Pluralidade dos
Mundos Habitados – Uma atualização do conceito para o século XXI
Autor: Alexandre
Cardia Machado:
Este
trabalho apresento o status da pesquisa
científica com relação a vida fora da Terra, bem como analisa as diversas
comunicações de espíritos a época de Kardec. Verificando a validade da
informação dos espíritos que se intitulavam, àquela época como
extra-terrastres, assim como analisa o que chamamos
de Modelo Cosmológico Kardecista (MCK).
4.1 – O Ciclo astronômico do Carbono:
4.3.2 – Vida em
condições extremas na Terra.
4.3.3 –
Probabilidade de haverem sistemas planetários, semelhantes ao nosso, fora do
Sistema Solar.
4.4 – Pesquisas científicas:
4.4.2- Contatos
com extraterrestres via radio-frequência
4.4.3 - Satélite
e rádio-telescópio espacial Corot
4.4.4 – Sistema
Solar
4.4.5 - Sistemas
planetários extra-solares
5 – Relação de pontos que precisam de mudanca na Teoria Espírita sobre a pluralidade dos mundos habitados:
2 – Introdução
Este
assunto, foi sem sombra de dúvidas aquele de maior risco pelo qual trafegou
Allan Kardec na elaboração da Teoria Espírita. A lógica do seu princípio e a
profusão de comunicações de Espíritos dizendo-se de outros planetas do Sistema
Solar. A linguagem muito bem articulada destes espíritos, forneceram a dose de
coragem para Kardec, não só por incluir a Pluralidade dos Mundos Habitados como
um dos princípios Espíritas como, nas
palavras de Reinaldo de Lucia[1]
“ afirmar taxativamente que todos os planetas do nosso Sistema Solar, e mesmo a
Lua, devem ser habitados” – estas afirmações estão presentes na Revista
Espírita.[2]
As
evidências científicas demonstram que não é bem assim, nem todos são habitados
e não parece haver a tal hierarquia destes planetas defendida por Kardec, mas a
vida parece ser algo que pode vir a ser encontrado, não só no Sistema Solar,
como no universo como um todo.
Neste
trabalho apresentaremos o que a ciência tem feito na direção de detectar a vida
fora da Terra e também listar todas as referências de Kardec ao tema,
adicionando comentários, aqui chamados de análise
crítica, sobre a validade de cada um destes textos.
3 – Tese
Espírita
Vou descrever o
que consideramos seja o modelo cosmológico determinado por Allan Kardec,
baseado nas informações que foram passadas pelos Espiritos, diretamente na
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE) ou através de cartas de outros
espíritas. Estas informações foram publicadas na Revista Espírita e
posteriormente incorporadas à codificação no livro A Gênese.
Modelo
Cosmológico Kardecista (MCK):
1 – O Universo foi criado por Deus e é infinito;
2 – Deus criou a matéria e o espírito;
3 – Existência do Fluído Cósmico Universal (FCU) que
se confunde com o éter e as formas mais sutis da matéria (ondas
eletromagnéticas);
4 – Os Espíritos estão em todos os lugares, inclusive
em todos os globos do universo;
5 – Existência de uma escala de planetas, proporcional
à escala espírita publicada no LE;
6 – O Espírito assume sempre a forma aproximada da
humana, variando em função do grau de adiantamento do planeta e da matéria
existente no mesmo;
7 – Os animais com seus Princípios Espirtuais, também
seguem parametros semelhantes aos terrestres em outros planetas;
8 – Modelo Evolucionista que se compõem de geração
espontânea e adaptação ao meio por ação dos Espíritos, quer no meio ou na
natureza, quer nas espécies, ação esta provocada pelo Espírito reencarnante e
pelos Espíritos Superiores, braços ativos de Deus.
Os elementos que geram estes oito constituíntes
básicos serão todos apresentados no capítulo 5, seguidos sempre de uma análise
crítica.
Os conceitos da Cosmologia Espírita segundo o livro A
Gênese.
Lendo A Genêse, podemos observar que Kardec selecionou uma
comunicação do Espírito Galileu para representar o conhecimento do espaço que
os espíritos tínham a seu tempo, é um capítulo onde Kardec publica a título de
hipótese e que resumimos aqui alguns dos subcapítulos em relação à sua
coerência com os conhecimentos atuais.
O Espaço e o
Tempo: - espaço é infinito o tempo é a sucessão das coisas.
Para a eternidade o tempo não faz sentido algum.
A Matéria:
Oriunda do Cosmos ou da materia Universal dos Uranógrafos.
As Leis e as Forças: Afirma a existência
do éter ou Fluído Universal e que a diferenciação desta forma o que conhecemos
por gravidade, eletricidade etc.
A Criação
Primária: fala da formação do Universo e sua existência desde a
Eternidade.
A Criação
Universal: Universalidade do princípio Espiritual e Vital.
Os Sois e os
Planetas: apresentação coerente com o conhecimento atual.
Os cometas:
Viajam fora dos limites solares, mensageiros.
A Via-láctea:
Importante por mostrar a posição relativa do sol dentro da galáxia e da Terra
em relação ao sol e dos homens em relação a tudo isto.
As Estrelas
Fixas: e sua relação com a galáxia – Via Láctea.
Os desertos do
Espaço: Noção de que as galáxias são como ilhas no Espaço.
Eterna sucessão dos mundos: Lei
universal da estabilidade
A Vida
Universal: pluralidade dos mundos habitados
4 – Ciência
Neste capítulo
vou descrever alguns pontos importantes para a compreensão dos mecanismos
relacionados com o aparecimento da vida no Universo. Buscaremos mostrar o que
se tem feito relativo a pesquisas científicas de vida extra-terrestre.
4.1 – O Ciclo
Astronômico do Carbono
Importantíssimo
para que se entenda como a vida, baseada no Carbono surgiu, há que se entender
o ciclo de formação do carbono (Ciclo Astronômico do Carbono).
“Quase
todos os átomos de seu corpo foram, algum dia, cozinhados na fornalha nuclear
de uma supernova antiga – seu corpo foi criado na poeira das estrelas “[3]
O Sol
é uma estrela de segunda ou terceira geração,[4]
formado cerca de 5 bilhões de anos atrás por uma nova reunião local de poeira cósmica.
Todo
o carbono existente no Universo foi produzido numa fase final de vida das
estrelas, quando estas acabaram de queimar todo o hidrogênio disponivel. O Calor é gerado por fusão nuclear (cada 4 átomos
de hidrogenios gera um átomo de hélio), começam então a fundir-se os átomos de
hélio, gerando átomos mais pesados, entre eles o carbono e oxigênio. Estes
átomos ficam contidos pela enorme gravidade no núcleo das estrelas. Somente com
a explosão de estrelas, evento este denominado de supernova, é que estes átomos
são então arremessados ao espaço, juntando-se a poeira cósmica.
Logo
todo o carbono disponível para a química orgânica deve ter sido gerado à partir
da primeira geração de estrelas, entre 1 bilhão a 5 bilhões de anos após o Big
Bang. Isto também nos induz a pensar que as primeiras formas de vida no
universo só tenham sido geradas a partir de 1 bilhão de anos da existência de
nosso Universo.
4.2 – Um pouco
de história:
Galileu Galilei
observou pelo telescópio as Luas de Jupiter (trabalho publicado em 1613)[5]
– com isto pela primeira vez, a humanidade teve conhecimento da existência de
outros planetas; - abaixo ama demosntração da visão que o Telescópio de Galileu
tinha na época.
Figura
1 – Foto de Júpiter com telescópio Galeliano
Em 1835 o Jornal New York Sun registrou a
descoberta de vida na Lua – foi um sucesso enorme, foram uma série de reportagens,
evidentemente um engodo;
Em 1851, o filosofo inglês William Whewell
escreveu o livro Pluralidade dos Mundos onde criou o termo “zona de
habitabilidade” que, para o Sistema Solar abrangeria os planetas Terra, Marte e
Jupiter. O termo define uma região no espaco onde temperatura, pressão e
efeitos gravitacionais permitiriam a manifestacao da vida; este termo é usado
até os dias de hoje.
Em 1862, Camille Flammarion publicou o
Livro Pluralidade dos Mundos Habitados. Este livro sofreu 10 revisões até 1882.[6]
Esta última revisão foi traduzida para o Português.[7]
Em 1870 astronomos afirmaram ter detectado
canais em Marte, acreditou-se que haveria Marcianos, vários mapas de Marte
foram desenhados pelos astronomos – todos provaram ser errados; este efeito
(canis) eram causado pela atmosfera da Terra e pela pouca precisão da
observação ótica.
Em 1887, Giovanni Schiaparelli produziu e
comercializou o primeiro mapa de Marte, mostrando a existência de canais; hoje
sabemos que estes canais não existem, embora se possa observar canions muito
maiores que os Terrestres, com até 8 Km de profundidade[8].
4.3 –
Probabilidade de existência de vida fora da Terra
4.3.1-Como a vida surgiu na Terra
Metano+etano+água+amonia+sulfeto de H2 = glicina
(em presença de energia)
formariam
o material básico para o desenvolvimento da vida + a presença do princípio
espiritual + nutrientes teremos VIDA
Estas
primeiras formas de vida, bastante simples viveram na Terra por 1 bilhão de
anos. Os fósseis mais antigos datam de 3,5 bilhões de anos (microfósseis).
Embora
seja provável que possam existir formas de vida diferentes da que conhecemos na
Terra é mais razoável que consigamos detectar formas semelhantes a nossa. Assim
teríamos que procurar a vida em planetas semelhantes ao nosso localizados em
sistemas planetários com características similares ao Sistema Solar.
4.3.2 - Vida em
condições extremas na Terra
As
descobertas na Terra, ao longo dos últimos anos mostram que a vida pode ser
preservadas em condições muito hostis, desde crateras vulcânicas ativas, como
no fundo dos oceanos ou mesmo no gelo. Sabe-se que por mais de 400.000 anos há
lagos subterrâneos congelados na Sibéria (Vostok Station) a 3710 metros de
profundidade, onde já se detectou a presença de organismos vivos.
4.3.3.-
Probabilidade de haver
sistemas planetários, semelhantes ao nosso fora do Sistema Solar
Em 1961 Frank
Drake[9],
Astrônomo Americano, construiu a equação abaixo, que recebeu o seu nome –
Equação de Drake:
N= R.fg.fg.ne.fl.fi.fa.L
Onde:
N= número de planetas com civilização avançada no
universo
R= taxa média de nascimento de estrelas na Galaxia
Fg= fracao de estrelas do tipo
solar nao pertencentes a sistemas binarios ou multiplos (vejam bem Capela
estaria for a desta equacao)
Fp= fração destas estrelas com sistemas planetarios
Ne=número de planetas como a Terra, na região de
habitabilidade de qualquer destas estrelas
Fl= fração destes planetas onde a vida surge
Fi= fração destes planetas onde a vida inteligente se
desenvolve
Fa= fração de vida inteligente que desenvolve
tecnologia avancada
L= tempo medio de vida de civilizações avancadas
A
fórmula e interessante, mas neste momento inútil, pois o único fator que temos
alguma precisão é o número de estrelas da Via Lactea[10].
Já descobrimos algumas estrelas com planetas em sua orbita, até o momento cerca
de 1700.
Esta fórmula
exclui os sistemas binários ou maiores pela seguinte razão: variações
gravitacionais que inviabilizariam a vida – por este criterio Capela[11]
está excluida como uma estrela com potencial para o aparecimento de vida. Logo
torna-se muito pouco provável que, caso tenha havido esta migração um dia, ela
tenha como origem e estrela tripla Capela.
No
momento, já foram detectados planetas gigantes em sistemas duplos, portanto
este ponto pode vir a ser revisto caso, com o desenvolvimento de satélites de
obervação mais sensíveis, venhamos a encontrar planetas em zonas de
habitalilidade.
Outra
questão não abordada claramente, mas que pode ser incluida no fator FI é a
existencia de atmosfera protetora, capaz de filtrar os raios ultravioleta,
fortemente letais às primeiras formas de vida.[12]
4.4 – Pesquisas
científicas
4.4.1 - Ufologia :
Não
abordaremos esta hopótese neste trabalho, para aqueles que se interesam por
esta possibilidade, recomendo a leitura do trabalho de Reinaldo de Lucia –
Cosmologia, exobiologia e espiritismo um estudo sobre a vida e o Universo anais
do V SBPE em 1997.[13]
4.4.2
- Contatos com extraterrestres via Radiofrequência
Figura 2 – Antena de rádiotelescópio, usado para
captar sinais de rádio provenientes do espaço.
Esta
técnica é baseada na captação de sinais de rádio vindos do espaço, passar estes
sinais pelo computador para verificar a existência de alguma repetição de
frequências que possam ser consideradas de elaboração inteligente. Caso isto
seja detectado, pode-se identificar a fonte desta emissão e iniciar um processo
de pesquisa.
A
grande incógnita se dá no caso de detectarmos este sinal, se devemos ou não
responder. O risco de contactar uma civilização extraterrestre mais avançada já
foi muito explorada no cinema, mas uma coisa é verdadeira, não há como saber se
caso sejam contactados eles serão ou não hostís.
4.4.3-
Satélite e
rádio - Telescópio Corot:
Satélite
Euro–Brasileiro COROT, lançado no fim de 2006, em uma missão de 2,5 anos para
varrer 120 mil estrelas, buscando encontrar planetas, ainda que indiretamente. Sua missão foi prorrogada, com uma previsão
inicial de extendê-la até 2016, mas em novembro de 2012 uma pane interrompeu a
sua atividade. Tendo conseguido captar 160.000 “curvas de luzes”. Este material
segue em análise. Até o momento seus dados permitiram a confirmação de 27
planetas exosolares.[14]
Este
é o enfraquecimento que a luz emitida por
uma estrela como o Sol sofre quando um planeta como a Terra causa ao passar
sobre o seu equador - 0,00001, caso esteja sendo observado de outra região do
espaço. É exatamente isto que este telescópio espacial Corot procurou em outras
estrelas. O Corot é um projeto francês, apoiado por Bélgica, Espanha, Alemanha,
Áustria, Reino Unido e Brasil (entramos com 1,5 Milhões de dolares num projeto
de 70 milhões)[15].
Este
método só permite estimar a massa, diâmetro e órbita. Sendo mais favorável à
detecção de planetas pequenos, quando as estrelas também são pequenas, assim,
direcionando a pesquisa a estas estrelas aumentam as chances de detecção.
Outro
satélite semelhante, o Kepler, foi lançado pela Nasa em 2009 . Tendo até o
momento dectado 3500 candidatos a planetas, os dados precisam ser revisados e
uma nova observação precisa ser feita para confirmação, confirmados até agora
mais de 700 planetas[16].
Figura 3 – Método do trânsito planetário
Usando
o método de detecção direta, esta será a missão da sonda Darwin a ser enviado
pela ESA (Agencia Espacial Européia) à partir e 2016 – será um sistema
utilizando 7 satélites, capazes de eliminar o forte brilho das estrelas e
revelar os planetas.
Todos
estes projetos buscam identificar nos planetas sinais de vida, evidentemente
baseados nos padrões terrestres, ou seja, espectro de vapor dágua, oxigênio,
ozônio, CO2.
www.astrsp-mrs.fr/projets/corot/corot.html
4.4.4 – Sistema
Solar
Análise de Meteoritos que entram na atmosfera terrestre
Figura 4 – Cratera existente no Arizona – EUA
Cerca
de 1000 toneladas de material proveniente de meteoritos entram na atmosfera
terrestre todos os dias, boa parte incinera na extratosfera, apenas uma pequena
parte atinge o solo.
