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segunda-feira, 16 de março de 2015

XIV SBPE - Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita realização ICKS





30 de outubro  a 1° de novembro de 2015.

Santos – SP

ICKS – Instituto Cultural Kardecista de Santos



Realizou-se em Santos, na antiga sede do ICKS, hoje colégio Angelus Domus, na avenida Francisco Glicério, 261, Gonzaga – antiga sede do ICKS.

Veja as fotos do evento no seguinte link: Fotos do XIX SBPE




Programa do Simpósio - as inscrições estão encerradas:












terça-feira, 15 de julho de 2014

X Curso de mediunidade teórico-prático - em apenas 8 aulas

X Curso de Mediunidade - Inscreva-se receberás um exemplar do livro Uma nova visão do Homem e do mundo e a apostila do curso - detalhes abaixo.

Início previsto para 12 de agosto de 2014.


X Curso de Mediunidade : programa-se

Início: 12 de Agosto

O ICKS realizará, em sua sede na Rua Paraguaçu, 18 – Embaré, Santos - SP, nos meses de Agosto e Setembro o seu tradicional Curso de Mediunidade Teórico-prático, com 8 aulas de duração. As aulas serão às Terças-feiras às 20 horas.

Os interessados podem nos enviar um email ao ickardecista1@terra.com.br para reservar a sua vaga, fale para os amigos, venham conhecer a nossa sede nova.

Investimento: R$ 35,00 Incluíndo apostila do curso e 1 exemplar do livro –Uma Nova Visão do Homem e do Mundo de Jaci Régis

quinta-feira, 10 de julho de 2014

AUTO-CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA - Jaci Régis

A questão do autoconhecimento para o desenvolvimento da evolução consciente, proposta no Congresso da CEPA de Porto Alegre em 2000 é muito interessante e nos faz pensar diante de uma proposta tão globalizadora.

Em torno do tema, faço algumas reflexões que coloco à disposição dos que se interessarem por elas.




Introdução

Podemos definir a evolução consciente como a deliberação espontânea da pessoa em explorar suas potencialidades para determinar o ritmo de seu crescimento espiritual.

Já o autoconhecimento, que seria a base dessa evolução consciente, demanda uma auto-análise capaz de detectar as falhas mais evidentes no seu caráter e que se tornam impecilhos à consecução de seu projeto.

Segundo a Teoria Espírita da Evolução, o princípio espiritual evoluiu em segmentos mais elementares da vida antes de alcançar o nível hominal. Quando atinge esse nível hominal, tornando-se um Espírito, desenvolve sua auto consciência, que é a percepção de si mesmo como um ser distinto do ambiente. Entretanto, só se identifica como humano, só ganha uma identidade pessoal, na medida em que percebe a existência do outro. O outro é que nos identifica, nos torna humano.

Para o filósofo Hegel, a consciência só se transforma em auto consciência quando o ser desenvolve o desejo, como força propulsora do Humano, isso quando reconhece o desejo do outro.

“O que nos interessa para a explicação do desejo em Hegel é a passagem da Consciência (Bewusstsein) para a Autoconsciência (Selbstbewusstsein) passagem essa que é feita pelo Desejo (Begierde). Assim sendo para que o Desejo se torne humano e para que constitua um Eu humano, ele só pode ter por objeto um outro Desejo” (trecho de Freud e o Inconsciente de Alfredo Garcia-Roza, Zahar Editores, 1984, Rio de Janeiro).

Assim, a autoconsciência é um passo definitivo na identificação e consolidação do ser como ser humano, ou talvez mais precisamente, essa autoconsciência torna o principio espiritual num ser humano.

É o que nos ensina O Livro dos Espíritos.

190. Qual o estado da alma em sua primeira encarnação?

- O estado de infância na vida corpórea. Sua inteligência apenas desabrocha: ela ensaia para a vida.

191. As almas dos nossos selvagens estão no estado de infância?

- Infância relativa, pois são almas já desenvolvidas, dotadas de paixão.

191a. As paixões, então, indicam desenvolvimento?

- Desenvolvimento sim, mas não perfeição. São um sinal de atividade e de consciência própria, enquanto na alma primitiva a inteligência e a vida estão em estão em estado de germes.

Comentando a questão Allan Kardec diz: “as paixões são alavancas que decuplicam as forças do Espírito e o ajudam a cumprir os desígnios da Providência”

As paixões são a base da vida, como o é o desejo e tirá-los da alma é deixá-la vazia, atônita. Viver sem paixão é ser uma espécie de legume. Saber usar a força da paixão é o caminho correto na busca da espiritualização. Aceitar o desejo e transforma-lo em alavanca de realizações úteis e produtivas é sinal de inteligência e aproveitamento das energias do coração.

Na seqüência evolutiva, a paixão inaugura no ser o nível afetivo no conflito do Desejo com o Desejo do outro.





O Inconsciente Espírita



A possibilidade do ser autoconhecer-se, no seu sentido mais agudo, é bastante problemática.

A nível de consciência, nosso horizonte de autoconhecimento, é muito limitado, uma vez que nesse nível, a percepção pessoal é extremamente influenciada pelo princípio de autodefesa e pelos valores correntes, advindo da própria estrutura do ser, como das circunstâncias vivenciais do meio ambiente.

Desde que Freud constatou que a pessoa possui duas instâncias afetivas, o consciente e o inconsciente, verificamos que uma parte de nossa personalidade está oculta da consciência.

Ou seja, a totalidade dos sentimentos, medos, culpas e outros fatores que compõem a personalidade permanecem inacessíveis ao consciente, no jogo das realidades interiores e as expressões exteriores na vida da pessoa.

