Pensando a moral do século XXI
Qual o futuro pelo qual devemos nos empenhar?, pergunta o comentarista de um livro muito interessante que acabo de ler.
O livro de nome "Pensando o século XXI" de autoria de Tony Judt com colaboração de Timothy Snyder, ao analisar os principais fatos políticos do século XX pretende tornar-nos conscientes das obrigações do presente com o passado, conhecendo-o nas suas entranhas e principalmente tecendo considerações morais na reforma da sociedade.
O século XX de cunho nitidamente materialista no que tange ao mundo ocidental, seja na ciencia como na política, acabou se revelando naquilo que era a maior preocupação moral de Allan Kardec, qual seja, o triunfo do materialismo.
O motivo da preocupação: o materialista tem sempre uma tendencia muito definida de escamotear a verdade, transformando-a numa verdade única.
O livro "Pensando o Século XX", nos apresenta análises de um intelectual sem agenda partidária e que abandonou teorias sistemicas que adoram um holofote, mas escondem cenários que não lhes são favoráveis.
Felicidade a nossa, dos espíritas,que desde Allan Kardec nunca nos engajamos em movimentos aparentemente "revolucionários", mas que adoram enquadar todas as pessoas dentro de um único figurino.Avessos ao debate de idéias, adotam sempre a regra de desqualificar os oponentes. Hoje trocaram o nome para desconstruir o adversário.
Tony Judt faz uma crítica severa a um grande grupo de intelectuais engajados da história do século XX, os quais aprovavam entusiasticamente o uso da violencia, geralmente a uma distancia segura e sempre a custa dos outros.
O Espiritismo é e sempre será contra o uso da violencia como forma de convencimento. O intelectual engajado se imagina detentor de informações exclusivas e perfeitas.
Pai, afasta de nós esse cálice.
Uma das coisas mais importantes e que sejamos capazes de mudar,para que nossas ideias não fiquem dentro de uma única regra .Liberdade e poder dizer não aquilo que não se quer fazer.
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