Possibilidade de
vida microbiológica em Marte no passado, detecção por metoritos.
Meteoro Allan
Hills, encontrado na Antártida – ver mapa abaixo - tendo
como orígem Marte, com indícios de vida.
Figura 5 – Um dos diversos meteroritos de Allan Hill
Figura 6 – Foto de microorganismo fossilizado
encontrado no interior do ALH84001, estima-se que tenham 3,6 milhões de anos e
provenham de Marte.[1]
Figura 7 – Microfóssil Terrestre para comparação
LUA
Após as missões
Apolo foi desconsiderada qualquer possibilidade de existência de vida na Lua,
no entanto, tudo mudou em 1996.
Figura 8 – Foto de reportagem
Em 1996, surpreendentemente, a Sonda
Clementine, sobrevoando os polos da Lua, detectou, no fundo da cratera Aitken,
sinais da presença de gelo. Esta cratera tem 12 Km de profundidade a
temperatura varia entre ( - 20 a –230 C). A muito tempo esta possibilidade
havia sido considerada que gelo, provavelmente oriundo de choque de pequenos
cometas com a superfície da Lua, possam ter sido conservadas.
Figura
9 - Foto da LUA e da Terra
vista de Marte., abaixo a região no polo lunar onde existe sinais de existência
de água.
Em
1999, a Nasa provocou o choque controlado
da espaçonave Lunar Prospector, contra o fundo desta cratera, o objetivo seria
fazer com que, como resultado da colisão, parte do gelo evaporasse e pudesse
ser observado da Terra através de uma grande rede de Telescópios utilizando
toda a tecnologia existente (espectrometros ajustados para detectar a presença
de OH).
Infelizmente,
nenhum vapor de água foi gerado.
Existe a
possibilidade de a nave não ter atingido o fundo da cratera.
Possíveis causas do
insucesso na observação:
- Nave
pode ter errado o alvo;
- Nave
pode ter se chocado com uma rocha e não com depósito de gelo;
- A
água pode estar na forma de hidrato e não liberar oxidrilas (OH);
- O
que foi detectado do Espaço na verdade foi o H da molécula H-OH, o que
pode levar a um erro na interpretação da informação.
Figura 10 – Imagem da região onde provavelmente exista
gelo (infravermelho)
Figura 11 – Descrição artística da nave que foi destruída para tentar
detectar a presença de gelo.
Sobrevivência de
bactérias:
Algumas
partes de naves robóticas foram recolhidas pelos astronautas da missão Apolo.
Este é o caso da bactéria Streptococos que sobreviveram no Surveyor 3 Moon
Lander. Esta nave alunisou no Oceano Procellarum, mesmo local onde a nave
tripulada Apolo 12 desceu anos depois, parte da nave Surveyor foi recuperada e
trazida para a Terra – detectou-se que a presença de microorganismos que
sobreviveram por mais de 5 anos em solo Lunar.[2]
Figura 12 – Foto da Surveyor 3 tirada do espaço por
missões Apolo
Marte (distância média da Terra 192 milhões de quilometros)
Figura 13 – Marte, foto do Telescópio Espacial Hubble
Acredita-se
na existência de água nas calotas polares na forma de gelo, na estrutura cristalina
de alguns minerais e no subsolo.
As missões
Mariners:
Em1960
as fotos produzidas pelas mariners 4,6, e 7 eliminaram por vez a teoria
dos Canais, mostrando uma superfície semelhante à da Lua com crateras
Figura 14 – Foto gerada pela Mariner 4.
Figura 15 – Concepção artística da Mariner 9
A
sonda Mariner 9, em 1972 analisou que Marte possui uma atmosfera praticamente
formada somente por CO2, foi também observada a existência de vulcões e enormes
vales, dando a impressão de que no passado pudesse ter havido água.
As Missões
Viking
A Viking
1, em 1976 levando sofisticada aparelhagem capaz de analisar a existência de
formas de vida desceu um Marte3 com 2 tipos distintos de experimento:
Gas cromatógrafo e Espectrometro de massa para analisar o solo. Não foi
encontrado em nenhum experimento o menor sinal de vida orgânica a Viking 2,
desceu mais perto do polo, com os mesmos equipamentos tendo obtido o mesmo
resultado.
Estes
dados foram contestados por Gilbert Lewin, da empresa Spherix, Maryland, ele
era responsável pelo desenvolvimento de um dos experimentos e escreveu um
artigo informando que os resultados teriam apontado para apresença de vida,
isto somente em 1999, após a missão Pathfinder ter demonstrado indícios de
presença de água no passado.[3]
Figura 16 –Foto do polo Marciano região onde
acredita-se possa ainda existir algum tipo de vida microscópica
A Missão Pathfinder (1997)
Objetivo da missão – descobrir a composição de uma variedade de
rochas da superfície, buscar evidências de fluxos de água no passado (rochas
sedimentares), analisar a poeira da superfície, determinar parâmetros
metereológicos. Dar o primeiro passo para uma missão tripulada no futuro.
Figura 17 – Foto tirada logo após o pouso da nave
Avanços
tecnológicos - Utilização de um robo com capacidade de deslocamento e técnica
de aterrizagem, onde a nave após a abertura do paraquedas, rola protegida por
air bags e comunicação à distância (130 milhões de milhas)
O tempo mínimo
de deslocamento no espaço entre Terra e Marte é de 7 meses, quando uma nave
lançada da Terra, encontra a órbita de Marte na menor distância possível.
Robo – Sojourner
Figura 18 – Foto tirada da nave Pathfinder em direção
ao robo Sojourner
A
posição mais forte dos cientistas no momento é que a vida deve ter existido em
Marte no passado e possivelmente foi extinta.
Recentemente
descobriu-se a existência de água no passado em Marte, demonstrada por fotografias
mostrando a erosão povocada, com características típicas de erosão por água.
Missões
Spirit e Opportunity – Destino Marte
O Robô Spirit pousou em Marte em 4 de janeiro de 2004, seguida da
Opportunity em 25 de Janeiro. Os dois jipes-robos seguiram em operação, ambos
pararam de funcionar em 2010. Haviam sido construídos para trabalhar por 3
meses, uma verdadeira façanha. Descobriram diversos indícios fortes de presença
de água, na superfície de Marte no passado.[4]
Figura 19 – Foto dos robos Spirity e Opportunity
Europa um dos satélites de Júpiter
Figura 20 – Foto da superfície de Europa
Europa
é o quarto maior satélite de Júpiter e ligeiramente menor que a Lua. A crosta
de gelo na superfície tem de19 a 100 quilometros, o interior do satélite de
Júpiter é aquecido podendo conter algumas das condições que permitiriam o
desenvolvimento da vida (água + calor) no entanto, haveríamos de encontrar
meios para que a luz possa penetrar na crosta gelada. existiria a possibilidade
de existência de vida bacteriana anaeróbica. Sobrevivendo de energia química, a
exemplo do que ocorre na profundidade dos oceanos e no gelo da Antártida (foram
encontrados microorganismos sobreviventes no meio de camadas de gelo por
séculos).
Será
necessário enviar uma missão específica à Europa (Europa Orbiter foi cancelada
por problemas de verba). Europa foi visitada pela nave Voyager 1 em 1980 (nave
esta que ainda está navegando no espaço distando hoje a cerca de 140 uas da
Terra - 1 ua = distância da Terra ao Sol) e pela sonda Galileu em 2001
(equipamentos com tecnologia de 25 anos) – esta sonda mergulhou em Jupiter até
ser destruída pela sua pressão atmosférica, no final de sua missão.
A
Nasa disponibiliza sites específicos para cada missão, são exemplos:
Galileu : http://www2.jpl.nasa.gov/galileo/
Voyager: www.nasa.gov/mission_pages/voyager/index.html
Figura 20 - Foto obtida pela Sonda Galileu da lua
Europa
Possibilidades:
Enquanto
haja água, e contando com a imensa força de maré de Júpiter que provoca
fissuras no gelo de Europa –sempre existirá chances de que a vida ali tenha se
desenvolvido de alguma maneira.[5]
Europa
também apresenta diversos pontos arredondados que podem ser sinais de
cicatrizes causadas por geisers – dados obtidos da sonda Galileu.
Io – Satélite de
Júpiter:
Maior
satélite de Júpiter, tem particular interesse pelo seu vulcanismo, apresenta
muitos vulcoes ativos, isto permitiria que em alguns locais a temperatura fosse
mais elevada. A sonda Galileu, conseguiu fotografar um destes vulcões em
atividade, uma pluma azul poderia caracterizar a presença de SO2.
Encélado o maior candidato.
Encélado uma
das luas de Saturno talvez seja, no momento a maior aposta científica para a
detecção de vida fora da Terra.[6] Neste trabalho citaremos aquelas condições
existentes que o transformam em um grande candidato. São elas:
Vulcanismo, geisers de
vapor de água e presença de compostos orgânicos básicos e todos os tijolos da
vida (C, H, N, S, Ca) além de hidrocarbonetos complexos como benzeno,
acetileno, cianeto de hidrogênio dentre outros, já detectados, pelas naves
Voyager 2 e Cassine, que atualmente orbita Saturno. Além disto a proteção
magnética e a distância relativa do Sol, compensam o fato de Encélado não estar
na zona de habitabilidade.
A forte gravidade de Saturno, talvez seja a causa
da existência de um núcleo quente, através de um mecanismo semelhante ao da
maré na Terra, capaz de provocar o aparecimento de vulcões ativos. Este calor
acredita-se pode ser capaz de manter lagos e mares em estado líquido abaixo da
camada de gelo.
Figura 21
- fotos de Encélado mostrando linhas de Tigre e os Geisers
Na foto acima, pode-se ver Encélado, com suas
linhas de Tigre na esquerda e na foto da direita - contra o sol, onde se observa
claramente os Gêiser projetando matéria para o espaço.
4.4.5
- Sistemas planetários extra-solares
Figura 22 - Tamanho dos
planetas já detectados comparados com Jupiter. Planeta; Jupiter = 1
No momento deste
gráfico, julho de 2007, haviam sido detectados 206 sistemas planetários.
Destes,
152 são imensas bolas de gas, como Júpiter, 36 são também gasosos, mas do
tamanho de Netuno, 5 parecem ter orbitas e formas completamente diferentes do
que conhecemos e os cientistas não acreditam que possam conter formas de vida,
sobram 2.
Um
deles é o OGLE –05-169L muito gelado e o mais promissor foi descoberto em 2007
é o GLIESE 581c – que é 50% maior que a Terra e fica na chamada zona de
habitabilidade, calcula-se uma massa 5 x a da Terra. Por este sistema, ter pelo
menos mais um planeta gasoso e mais interno, faz os cientistas pensarem que
estes planetas podem ter se formado mais longe da estrela e depois migrado para
órbita, isto aumentam as chances de conter água e logo vida.[7]
A busca pela água:
Toda a vida conhecida até o momento tem seu desenvolvimento
e manutenção ligada de alguma forma a água. Desde a muito tempo, sabe-se que a
água é abundante no espaço, mas em 11 de junho de 2007 um grupo de astrônomos
detectaram pela primeira vez água em um planeta fora do Sistema Solar, trata-se
do HD 189733b que está a 60 anos luz de distância.[8] Foi utilizado o método de transito usando o – satélite espacial infravermelho Spitzer por
método indireto.
5 - Relação de
pontos que precisam de mudanças na Teoria Espírita sobre a pluralidade dos
mundos habitados
O Livro dos Espíritos (LE)
Introdução, sobre as comunicações que Kardec recebia:
“Em certos casos, as respostas
revelam tal cunho de sabedoria, de profundeza e de oportunidade; exprimem
pensamentos tão elevados, tão sublimes, que não podem emanar senão de uma
Inteligência superior, impregnada da mais pura moralidade. Doutras vezes, são
tão levianas, tão frívolas, tão triviais, que a razão recusa admitir derivem da
mesma fonte. Tal diversidade de linguagem não se pode explicar senão pela
diversidade das Inteligências que se manifestam. E essas Inteligências estão na
Humanidade ou fora da Humanidade? Este o ponto a esclarecer-se e cuja
explicação se encontrará completa nesta obra, como a deram os próprios
Espíritos.”[9]
Análise crítica:
Este parágrafo caracteriza a importância crucial do
trabalho do professor Rivail em selecionar o que deveria compor o conteúdo dos
livros publicados sob o pseudônimo de Allan Kardec, por ser uma ação humana,
está sujeita a erros e no que tange à pluralidade estes erros se contam às
dezenas.
“O mundo espírita é o
mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. “O mundo
corporal é secundário; poderia deixar de existir,
ou não ter jamais
existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.”[10]
Análise crítica:
Conforme item 4.1 - Ciclo Astronomico do Carbono,
demonstramos que sem o aparecimento do carbono e dos demais componentes
materiais da vida, jamais o espírito teria se desenvolvido, portanto esta afirmação
é absolutamente contraditória a todo o primeiro capítulo do Livro dos
Espíritos. Se Deus criou o universo e os espíritos – “simples e ignorantes”[11], é portanto um fato de que houve um início. Eterno,
preexistente, mundo normal são informações que carecem de demonstração ou
evidências que a confirmem.
“Tendo o Espírito que
passar por muitas encarnações, segue-se que todos nós temos tido muitas
existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na
Terra, quer em outros mundos. ... Os Espíritos encarnados habitam os diferentes
globos do Universo.” ”[12]
Análise crítica:
Esta afirmação é teoricamente possível, no entanto as
evidências apresentadas por Espíritos que alegaram ser extraterrestres se
mostraram todas improváveis, como demonstraremos nos itens a seguir neste mesmo
capítulo, assim só podemos aceitar esta afirmação como uma hipótese.
8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a
formação
primária a uma
combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?[13]
“Outro absurdo! Que
homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é
o acaso? Nada.”
A harmonia existente no
mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por
isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso
é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a
inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
Análise crítica:
O conceito de acaso precisa de uma revisão, hoje
sabemos que muitas propriedades da matéria parecem comportar-se seguindo
padrões probabilísticos – está aí a Física Quântica a demonstrar a todo momento
o comportamento probabilístico das partículas mais elementares. Portanto quanto
mais elementar a partícula maior força ganha o acaso.
A afirmação “Um acaso inteligente já não seria acaso.” – merece uma
análise especial, pois a Física Quantica não é totalmente aleatória, é possível
fazermos modelos de previsão, sabemos por exemplo[14], que de acordo com a Física Quantica, um determinado
átomo radiotivo irá emitir uma partícula alfa ou beta, com uma determinada
probabilidade, mas não podemos afirmar em que momento isto ocorrerá. Esta
limitação não implica na impossibilidade de tratarmos este evento de forma
inteligente ao contrário, é bastante fácil, pois na natureza estes eventos
ocorrem aos milhões de emissões por segundo.
19. Não pode o homem, pelas investigações científicas,
penetrar alguns dos segredos da Natureza?[15]
“A Ciência lhe foi dada
para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os
limites que Deus estabeleceu.” tanto maior
admiração lhe devem causar o poder e a sabedoria do Criador. Entretanto, seja
por orgulho, seja por fraqueza, sua própria inteligência o faz joguete da
ilusão. Ele amontoa sistemas sobre sistemas e cada dia que passa lhe mostra
quantos erros tomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. São
outras tantas decepções para o seu orgulho.