Reflito, todavia, nesse inconsciente dentro da Teoria Espírita da Evolução e os segmentos reencarnatórios que a compõe.

O ser espiritual constitui uma individualidade permanente, imortal e progressiva. Ele estrutura uma mente onde se localizam os conteúdos das experiências afetivo-racionais de sua vivência nos constantes processos reencarnatórios.

O processo evolutivo da individualidade espiritual é elaborado em cada segmento encarnatório, resultando uma penosa relação de aprendizado que se sedimenta como base de seu caráter. Considerando ainda que há a possibilidade de mudança de sexo em encarnações sequenciais, com todas as consequências dessa mutação orgânico-mental-afetiva, compreendemos que tudo isso compõe um quadro de difícil definição.

Em cada encarnação, essa individualidade se exterioriza no mundo corpóreo, atendendo os fatores hereditários e recebendo as pressões ambientais em que se localiza, criando uma personalidade apropriada para o momento vivencial que experiencia.

Entretanto, sua estrutura mental não se apresenta totalmente na consciência. Certos fatores de ordem afetiva na estrutura mental da individualidade, muitas vezes são negados na personalidade consciente.

Poderíamos pensar num inconsciente espírita para designar com propriedade o repertório mento-afetivo resultante das experiências significativas do Espírito em sua estrutura mental permanente. Aí seria o lugar onde se fixam os traços mnêmicos, com imagens e sensações correspondentes, residuais, da sua vivência. Essas vivências serão a base e se projetam na personalidade de cada encarnação como idéias inatas, tendências genéticas para alguns, personalidades complexas e sentimentos confusos.

Daí, na minha visão, ser difícil realizar um completo autoconhecimento, porque a construção da individualidade é realizada num processo helicoidal, na repetição de experiências, na fragmentação de sentimentos e composição de grades de insegurança, medo, autodefesas virulentas e patológicas que criam uma personalidade típica. Por isso a personalidade existencial é elástica ou rígida, às vezes pouco delineada, difusa. Essa a razão por na Psicologia existem muitas Teorias da Personalidade segundo as premissas de seus autores.

Em resumo, cada pessoa é uma individualidade espiritual definida em sua essência, mas complexa e inacabada em sua estrutura. E que se exprime na vida corpórea por uma personalidade que apresenta lacunas, retratando as complexidades do Espírito como unidade intelecto-afetiva, em processo de crescimento.



NR – Artigo original foi apresentado por Jaci Régis no XVIII Congresso Espírita Pana-americano, em 2000 na cidade de Porto Alegre. O trabalho integral pode ser acessado pelo site da CEPA - http://www.cepainfo.org/

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

20 Princípios da Ciência da Alma - Ricardo Nunes


20 princípios da ciência da alma.

Estamos muito próximos do XIII Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita e, no último encontro, fui convidado a falar em uma mesa redonda sobre a tese da “ciência da alma”, de Jaci Régis. À época, elaborei alguns princípios que, segundo meu entendimento, resumem algumas ideias fundamentais desta importante proposta ao movimento espírita. Seguem abaixo 20 princípios da ciência da alma:

1- Ter consciência da importância da linguagem no trato das questões teóricas do Espiritismo. Como dizia Jaci, “anjo não pode ser sinônimo de espírito superior”.

2- Conscientizar-se que o objetivo da vida é o prazer, que se realiza através de uma existência útil, produtiva e direcionada ao bem. A ciência da alma postula que devemos nos afastar da cultura da dor, que desvaloriza a vida terrena.

3- Aplicar o “critério kardecista” na análise dos temas espíritas. Este “critério kardecista” nos convida à racionalidade, bom senso e equilíbrio na resolução das questões doutrinárias.

4- Abandonar a pretensão de o Espiritismo ter explicação para todas as coisas. O Espiritismo tem um objeto de estudo.

5- Manter equilíbrio entre a racionalidade e a afetividade. O homem é um ser de razão e emoção, devendo haver harmonia entre estas duas faculdades humanas.

6- Abandonar a ideia de que o Espiritismo seria ciência, filosofia e moral ou religião, por entender superada esta concepção.  O Espiritismo é um conhecimento.

7- A ciência da alma postula a existência de Deus. Não um Deus antropomórfico, mas um Deus que se revela na perfeição da lei natural. A lei divina ou natural possui flexibilidade para o erro e o acerto na realização dos processos naturais, sendo que tais processos objetivam, teleologicamente, a vida e a evolução.

8- Enxergar no planeta Terra um lindo “planeta azul”, uma apropriada escola evolutiva, e não um mundo de provas e expiações, um vale de lágrimas, segundo a orientação geral do cristianismo seguida pelo Espiritismo.

9- Compreender a frase de Allan Kardec “o verdadeiro espírita se reconhece por sua transformação moral” não de forma restritiva, apenas em um sentido moralista, mas sim em relação à capacidade que o espírita deve ter de mudar em todos os sentidos, inclusive, convicções, crenças e mentalidade.

10- Ter consciência que o Espiritismo nasce no caldo de cultura cristão que acaba por deturpar, em muitos aspectos, o potencial revolucionário das ideias espíritas. É necessário desvincular o Espiritismo da influência cristã para que ele possa desenvolver todas as suas possibilidades.

11- É necessário realizar um permanente exercício de atualização do Espiritismo. Porém, neste processo de atualização, não deveremos caminhar muito apressadamente, cedendo a utopias, e nem ficarmos retardados ante os reais avanços dos conhecimentos.

