Artigo de Alexandre Cardia Machado
O Processo de adaptação, de sobrevivência do mais forte nos supreende a cada dia, revestido de todo um marketing especial, a Nasa, Revista Science e a Organização Pesquisa Geológica dos Estados Unidos deram a conhecer que pela primeria vez foi encontrado um ser vivo que contém na sua estrutura do DNA um componente até então inédito. Até esta data os componentes básicos eram Carbono, Hidrogênio, Nitrogênio, Oxigênio Enxofre e Fósforo. A vida mais uma vez nos ensina, nada parece ser absoluto, sempre há algo a aprender.
Em um lago chamado Mono, na Califórnia, que contém uma grande concentração de Arsênio (As), componente que causa envenenamento na maior parte dos seres vivos, mas que neste ecosistema sustem a vida vegetal em sua borda e algumas bactérias no interior do mesmo, mas que agora finalmente encountrou-se bactérias que incorporaram, na sua estrura do DNA, parcialmente o As. Esta constatação abre as portas a diversas especulações, quais sejam que passou a ser possível imaginar outras trocas químicas, de alguns dos outros componentes básicos. Afetando inclusive nossa forma de pesquisar a possibilidade de vidas em outros planetas.
Antes de ficarmos eufóricos, há que se considerar que esta bactéria, trocou 2 elementos químicos que estão na mesma categoria da tabela periódica e que isto é extremamente comum na química. Esta é a razão pela qual muito se cogitou, na possibilidade de troca do Carbono pelo Silício. A própria Nasa estuda isto. Claro que até o momento não encontramos nenhum ser vivo, na terra que tivesse este tipo de alteração na sua composição de DNA. O Silício é muito mais comum, na Terra que o Carbono, além de não ser um veneno e no entanto a vida se desenvolveu à partir deste elemento que dispõe de uma facilidade, plasticidade e variabilidade muito maior, capaz de criar toda um química chamada Orgânica.
O grande artista foi a bactéria GFAJ-1 for fazer a troca química no DNA pois outros sers vivos conseguiram adaptar-se sem necessitar disto. Um outro caso desafiador acaba de ocorrer nos úlimos 10 anos em uma região da polinésia, uma bactéria foto sensível partilhou o seu DNA com um Krill ( pequeno camarão) formando o primeiro animal capaz de fazer fotossíntese – esta simbióse pode explicar como seres tão pequenos como bactérias deram orígem a todos os animais que exitem hoje. Assim como o caso da bactéria GFAJ-1 isto só foi possível de ser conhecido por haver uma forma de adquirir conhecimento, que é seguida por toda a comunidade científica, ou seja, artigos técnicos, registros bem organizados e disponíveis ao acesso de outros pesquisadores pela internet.
Esta descoberta, claro favorece a tese Espírita da Pluralidade dos Mundos Habitados, não façamos disto uma falácia, mas a confirmação que a vida, uma vez gerada é capaz de adaptar-se, pela lei de evolução e que sabemos existe um grande ator presente em todos os processos o chamado Principio Espiritual. Escrevi em meu trabalho A Evolução do Principio Espiritual- 2009 que a vida fora da Terra deveria ser buscada à partir do estudo dos limites da vida na Terra ( Vulcões, lagos salgados, fundo do mar, em meio ao gelo etc).
Para abrir mais a sua mente leia: Revista Veja, 8 de Dezembro de 2010. Avida como ela (agora) também é. – Naiara Magalhães, Naiara .A Evolução do Pricípio Espiritual – XI SBPE – Machado, Alexandre - 2009
Artigo publicado originalmente no Abertura de Dezembro de 2010.
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Vivemos para ser feliz,a dor é um obstáculo à ser superado.
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