Análise crítica:
Este parágrafo, na verdade ao invés de esclarecer
tenta diminuir a contribuição da ciência. O método científico tem esta
característica, criar hipóteses, testá-las e aprimorá-las. Sem sombra de
dúvida, neste processo o erro é permanente e ao longo do tempo vai diminuindo,
porém é assim que se progride. Neste sentido, este trabalho busca exatamente
isto, corrigir alguns pontos que já podem ser melhorados, aperfeiçoando o nosso
conhecimento sobre as relações do mundo físico e espiritual.
Da mesma forma, não acredito que existam “limites que
Deus estabeleceu”, existem apenas limites tecnológicos a serem transpostos.
27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria
e o espírito?[16]
“Sim e acima de tudo
Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem
o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento
material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de
intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais
grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo
ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se
distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse
positivamente matéria, razão não haveria para que também o espírito não o
fosse. Está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é
matéria[17] , e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações
com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas
de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo,
ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o
qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as
qualidades que a gravidade lhe dá.”
Análise crítica:
Neste parágrafo o autor parece dividir a matéria em
estado sólido, ou líquido, dos chamados fluídos, incluídos neste todas as
definições de ondas eletromagnéticas. Hoje sabemos que matéria se transforma em
energia – veja o exemplo da energia nuclear e atômica, ou o simples aquecimento
de metais que emitem luz (a lâmpada incandescente de Edson usa este princípio)
Este trecho “a infinita
variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido
universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza,
é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão”
desconhece totalmente as estruturas atômicas e cristalinas da matéria, não é
apenas a gravidade que mantém a matéria coesa. Existe matéria e compostos
orgânicos no espaço em vácuo absoluto.[18] Podemos acrescentar que mais de 90 % da massa do
Universo é chamada de escura, ou seja não faz parte dos planetas, estrelas etc.
ESPAÇO UNIVERSAL
35. O Espaço universal é infinito ou limitado?[19]
“Infinito. Supõe-no
limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto te confunde a razão, bem o
sei; no entanto, a razão te diz que não pode ser de outro modo. O mesmo se dá
com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina esfera em que vos achais
que podereis compreendê-lo.” Supondo-se um limite
ao Espaço, por mais distante que a imaginação o coloque, a razão diz que além
desse limite alguma coisa há e assim, gradativamente, até ao infinito,
porquanto,embora essa alguma coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria Espaço.
A este texto vou adicionar
mais um da Revista Espírita sobre o mesmo tema, bem como outro de A Gênese:
Revista Espírita
– setembro de 1862 – Estudos Uranográficos[20]
Médium Sr
Flammarion
Espírito Galileu
Este
texto, bem como outros do mesmo espíritos seriam posteriormente incorporados no
livro A Gênese
No
primeiro texto Galileu apenas reforça o carater criador de Deus, no segundo a
natureza como força efetiva de Deus e no terceiro texto nos fala do universo,
donde destacamos:
“
Ora, digo que o espaço é infinito porque é impossível opor-lhe limite e porque,
a despeito da dificuldade de conceber o infinito, é-nos mais fácil ir
eternamente no espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois
do qual não houve mais extensão a percorrer” muito parecido com “Supondo-se um limite ao Espaço, por mais distante que
a imaginação o coloque, a razão diz que além desse limite alguma coisa há”
A Gênese - URANOGRAFIA GERAL - texto 1[21]
Espaço é
uma dessas palavras que exprimem uma idéia primitiva e axiomática, de si mesma
evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar nada mais
fazem do que obscurecê-la. Todos sabemos o que é o espaço e eu apenas quero
firmar que ele é infinito[22], a fim de que os nossos estudos
ulteriores não encontrem uma barreira opondo-se às investigações do nosso
olhar. Ora, digo que o espaço é infinito, pela razão de ser impossível
imaginar-se-lhe um limite qualquer e porque, apesar da dificuldade com que
topamos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo
espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais
encontrássemos extensão a percorrer.
Análise crítica:
Talvez naquele tempo não fosse possível imaginar
formas geométricas complexas como tudo indica tenha o universo.
No LE está escrito que o Universo é
infinito pois não podemos imaginar algo que exista além de seus limites, no
entando isto é uma interpretação dos espíritos, pois se imaginarmos que o
Universo foi criado por Deus, como o próprio LE diz, ou seja que teve um começo
e sabe-se, por medições que ele está em expansão, a lógica nos faz concluir
que está aumentando o seu limite e que
portanto é finito.
Isto não significa dizer que possamos
chegar a este limite (aqui acaba o Universo), isto não existe desta forma. O
que os físicos entendem hoje é que o Universo formado por massa e energia cria
um campo ao seu redor, magnético e gravitacional.
Portanto além da massa existe o campo.
Sabemos que o que determina o tamanho do universo são as estrelas e sua área de
influência. Como elas estão se afastando umas das outras (na grande maior
parte) elas criam um espaço tempo entre elas que chamamos de Universo. Este
Universo (espaço tempo) então -que não é estático - tenderia ao infinito, só
não se tornará um infinito pela existência de uma força chamada Gravidade, que
freia a expansão do Universo e que pode, também no limite fazê-lo parar de
crescer.
Notem que o texto de A Gênese é uma
repetição do publicado na Revista Espírita.
36. O vácuo absoluto existe em alguma parte no Espaço universal?[1]
“Não, não há o vácuo. O
que te parece vazio está ocupado por matéria que te escapa aos sentidos e aos
instrumentos.”
Análise crítica:
Neste item os Espíritos
podem ter acertado, hoje existe muita pesquisa em relação à chamada matéria escura,
aos campos de Higgs e tantos outros componentes que preenchem o Universo.[2]
FORMAÇÃO DOS MUNDOS
O Universo abrange a
infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e
inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o
enchem.
37. O Universo foi criado, ou existe de toda a eternidade,
como Deus?[3]
“É fora de dúvida que
ele não pode ter-se feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a
eternidade, não seria obra de Deus.”
Diz-nos a razão não ser
possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser
obra do acaso, há de ser obra de Deus.
38. Como criou Deus o Universo?[4]
“Para me servir de uma
expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade
onipotente do que estas belas palavras da Gênese – ‘Deus disse: Faça-se
a luz e a luz foi feita.’ ”
Análise crítica:
Estes parágrafos estão fora do campo da ciência,
segundo a teoria do Big Bang, a teoria afirma que o Universo emerge de uma singularidade de onde todo o Universo
foi originado, a luz se fez 300.000 anos após o seu início, a expressão “Deus
disse: Faça-se a luz e a luz foi feita” não ocorreu literalmente, houve um
atraso.[5]
Eliseu da Mota Jr, escreve: admitindo-se que a criação
teria realmente ocorrido como postula a teoria do Big Bang, “cumpre agora
investigar qual teria sido a causa
eficiente da explosão ou expansão súbita do óvulo energético primordial e o que
existia antes dele”.[6]
Hoje sabemos, ou pelo menos temos uma ideia relativamente complexa do que
ocorreu até instantes após o BB – nosso limite atual é o chamado Tempo de
Planck, ou tempo que a luz leva para percorrer o comprimento de Planck, 10 -43 segundos .[7]
Marcelo Gleiser, físico brasileiro, em seu livro A
Dança do Universo publicou uma nova versão para o Gênese que mostramos aqui,
por curiosidade, a história poderia ter sido contada assim:
“ No início Deus criou a radiação e o ylem. E o ylem
não tinha forma ou número, e os núcleos (os protons e neutrons) moviam-se livremente
sobre a face das profundezas.
E Deus disse: “Faça-se a massa dois”. E a massa dois
apareceu. E Deus viu o deutério, e ficou satisfeito.
E Deus disse: “ Faça-se a massa três”. E Deus viu o
trítio e o tralfium, e ficou satisfeito ...” ( George Gamow)
– este cientista foi quem primeiro previu que
se o Big Bang fosse uma teoria verdadeira ondas na faixa da microondas ainda
deveriam estar presentes o que posteriormente foi detectado e é considerado
como um dos fatores que reforçam esta teoria.[8]
E por assim se segue a nova versão do Gênesis, já que as coisas levaram
um certo tempo para ocorrer, o Universo era muito denso e a energia estava se
transformando em matéria, nos primeiros 300.000 a 1.000.000 de anos.[9]
39. Poderemos conhecer o modo de formação dos mundos?[10]
“Tudo o que a esse
respeito se pode dizer e podeis compreender é que os mundos se formam pela
condensação da matéria disseminada no Espaço.”
Análise crítica:
Os espíritos estavam corretos. Hoje somente a
nomenclatura mudou.
40. Serão os cometas, como agora se pensa, um começo de
condensação da matéria, mundos em via de formação?
“Isso está certo;
absurdo, porém, é acreditar-se na influência deles.[11]
Sobre o mesmo tema - A Gênese - URANOGRAFIA GERAL - texto
15[12]
Vão
sucessivamente de sóis em sóis, enriquecendo-se, às vezes, pelo caminho, de
fragmentos planetários reduzidos ao estado de vapor, haurir, nos focos solares,
os princípios vivificantes e renovadores que derramam sobre os mundos
terrestres. (Cap. IX, nº 12.)
Digo —
“do nada” — porque as nossas determinações se aplicam não só à extensão
material, física, dos corpos que estudamos — o que pouco seria — mas, também e
sobretudo, ao estado moral deles como habitação e ao grau
que
ocupam na eterna hierarquia dos seres. A criação se mostra aí em toda a sua
majestade, engendrando e propagando, em torno do mundo solar e em cada um dos
sistemas que o rodeiam por todos os lados, as manifestações da
vida e da
inteligência. (página 162)
Análise crítica:
Os cometas são
constituídos basicamente de poeira e gelo sendo sobra da nebulosa inicial que
deu orígem ao Sistema Solar, os planetas Júpiter, Saturno e Netuno, devido a
suas massas muito grandes, provocam alterações nas órbitas destes pedaços de
rocha existente no cinturão de Crupier e ou na Nuvem de Oort da qual o cinturão
faz parte[13],
fazendo com que se aproximem do Sol.
Não são formados no começo de condensação da matéria,
mas sim durante a formação da nebulosa planetária, pelo menos 8 ou 10 bilhões
de anos depois do Big Bang.
Várias sondas espaciais já visitaram cometas,
a primeira foi a sonda Giotto da
ESA que fotografou o núcleo do cometa Grigg – Skyjelleroup em 1986.
No mesmo ano as sondas Vega 1 e 2 – soviéticas
fotografaram o cometa de Halley a 10 mil KM de distância.
Em 2001 – Deep Space 1 da NASA fotografou o cometa
Borelly a 2220Km de distãncia.
Em 2004 – a Stardust colheu poieira do cometa Wind-2 –
infelizmente a sonda ao rentrar na atmosfera terrestre se chocou com o solo e a
poira foi perdida.
Em 2004, também lançado pela ESA a sonda Rosetta
partiu em busca do cometa Churyumov – Gerasimenko (Chury) onde o encontrou em
2014. A sonda mandará um dispositivo que pousará no cometa e coletará amostras.
Figura 23 – Cometa Chury
O robo espacial Philae
conseguiu pousar no cometa e funcinar por algum tempo, permitindo enviar muita
informação à sonda Rosetta e daí para a Terra.
41. Pode um mundo completamente formado desaparecer e
disseminar-se de novo no Espaço a matéria que o compõe?
“Sim, Deus renova os
mundos, como renova os seres vivos.”[14]
Análise crítica:
Nada a contestar.
42. Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos
mundos: da Terra, por exemplo?
“Nada te posso dizer a
respeito, porque só o Criador o sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou
conhecer que número de séculos dura essa formação.”[15]
Análise crítica:
Este assunto hoje é matéria escolar a nível de Ensino
Secundário, sabe-se que a Terra tem 4,6 bilhões de anos.[16]
FORMAÇÃO DOS SERES VIVOS
43. Quando começou a Terra a ser povoada?
“No começo tudo era
caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu
lugar. Apareceram então os seres vivos apropriados ao estado do globo.”[17]
Análise crítica:
Nada a contestar.
44. Donde vieram para a Terra os seres vivos?
“A Terra lhes continha
os germens, que aguardavam momento favorável para se desenvolverem. Os
princípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a atuação da força que os
mantinha afastados, e formaram os germens de todos os seres vivos. Estes
germens permaneceram em estado latente de inércia, como a crisálida e as
sementes das plantas, até o momento propício ao surto de cada espécie. Os seres
de cada uma destas se reuniram, então e se
multiplicaram.”[18]
46. Ainda há seres que nasçam espontaneamente?
“Sim, mas o gérmen
primitivo já existia em estado latente. Sois todos os dias testemunhas desse
fenômeno. Os tecidos do corpo humano e do dos animais não encerram os germens
de uma multidão de vermes que só esperam,
para desabrochar, a
fermentação pútrida que lhes é necessária à existência? É um mundo minúsculo
que dormita e se cria.”[19]
URANOGRAFIA GERAL - texto 9
18. Esse fluido penetra os corpos, como um
oceano imenso. É nele que reside o princípio vital que dá origem à vida dos
seres e a perpetua em cada globo, conforme à condição deste, princípio que,
em estado latente, se conserva adormecido onde a voz de um ser não o chama.
Toda criatura, mineral, vegetal, animal ou qualquer outra — porquanto há muitos
outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais — sabe, em
virtude desse princípio vital e
universal,
apropriar as condições de sua existência e de sua duração.
As
moléculas do mineral têm uma certa soma dessa vida, do mesmo modo que a semente
do embrião, e se muito importa nos compenetremos da noção de que a matéria
cósmica primitiva se achava revestida, não só das leis que asseguram a
estabilidade dos mundos, como também do universal princípio vital que forma gerações espontâneas [20]em cada mundo, à medida que se apresentam as condições
da existência sucessiva dos seres e quando soa a hora do aparecimento dos
filhos da vida, durante o período criador.[21]
Análise crítica:
Para facilitar estou juntando as questões 44 e 46, na
mesma análise, bem como um texto de A gênese –Uranografia Geral:
Esta explicação cria uma espécie de “Arca de Noé” de
germes de espécies em latência. Por que Kardec a aceitou? Como muito bem
observou Reinaldo de Lucia[22]
em seu artigo já referenciado, porque ele acreditava na Geração Espontânea,
isto está claro na Revista Espírita , no artigo - A geração espontânea e a
Gênese.[23]
Este texto demonstra por um lado a sagacidade do mestre em olhar estes assuntos
com cuidado, mas demonstra também porque ele deixou passar pelo crivo da razão
(dele próprio) alguns pontos que ja àquela época estavam sendo discutidos, como os trabalhos
de Pasteur os de Darwin e Wallace. Como referência, a publicação do livro A
orígem das espécies[24]
por Darwin ocorreu em 24 de Novembro de 1859. Antes da publicação da segunda
edição ampliada e atual de O Livro dos Espíritos em março de1860[25].