12- Ver em Jesus, filho de Maria e José, um sábio, a inspirar caminhos e atitudes.

13- A ciência da alma deverá se organizar como uma ciência humana e não como uma ciência da natureza.

14- A ciência da alma busca resgatar o papel da mediunidade como instrumento de comprovação da imortalidade da alma e diz não à ritualização do exercício mediúnico e consequente idolatria de médiuns e espíritos.

15- A ciência da alma nos convida a não esquecer que os espíritos nada mais são do que homens desencarnados em suas variadas condições evolutivas, portanto, não devem ser idealizados apenas por sua condição de desencarnados.

16- Manter uma postura de fidelidade e crítica a Allan Kardec, em um processo de permanente releitura do Espiritismo.

17- Quanto à tese da reencarnação, a ciência da alma propõe a reencarnação como instrumento de evolução e felicidade, e não como forma de punição e expiação. A ciência da alma não vê o homem maculado pelo “pecado originário” de suas reencarnações anteriores.

18- A ciência da alma não nega o sofrimento, porém não se perde na inócua procura de suas hipotéticas causas anteriores. A ciência da alma busca a superação do sofrimento.

19- A ciência da alma distingue Espiritismo de cristianismo e não vê no Espiritismo uma forma de “cristianismo redivivo” ou “reforma do cristianismo”.

20- A ciência da alma ou doutrina kardecista tem uma visão otimista sobre os temas Deus, homem e mundo. Afinal, como dizia Jaci Régis: “Não quer Deus o sorriso?”.

 

 

Ricardo Nunes

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

XIII SBPE um sucesso de público e de conteúdo


XIII SBPE energias renovadas

Após 13 meses de intensa divulgação e preparação finalmente aconteceu o tão esperado Simpósio, de 25 a 27 de outubro,  reunindo 87 pessoas em 3 dias de intensa movimentação e aprofundamento doutrinário, com 12 trabalhos apresentados, com um grande espaço para perguntas, espaço para autógrafos, livraria, coquetel de abertura, coffe-brakes, finalizado com uma mesa redonda a respeito do importante tema de interesse dos livre pensadores que foi “A Divulgação de nossas ideias” com excelente participação do público.

Veja também as matérias sobre o 14° e 15° SBPE!


Durante o evento ocorreu também a Assembleia da Cepa-Brasil que elegeu para um mandato de 2 anos uma nova diretoria capitaneada por Homero Ward da Rosa que substitui a Alcione Moreno que esteve no cargo por brilhantes 4 anos.

Recepção:

Desde as 14 horas de sexta-feira já estávamos posicionados para receber os amigos e credenciá-los para o evento.


Abertura do evento

Na sexta-feira, dia 25 às 20:00 horas Alexandre Cardia Machado presidente do Instituto Cultural Kardecista de Santos faz uso da palavra, relatando o processo de desenvolvimento e preparação deste importante evento ao longo dos últimos 13 meses, falando sobre o prazer de planejar junto com toda a equipe do ICKS mais um evento desta magnitude, onde os apresentadores se inscrevem livremente e produzem um trabalho que é incorporado aos anais do SBPE.

Alexandre Cardia Machado

Trabalhos do primeiro dia

Foram apresentados, “Uma análise kardecista da desobediência civil” por Eugenio Lara e “O desenvolvimento do Espírito, até o surgimento da vida na Terra, uma hipótese livre pensadora Kardecista” apresentado por Alexandre Machado, coordenando a mesa Roberto Rufo.

Alexandre Cardia Machado - Eugenio Lara  - Roberto Rufo

Coquetel

Logo após a apresentação dos trabalhos acima referidos, todos os convidados foram convidados a descer até o refeitório onde foram servidos salgadinhos e bolo, numa grande confraternização.


Um sábado intenso

 As atividades retomaram às 9 horas da manhã, com o trabalho “O Livre Arbítrio e os seus inimigos” por Roberto Rufo e Silva e “Pesquisa Mediúnica sobre Reencarnação” apresentado pelo Grupo Espírita Livre Pensador que foi apresentado por Sirlei Chaves e Jaime Lara, coordenado por Valéria Régis e Silva.


Foto superior: Roberto Rufo - Jaime - Sirlei e Valéria
Foto inferior: Roberto Rufo - Jaime e Sirlei

Após o coffe-brake a segunda sessão da manhã contou com Herivelto Carvalho falando sobre “A Filosofia Espírita de Torres-Solanot” Espírita espanhol da virada do século XX e Beatriz Régis Machado, jovem da Mocidade Espírita Estudantes da Verdade do CEAK que apresentou o tema “Direito à Vida” na coordenação da mesa Bruna Régis Machado.

Herivelto - Beatriz - Bruna

Bruna Régis Machado

Herivelto Carvalho

Beatriz Régis Machado

Almoço

No intervalo do almoço, muitos foram ao Restaurante Caiçara que havia feito um convênio para o Simpósio, distante apenas duas quadras facilitando o deslocamento de todos.
Primeira sessão da tarde contou com Eugenio Lara e Ademar Chioro dos Reis que apresentaram respectivamente os trabalhos “ Os desertores de Kardec” e “Politicas publicas para  álcool e drogas e o papel dos espiritas” coordenando a mesa Rosana Régis e Oliveira.

Eugenio Lara

Ademar Arthur Chioro dos Reis
Rosana Régis e Oliveira


Livraria e Autógrafos

Neste Simpósio o ICKS montou uma livraria onde foram vendidos cerca de 50 livros e ou CDs de diversos autores, inclusive alguns deles presentes no evento. Houve neste intervalo da tarde um espaço destinado aos autógrafos, como este abaixo de Milton Medran Moreira com 3 títulos disponíveis a venda.

