Violencia - Existe Soluçao?
Gisela Regis
O filósofo e escritor Jean-Paul Sartre, em 1947 escreve o seguinte: "Reconheço que a violência, seja qual forma que se manifeste, é um fracasso. Mas é um fracasso inevitável pois estamos em um universo de violência. E ainda que seja verdade que o recurso `a violência contra a violência, corre o risco de perpetuar, também é verdade que é a única maneira de acabar com ela".
Hessel, um homem de valores humanistas e universais partilha dessa idéia até certo ponto, distanciando-se de Sartre ao rejeitar a idéia da inevitabilidade da violência como solução única. Escreve Hessel: "A frase de Sartre eu acrescentaria que a não violência é um meio mais seguro de acabar com a violência".
A mídia nos mostra manifestações de violência em todas as partes, causando medo, insegurança. Ninguém está tranquilo e a violência está em toda a sociedade. A transgressão mais a impunidade causam a violência? Estamos voltando ao olho por olho com o aumento do justiçamento?
Hessel, um homem de valores humanistas e universais partilha dessa idéia até certo ponto, distanciando-se de Sartre ao rejeitar a idéia da inevitabilidade da violência como solução única. Escreve Hessel: "A frase de Sartre eu acrescentaria que a não violência é um meio mais seguro de acabar com a violência".
A mídia nos mostra manifestações de violência em todas as partes, causando medo, insegurança. Ninguém está tranquilo e a violência está em toda a sociedade. A transgressão mais a impunidade causam a violência? Estamos voltando ao olho por olho com o aumento do justiçamento?
Como enfrentar a violência?
A democracia está pronta? Porque valores de consumo são mais importantes hoje do que os valores morais e de família?
São diversas perguntas que nos fazemos sem respostas. Nós espíritas, fundamentados na evolução, podemos acreditar que somos um povo primitivo?
Pela resposta, à pergunta 753, do Livro dos Espiritos que diz "Nos povos primitivos a matéria prepondera sobre o Espírito. Eles se entregam aos instintos do bruto e, como não experimentam outras necessidades além das da vida do corpo, só da conservação pessoal cogitam e é o que os torna, em geral, cruéis. Demais, os povos de imperfeito desenvolvimento se conservam sob o império de Espíritos também imperfeitos, que lhe são simpáticos, até que povos mais adiantados venham destruir ou enfraquecer essa influência". Parece que nos encaixamos direitinho.
E a respeito da violência, você concorda com Sartre ou com Hessel?
Gisela, excelente proposta de discussão, há que se considerar o ambiente no qual Sartre faz suas considerações, num mundo pós guerra mundial, onde a viol~encia atingiu, quem sabe o seu ápice, com o Nazismo.
ResponderExcluirLogo depois disto, homens como Gandhi, Max Lutter King e mais recentemente Nelson Mandela, são a prova de que é possível paralizar a violência com a paz. Nunca haverá uma solução absoluta, mas fico com Hessel - a não violência é um meio mais seguro de acabar com a violência
Alexandre Machado
Eu acredito que violência gera violência .Temos que achar um equilíbrio entre a indignação justa e o desejo de destruição e violência .Os códigos legais asseguram o direito de manifestação ,punem atos de violência e estabelecem que a polícia deve garantir a ordem pública .Obedecer as leis e punir os infratores requer disciplina,educação e Cidadania.Rosana 27/2
ResponderExcluirA violência floresce mais em sociedades que pouco a pouco aceitam os pequenos delitos, pequenas transgressões sociais no dia a dia. Esses pequenos atos praticados por todos, digo todos nessa sociedade vão acumulando e crescendo, culminando com a violência pura.
ResponderExcluirPalmyra disse.... VIOLENCIA jamais,porque gera mais violencia´precisamos agir com firmeza e punir quem não cumpre as leis.
ResponderExcluirRespeitando e ratificando a opinião de Hessel sobre o tema, não podemos deixar de considerar que Jesus, muito antes dele, ou dos grandes líderes citados, foi um exemplo vivo e contundente da pregação da não violência como resposta a violência.
ResponderExcluirSua doutrina, seus pensamentos e ensinamentos, continuam vivos há mais de dois mil anos na memória humana.