Observando o texto acima em detalhes:
1 - A Terra lhes continha os germes que aguardavam
momento favorável para se desenvolverem: Não foi assim que ocorreu, as
reações fisico-quimicas chegaram a alguns tipos de amino-ácidos que são
extremamente eficazes e que combinados com proteína e gordura e com a presença
sempre oportunista do Princípio Espiritual Arcaico (PEA)[26],
faz com que a vida se iniciasse. No caso poderíamos interpretar que os germes
eram os PEAs que eram potencialmente iguais para cada organismo vivo que
surgisse, iniciando a sua diferenciação à partir daí.
2 - Os princípios orgânicos se congregaram, desde
que cessou a atuação da força que os mantinha afastados – não existem
forças afastando nenhum “princípio orgânico” ele está presente e é o PEA e que
à partir da eclosão da vida evoluirá para novas fases como proponho chamar
inicialmente de PEV (Princípio Espiritual Vital), o PEV não surge neste
momento, mas sim uma evolução do estado anterior de PEA. Caso contrário teríamos
de admitir que Deus tivesse criado os PEVs a 10 bilhões de anos e os
mantivessem em forma de “crisálida” por todo este tempo.
3 - Estes germes permanecem em estado latente de
inércia, como a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propício ao
surto de cada espécie. Os seres de cada uma destas se reuniram, então, e se
multiplicaram – Aqui os espíritos defendiam a ideia de que existiriam
Princípios Espirituais criados para cada tipo de espécie (mais uma vez a hipótese
científica criacionista, apoiada pela Igreja católica e dominante a época).
Isto demonstra um total desconhecimento da variabilidade das espécies, sabemos
hoje que de uma ou de algumas primeras céluas vivas, originou-se um total da
ordem de 1.000.0000 de espécies diferentes existentes até hoje, se a este
número, acrescentarmos cerca de 100 espécies que desaparecem e são criadas por
ano, seria realmente necessário existir uma “arca de noé de princípios
espirituais”. No entanto a Natureza nos proporcionou a genética como um mecanismo
eficiente para a transmissão dos caracteres de raça, a seleção Natural como
mecanismo de controle e a lei de progresso para a evolução do espírito.
Figura
24 – Teoria do desenvolvimento do Espírito
A
tese que desenvolvo é que Deus criou a matéria e o espírito ao mesmo tempo, no
chamado Big Bang há 14 bilhões de anos atrás, sendo a matéria o laço que
prende o espírito[27].
Tomando como base o nosso planeta, a evolução dos espíritos que aqui se
desenvolveram, seria como no quadro acima.
Desta forma, o
princípio espiritual evolui, de seu estado inicial que chamamos didaticamente
de Princípio Espiritual Arcaico-PEA, até a forma Espiritual que habita os
nossos corpos físicos.
Assim
teríamos as seguintes fases que o espírito passaria, desde a sua criação até a
fase de sabedoria:
1 - Do
BB até o surgimento da vida há 10,5 bilhões de anos, existe apenas o PEA, este
evolui pouco absorvendo os reflexos de suas interações com a matéria;
(predomínio do PEA)
2 –
Ao surgir a vida na Terra, há 3,5 bilhões de anos, por cerca de 2 bilhões de
anos o Princípio Espiritual desenvolve-se em seres vivos primitivos dos reinos
Monera, Protista, Fungo e Planta. Nesta fase este Princípio receberá o nome
didático de Princípio Espiritual Vital – PEV, onde o PEV aprende por reflexos e
por instinto e torna-se o agente da manutenção da própria vida; (Predomínio do
PEV sobre o PEA que segue interagindo com a matéria)
3 – A
cerca de 500 milhões de anos, surge a vida animal, muito mais complexa. Esta é
a fase na qual Kardec costuma chamar o espírito de Princípio Espiritual
propriamente dito - PE. O PE aprende por reflexo, instinto e inteligência
rudimentar; (predomínio do PE, o PEV e o PEA seguem atuando cada um em sua
área)
O PE estagiou, desde os primeiros organismos unicelulares até os animais
de hoje. Através da análise do DNA de todos os seres vivos podemos determinar
que o primeiro animal a surgir na Terra foi a Esponja marinha (DNA)[28]
4 – Há
cerca de 4,5 milhões de anos o PE evolui para a forma de Espírito, encarnando
em corpos de hominídeos onde o senso moral inicia a sua jornada. O Espírito
aprende por reflexo, instinto, inteligência e por interação moral.
A partir deste primeiro animal, os mecanismos já
citados de evolução, fizeram em 500 milhões de anos, evoluíssemos até as formas
humanídeas e bem mais perto de nós, nos últimos 500 a 250 mil anos evoluir até
o Homo Sapiens.
Hoje,
todas as fases de evolução espiritual estão presentes na Terra e no Universo.
Se concentrarmos nossa atenção no espírito enquanto potência da natureza,
poderemos dispensar alguns conceitos como, fluído animal, princípio vital e
princípio inteligente que muito mais confundem que esclarecem a natureza das
coisas.
45. Onde estavam os elementos orgânicos, antes da formação
da Terra?
“Achavam-se, por assim
dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros
planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo
globo.”[29]
A Química nos mostra as
moléculas dos corpos inorgânicos unindo-se para formarem cristais de uma
regularidade constante, conforme cada espécie, desde que se encontrem nas
condições precisas. A menor perturbação nestas condições basta para impedir a
reunião dos elementos, ou, pelo menos, para obstar à disposição regular que
constitui o cristal. Por que não se daria o
mesmo com os elementos
orgânicos? Durante anos se conservam germens de plantas e de animais, que não
se desenvolvem senão a uma certa temperatura e em meio apropriado. Têm-se visto
grãos de trigo germinarem depois de séculos. Há, pois, nesses germens um
princípio latente de vitalidade, que apenas espera uma circunstância
favorável para se desenvolver. O que diariamente ocorre
debaixo das nossas
vistas, por que não pode ter ocorrido desde a origem do globo terráqueo? A
formação dos seres vivos, saindo eles do caos pela força mesma da Natureza,
diminui de alguma coisa a grandeza de Deus? Longe disso: corresponde melhor à
idéia que fazemos do seu poder a se exercer sobre a infinidade dos mundos por
meio de leis eternas. Esta teoria não resolve, é
verdade, a questão da
origem dos elementos vitais; mas, Deus tem seus mistérios e pôs limites às
nossas investigações.
Análise crítica:
Os argumentos de Kardec são todos enquadrados na idéia
da geração espontânea – não mais aceita, após as experiências de Pasterur,
conforme já relatado. Partem da pré-existência das espécies em forma de germes
“à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo” o
que é totalmente desconsiderado nos dias de hoje.
PLURALIDADE DOS MUNDOS
55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?
“Sim e o homem terreno
está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em
perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que
imaginam pertencer a este pequenino globo o
privilégio de conter
seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o
Universo.” Deus povoou de seres vivos os
mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência.
Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de
Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado
uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há,
nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa
induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão
de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.[30]
Análise crítica:
Hoje sabemos, vide item 4 deste artigo que nem todos
os globos são habitados, o que de forma alguma altera o carater geral desta
comunicação, que fora esta mensão á totalidade, no demais permanece pertinente
e provável.
Critério de
Falseabilidade da Teoria:
A ciência baseia as suas teses na possibilidade de testá-las, chamamos a
isto de falseabilidade, ou seja, se eu afirmo que “meus olhos são verdes”, é
possível imaginar uma série de experiências capazes de provar ou refutar a
minha afirmação. Se ao final destas experiências ficar provado que eles são
castanhos, a minha tese inicial é derrubada.
A pluralidade dos mundos habitados, é um dos princípios espíritas,
estabelecidos por Allan Kardec, ele o fez baseado na razão, pois pensou, não
haveriam razões para que apenas a Terra assim o fosse, pela confirmação de
vários espíritos que se apresentaram como Extra Terrestres, não só a Kardec mas
em diversas partes do mundo – o que garantiria a universalidade das
comunicações.
A tese então apresentada era: “todos os planetas são habitados”, convido
os leitores a irem até a questão 55 do LE. São habitados todos os globos que se
movem no espaço? E a resposta dos Espíritos é – sim.
Aplicando o critério de falseabilidades, testaríamos a antítese, ou
seja:
Nem todos os planetas (globos) são habitados? Hoje a ciência tem feito
experimentos em diversos planetas e em especial no nosso planeta irmão, que
chamamos de satélite que é a Lua. Em nenhum deles até o momento foi possível
observar algum sinal evidente de vida extra-terrestre. Isto nos leva
inevitavelmente a confirmar a antítiese, ou seja: Nem todos os planetas são
habitados.
Alguns espíritas seguem tentando explicar o inexplicável, dizendo que os
espírtos que habitam estes planetas ou corpos celestes estão em faixas de ondas
diferentes e etc. Solicito então que revisem a nota de Kardec na mesma questão,
ele fala claramente de seres vivos (encarnados) e não de espíritos
desencarnados.
Assim, deveríamos seguir com a tese da pluralidade dos mundos habitados,
apenas que, um pouco reduzida, pois o fenõmeno da vida, como já amplamente
discutido em artigos anteriores éalgo que leva tempo para ocorrer e não é
possível imaginar, nos dias de hoje que esteja presente em todos os lugares ao
mesmo tempo.
56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos?
“Não; de modo algum se
assemelham.”
58. Os mundos mais afastados do Sol estarão privados de
luz e calor, por motivo de esse astro se lhes mostrar apenas com a aparência de
uma estrela?
“Pensais então que não
há outras fontes de luz e calor além do Sol e em nenhuma conta tendes a
eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem
mais importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra? Demais, não
dissemos que todos os seres são feitos de igual matéria que vós outros e com
órgãos de conformação idêntica à dos vossos.” As condições de existência dos seres que habitam os diferentes
mundos hão de ser
adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. Se jamais houvéramos visto peixes,
não compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem dentro d’água. Assim
acontece com relação aos outros mundos, que sem dúvida contêm elementos que
desconhecemos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela
eletricidade das auroras boreais? Que há de impossível em ser a eletricidade,
nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e desempenhar neles uma função
de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? Bem pode suceder,
portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor e de luz
necessárias a seus habitantes.[31]
Análise crítica:
Juntamos as questões 56 e 58 que merecem a mesma
análise:
A ciência trabalha com o que pode ser observado, e
neste campo podemos dizer que em todos os espectros de radiação observável, não
existe diferença nos elementos químicos existentes em nenhum lugar do espaço. É
certo que pelo processo de formação de cada planeta, alguns serão gasosos, com
grandes diâmetros e outros rochosos, podendo os minerais variarem, pois
dependem do processo de cristalização a que foram submetidos (temperatura e pressão).
57. Não sendo uma só para todos a constituição física dos
mundos, seguir-se-á tenham organizações diferentes os seres que os habitam?
“Sem dúvida, do mesmo
modo que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar.”[32]
Análise crítica:
A lógica, conforme item 4 deste artigo, nos leva a
crer que os seres vivos sigam a química orgânica, ou seja baseada nos compostos
do carbono, mas não se pode a priori descartar outras combinações.
Evidentemente que a evolução das espécies será diferente em cada planeta, pois
dependerá das condições do mesmo que podem até impedir o surgimeto da vida.
Isaac Asimov, escritor conhecido no campo da ficção
científica, baseada no conhecimento atual, escreveu uma brochura chamada”
Existe vida em outros planetas?[33]
Isaac explora todas as possibilidades de vida, sem, no entanto, fugir da
química orgãnica.
64. Vimos que o espírito e a matéria são dois elementos
constitutivos do Universo. O princípio vital será um terceiro?
“É, sem dúvida, um dos
elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem
na matéria universal modificada. É, para vós, um elemento, como o oxigênio e o
hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso
deriva de um só princípio.”
65. O princípio vital reside em algum dos corpos que
conhecemos?
“Ele tem por fonte o
fluido universal. É o que chamais fluido magnético, ou fluido elétrico
animalizado. É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria.”
66. O princípio vital é um só para todos os seres
orgânicos?
“Sim, modificado
segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da
matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento
ela o recebe, não o dá.[34]
Análise crítica:
Para esta análise vou
recorrer mais uma vez a Reinaldo de Lucia, “A questão, para o espiritismo,
rsume-se em discutir a necessidade de lançar mão da tese do princípio vital,
tal como definido por Kardec, para explicar a origem da vida. Em função de
todas as descobertas feitas pelos biólogos, pode-se sugerir que, no estágio
atual do conhecimento, tal tese não é absolutamente necessária, e que a própria
idéia de Kardec que a vida pertence ao âmbito da matéria, e não do espírito, é
perfeitamente avalizada por estas descobertas”[35]
Ou seja, devemos
considerar a não exist~encia do fluído vital – que a vida seja apenas um
resultado de uma combinação de reações eletroquímicas e termodinâmicas, sem
diminuir em nada a capacidade do criador em conceber esta possibilidade.
Para os que estão
assustados neste ponto, aqui vai uma pequena ajuda, recorro às palavras de
Francis Collins o chefe do projeto Genoma.
“ Se você acredita em
Deus, ... e está preocupado com o fato de que a ciência está corroendo a fé ao
promover uma visão de mundo ateísta, espero que tenha restaurado sua confiança
graças a harmonia entre fé e a ciência ( fé raciocinada)[36]
Se Deus é o criador de todo o Universo, se deus tem um plano específico para a
entrada da humanidade em cena e se Ele deseja uma afinidade com os humanos, nos
quais injetou a Lei Moral para que se aproximassem Dele, Deus não pode ser
ameaçado pela nossa mente minúscula e nossos esforços por compreender a
magnitude de sua criação,Nesse contexto a ciência pode ser uma forma de adoração.”[37]
A Gênese: (GE)
PAPEL DA CIÊNCIA NA GÊNESE
- No ponto a que chegou em o século dezenove,
venceu a Ciência todas as dificuldades do problema da Gênese?
Não,
decerto; mas, não há contestar que destruiu, sem remissão, todos os erros
capitais e lhe lançou os fundamentos essenciais sobre dados irrecusáveis. Os
pontos ainda duvidosos não passam, a bem dizer, de questões de minúcias, cuja
solução, qualquer que venha a ser no futuro, não poderá prejudicar o conjunto.
Ao demais, malgrado aos recursos que ela há tido à sua disposição, faltou-lhe,
até agora, um elemento importante, sem o qual jamais a obra poderia
completar-se.[1]
Análise crítica:
“Qualquer
que venha a ser no futuro, não poderá prejudicar o conjunto” Tratamos aqui de
ajustar estas questões de minúcias, como muito bem disse Kardec, um homem que
percebia que seu trabalho deveria ser continuado e jamais tratado como algo
irretocável.
8. Mas, objetam, se a Bíblia é uma revelação divina,
então Deus se enganou. Se não é uma revelação divina, carece de autoridade e a
religião desmorona, à falta de base. Uma de duas: ou a Ciência está em erro, ou
tem razão. Se tem razão, não pode fazer seja verdadeira uma opinião que lhe é
contrária. Não há revelação que se possa sobrepor à autoridade dos fatos.[2]
Análise crítica:
Kardec se ocupou tranquilamente de revisar diversos
pontos do Genesis biblico, da mesma forma que aqui fazemos com o trabalho do
mestre Kardec, 150 anos depois.
