segunda-feira, 28 de julho de 2014

Qual o futuro das crianças da América Central ?


                          Virou moda agora os países da América Central (El Salvador, Guatemala e Honduras), enviarem crianças e adolescentes ilegalmente para os EUA via fronteira do Texas, explorados pelos chamados coiotes.
                     Que tipo de mãe e de pai julgam ser a última esperança encaminhar suas crianças para o grande perigo da imigração ilegal, correndo risco de morte? Só pode ser porque outro perigo muito maior ronda os seus lares. Nos países citados a violência se tornou insuportável, especialmente
devido aos grandes grupos de quadrilhas que dominam o contrabando de drogas a caminho principalmente dos EUA, seu maior consumidor .
                        Para o Espiritismo a fase da infância é aquela onde os pais devem exercer seu papel orientador, no intuito de obter, através da educação, um resultado que venha demonstrar futuramente neste espírito reencarnante a obtenção do equilíbrio e evolução espiritual . Onde falhamos enquanto civilização vendo esses absurdos acontecerem diuturnamente?  Porque tantos espíritos ficam à margem do progresso material e intelectual? Como evoluir nesta situação ?
                     Leio que um guatemalteco, morando ilegalmente nos EUA , não vê a família há oito anos. Trabalha dez horas por dia de segunda a sábado como jardineiro. Mal sabe escrever e, quando descobriu um furto numa casa não chamou a polícia com medo de ser deportado. O círculo se torna vicioso, pois esse pai ausente do seu papel orientador há tanto tempo, por necessidade de sobrevivência, colabora, mesmo contra a sua vontade, com o relaxamento dos laços de família e suas terríveis consequências .

                                                                                                                                                                                                     Roberto Rufo 

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