para o mundo, então nada nos deterá ou não deveria nos deter, na continuidade de nossos esforços.

Se estivermos ligados a uma causa aceita apenas por uma minoria e, portanto, compelidos a lutar para que não morra, mas avance, então é também necessário compreender que a adesão a esse tipo de ideal requer mais do que simples participação, simpatia ou aplauso.

Requer a integração da própria vida, porque não se trata de ganhar mais uma batalha, mas romper bloqueios, revolucionar posições, e começar por nós mesmos.

E uma mudança radical no interior da pessoa, principalmente em relação a conceitos fundamentais em que repousava a própria consciência dos valores, não é fácil, nem isenta de ansiedade.

Publicamos este artigo no jornal Abertura de abril de 2024

baixe aqui

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/42-jornal-abertura-2024?download=300:jornal-abertura-abril-de-2024

Cada um organiza, estrutura sua mente de acordo com princípios, valores e crenças que se acumulam em estreita correlação com a cultura, com o grupo, com a família, com a comunidade a que se filia.

Quando uma renovação conceitual implica em romper com toda essa estruturação, sobram dúvidas internas e pressões externas.

Essa transição é sempre dolorosa por importar num hiato solitário em que a pessoa necessita tomar decisões isoladamente. Esse caminho pode afastá-lo de pessoas, grupos a quem está ligado emocionalmente. Certas amizades poderão esfriar, certos relacionamentos se desfazem.

É preciso ter em mente que quando se pretende inovar, mudar, transformar um sistema, este tudo fará, armar-se-á poderosamente para evitar qualquer mudança.

Um sistema de ideias ou social é como um organismo. Sentindo-se atacado, reage, reúne suas defesas e, se necessário, mata.

Veja-se o exemplo da ação dos grupos religiosos na defesa de suas crenças. Ainda que adorem o mesmo deus e sigam o mesmo livro santo e o mesmo messias, basta que uma linha concorrente, um outro grupo de crentes surja, para que o antagonismo cresça e, por vezes, se converta em conflito e mesmo estabeleça uma irreparável divisão.

Por isso, é preciso atingir o nível de incerteza que exige continuada reflexão e constante repensar. Isso é absolutamente indispensável se quiser que tome corpo uma consistente estrutura interna, capaz de flexionar-se sem perder sua base, de aceitar rupturas e manter sua integridade. Resistir ao cansaço e prosseguir.

Quando se alcança esse nível – e não confundir com fanatismo, pois a reflexão só é válida dentro de um equilibrado senso crítico – não importa o que se diga, o que se sofra.

A força interior desencadeada é um fluxo que não pode mais ser represado. Continuar já é, então, parte do próprio ser.