Fazemos o que Kardec propõe no primeiro capítulo de A
Gênese – “caminhando de para a par com o progresso, o espiritismo jamais será
ultrapassado...”[3]
ANTIGOS E MODERNOS SISTEMAS DO MUNDO
13. A partir de Copérnico e Galileu, as
velhas cosmogonias deixaram para sempre de subsistir. A Astronomia só podia
avançar, não recuar. A História diz das lutas que esses homens de gênio tiveram
de sustentar contra os preconceitos e, sobretudo, contra o espírito de seita,
interessado em manter erros sobre os quais se haviam fundado crenças,
supostamente firmadas em bases inabaláveis. Bastou a invenção de um instrumento
de óptica para derrocar uma construção de muitos milhares de anos. Nada, é
claro, poderia prevalecer contra uma verdade reconhecida como tal.[4]
Análise crítica:
Nada a acrescentar.
URANOGRAFIA GERAL -
texto 2
Ora, há
apenas poucos minutos que caminhamos e já centenas de milhões de milhões de
léguas nos separam da Terra, bilhões de mundos nos passaram sob as vistas e,
entretanto, escutai! em realidade, não avançamos um só passo que seja no
Universo.[5]
Análise crítica:
Este texto procura mostrar quão grande é o universo,
nada a reparar.
URANOGRAFIA GERAL - texto 3
O tempo é
a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas
estão ligadas ao infinito. Suponhamo-nos na origem do nosso mundo, na época primitiva
em que a Terra ainda não se movia sob a divina
impulsão;
numa palavra: no começo da Gênese. O tempo então ainda não saíra do misterioso
berço da Natureza e ninguém pode dizer em que época de séculos nos achamos,
porquanto o balancim dos séculos ainda não foi posto[6]
em movimento.
Análise crítica:
Conforme já relatado, o
BB ocorreu a cerca de 16 bilhões de anos e a criação da Terra a cerca de 4,6
bilhões. Assim o texto “Suponhamo-nos na origem do
nosso mundo, na época primitiva em que a Terra ainda não se movia sob a divina
impulsão; numa palavra: no começo da Gênese” não está correto.
URANOGRAFIA GERAL - texto 4
Assim,
por exemplo, estando os séculos fora da vida etérea da alma, poderíamos
escrever um número tão longo quanto o equador terrestre e supor-nos
envelhecidos desse número de séculos, sem que na realidade nossa alma conte um
dia a mais. E juntando, a esse número indefinível de séculos, uma série de
números semelhantes, longa como daqui ao Sol, ou ainda mais consideráveis, se
imaginássemos viver durante uma sucessão prodigiosa de períodos seculares
representados pela adição de tais números, quando chegássemos ao termo, o
inconcebível amontoado de séculos que nos passaria sobre a cabeça seria como se
não existisse: diante de nós estaria sempre toda a eternidade.
Análise crítica:
Perfeitamente de acordo com a idéia de alma imortal.
URANOGRAFIA GERAL - texto 5
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas
transitórias; a eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista
da duração; para ela, não há começo, nem fim: tudo lhe é presente.
Análise crítica:
Este parágrafo parte da lógica de que infinito mais um
é igual a infinito, se olharmos sob a ótica de eternidade é isto mesmo. No
entanto o tempo, melhor dizendo, o contínuo espaço-tempo tem existência real.[7]
URANOGRAFIA GERAL - texto 6
Logo,
quer a substância que se considere pertença aos fluidos propriamente ditos,
isto é, aos corpos imponderáveis, quer revista os caracteres e as propriedades
ordinárias da matéria, não há, em todo o Universo, senão uma única substância
primitiva; o cosmo, ou matéria cósmica dos uranógrafos.[8]
Análise crítica:
Este texto é um desafio ainda hoje, pois se os
chamados fluídos à época de Kardec hoje são compreendidos como ondas eletromagnéticas,
augumas forças como a da gravidade, hoje entendida em sua extensão no Universo
como campos gravitacionais, ainda não se obteve uma teoria capaz de unificar
todas as forças, eletromagnética, gravitacional e nuclear forte e fraca.
Einstein morreu tentando, hoje com o desenvolvimento dos aceleradores de
partículas e grandes colisores, podemos dizer que isto pode até ser possível um
dia – encontrarmos o “cosmo” com definido acima. O esforço mais consistente é o
da teoria das cordas. Que por tratar toda a escência através de ondas,
vibrações e multiplas dimensões, tem uma proximidade muito grande com o
Espiritismo[9]
Esta teoria da física surgiu à partir de um modelo teórico
onde os objetos básicos da natureza, não seriam partículas que ocupam um ponto
específico no espaço, mas sim cordas que podem ser unidimensionais ou ter mais
de uma dimensão espacial. À partir desta teoria alguns físicos esperam poder
encontrar uma teoria unificadora para a Física, capaz de explicar ao mesmo
tempo a teoria da relatividade e a teoria quantica. As oscilações de uma corda
dão orígem a diversas massas e cargas de força. Quanto menor o comprimento de
onda de oscilação da corda maior a massa da partícula. Isto nunca foi observado
sendo exclusivamente matemático. Sua importância para o Espiritismo está em que
uma teoria unificada para a física se encaixaria no conceito atualizado do
“Fluido Cósmico Universal” que todos nós sabemos não ser um fluído, mas deve
ser algo. Aguns defendem que seja um Campo, ja o conceito de supercordas iria
além do Campo, pois um campo precisa ser gerado por alguma coisa, já as cordas
seriam “esta coisa”.[10] [11]
URANOGRAFIA GERAL - texto 7
10. Há um fluido etéreo que enche o espaço e
penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva,
geradora do mundo e dos seres.
São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis
imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças,
indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo
as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os
meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de gravidade,
coesão, afinidade, atração, magnetismo,
eletricidade ativa. Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos
sob os nomes de som, calor, luz, etc. Em outros mundos, elas se
apresentam sob outros aspectos, revelam outros caracteres desconhecidos na
Terra e, na imensa amplidão dos céus, forças em número indefinito se têm
desenvolvido numa escala inimaginável, cuja grandeza tão incapazes somos de
avaliar, como o é o crustáceo, no fundo do oceano, para apreender a
universalidade dos fenômenos terrestres.1 Ora,
assim como só há uma substância simples, primitiva, geradora de todos os
corpos, mas diversificada em suas combinações, também todas essas forças
dependem de uma lei universal diversificada em seus efeitos e que, pelos desígnios eternos, foi
soberanamente imposta à criação, para lhe imprimir harmonia e estabilidade.
Não
podeis apreciar esta lei em toda a sua extensão, por serem restritas e
limitadas as forças que a representam no campo das vossas observações. Entretanto,
a gravitação e a eletricidade podem ser consideradas como uma larga aplicação
da lei primordial, que impera para lá dos céus. Todas essas forças são
eternas — explicaremos este termo — e universais, como a criação. Sendo
inerentes ao fluido cósmico, elas atuam necessariamente em tudo e em
toda
parte, modificando suas ações pela simultaneidade ou pela sucessividade,
predominando aqui, apagando-se ali, pujantes e ativas em certos pontos,
latentes ou ocultas noutros, mas, afinal, preparando, dirigindo, conservando e
destruindo
os mundos em seus diversos períodos de vida, governando os maravilhosos
trabalhos da Natureza, onde quer que eles se executem, assegurando para sempre
o eterno esplendor da criação.
Revestido
das leis mencionadas acima e da impulsão inicial inerente à sua formação mesma,
a matéria cósmica primitiva fez que sucessivamente nascessem turbilhões,
aglomerações desse fluido difuso, amontoados de matéria nebulosa que se
cindiram por si próprios e se modificaram ao infinito para gerar, nas regiões
incomensuráveis da amplidão, diversos centros de
criações simultâneas ou sucessivas. [12]
Análise crítica:
O texto trata de dois assuntos, da existência do éter
ou do fluído cósmico Universal e da unificação da força eletromagnética e da
gravidade.
Na análise crítica anterior já explicamos que a
ciência faz um esforço para encontrar esta ligação entre estas forças, mas
ainda não chegou lá.
Com relação ao FCU / éter, diríamos:
Este
conceito origina-se da adoção do termo Fluído Cósmico Universal (FCU), ou
fluído cósmico ou muitas vezes éter. Citado nas obras básicas com diversas
adjetivações, mais de 50 vezes. O Termo está definitivamente incorporando na
nomenclatura espírita e expressa uma ideía existente até fins do século 19 que
era a necesidade da existência de um fluído universal capaz de conduzir a luz e
as energies eletromagnéticas em geral, tanto na atmosfera terrestre como no
vácuo.
Este
conceito foi totalmente superado na ciência moderna após as experiências que
demonstraram que a luz se propaga à mesma velocidade, independentemente da
direção, só dependendo do meio em que se encontra. Estas experiências foram
feitas na atmosfera terrestre, que como sabemos se desloca no espaço(
velocidade de translação da terra + rotação em torno de seu eixo) a uma
determinada velocidade, ora se este fluído existisse (éter), a velocidade da
luz deveria ser diferente, se medida em direções perpendiculares e isto nunca
foi constatado.
Mas
no espiritismo este termo tem diversas conotações, muitos defendem a
necessidade de mudança no nome para Energia, no nosso entender mais adequado.
O FCU seria então a orígem de toda a
material e energia existente na natureza, inclusive toda a energia utilizada
pelos espíritos no Plano Espiritual. O Fluído vital, responsável pela vida por
exemplo provem deste FCU e para ele retorna quando a vida cessa. Nos dias de
hoje existem algumas correlações com conceitos físicos modernos como Campo,
fractais, universos paralelos etc.
Se analisarmos a Genêse, capítulo XIV veremos que não existe na
física ou na química nenhum conceito capaz de abarcar todas as propriedades que
os Espíritos atribuíram ao FCU – permanecendo, portanto, esta questão em aberto
para nós, pois para a ciência, simplesmente isto não existe.
Muitos
estudiosos do Espiritismo, entre eles eu, sempre combateu a ideia da existência
do FCU, na forma como foi apresentado à Kardec pelos Espíritos envolvidos na
Codificação.
Com o
fim do éter o conceito de FCU também ficou abalado. O FCU na hipótese espírita
seria de onde toda a matéria é originada, diga-se aqui, qualquer matéria, mesmo
a chamada matéria quintessenciada, formadora do perispírito e das construções
mentais do plano espiritual.
Se o
FCU não é o éter ele há de algo, pois as construções mentais e o perispírito é
formado por alguma forma de matéria ou energia.
Mais
recentemente, os cientistas têm buscado uma teoria de unificação, capaz de
explicar e unificar em uma única teoria a Teoria da Relatividade Geral de
Einstein e a Mecânica Quantica. Vários progressos têm ocorrido nesta área.
Um deles é o
chamado “campo de Higgs ou oceano de Higgs” esta ideia, formulada
matemáticamente, buscaria uma teoria para explicar como surgiram a gravidade,
as forças eletromagnéticas, a força fraca e força forte nuclear, bem como
compatibilizar com a Mecãncia quantica e a relatividade.
Esta
ideia sugere que estejamos mergulhados neste “oceano” – que diferentemente do
éter, não interage com a energia eletromagnética. Ele só interferiria naquilo
que se acelere, como por exemplo a gravidade. E supõe que no passado este campo
de Higgs possa ter atuado sobre as forças eletromagnéticas e forças nucleares,
logo após o big bang, no que os seus teóricos chamam de mudanças de fase deste
Campo de Higgs[13].
URANOGRAFIA GERAL - texto 8
16. Transportando-nos a alguns milhões de
séculos somente, acima da época atual, verificamos que a nossa Terra ainda não
existe, que mesmo o nosso sistema solar ainda não começou as evoluções da vida
planetária; mas, que, entretanto, já esplêndidos sóis iluminam o éter;
já planetas habitados dão vida e existência a uma multidão de seres, nossos
predecessores na carreira humana, que as produções opulentas de uma natureza
desconhecida e os maravilhosos fenômenos do céu desdobram, sob outros olhares,
os quadros da imensa criação.
A
substância etérea, mais ou menos rarefeita, que se difunde pelos espaços
interplanetários; esse fluido cósmico que enche o mundo, mais ou menos
rarefeito, nas regiões imensas, opulentas de aglomerações de estrelas; mais ou menos
condensado onde o céu astral ainda não brilha; mais ou menos modificado por
diversas combinações, de acordo com as localidades da extensão, nada mais é do
que a substância primitiva onde residem as forças universais, donde a Natureza
há tirado todas as coisas.[14]
Análise crítica:
Valem as mesmas considerações feitas no item anterior.
URANOGRAFIA GERAL - texto 10
O
Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente
com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver
passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais
se elabora lentamente a obra da sua
individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na
fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades.[15]
Análise crítica:
Nada a acrescentar
URANOGRAFIA GERAL - texto 11
Foi assim
que a Terra deu nascimento à Lua, cuja massa, menos considerável, teve que
sofrer um resfriamento mais rápido. Ora, as leis e as forças que presidiram ao
fato de ela se destacar do equador terreno, e o seu movimento de translação no
mesmo plano, agiram de tal sorte que esse mundo, em vez de revestir a forma
esferoidal, tomou a de um globo ovóide, isto é, a forma alongada de um ovo, com o centro de gravidade fixado na parte inferior.[16]
URANOGRAFIA GERAL - texto 12
25. As condições em que se efetuou a
desagregação da Lua pouco lhe permitiram afastar-se da Terra e a constrangeram
a conservar-se perpetuamente suspensa no seu firmamento, como uma figura ovóide
cujas partes mais pesadas formaram a face inferior voltada para a Terra e cujas
partes
menos densas lhe constituíram o vértice, se com essa palavra se designar a face
que, do lado oposto à Terra, se eleva para o céu. É o que faz que esse astro
nos apresente sempre a mesma face. Para melhor compreender-se o seu, estado
geológico, pode ele ser comparado a um globo de cortiça,
tendo formada de chumbo a face voltada para a Terra.
Daí, duas
naturezas essencialmente distintas na superfície, do mundo lunar: uma, sem
qualquer analogia com o nosso, porquanto lhe são desconhecidos os corpos fluidos,
e etéreos; a outra, leve, relativamente à Terra, pois que,todas as substâncias
menos densas se encaminharam para,esse hemisfério. A primeira, perpetuamente
voltada para aTerra, sem águas e sem atmosfera, a não ser, aqui e ali, nos
limites desse hemisfério sub-terrestre; a outra, rica de fluidos, perpetuamente
oposta ao nosso mundo.[17]
II — Teoria
da Lua[18]
Em face
da teoria da Lua, descrita no cap. VI, itens 24 e 25, e do comentário do
Codificador na respectiva nota de rodapé, à pág. 121, de que tal teoria somente
a título de hipótese pode ser admitida, não obstante ter sido ela a única, até
então, que dava explicação satisfatória sobre a esfera lunar — oferecemos ao
leitor conclusões de cientistas modernos, nas obras adiante indicadas, visando a
facilitar-lhes a apreensão rápida e sintética do assunto: a) A TERRA, OS
PLANETAS E AS ESTRELAS, de K. E. Edgeworth, Edito- rial Verbo, Lisboa, 1964,
págs. 37/38 e 40: “Um ponto interessante acerca da Lua, com o qual todos
estamos familiarizados, é que ela volta sempre a mesma face para a Terra. Outro
aspecto, menos conhecido, mas também de considerável interesse, e de não menos
considerável importância, é a forma do equador lunar: em vez de ser circular,
como no caso da Terra, o equador da Lua é elíptico, com o eixo maior apontado
para nós. A explicação admitida para tal fato é que o corpo da Lua foi
originalmente suficientemente plástico para permitir esta particular modelagem
na sua forma, e que tal modelagem ocorreu quando o satélite se encontrava muito
mais perto da Terra que nos dias de hoje. A forma atual corresponderia a um dia
lunar muito mais curto, equivalente a 3 1/2 dias dos nossos, e supõe-se que a
onda de maré, arrefecida quase subitamente,
deu à Lua
esta forma particular para todo o sempre.” “...a rotação da Lua foi-se
atrasando de tal modo que o dia lunar veio a coincidir com o mês lunar; por
isso a Lua volta sempre a mesma face para a Terra”. b) ASTRONOMIE, LES
ASTRES, L’UNIVERS, de L. Rudaux e G. de Vaucouleurs, Librairie Larousse, Paris,
1948, págs. 118/ 120: Os autores examinam muitos detalhes, fornecem ilustrações
e concluem identicamente ao supra-exposto. c) ASTRONOMIA E
ASTRONÁUTICA
— DICIONÁRIO BRASILEIRO, do Pe. Jorge O’Grady
de Paiva,
Rio, 1969, pág. 145, ed. do autor: “...Movimentos — 2 principais: rotação e
revolução, aquele em torno do eixo e, este, à volta da Terra.