Milton Medran Moreira autografando



Bazar de Natal do Lar Veneranda

Já é uma tradição em nossos eventos a participação do Bazar Beneficente de Natal da Comunidade Assistencial Espírita Lar Veneranda, coordenado por Djorah Silva.


Djorah Silva - Nair

Trabalhos

Os últimos dois trabalhos apresentados no sábado, tiveram como foco a obra de Jaci Régis, os trabalhos “Pode o espiritismo ser considerado ciência da alma?  - Uma análise epistemológica da  proposta do pensador espírita Jaci Régis” desenvolvido pelo ICKS e apresentado por Cláudia Régis Machado e Valéria Régis e Silva. Em seguida “Jaci Régis e o Jardim de Epícuro” que Ricardo Nunes apresentou. Esta sessão foi coordenada por Beatriz Régis Machado.

Cláudia Régis - Valéria Régis

Ricardo Nunes

Equipe  do ICKS em ação

Cláudia - Mauricy -Valéria - roberto - Rosana e Camila
Yuri e João Conde recolhendo as perguntas



Assembléia da CepaBrasil

Foi realizada à partir das 19 horas a Assembleia Geral da Cepa-Brasil onde foi eleito Homero Ward da Rosa para o próximo biênio, substituindo a Alcione Moreno que deixa a presidência após 4 anos de mandato.

Alcione Moreno

Domingo – trabalho e muita discussão

No domingo tivemos uma sessão com mais dois trabalhos apresentados, seguido de uma mesa redonda onde foi discutido – Divulgação de nossas ideias.

Trabalhos

Alcione Moreno e Reinaldo Di Lucia desenvolveram dois interessantes trabalhos: “Sexualidade e Espiritismo” e Livre Arbítrio” respectivamente. Coordenou o trabalho Guilherme Régis e Silva

Alcione Moreno - Reinaldo di Luccia

Mesa Redonda

Curiosamente tivemos uma mesa redonda gaúcha formada por Alexandre Machado - presidente do ICKS, Homero Ward Rosa – presidente da CepaBrasil e por Milton Medran Moreira presidente do CCEPA que edita o Jornal Opinião, coordenou as discussões Cláudia Régis Machado.

Todas as sessões foram com muita participação da plateia com um número muito elevado de perguntas interessantíssimas.

Alexandre Machado - Homero Rosa - Milton Medran

Encerramento

Finalmente Alexandre Cardia Machado encerrou o Simpósio com elogio ao trabalho da Equipe do ICKS e amigos que muito fizeram para divulgar e apoiar o sucesso obtido no XIII SBPE.

Alexandre Machado

Participantes curtindo o sol na fachado do prédio 

Nazareh - Eugenio - Ivon Régis
Público


Convite para o XIV SBPE

Fica aqui expresso o convite para 2015, no mês de outubro estaremos realizando o XIV SBPE, posteriormente determinaremos a data.





quinta-feira, 1 de agosto de 2013

XIII SBPE no Facebook

XIII  SBPE nas Redes Sociais


O XIII Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita agora está também no Facebook.

Além do blog do ICKS com informações atualizadas sobre o evento, a página do Facebook vem garantir ainda mais interatividade ao evento, proporcionando troca de informações e conteúdos entre aqueles que curtem a página do SBPE.

 Acesse  www.facebook.com/sbpe2013 e curta nossa página.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Minha Experiência no SBPE – Cláudia Régis Machado

Participei em quase todas as atividades possíveis nos diversos simpósios, na recepção, nos bastidores, coordenando mesas e, em 2009, pude participar de uma mesa que discutia o Modelo Kardecista proposto por meu pai, Jaci Régis. Em 2011, pela primeira vez, apresentei um trabalho sobre o Gabinete Psico-mediúnico do ICKS.


Foto: Jaci Régis X SBPE - Santos - 2007



Falar sobre o SBPE me remete a pensar no meu pai, na sua versatilidade, homem capaz de debater ativamente as suas ideias, inconformado com a velocidade das mudanças e, ao mesmo tempo, ser capaz de demonstrar uma ternura extrema, como no exemplo que vou fazer referência aqui.




Foto: XII SBPE - Santos - 2011 - Cláudia e Bruna Machado


Jaci Régis no X Simpósio Brasileira Pensamento Espírita, que aconteceu em Santos no ano de 2007, propôs uma vivência motivadora, para reflexão sobre nossa existência. Existência que tem dinâmica própria, com medos, alegrias, angústias, frustações, realizações, desejos e ansiedades e, mesmo assim, pode se transformar. Jaci dava como exercício amassar um papel e depois desamassá-lo, deixando-o o mais liso possível.


“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa tudo sempre passará. A vida vem em ondas como um mar. Num indo e vindo infinito. Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo, tudo mundo o tempo todo no mundo.

Não adianta fugir nem mentir a si mesmo, agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro, sempre, como uma onda no mar.” – Lulu Santos



Embalados pela música de Lulu Santos que nos amplia os pensamentos, a imaginação e aviva os sentimentos, despertando e motivando a entrar no exercício que seguia em fechar a mão esquerda como um copinho de café e colocar a folha desamassada em cima e, com dedo indicador da outra mão formar um caule de flor. Depois, ajeitando para formarmos as bordas de uma flor, fazer o seu acabamento e, enfim, transformar o papel amassado em uma singela flor.


Tudo isso para mostrar-nos, concretamente, que o papel representa nosso comportamento, nosso caráter. Às vezes amassamos, confrontamos, entramos em conflito e parece que não tem mais volta.

