A mulher, seu dia, seu mês, sempre mulher!
Um pouco
de história: O Dia Internacional da Mulher é celebrado
em 8 de março. A história de lutas por direitos
iguais inicia-se no século XIX, é sustentada por movimentos socialistas na
europa e Estados Unidos durante a primeira metade do século XX e finalmente é
reconhecida pela ONU, na década de 70, no ano de 1975. Foi designado como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março
foi adotado como o Dia Internacional da Mulher.. Seu objetivo é lembrar as
conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de
divisões nacionais, étnicas, linguísticas, religiosas, culturais, econômicas ou
políticas.
Transcrevo
um texto que não tem autor identificado, do blog espírita “ letraespírita”
“A história do
empoderamento feminino é mais antiga do que você pode imaginar. Diferente do
que muitos pensam, não é uma causa de uma pessoa ou organização. Empoderar uma
mulher engloba tudo o que qualquer pessoa pode fazer para fortalecer as
mulheres e desenvolver a igualdade de gênero nos âmbitos onde as mulheres são a
minoria.
Este artigo foi publicado no jornal ABERTURA de março de 2018: Baixe aqui!
Quais são os
7 princípios do empoderamento feminino?
Desde 2010, existe um
documento chamado “Os Princípios de Empoderamento das Mulheres”, lançado pela Organização
das Nações Unidas (ONU), para mostrar às empresas e comunidades como dar poder
para as mulheres”. As notas entre
parenteses são do autor deste editorial:
“1. Estabelecer
liderança corporativa, no mais alto nível, com sensibilidade à igualdade de
gênero; ( O Livro dos Espíritos já
antecipava isto ainda no meio do século XIX, em 1857)
2. Tratar todas as
pessoas, independente do gênero, de maneira justa no ambiente de trabalho, com
respeito e apoio aos direitos humanos e à não discriminação; (alinhada com o pensamento Espírita)
3. Garantir saúde,
bem-estar e segurança para todas as mulheres e homens que fazem parte de uma
organização profissional; (Lei de
Igualdade)
4. Promover a educação,
o desenvolvimento profissional e a capacitação a todas as mulheres; (medida esta universal, não cabendo somente à
mulher)
5. Apoiar o
empreendedorismo feminino e promover políticas que deem poder às mulheres por
meio de cadeias de suprimento e marketing;
6. Promover a igualdade
de gênero, por meio de ações direcionadas à comunidade e ao ativismo social;
7. Medir e documentar
os progressos de qualquer empresa na promoção da igualdade de gênero. (grandes empresas, especialmente as
multinacionais, costumam ter algum tipo de valorização forçada para minorias,
mulhers, negras, latinas etc, como forma de diminuir a desigualdade)”
Mais detalhes sobre o empoderamento da mulher podem ser encontrados no
link:
Qualquer
artigo espírita sobre a mulher nos dias atuais deveria abordar pelo menos os
seguintes assuntos: igualdade de direitos; igualdade de rendimentos, onde hoje
vemos a mulher inserida em todas as profissões; igualdade de raças e em
especial o crescimento da valorização da
mulher negra e de outras minorias; os abusos contra a mulher; o papel da mulher na política e a
participação da mulher no Movimento Espírita. O Espiritismo não pode se furtar
desta discussão, que afeta 50% dos espíritos encarnados.
Não é
concebível que ainda existam preconceitos quanto a capacidade da mulher, eles
erram e acertam como os homens, hoje temos a presidência do Supremo Tribunal
Federal, nas mãos da Ministra Carmen Lúcia, já tivemos uma presidente mulher
eleita duas vezes, temos comandantes de navios, embarcadas em submarinos,
médicas, engenheiras, presidindo casas espíritas enfim em todas as atividades
possíveis e imagináveis.
Este
jornal, como demonstrado no 15° Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita,
sempre debateu as questões que afetam o emponderamento feminino, ainda, claro,
sem conhecer este termo.
Viva a
igualdade!
Sou grande admiradora do LUC FERRY. Um dos seus livros Aprender a Viver, me parece que totalmente inspirado num dos Quatro Pilares da Educação, lançada pela UNESCO. Alias, Ferry estava como Ministro da Educação na França, quando desse acontecimento. Parabéns, Ricardo Nunes e Alcione Moreno que também escreveu sobre ele. Parabéns ao ICKS pelos belíssimos e educativos textos. Abraços.
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