Característica
desse duplo movimento é fazer-se no mesmo período, durante 1 mês, pelo que o
dia e a noite lunares são, quase, de 1 quinzena; é, também, o motivo de nos
mostrar, sempre, a mesma face”. d) GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA LAROUSSE,
vol. 9, pág. 4.106, Rio, 1971: “A Lua é animada de um movimento de rotação em
torno de si mesma, num eixo inclinado de 83o 30'
sobre o plano da órbita. A duração da rotação é exatamente igual à duração de
sua revolução em torno da Terra. Por isso a Lua apresenta sempre a mesma face
para a Terra.” Diante do exposto, aguardemos ulteriores manifestações da
Ciência sobre a teoria contida em A Gênese, de Allan Kardec, esperando
que as missões do Programa Apolo — de pousos de pesquisadores
astronautas no solo lunar —, realizadas com êxito, venham a contribuir, após
rigorosa análise de quanto foi conseguido coletar, com conclusões novas para a
formulação de outra, ou para a confirmação de uma das existentes teorias a
respeito da Lua.
Análise crítica:
A Lua continua dando uma volta completa sobre o seu
eixo, a cada 28 dias, como a nota da FEB bem o diz, nem sempre a Lua mostrou a
mesma face à Terra. Este fato hoje é
apenas uma coincidência.
Já contestamos este texto no Jornal Abertura[19]
e a hipótese mais provável para a formação da Lua é a captura, ou seja “as
provas parecem apontar para a captura como meio mais provável pelo qual a Lua
veio a circular em órbita da Terra. Seu tamanho e o fato de ser o único entre
os planetas próximos ao sol, a possuir um satélite dessa dimensão, contrabalançam,
em parte, a improbabilidade dinâmica da hipótese da captura”.[20]
URANOGRAFIA GERAL - texto 13
Alguns
não deram origem a nenhum astro, secundário, como se verifica com Mercúrio,
Vênus e Marte, ao
passo que outros, como a Terra, Júpiter, Saturno, etc., formaram um ou vários
desses astros secundários.
Nota da Editora: Em 1877, foram descobertos dois satélites de
Marte:Fobos e Deimos.[21]
Análise crítica:
Este texto apresenta claramente um erro dos Espíritos,
que teoricamente podiam se deslocar a estes planetas e observarem. A FEB tentou
ajeitar com a Nota, mas está claro que houve um erro do Espírito responsável
pelo texto.
URANOGRAFIA GERAL - texto 14
27. Além de seus satélites ou luas, o
planeta Saturno apresenta o fenômeno especial do anel que, visto de longe,
parece cercá-lo de uma como auréola branca. Esse anel é, com efeito, o
resultado de uma separação que se operou no equador de Saturno, ainda nos
tempos primitivos, do mesmo modo que uma zona equatorial se escapou da Terra
para formar o seu satélite. A diferença consiste em que o anel de Saturno se
formou, em todas as suas partes, de moléculas homogêneas, provavelmente já em
certo estado de condensação, e pode, dessa maneira, continuar o seu movimento
de rotação no mesmo sentido e em tempo quase igual ao do que anima o planeta.
Se um dos pontos desse anel houvesse ficado mais denso do que outro, uma ou
muitas aglomerações de substância se teriam subitamente operado e Saturno
contaria muitos satélites a mais. Desde a época da sua formação, esse anel se
solidificou, do mesmo modo que os outros corpos planetários.[22]
Análise crítica:
Porque este espírto (Galileu), não antecipou que
também Júpiter e Netuno tinham anéis? Este fato terminou com o tom “especial”
de Saturno. Assim como no caso da Luas de Marte, mais uma vez o espírto não
passa nenhuma informaçã nova a cerca das coisas materiais, o que põe em dúvida
as revelações sobre as coisas espirituais.
URANOGRAFIA GERAL - texto 16
Ora, não
é fortuita esta marcha e ele não vai errando pelos vácuos infinitos, transviar
seus filhos e seus súditos, longe das regiões que lhe estão assinadas. Não, sua
órbita é determinada e, em concorrência com outros sóis da mesma ordem e
rodeados todos de certo número de terras habitadas, ele gravita em torno de um
sol central. Seu movimento de gravitação, como o dos sóis seus irmãos, é
inapreciável a observações anuais, porque somente grande número de períodos
seculares seriam suficientes para marcar um desses anos astrais. [23]
URANOGRAFIA GERAL - texto 17
43. O sol central, de que acabamos de falar,
também é um globo secundário relativamente a outro ainda mais importante, a
cujo derredor ele perpetua uma marcha lenta e compassada, na companhia de
outros sóis da mesma ordem.[24]
Análise crítica:
Na verdade, o Sol gira em torno do centro de nossa
Galáxia, estando localizado na região externa, chamada de “estrelas variáveis”
quase todo formado por estrelas mais velhas. Dista cerca de 30.000 anos-luz do
centro da via Láctea O Sol leva 250 milhões de anos para dar uma volta completa
na galáxia e se desloca à velocidade radial de 250 km/s.[25]
URANOGRAFIA GERAL - texto 18
Sobre a Diversidade:
60. Acostumados, como estamos, a julgar das
coisas pela nossa insignificante e pobre habitação, imaginamos que a Natureza
não pode ou não teve de agir sobre os outros mundos, senão segundo as regras
que lhe conhecemos na Terra. Ora, precisamente neste ponto é que importa
reformemos a nossa maneira de ver. Lançai por um instante o olhar sobre uma
região qualquer do vosso lobo e sobre
uma das produções da vossa natureza. Não reconhecereis aí o cunho de uma
variedade infinita e a prova de uma atividade sem par? Não vedes na asa de um
passarinho das Canárias, na pétala de um botão de rosa entreaberto a
prestigiosa fecundidade dessa bela Natureza?[26]
Análise crítica:
Nada a contestar.
URANOGRAFIA GERAL - texto 19
EMIGRAÇÕES E IMIGRAÇÕES DOS ESPÍRITOS
35. No intervalo de suas existências
corporais, os Espíritos se encontram no estado de erraticidade e formam a
população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos nascimentos, as
duas populações, terrestre e espiritual, deságuam incessantemente uma na outra.
Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e
imigrações deste para aquele: é o estado normal.[27]
36. Em certas épocas, determinadas pela
sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou
menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a
partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes
quantidades de encarnações.
Os
flagelos destruidores e os cataclismos devem, portanto, considerar-se como
ocasiões de chegadas e partidas coletivas, meios providenciais de renovamento
da população corporal do globo, de ela se retemperar pela introdução de novos
elementos espirituais mais depurados. Na destruição, que por essas catástrofes
se verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que rompimento de
vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de planos; em vez de partirem
isoladamente, partem em bandos, essa a única diferença, visto que, ou por uma
causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.
As
renovações rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual
da população, por efeito dos flagelos destruidores, apressam o progresso
social; sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar
violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria.
É de
notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre
seguidas de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por
conseguinte, no estado social das nações que as experimentam.
É que
elas têm por fim operar uma remodelação na população espiritual, que é a
população normal e ativa do globo.
37. Essa transfusão, que se efetua entre a
população encarnada e esencarnada de um planeta, igualmente se efetua entre os
mundos, quer individualmente, nas condições normais, quer por massas, em
circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um
mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de
elementos inteiramente novos. Novas raças de Espíritos, vindo misturar-se às
existentes, constituem novas raças de homens. Ora, como os Espíritos nunca mais
perdem o que adquiriram, consigo trazem eles sempre a inteligência e a intuição
dos conhecimentos que possuem, o que faz que imprimam o caráter que lhes é
peculiar à raça corpórea que venham animar. Para isso, só necessitam de que
novos corpos sejam criados para serem por eles usados. Uma vez que a espécie
corporal existe, eles encontram sempre corpos prontos para os receber. Não são
mais, portanto, do que novos habitantes. Em chegando à Terra, in-tegram-lhe, a
princípio, a população espiritual; depois, encarnam, como os outros.
Análise crítica:
A idéia de migrações fazia todo sentido num universo
intendido como totalmente preenchido por espíritos encarnados em todos os
corpos celestes.
Como já observamos, vide ciclo do carbono, a maturação do universo não
permite que isto ocorra. Ja apresentei diversos trabalhos contestando a
hipóteses mais conhecida que é da Migração de Capela.[28]
[29]
Allan Kardec também escreveu um texto e o publicou na
Revista Espírita, dando seu testemunho pessoal, demonstrando sua crença na
hipótese de migrações em massa.[30]
Capela
é a 6a estrela mais brilhante a olho nú do céu e fica na constelação
de Cocheiro, sendo sua estrela Alpha (mais brilhante). Na realidade trata-se de
uma estrela dupla. Ficou famosa na Doutrina Espírita pelo livro os Exilados da
Capela de Edgard Armon. Neste livro o autor se diz inspirado por Espíritos e
estes descrevem que diversas ordas de espíritos teriam migrado para a Terra em
tempos diversos, com o fim de melhorar o nosso planeta. O grande ponto contra
esta tese é o fato da Estrela Capela ser uma estrela dupla, neste caso a
possibilidade de desenvolvimento de vida é muito remota, pois as órbitas dos
planetas, no entorno de um sistema duplo, seriam totalmente caóticas,
terminando com a expulsão para o espaço ou queda do palnaeta em um dos dois
astros. Estrelas duplas muito provavelmente não tem planetas em sua volta.
A favor desta tese que
defendo se manifestou Marcelo Henrique[31]
através da Internet. Outro texto bastante interessante é o de Albino Novaes[32],
espírita do rio de Janeiro e astronomo – “os exilados não são de Capela”, além
do meu trabalho apresentado no IX SBPE - Análise da
necessidade de recorrermos à exobiologia , quer física, quer espiritual para
explicar o desenvolvimento das civilizações na Terra.[33]
URANOGRAFIA GERAL - texto 20
RAÇA ADÂMICA
38. De acordo com o ensino dos Espíritos,
foi uma dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de
Espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na
pessoa de Adão e, por essa razão mesma, chamada raça adâmica. Quando ela
aqui chegou, a Terra já estava povoada desde tempos imemoriais, como a
América, quando aí chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a
tinham precedido neste planeta, a raça adâmica é, com efeito, a mais
inteligente, a que impele ao progresso todas as outras. A Gênese no-la mostra,
desde os seus primórdios, industriosa, apta às artes e às ciências, sem haver
passado aqui pela infância espiritual, o que não se dá com as raças primitivas,
mas concorda com a opinião de que ela se compunha de Espíritos que já tinham
progredido bastante. Tudo prova que a raça adâmica não é antiga na Terra e nada
se opõe a que seja considerada como habitando este globo desde apenas alguns
milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os fatos geológicos,
nem com as observações
antropológicas,
antes tenderia a confirmá-las.
39. No estado atual dos conhecimentos, não é
admissível a doutrina segundo a qual todo o gênero humano procede de uma individualidade
única, de há seis mil anos somente a esta parte. Tomadas à ordem física e à
ordem moral, as considerações que a contradizem se resumem no seguinte: Sem título-Do ponto de vista fisiológico, algumas raças
apresentam característicos tipos particulares, que não permitem se lhes
assinale uma origem comum. Há diferenças que evidentemente não são simples
efeito do clima, pois que os brancos que se reproduzem nos países dos negros
não se tornam negros e reciprocamente. O ardor do Sol tosta e brune a epiderme,
porém nunca transformou um branco em negro, nem lhe achatou o nariz, ou mudou a
forma dos traços da fisionomia, nem lhe tornou lanzudo e encarapinhado o cabelo
comprido e sedoso. Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido especial
subcutâneo, peculiar à espécie. Há-se, pois, de
considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas como tendo origem própria,
como tendo nascido simultânea ou sucessivamente em diversas partes do globo. O
cruzamento delas produziu as raças mistas secundárias. Os caracteres
fisiológicos das raças primitivas constituem indício evidente de que elas
procedem de tipos especiais. As mesmas
considerações se aplicam, conseguintemente, assim aos homens, quanto aos
animais, no que concerne à pluralidade dos troncos. (Cap. X, nos 2 e seguintes.)-
página 289[34]
Análise crítica:
Esta questão das raças ja foi por demais discutida no
Movimento Espírita, eu apresentei um trabalho no V SBPE que dentre outras
coisas tratava disto, donde destaco:[35]
“Com
relação às raças existentes atualmente, comparando as amostras coletadas dos
mais diversos grupos étnicos, os cientistas verificaram serem pequenas e
triviais as diferenças entre as raças. “A cor da pele, por exemplo, é resultado
de mera adaptação ao clima – negra na África, para se proteger do sol forte;
branca na Europa, para facilitar a absorção dos raios ultravioleta, que ajudam
a produção da vitamina D.” [36]
O que nos leva, portanto, a crer que, antes da expansão do homem moderno os
nossos ancestrais comuns eram todos negros.[37]
Todas
as experiências feitas até hoje com seres humanos de diversas origens jamais
conseguiram demonstrar a superioridade racial de qualquer tipo sobre os outros,
qualquer ser humano, dispondo de condições semelhantes de alimentação e
educação, apresentará resultados médios semelhantes em quaisquer testes
psicológicos. É evidente que a comparação direta entre um europeu com um índio semicivilizado
no interior da Amazônia, dentro de critérios desenvolvidos por europeus
demonstrará uma superioridade muito grande à favor do primeiro.
O
racismo é uma criação recente, surgida com os grandes descobrimentos, quando
por razões econômicas inciaram-se as escravidões em massa de negros e índios,
baseados na tese logo desenvolvida que estes formavam uma sub-raça, isto levou a
que o Papa, em 1537 declarasse que os indígenas eram seres humanos e
possuidores de alma imortal. Claro está que os seres humanos brancos, de olhos
azuis, são oriundos dos primeiros homo sapiens, que eram negros e que as
diferenças na inteligência e na posição social ocupada pelas diversas raças, se
originam de sua história natural e não da sua história biológica.
O
aspecto sociológico, cultural, genético e alimentar, devem se somar ao
espiritual para que todo esse processo seja entendido.”
-
Revista Espírita:
Revista Espírita – março de 1858 – A Pluralidade dos
Mundos
Este artigo não
é assinado, ou seja, podemos considerá-lo como da redação, ou seja, de Allan
Kardec.