Todavia, há sempre oportunidade de reverter e reiniciar.


E como se pode fazer uma flor, ainda que imperfeita, de uma folha amassada, podemos também transformar nossos comportamentos em algo melhor, mais satisfatório, mais recompensador.

O simpósio é sempre uma grata surpresa, assim como essa vivência que participamos.

Entre a quantidade de trabalhos que assistimos, estudamos e aprendemos em todos os simpósios realizados, há sempre novidades e atividades marcantes como esta relatada. Experiências como esta mostram como o simpósio é um momento rico em vários aspectos como: encontro com amigos, estudos, descobertas, aprofundamento, realidade, execução, realização, trabalho.


Um evento marcante tem se mostrado em todos estes anos de realização. Minha experiência dentro dos Simpósios é marcada por tudo isso, daí a sua importância. Por isso participo sempre e convido a todos a também VIVER OU REVIVER estes momentos.



segunda-feira, 10 de junho de 2013

O ICKS funciona na nova sede, por Redação

O ICKS começa a reforma da nova sede




A nova sede será no bairro Embaré, na Rua Paraguassú, 18 em Santos é claro, as obras de adaptação da casa, que durante muitos anos foi o consultório psicológico do Dr. Jaci Régis, esta sede nos foi doada pelo casal Jaci e Palmyra Régis ,com o objetivo de dar mais autonomia ao Instituto.

Nosso cronograma prevê o início das atividades na nova sede já em Julho. Aguardem a programação de inauguração.

Atualizando esta postagem, já estamos funcionando em nossa sede!


quarta-feira, 5 de junho de 2013

MINHA EXPERIÊNCIA NO SBPE – Mauricy Silva

O Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita para mim e, porque não dizer, para nós, que somos parte da equipe que o faz acontecer, é realmente um evento agradável, contagioso e que nos dá um prazer imenso. Ele é um encontro de companheiros que procuram dar cada vez mais vida ao Espiritismo Laico que teve sua origem, como afirmou Eugenio Lara no ABERTURA de abril, em meados dos anos 1980, com a chamada questão religiosa, que dividiu de modo definitivo o movimento espírita.




As lembranças são muitas e o que sempre me impressionou foi o propósito de manter a liberdade na apresentação dos temas dos trabalhos, e só rejeitar os trabalhos em que não eram espíritas.

O que também me deu muito prazer foram os Simpósio realizados em Cajamar, principalmente por estarmos todos juntos as 24 horas dos dias do evento, propiciando a interação de todos os participantes.

É um evento que exige muito trabalho e dedicação do grupo, pois acolhemos participantes do muitos lugares do Brasil, dos países vizinhos, da Europa e Estados Unidos. Porém, nos dá muito prazer e alegria quando vemos, no transcorrer da exposição dos trabalhos, a satisfação dos participantes e os comentários positivos de companheiros que acabam de assistir a uma apresentação.

O Simpósio é realmente um local onde os participantes tem total liberdade para apresentarem suas ideias e sentirem que estão sendo ouvidos, principalmente pelas perguntas e pelo esclarecimento dos detalhes que dão a possibilidade de complementar a apresentação.

Como estamos em ano ímpar, é ano do Simpósio.Já estamos em franca atividade de preparação, reservamos as acomodações no Hotel e estamos à disposição de todos para qualquer informação.

As inscrições estão chegando, esperamos os companheiros de sempre e estamos fazendo ampla divulgação do Evento para que este ano tenhamos um recorde de participantes.

Contamos com todos.

Para se inscrever no XIII SBPE que será realizado de 25 a 27 de outubro em Santos, vá ao link:
http://icksantos.blogspot.com.br/2012/12/voce-ja-pode-se-inscrever-no-xiii-sbpe.html

Venha nos encontrar no SBPE de Camila Regis
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8190435979242028935#editor/target=post;postID=2208169615504219896;onPublishedMenu=overviewstats;onClosedMenu=overviewstats;postNum=13;src=postname

Vida longa ao Simpósio de Eugenio Lara
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8190435979242028935#editor/target=post;postID=1660154898898467355;onPublishedMenu=overviewstats;onClosedMenu=overviewstats;postNum=6;src=postname

terça-feira, 23 de abril de 2013

Minha Experiência no SBPE - Vida longa ao Simpósio! por Eugenio Lara

Santos foi palco de muitos eventos pioneiros, congressos, seminários, encontros os mais diversos. Muitos desses eventos foram promovidos com o apoio do movimento de unificação, até surgir, em meados dos anos 1980, a chamada questão religiosa, que dividiu de modo definitivo o movimento espírita. Amplos segmentos de espíritas de mentalidade não-religiosa e contrários à igrejificação do Espiritismo se afastaram ou foram expelidos “fraternalmente”. O movimento espírita brasileiro entra em crise, na busca de novos caminhos.


É nesse novo contexto que se delineia o projeto de um evento que pudesse reunir o amplo segmento de espíritas descontentes com os rumos do Espiritismo no Brasil. Sob a liderança e tirocínio do escritor espírita Jaci Regis (1932-2010), foi lançado o Simpósio Nacional do Pensamento Espírita (1989), que a partir de sua segunda edição, passou a ser denominado de Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita, realizado de dois em dois anos.

Se de início o Simpósio contou com expositores consagrados na exposição de temas e textos encomendados, a partir de sua segunda edição todo o temário passou a ser definido pelos próprios participantes. A apresentação livre de temas, de textos e ensaios, sem censura prévia, mostrou-se bem sucedida.

Ao contrário dos congressos espíritas tradicionais onde o público assiste passivamente a torneios de oratória, exposição de lideranças consagradas e temários fechados, o Simpósio se definia segundo a ação de seus próprios participantes, numa atitude ativa e decisiva na definição dos temas a serem apresentados. A troca de ideias, o livre-pensar, o debate intenso e respeitoso foi se consolidando com o tempo, transformando o Simpósio num dos eventos de maior sucesso no movimento espírita brasileiro, inclusive com a participação de espíritas de outros países.

Lembro-me com carinho das reuniões preparatórias do primeiro simpósio, muitas delas realizadas na casa de Jaci e Palmyra Regis. Tardes agradáveis, ao mesmo tempo em que batia forte o coração na expectativa de se estar criando algo novo que pudesse redundar em fracasso, num tremendo fiasco. Não foi o caso. O Simpósio é hoje um evento consolidado e um raro espaço para apresentação de reflexões e pesquisas espíritas, sempre acompanhado do contato fraterno, da amizade e da ternura que naturalmente envolve seus participantes.

Ter participado desse grande momento é para mim motivo de muito orgulho, ao ver de perto algo novo surgindo e se consolidando, resultado de muito trabalho e de muita perseverança. Pois é pela paixão, o amor ao Espiritismo, através do trabalho e de muita perseverança que o Simpósio prossegue. E não há como negar que o legado de Jaci Regis permanece vivo. Vida longa ao Simpósio!





Eugenio Lara, arquiteto e designer gráfico, é membro-fundador do CPDoc - Centro de Pesquisa e Documentação Espírita, editor do site PENSE - Pensamento Social Espírita e autor do livro Breve Ensaio Sobre o Humanismo Espírita. Publicou também em edição digital os seguintes livros: Racismo e Espiritismo, Milenarismo e Espiritismo, Amélie Boudet, uma Mulher de Verdade - Ensaio Biográfico, Conceito Espírita de Evolução e Os Quatro Espíritos de Kardec.

E-mail: eugenlara@hotmail.com

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Arquétipos – Jaci Régis

Arquétipos – Jaci Régis

Naquele tempo era costume nos encontrarmos aos sábados de manhã. Eu, o José e o Joaquim. Éramos diretores do Lar Veneranda e nesse espaço colocávamos em dia as coisas e conversávamos abundantemente.


Joaquim comentou a persistência das ideias através dos tempos: Passam anos e você vê que a maioria continua acreditando nos mesmos símbolos e ideias, disse.

José lembrou-se dos arquétipos, ideia de Carl Jung, criador da Psicologia Analítica.

Segundo Jung, ensinou José, os arquétipos ou “ideias primordiais” se originam de uma constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações. Funcionam como centros autônomos que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências.

São estruturas autógenas que se multiplicam decorrendo de fatores culturais, ou seja, elas existem, formam verdades, formas de pensar e agir supostamente espontâneas se impondo à sociedade e, naturalmente, também às pessoas.

Após o longo esclarecimento houve um silêncio. Joaquim voltou à carga.

- Será que a persistência das ideias cristãs seria um exemplo dos arquétipos?

José pensou e disse: Talvez não exatamente como Jung definiu. Mas nos permite pensar como, geração após geração, certos símbolos, mitos e ideias atravessam a cortina do tempo.

- Sob o ponto de vista da reencarnação, talvez possamos explicar a perpetuação das ideias, intervi por minha vez. E aduzi: A fixação na mente da pessoa através das experiências vividas nas culturas em que se encarnou ao longo do tempo possivelmente explique o fenômeno.

José completou: Por isso os arquétipos possuem como que uma identidade especifica e persistem como herança cultural a se imporem aos grupos sociais.

Penso, falei, no mito do messias. É um arquétipo da cultura judaica. Com o cristianismo esse mito foi universalizado e identificado em Jesus de Nazaré.

Nesse caso, continuou José, o arquétipo do cristianismo é posterior ao do mito do messias, pelo menos em quatro séculos.

O que passou, prosseguiu ele, é que essa carga arquetípica estabelece uma cortina pesada contra a renovação. Esse fato me faz analisar como as religiões mantém-se apesar da queda vertiginosa de seu poder.

Dei continuidade ao diálogo: Como, desde a mais remota antiguidade, a ação divina sempre foi predatória, resignar-se e submeter-se foi o caminho ensinado para prolongar a vida, pois o deus tem o poder de matar quando sua vontade assim quiser. E nada nos protege, ponderei.

A tradição pesa e cria uma atmosfera de proteção contra o novo, que se apresenta quase sempre como um abismo, falou Joaquim.

Continuei: Quando a ciência penetra o nebuloso das verdades fundamentais, que inclui Deus e a razão de viver, a natureza e o destino das pessoas, a maioria nega-se a mudar, a retificar o caminho e despreza as verdades. O novo pode afetar o equilíbrio que arquetipicamente mantém a maioria nos limites de suas crenças.

O interessante, completou José, é que o crente, de modo geral, aceita os progressos da ciência no campo das realidades mais objetivas, como a saúde, tanto quanto adere aos novos hábitos e comportamentos que se modificam conforme os tempos.

Mas o crente rejeita as evidências, atalhou Joaquim, quando a ciência contraria as afirmativas seculares sobe a divindade e a natureza humana. Talvez os arquétipos da certeza da fé permaneçam na base dessa resistência.

Essa indecisão, falei por minha vez, facilita a vida das religiões, ancestrais, afirmativas. Mantendo suas verdades e usando da estratégia do mistério e do poder a que se atribuiu, elas se mantêm imunes ao novo. Seja como for, são um refúgio para o ser humano desnorteado com a revelação de fatos que desmontam todo o esquema de fé e certeza em que se sustenta precariamente.