O Artigo trata
da base teórica e filosofica da “Pluralidade dos Mundos Habitados”[38]
do mesmo destacamos:
- “ Se a Atmosfera da Lua não foi percebida
será racional inferir que não exista?
Não poderá ser constituída de elementos desconhecidos ou bastante rarefeitos
para não produzirem refração sensível?”
-
“Porque, então, não admitir que
certos seres possam ser constituídos de maneira a viver em outros globos e num
meio completamente diverso ao nosso? “
-
“Ainda uma vez, se não temos a prova material e de
visu da presença de seres que vivem em outros mundos, nada prova que não
possam existir organismos apropriados a um meio ou a um clima qualquer. Ao
contrário, diz-nos o simples bom senso que assim deve ser, pois repugna à razão
crer que esses inumeráveis globos que circulam no espaço sejam simples massas
inertes e improdutivas... Por que então não haveria ali seres organicos?”
-
“Chegamos, pois, por um simples raciocínio, o que
muitos outros fizeram antes de nós, a concluir pela pluralidade dos mundos. E
tal raciocínio acha-se confirmado pela revelação dos Espíritos”
Este
último parágrafo merece mais cuidado na análise, pois aqui fica claro que os
Espíritos erraram ao confirmar que todos os “globos” são habitados. Resta saber
por que houve este erro?
-
“assim, tudo é povoado no universo; a vida e a
inteligência estão por toda parte: em globos sólidos, no ar, nas entranhas da
Terra, e até nas profundezas etéreas. Haverá em tal doutrina algo que repugne à
razão?”
Análise crítica:
O
ponto que salta aos olhos, de imediato está na afirmação de que todos os globos
são habitados, seria melhor se considerássemos que alguns globos podem ser
habitados.
Revista Espírita – março de 1858 – Júpiter e alguns
outros mundos.[39]
-
“O Mundo dos Espíritos é composto das almas de todos
os humanos desta Terra e de outras esferas, despreendidas dos liames corpóreos.”
-
“para nós, que
temos testemunhado estas comunicações centenas de vezes, que as apreciamos nos
seus mínimos detalhes, que lhes sondamos os pontos fracos e fortes, que
observamos as similitudes e s contradições, nelas achamos todos os caracteres
da probabilidade. Contudo, não as damos senão como informações e a
título de ensinamentos, aos quais cada um será livre da dar a importância que
melhor lhe parecer.”
Análise crítica:
Neste
texto Kardec, apesar de pessoalmente convencido da veracidade das comunicações
as apresenta com uma ressalva, talvez fruto de alguma dúvida remanescente, mas
que se provou acertada.
Revista Espírita – março de 1858 – Júpiter e alguns
outros mundos. - Continuação
-
“Segundo os Espíritos, Marte seria ainda menos adiantado
do que a Terra. Os Espíritos ali encarnados parecem pertencer quase que
exclusivamente à nona classe, a dos Espíritos impuros.”
-
“Em seguida viria a Terra. A maioria de seus
habitantes pertencem incontestavelmente a todas as classes da terceira ordem e uma
parte insignificante às últimas classes da segunda ordem”
-
“Mercúrio e Saturno vem depois da Terra. A
superioridade numérica dos bons Espíritos lhes dá preponderância sobre os
Espíritos inferiores, do que resulta uma ordem social mais perfeita, relações
menos egoístas e, consequentemente, condições de existência mais feliz.”
-
“A Lua e Venus são mais adiantados que Mercúrio e
Saturno. Urano e Netuno seriam ainda superiores a estes últimos.”
-
De todos os planetas, o mais adiantado em todos os
sentidos é Júpiter. É o reino exclusivo do bem e da Justiça”
Existe
um parágrafo inteiro descrevendo as características dos habitantes de Júpiter.
Só destacarei dois deles:
-
“Enquanto nós rastejamos penosamente na Terra, o
Habitante de Júpiter se transporta de um a outro lugar, deslizando pela
superfície do solo, quase sem fadiga, como o pássaro no ar ou o peixe na água”
-
“a alimentação é formada de frutas e plantas”
Revista Espírita – março de 1858 – Primeira palestra
de Mozart.[40]
Sobre
esta comunicação Kardec, faz a seguinte referência:
“ignoramos
onde e quando se realizaram, não conhecemos o interpelante, nem o Médium, somos
completamente estranhos a tudo isso...entretanto é notável a perfeita
concordãncia”
-
“25 – nosso globo terrestre é o primeiro desses degraus,
o ponto de partida, ou vimos ainda de um ponto inferior?
-
Há dois globos antes do vosso, que é um dos menos
perfeitos.
-
“26 – qual o mundo que habitas? Ali és feliz?
-
Júpiter. Ali desfruto de uma grande calma; amo a todos
os que me rodeiam. Não temos ódio.”
Revista Espírita – março de 1858 – Primeira palestra
de Mozart[41]
- “... No planeta Júpiter, onde habito, há melodia em
toda parte: no murmúrio das águas, no ciciar das folhas, no canto do vento;
...”
-
“que entendes por Universo? Houve um começo e haverá
um fim?
-
Segundo pensais, o Universo é a vossa Terra.
Insensatos! O Universo não teve começo nem terá fim: Pensai que é obra de Deus.
O universo é o infinito.”
Revista Espírita – agosto de 1858 – A propósito dos
desenhos de Júpiter[42]
Nesta
edição da Revista Allan Kardec, publica o desenho da “famosa casa de Mozart”
feita em água forte – gravada em uma placa de cobre por um médium que não sabia
desenhar, nem gravar. Kardec ressalva “ora, como fato de manifestações, estes
desenhos são, incontestávelmente, os mais admiráveis, desde que se considere
que o autor não sabe desenhar, nem gravar, e ...mesmo que esse desenho seja uma
fantasia do Espírito que o traçou, o simples fato de sua execução, não seria um
fato menos digno de atenção...”
Revista Espírita
– agosto de 1858 – Habitações em Júpiter[43]
Neste
artigo publicado por Kardec o médium, o escritor Vistorien Sardou gasta um
paragrafo para se explicar e dizer “... mais não faço do que apresentar aquilo
que me é dado e repetir aquilo que me é dito; e, por esse papel, absolutamente
passivo, julgo-me ao abrigo da censura, tanto quanto do elogio.” Isto demonstra
o desconforto pelo qual ele passava, embora também deixe claro a sua convivção
na verdade dos depoimentos dos Espíritos.
Análise crítica deste conjunto de textos:
As naves (sondas) Pioner no início da década de 80 as
naves Voyager, na década de 90, a sonda Galileu, no final da década de 90 e
inicio do século 21, bem como a recente passagem da nave New horizon que se
encaminha a Plutão nos enviaram fotos fantásticas em diversos comprimentos de
onda dos planetas externos do sistema solar, nos revelaram os anéis de Júpiter
e suas 63 Luas.
Sabemos hoje que Júpiter não tem superfície, trata-se
de um planeta gasoso, muito massivo, mas com a densidade ¼ da terrestre, como
bem o sabia, por exemplo Camille Flammarion no século XIX[44].
Alguns cientistas admitem que o núcleo do planeta
possa ser formado por um líquido altamente pressurizado, formado por Hidrogênio
e Hélio.[45]
Com o exposto acima não acreditamos que Mozart pudesse
ter uma casa, como desenhada na Revue, em um pla neta sem superfície sólida.
Hoje
sabemos, claramente que Jupiter não tem superfície, trata-se de um planeta
gasoso e, portanto, insistir na contestação dos pormenores, seria chover no
molhado, todoas estas publicações so podem trata-se de comunicação de um
Espírito pseudo-sábio.
-
“O corpo desses Espíritos como aliás de todos os
habitantes de Júpiter, é de tão pequena densidade que só pode ser comparada à
dos nossos fluídos imponderáveis: um pouco maior que o nosso corpo, cuja forma
reproduzem exatamente...luminoso”
Sobre
os animais, o texto explica que pela ação da bondade doe Espíritos “... assim a
fisionomia reflete bem algo de humano, mas o crânio, o maxilar e, sobretudo a
orelha, em nada diferem, sensivelmente, daqueles dos animais terrestres. É,
pois, fácil distingui-los entre si: este é um cão, aquele um leão.
Adequadamente vestidos de blusas e vestes muito semelhantes às nossas, só lhes
falta a palavra para se parecerem com alguns homens daqui...”
Revista Espírita
– março de 1859 – Mozart[46]
Nesta
comunicação, a primeira ocorrida na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas,
não existe muito de interesse para o nosso estudo, apenas destacaremos que
agora, em frente a Kardec Mozart confirma tudo o que foi comunicado nas 2
reportagens anteriores.
-
“9 – Que pensais da recente publicação de vossas
cartas?
-
Avivaram muito a minha lembrança. “
Análise crítica:
Contudo o que ja expusemos, podemos pensar que Kardec
foi vítima de um espírito pseudosábio. Kardec publicou, pois, todas estas
comunicações faziam sentido, estavam de acordo com o Modelo Cosmológico
Kardecista, mas mesmo assim, Kardec sempre se resguardou, afirmando não ter
como provar que as comunicações eram verdadeiras. Como o fez em relação a
Uranografia Geral na introdução do livro A Gênese “...algumas teorias ainda
hipotéticas que tivemos o cuidado de indicar...”[47]
Revista Espírita
– outubro de 1860 – Marte, Jupiter e morada dos bem-aventurados[48]
Médium Sr Costel
Aqui
temos a sequência de tres comunicações por esta médium de um Espírito
identificado por Georges que fortalecem a convicção de Kardec, mas que no nosso
entender apresentam elementos absurdos, são eles:
-
“Marte é a primeira encarnação dos mais grosseiros
demônios. Os seres que o habitam têm a forma humana, mas sem nenhuma beleza...”
-
“Neste planeta o solo é árido, pouca verdura, uma
folhagem sombria, não renovada pela primavera; um dia igual e cinzento”
-
O Cão e o lobo são uma mesma espécie e incessantemente
em luta com o homem, aos quais dão encarniçados combates”
-
“o mar furioso separa os continentes sem navegação
possível...”
Kardec a seguir
faz uma nota salientando que a Terra se aproxima muito mais de Marte do que de
Júpiter.
-
“O planeta Júpiter ...é inundado por uma luz pura e
brilhante, que ilumina sem ofuscar... a natureza é mais grandiosa e mais
variada; a temperatura é igual e deliciosa. como a Terra Júpiter é dividido num
grande número de países de aspectos variados, mas não de clima...”
Análise crítica:
Hoje sabemos da inexistência de vida inteligente nos
outros planetas do Sistema Solar. Logo, toda a comunicação está comprometida.
Revista Espírita
– agosto de 1862 – Marte, Jupiter e morada dos bem-aventurados[49]
Médium Sr Costel
Novamente
o Espírito Georges se comunica para falar agora de Vênus, faz seu depoimento e
em seguida Kardec o argui.
Destacamos:
-
“Intermediário entre Mercúrio e Júpiter. Seus
habitantes têm a mesma conformação física que vós. A maior ou menor beleza e
identidade nas formas é a única diferença entre os seres criados. Em Venus a
sutileza do ar, comparável a das altas montanhas o torna impróprio aos vossos
pulmões. As doenças aí são ignoradas. Seus habitantes só se nutrem de frutas e
produtos do leite”
-
“o mar, profundo e clamo, ignora as tempestades; as
árvores jamais se curvam sob a pressão das tempestades e o inverno não as
despoja de sua verdura”
Kardec
em Observação “Certamente esta comunicação sobre Venus não tem os caracteres de
autenticidade absoluta, razão por que a damos a título condicional. Contudo, o
que já foi dito sobre este mundo lhe dá um certo grau de probabilidade...”[50]
Análise crítica:
A preocupação de Kardec foi plenamente confirmada pela
inexistência de vida inteligente nos outros planetas do Sistema Solar.
O Consolador –
Emmanuel[51]
Capítulo III – ciências especializadas
Questão 74:
-
O homem científico poderá encarar com êxito as
possibilidades de uma viagem interplanetária?
-
pelo menos enquanto perdurar a sua atitude de
confusão, de egoísmo e rebeldia, a humanidade terrestre não deve alimentar
qualquer projeto de viagem interplanetária.
Análise crítica:
Interessante como estas respostas caducam tão
rapidamente, Yuri Gagarin[52]
em 12 de abril de 1961 foi o primeiro ser humano a ir ao espaço, isto apenas 21
anos após esta declaração de Emmanuel. O primeiro ser vivo a ser enviado ao
espaço foi a cadela Laika em 1957. tudo isto ocorreu sem que se note grande
variação no egoísmo ou rebeldia da humanidade.
Depois de Gagarin, vieram as naves Apolo e a conquista
da Lua em 20 de julho de 1969[53]
e hoje a NASA planeja missões a serem enviadas a Marte a partir de 2030.[54]
5.1
– Modelo cosmológico possível
1 – O Universo foi criado por Deus e é infinito:
Análise crítica:
Todas as
evidências, nos levam a um Universo que surge à partir do big bang, ainda que
cientistas estudem outras possibilidades. O Universo não tem um contorno
definido pois está em expansão, mas não é infinito, so sentido de que sempre
existiu.
2 – Deus criou a matéria e o espírito:
Análise crítica:
Não está no
campo da ciência esta discussão, portanto como espíritas, aceitamos, pois,
ainda não existe uma hipótese melhor que esta.
3 – Existência
do Fluído Cósmico Universal (FCU) que se confunde com o éter e as formas mais
sutis da matéria (ondas eletromagnéticas):
Análise crítica:
Não existe o
éter como previsto no seculo XIX.
4 – Os Espíritos estão em todos os lugares, inclusive
em todos os globos do universo:
Análise crítica:
Até o momento já
estivemos em alguns planetas do sitema solar e não foi evidenciado vida. Muito
menos vida inteligente como dita pelos Espíritos.
5 – Existência
de uma escala de planetas, proporcional à escala espírita publicada no LE:
Análise crítica:
Conforme item
anterior, está descartada esta hipótese no momento.
6 – O Espírito assume sempre a forma aproximada da
humana, variando em função do grau de adiantamento do planeta e da matéria
existente no mesmo:
Análise crítica:
Isto é muito
improvável, a história morfológica do ser humano dependeu da evolução da vida
na Terra, nada garante que o mesmo caminho seja seguido, por outros Espíritos
em um outro planeta habitado.
7 – Os animais
com seus Princípios Espirtuais, também seguem parametros semelhantes aos
terrestres em outros planetas:
Análise crítica:
Mesma consideração
anterior.
8 – Modelo
Evolucionista que se compõem de geração espontânea e adaptação ao meio por ação
dos Espíritos, quer no meio ou na natureza, quer nas espécies, ação esta
provocada pelo Espírito reencarnante e pelos Espíritos Superiores, braços ativos
de Deus.
Análise crítica:
Hoje a hipótese
de geração espontânea é contestada pela ciência séria.
6 – Conclusão
O
Espiritsmo como uma Doutrina Universalista deve acompanhar as pesquisas
científicas de busca de vida fora da Terra.
Não
faz nenhum sentido que sejamos apenas nós, os Terráqueos, no Universo, no
entanto as pesquisas devem se dar com a devida comprovação científica sob o
risco de nos tornarmos uma seita mística.
Há
muito o que descobrir e não devemos de forma alguma aceitar limites, fora os
éticos, ao avanço da ciência.