José fez a pergunta: Como superar o peso dessas ‘ideias primordiais’?

Foi Joaquim, inspirado, quem respondeu: Ainda que demore, pela ciência. Porque ela investiga os fatos, descobre as razões e estabelece uma compreensão razoável das coisas, ainda que temporariamente. Porque a ciência descobre verdades parciais, sujeitas a mudar.

Comentei que estava lendo um livro sobre uma filosofia espiritualista que, como qualquer uma, descobriu a verdade. Seu fundador, para afirmar suas teses, simplesmente nega os fatos cientificamente comprovados.

Para ele, repetindo a ideia da criação bíblica, o ser humano foi criado por Deus, isolado de todos os mecanismos da evolução das espécies. Nega, inclusive, a relação dos seres humanos com as civilizações pré-humanas. Deus, para o fundador, tira as pessoas do vazio.

Nada tenho com esses pensamentos, mas vejo que mesmo os indivíduos mais letrados, na pressuposição de terem encontrado um caminho próprio para entender o mistério da vida, não titubeiam em rejeitar os fatos para manter sua fé.

Depois de tomarmos um cafezinho, José fez uma análise interessante. De modo geral, disse ele, as religiões estão paradas conceitualmente e os avanços da ciência não abalam seus alicerces, pelo menos a curto prazo. A Igreja católica mantém seus princípios medievais em pleno século vinte e um. E como ela, todas as crenças religiosas se referem ao passado, às verdades que desbotaram, mas se apegam a elas como boias de salvação.

Mantém-se, interveio Joaquim, porque para ao crente não importam, pelo menos para a maioria, os escândalos, as descobertas cientificas. Ele se agarra à sua crença que tem o selo divino e diante do divino a ciência ainda é vista como sacrílega.

Provoquei: E o Espiritismo? E continuei: Allan Kardec afirmou que se qualquer principio da doutrina for desmentido pela ciência, passaríamos a seguir a ciência e abandonaríamos aquele principio. A medida não é apenas inteligente. É sábia.

Todavia, voltou José, ainda que muitas das afirmações espíritas tenham sido desmentidas pela investigação cientifica há quem se mantenha apegado aos ditames de cento e cinquenta anos atrás. Aqui também, a fé religiosa, nega evidências, concluiu.

A força de um arquétipo diminui, mas talvez nunca desapareça, comentou José. Pode ser e é substituída por outros arquétipos, pois assim tem sido, conforme os modelos cultuais se modificam.

Sempre houve os que se rebelaram contra a tutela dos modelos. Em todas as épocas essa rebeldia foi a brecha para a renovação Agora, neste século vinte e um, a força das investigações cientificas está criando, paulatinamente, um arquétipo materialista contrariando todo os arquétipos anteriores, espiritualistas, deístas, religiosos.

O futuro mostrará como nos livraremos do materialismo, disse eu.

E a conversa terminou, pois era hora do almoço.



Texto publicado na coluna Ciência da Alma no Jornal Abertura – Março 2013



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Abrindo a Mente - Matéria Escura e o Fluído Cósmico Universal? por Alexandre Cardia Machado

Os cientistas estão buscando, ainda sem sucesso por uma explicação para o fato do Universo estar em expansão,a uma velocidade diferente daquele que seria de se esperar levando em consideração a massa observável existente no Universo. Os primeiros indícios foram observados ainda na década de 30 do século XX.




Hoje acredita-se que esta matéria exista, mas que teria características estranhas, por não interagir com a matéria normal, pelo menos não diretamente, mas atuaria sim na gravidade ou através da gravidade. Todos os experimentos realizados até agora, não obtiveram exito, fato este que fez os físicos apelidarem as possíveis partículas de matéria escura de “chatas” e as suas características de “chatice”. Muitos espíritas tem defendido que a matéria escura, assim como a sua também companheira energia escura nada mais sejam do que o Fluído Cósmico Universal. Trateremos da Energia Escura na próxima edição do Jornal.



Muita expectativa, relativa à matéria escura está associada às experiências que estão sendo realizados no acelerador de partículas CERN ( Grande Colisor de Hadrons) na Suiça. Estão atrás das partículas de Higgs ou Super WIMPS – partículas que teriam surgido nos primeiros instantes após o Big Bang e que não interagem com a matéria, mas que por possuir massa, afetam a gravidade.



O que não combina muito com a idéia do FCU é que sempre fomos informados de que o FCU seria a matéria quintessenciada que nos levaria a pensar em algo muito leve ou muito energético. No entanto a matéria escura seria 100 vezes mais densa que a matéria comum e não interagir com a matéria normal (mundo material) não parece realmente fazer nenhum sentido imaginá-la como sendo o FCU. Entretando o fato de muitos cientistas de ponta acreditarem na existência de alguma coisa que ainda não foi diretamente detectada, e que tenha características tão “estranhas”, certamente é um passo para a aceitação de que outras formas de matéria ou energia, ainda não detectadas pelos experimentos científicos possam também existir, como o plano espiritual e as energias espirituais por exemplo.



Este sim me parece ser o mote que nós estudiosos da Teoria Kardecista deveríamos adotar. Seguindo esta linha, nos interessa realçar que os cientistas admitem que a materia escura não tenha sido detectada por produzir radiações ainda desconhecidas por nós e que portanto não fomos capazes de montar os equipamentos para isto. Este é exatamente argumento não aceitado por outros cientístas quando se referem às questões paranormais. Aqui mais uma vez nos interessa aproveitar esta abertura e por aí postularmos, pois é exatamente isto que repetimos há 150 anos com relação ao mundo espiritual.

Não creio que o plano espiritual seja feito de matéria escura, mas sim de algo muito mais sutil, no entanto poderíamos defender da mesma forma a sua detecção direta inda não é possível, poderíamos modelar a sua descrição pelos seus efeitos. Sobre estes efeitos, temos 150 anos de história a nosso favor – que é interação espírito matéria.



Para abrir mais a sua mente leia: Criação Imperfeita – Gleiser, Marcelo ed. Record 2010; O tecido do Cosmo – Greene, Brian. EdCompanhia das Letras 2004; Scientific American – Mundos Ocultos de Matéria Escura – número 103, Dezembro 2010.

Posteriormente, em abril de 2013 Alexandre Cardia Machado escreve um novo artigo sobre o assunto que copiamos abaixo.

Em Março de 2011, publicamos nesta coluna um artigo, hoje disponível no blog do ICKS – Matéria escura e o Fluído Cósmico Universal – onde claramente demonstramos que a tese hoje corrente entre os espíritas pseudocientíficos, de que a ainda não encontrada matéria escura possa ser o que os Espíritos chamam de Fluído Cósmico Universal.

O FCU é definido como intermediário entre espírito e matéria, o que não combina com a matéria escura que não interage com a matéria (conceito básico do FCU) e por extremamente pesada.

Este mes o Cern publicou o relato positivo de um investimento feito junto com a Estação Espacial Internacional,  o projeto orçado quem sabe poderá explicar um dos maiores mistérios do universo. Uma equipe internacional de cientistas afirmou nesta quarta-feira que o detector de raios cósmicos encontrou o primeiro indício da matéria escura, algo que nunca foi observado.

Do portal Terra assim relata “ O Nobel de física Samuel Ting, que lidera a equipe do laboratório europeu localizado nas proximidades de Genebra, na Suíça, disse que espera uma resposta mais conclusiva nos próximos meses. O anúncio se baseia na descoberta de um excesso de pósitrons - partículas subatômicas com carga positiva, equivalentes ao elétron da matéria escura. Cerca de 400 mil pósitrons foram encontrados pelo AMS.

A matéria escura não emite luz e não pode ser detectada por telescópios - é uma matéria invisível misteriosa que só pode ser detectada de modo indireto pela força gravitacional que exerce. Especialistas sugerem que ela é formada por partícula massivas que interagem fracamente (WIMPs, na sigla em inglês) - que praticamente nunca interagem com partículas normais de matéria. Acredita-se que essa substância constitui mais de 80% de toda a matéria do universo.”

Os cientistas afirmam que observaram muitos novos fenômenos nesse espectro de pósitrons. Em breve, garantem, a origem desse excesso será compreendida. A matéria escura é uma parte integrante das teorias que explicam como é que as galáxias se formam e evoluem.

O experimento foi realizado no espaço depois que todas as tentativas de detecção de matéria escura em laboratórios na Terra falharam. Desde maio de 2011, o detector do espectrômetro já mediu 6,8 milhões de pósitrons e elétrons. 

Para abrir mais a sua mente leia: Blog do ICKS: Matéria escura e o Fluído Cósmico Universal – Alexandre Cardia Machado http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8190435979242028935#editor/target=post;postID=8417213531583493724


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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vamos nos encontrar no XIII SBPE? Por Camila Regis

Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita tem, para mim, significado de encontro. Encontro de ideias e pensamentos, encontro de objetivos, encontro de amigos.



Foto tirada no VII SBPE em 2001 - Cajamar - SP


Criada em família espírita e, consequentemente, no meio espírita, acompanho desde os meus 7 anos este encontro idealizado por meu avô, Jaci Regis, em sua trilha para disseminar o Espiritismo de forma simples e direta, como uma doutrina livre-pensadora.


Das muitas vezes em que participei, recordo-me bastante dos encontros em Cajamar (SP), em um espaço muito amplo, onde além das palestras, estudos e atividades em grupo, havia o tradicional baile, os jantares, além de um espaço agradável para esportes, onde nós jovens da Mocidade Espírita Estudantes da Verdade, na época, nos reunimos em uma das noites para uma roda de conversa em volta da fogueira. A divisão dos quartos também era uma forma de convivência muito boa e, depois dessa interação, a amizade com jovens de outros estados se estreitava e sempre esperávamos o próximo encontro para poder revê-los e curtir aquela atmosfera boa que pairava sobre o SBPE.


Hoje, já adulta, posso ver claramente tudo o que envolve a organização deste encontro já consolidado na cultura espírita. O Simpósio é composto de muito trabalho, planejamento, esforço e doação de uma equipe de pessoas que se dedica para que o evento seja um sucesso, e o grupo do ICKS vem realizando este trabalho de forma impecável. Os parceiros também são fundamentais, desde aquele que doa o pó de café para os lanches tão gostosos, como nossos amigos espíritas que divulgam o SBPE aos quatro ventos. Por isso que Simpósio é encontro. Pessoas com propósitos comuns, ideias afins, vontades idem, que vão ao encontro umas das outras, com vontade de ajudar, colaborar, unir, estudar, discutir, crescer.


Este ano mais um SBPE vem aí, o segundo sem a presença de Jaci que, com certeza, está orgulhoso por ver seu trabalho indo adiante.



Espero, em 2013, encontrar com todos lá!




Camila Regis é jornalista, integrante do ICKS e revisora do Jornal Abertura ,reside em Santos.