Como
foi demonstrado no texto acima, a FEB adiciona notas aos textos, quando lhe
convém, portanto nada mais justo que atualizações como estas sejam feitas.
Basearmos
nosso julgamento apenas nas comunicações dos Espíritos é um risco muito grande,
portanto sempre que as comunicações apresentem fatos positivos, cabe ao
Espírita verificar, como publicou Kardec no Livro dos Médiuns.
“Melhor
é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria
errônea. Efetivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema
completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento
edificado sobre areia movediça, ao passo que, se rejeitardes hoje algumas
verdades, porque não vos são demonstradas clara e logicamente, mais tarde um
fato brutal,ou uma demonstração irrefutável virá afirmar-vos a sua
autenticidade.” - Espírito
de Erasto[55]
7 – Bibliografia:
1. Armond,
Edgard – Os Exilados da Capela – Ed. Aliança
2. Asimov
Isaac – coleção fronteiras do Universo – Existe vida em outros planetas? – ed.
Abril RJ - 1989
3. Astronomia
– volume I – Ed. Rio gráfica – 1985 – página 10 e 159
4. Astronomy
– Revista – EUA –novembro 1996, página 49
5. Astronomy
Brasil – maio 2007 – Cosmologia, 5 questões que você deveria conhecer – Liz
Kuesi – página 24
6. Astronomy
Brasil especial – Edicao de colecionador – Marte, 2007 - páginas 18 e 83
7. Cadogan,
Peter – Lua nosso planeta irmão – Ed. Francisco Alves, RJ – 1981 – página 338
8. Darwin,
Charles – A origem das espécies – ed. Ediouro – tradução 1987
9. Emmanueal, psicografado por Francisco Candido Xavier –
O consolador – ed. FEB 1940 - página 57
10. Emmanuel,
por Chico Xavier – A caminho da Luz – FEB
12. Flammarion,
Camille – A pluralidade dos Mundos Habitados – Ed. Ícone 1882 – página 102
13. Francis
S. Collins – A Linguagem de Deus – Editora Gente, 2007 SP. Sao Paulo – página
76, 78 e 233
14. Gleiser, Marcelo – A Dança do Universo - dos mitos da
criação ao Big- Bang – Ed. Companhia das Letras – 1997 – página 380
15. Greene,
Brian – O Tecido do Cosmos editora Cia das Letras – 2005 páginas 301 e 542
16. História
em Revista, A era nuclear – Abril Livros – Time Life – 1993 – rio de Janeiro,
paginas 38, 40 e 41
17. http://noticias.terra.com.br/imprime/0,,0I1751332-EI302,00.html
18. Kardec, Allan – A Gênese – Ed. FEB– página 12, 44, 118, 132,
136,137,138,149,151,152,156,157158,159, 166, 176, 286, 289
19. Kardec,
Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857 – Introdução Capítulo V – página 29
20. Kardec,
Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857 – introdução Capítulo VI – página 31
21. Kardec,
Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857 – introdução Capítulo VI – página 33
22. Kardec,
Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857 – questão 115 – página 128
23. Kardec,
Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857 – questões 8, 19, 22 a ,27,
35,39,40,41,43, 44,45,46, 55, 56,57, 58 ,64, 65 e 66
24. Kardec,
ALLAN – O Livro dos Médiuns –FEB – questão 230 página 340
25. Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1862 – página 281
26. Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 65, 67,144,145,232, 234,
27. Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1859 – página 134
28. Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1860 – páginas 100, 332
29. Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1862 – página 240,244
30. Wikipedia
– https://pt.wikipedia.org
31. Kardec,
Allan – Revista Espírita –1868- julho –página 201
32. Lima,
Celso – Evolução humana, São Paulo, Ed. Ática, 1990 página 90
33. Lucia,
Reinaldo – Cosmologia, exobiologia e espiritismo um estudo sobre a vida e o
Universo anais do V SBPE em 1997
34. Machado,
Alexandre - Análise da necessidade de recorrermos à exobiologia, quer física,
quer espiritual para explicar o desenvolvimento das civilizações na Terra –
Anais do IX SBPE – 2005, página 16
35. Machado,
Alexandre – Jornal Abertura – ICKS – Santos SP – junho 2007 – página 6
36. Machado,
Alexandre – O Ser humano e a evolução, uma análise pré-histórica – Anais do V
SBPE – 1997 – página 15
37. Machado,
Alexandre - Pluralidade dos Mundos Habitados – Uma Análise do livro de Cammille
Flammarion – Anais do XIV SBPE - 2015
- Nasa - Galileu: http://www2.jpl.nasa.gov/galileo/
- Nasa - Voyager: www.nasa.gov/mission_pages/voyager/index.html
40. Morris,
Richard – O que sabemos do universo – Jorge Zahar Editor – RJ 2001 – páginas
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41. National Geografic – Origens da vida – A evolução das
Espécies – Filme O início de tudo.
42. Revista
Astronomy – novembro 1996
43. Revista
Astronomy Brasil – Edição de colecionador – Marte – 2007 – páginas 10,18 ,40 e
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44. Revista
Grandes Inventores da História – Instituto Brasileiro de Cultura
45. Revista
Scientific America – Brasil – novembro de 2004 – página 38
46. Revista
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47. Revista
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48. Revista
Superinteressante – junho de 2007 – página 85
49. Revista
superinteressante – setembro 1988, editora Abril, SP - 1988
50. Terra
notícias – Descoberta de água em planeta fora do sitema solar – julho 2007 – www.terra.com.br
51. Tyson, Neil e Goldsmith, Donald –
Origins, Fourteen Billion Years of Cosmic Evolution – Ed. Norton Nova York – EUA –2005 – página 227
[1] Kardec, Allan – A Gênese – Ed. FEB, - página 118
[2] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia geral. Ed. FEB, - página 115
[3] Kardec, Allan – A Gênese – Carater
da revelação espírita. Ed. FEB, ponto 55 - página 44
[4] Kardec, Allan – A Gênese – Carater
da revelação espírita. Ed. FEB, ponto 13 – página 132
[5] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 137
[6] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 138
[8] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 143
[9] Greene, Brian – O Tecido do Cosmos
editora Cia das Letras – 2005 página 379
[10] Hawking, Stephen – O Universo numa casca de noz – Ed. Mandarim – 2002 – página
52
[11] Morris, Richard – O que sabemos do universo – Jorge Zahar Editor – RJ
2001 – página 127
[12] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 149
[13] Greene, Brian – O Tecido do Cosmos;
Editora Cia das Letras – 2005 página 301
[14] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 151
[15] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 152
[16] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 156
[17] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 156
[18] - Kardec, Allan –
A Gênese – Uranografia Geral. Ed. FEB, - notas da FEB – página 157
[19]
Machado, alexandre – Teorias sobre a Formação da Lua – Jornal Abertura – Santos
–SP – Junho 1989 – página 5
[20]
Cadogan, Peter – Lua nosso planeta irmão – 1985 –página 487
[21] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página
157
[22] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página
158
[23] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página
166
[24] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página
166
[25] Astronomia – volume I – Ed. Rio
gráfica – 1985 – página 10
[26] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 176
[27] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página
286
[28] Emmanuel, por Chico Xavier – A
caminho da Luz - FEB
[29]
Armond, Edgard – Os Exilados da Capela – Ed. aliança
[30]
Kardec,
Allan - Revista Espírita 1862 – Jornal de Estudos
Psicológicos – Edicel - São Paulo –
tradução de Julio Abreu Filho – sem data
[31] Henrique, Marcelo – ombudsman da
Imprensa Espírita – ano I – número 4 – abril de 2007
[32]
Novaes, Albino – Os Exilados não são de Capela
[33] Machado, Alexandre - Análise da necessidade de recorrermos à exobiologia
, quer física, quer espiritual para explicar o desenvolvimento das civilizações
na Terra.
[34] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia Geral. Ed. FEB, – página 289
[35] Machado, Alexandre – O Ser humano e
a evolução, uma análise pré-histórica – Anais do V SBPE – 1997 – página 15
[36]
Revista superinteressante – setembro 1988, editora Abril, SP - 1988
[37]
Lima, Celso – Evolução humana, são Paulo, Ed. Ática, 1990 página 90
[38] Kardec, Allan – Revista Espírita – jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 65
[39] Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 67
[40] Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 144
[41] Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 145
[42] Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 232
[43] Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858 – página 234
[44] Flammarion, Camille – A pluralidade
dos Mundos Habitados – Ed. Ícone 1882 – página 102
[45] Astronomia – volume I – ed. Rio
Gráfica RJ – página 159
[46] Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1859 – página 134
[47] Kardec, Allan – A Gênese – Introdução
Ed. FEB– página 12
[48] Kardec, Allan – Revista Espírita – jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1860 – página 332
[49] Kardec, Allan – Revista Espírita – jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1862 – página 240
[50] Kardec, Allan – Revista Espírita – jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1862 – página 244
[51] Emmanueal, psicografado por Francisco Candido Xavier
– O consolador – ed. FEB 1940 - página 57
[52] História em Revista, A era nuclear – Abril Livros – Time Life – 1993 –
rio de Janeiro, paginas 38 e 40
[53] História em Revista, A era nuclear – Abril Livros – Time Life – 1993 –
Rio de Janeiro, pagina 41
[54] Astronomy Brasil especial – Edicao de colecionador – Marte, 2007 -
pagina 83
[55]
Kardec, ALLAN – O Livro dos Médiuns –FEB – página 340
[1] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 36
[2]
Greene, Brian – O Tecido do Cosmos editora Cia das Letras – 2005 página 294
[3] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 37
[4] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 38
[5] Hawking, Stephen – O Universo numa casca de noz – Ed.
Mandarim – 2002 – pagina 168
[6] Mota
jr, Eliseu – Que é Deus? – Ed. O clarim – 1997 – página 29
[7]
Astronomy Brasil – Maio 2007 – Cosmologia, 5 questões que você deveria conhecer
– Liz Kuesi – página 24
[8] Morris, Richard – O que sabemos do universo – Jorge
Zahar Editor – RJ 2001 – página 22
[9] Gleiser, Marcelo – A Dança do Universo - dos mitos da
criação ao Big- Bang – Ed. Companhia das Letras – 1997 – página 380
[10] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 39
[11] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 40
[12] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia geral. Ed. FEB, - página 159
[13] Revista Scientific American Brasil
– março 2005 página 35
[14] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 41
[15] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 42
[16] Morris, Richard – O que sabemos do universo – Jorge Zahar Editor – RJ,
2001 – página 49
[17] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 43
[18] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 44
[19] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 46
[20]
grifo meu
[21] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia geral. Ed. FEB, - página 151
[22] Lucia, Reinaldo – Cosmologia,
exobiologia e espiritismo um estudo sobre a vida e o Universo anais do V SBPE em 1997
[23]
Kardec, Allan – Revista Espírita –1868- Julho –página 201
[24] Darwin, Charles – A origem das
espécies – ed. Ediouro – tradução 1987
[25]
Kardec, Allan - Revista Espírita –1860- março Editora Edicel -–página 100.
[26] Machado, Alexandre – Jornal
Abertura – ICKS – Santos SP – junho 2007 – página 6
[27]
Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857
–questão 22 a – página 82
[28] National Geografic – Origens da vida – A evolução das
Espécies – Filme O início de tudo.
[29] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 45
[30] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 55
[31] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questões 56 e 58
[32] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 57
[33] Asimov Isaac – coleção fronteiras
do Universo – Existe vida em outros planetas? – ed. Abril RJ - 1989
[34] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questões 64, 65 e 66
[35] Lucia, Reinaldo – Cosmologia,
exobiologia e espiritismo um estudo sobre a vida e o Universo anais do V SBPE
em 1997 – página 288
[36] Comentário deste autor
[37] Francis S. Collins – A Linguagem de
Deus – Editora Gente, 2007 SP. Sao Paulo – página 233
[1] Astronomy – Revista – EUA –novembro
1996, página 49
[2] Cadogan, Peter – Lua nosso planeta
irmão – Ed. Francisco Alves, RJ – 1981 – página 338
[3] Revista Astronomy Brasil – Edição
de colecionador – Marte – 2007 – página 18
[4] Revista Astronomy Brasil – Edição
de colecionador – Marte – 2007 – páginas 40 e 57
[5]
Revista Astronomy – Novembro 1996
[6] O Agitado mundo de Encélado –
Scientific American-Brasil – Janeiro de 2009
[7]
Revista Superinteressante – Junho de 2007 – página 85
[8]
Terra notícias – Descoberta de água em planeta fora do sitema solar – Julho
2007 – www.terra.com.br
http://noticias.terra.com.br/imprime/0,,0I1751332-EI302,00.html
[9]
Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos – FEB –1857 – Introdução Capítulo V –
página 29
[10] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 – introdução Capítulo VI – página 31
[11] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 – questão 115 – página 128
[12] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 – introdução Capítulo VI – página 33
[13] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857- questão 8
[14]
Morris, Richard – O que sabemos do universo – Jorge Zahar Editor – RJ 2001 –
página 108
[15] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 – questão 19
[16] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 – questão 27
[17] Grifo deste autor
[18] Morris, Richard – O que sabemos do universo – Jorge
Zahar Editor – RJ 2001 – página 63
[19] Kardec, Allan – O Livro dos
Espíritos – FEB –1857 –questão 35
[20] Kardec, Allan – Revista Espírita – jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1862 – página 281
[21] Kardec, Allan – A Gênese –
Uranografia geral. Ed. FEB, - página 136
[22] Grifo meu
[1]
Lucia, Reinaldo – Cosmologia, exobiologia e espiritismo um estudo sobre a vida
e o Universo anais do V SBPE em 1997
[2]
Kardec, Allan – Revista Espírita – Fevereiro de 1858
[3]
Francis S. Collins – A Linguagem de Deus – Editora Gente, 2007 SP. Sao Paulo –
pagina 76
[4]
segunda- geração de acordo com a Revista Scientific America – Brasil – Novembro
de 2004 – página 43
[5]
Revista Grandes Inventores da História – Instituto Brasileiro de Cultura
[6]
Flammarion, Camille – A pluralidade dos Mundos Habitados – Ed. Icone – 1995
[7] Aos
interessados buscar a Trabalho - Pluralidade dos Mundos Habitados – Uma Análise
do livro de Cammille Flammarion – Machado, Alexandre – Anais do XIV SBPE
[8]
Revista Astronomy Brasil – Edição de colecionador – Marte – 2007 – página 10.
[9] Tyson, Neil e Goldsmith, Donald –
Origins, Fourteen Billion Years of Cosmic Evolution – Ed. Norton
Nova York – EUA –2005 – página 227
[10]
Francis S. Collins – A Linguagem de Deus – Editora Gente, 2007 SP. Sao Paulo –
pagina 78
[11]
Machado, Alexandre - Análise da necessidade de recorrermos à exobiologia , quer
física, quer espiritual para explicar o desenvolvimento das civilizações na
Terra – Anais do IX SBPE – 2005, página 16
[12]
Astronomy especial – Edicao de colecionador – Marte, 2007 - pagina 18
[13] Lucia, Reinaldo – Cosmologia,
exobiologia e espiritismo um estudo sobre a vida e o Universo anais do V SBPE
em 1997
[14] Fonte Wikipedia –
https://pt.wikipedia.org
[15]
Revista Scientific America – Brasil – Novembro de 2004 – página 38
[16] Fonte wikipedia - –
https://pt.wikipedia.org
Nota: Artigo
originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.
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