domingo, 21 de setembro de 2014

No amor, na guerra e na política - uma reflexão de Lya Luft

~ No amor, na guerra e na política ~

"Que eleitores somos nós? O brasileiro comum ganha pouco. Acorda cedo, enfrenta uma condução péssima, chega exausto ao trabalho, passa um dia duro, pega novamente uma ou mais conduções muito ruins, chega em casa tarde, derrotado pela fadiga e desanimo. Nenhum tempo ou energia para conferir programas de televisão, ler jornais, trocar idéias sobre possiveis candidatos e partidos. Seguimos como rebanho resignado na mesma direção: mudar é preciso, mas exige esforço, raciocínio, conversas e alguma audácia. Transformar é mais cansativo do que deixar como está, ainda que alguma coisa em nós questione: será verdade isso que proclamam? Nessas ações não se oculta algo indigno, aquele gesto, sorriso, olhar não esconderão uma hipocrisia que, menos cansados, mais informados, amis atentos, haveríamos de desmascarar?
A quem escutar, a quem seguir? Nessa guerra não muito decente, frases vazias, mentiras polpudas e ameaças sem sentido disparam ao nosso redor como fuzilaria num campo de batalha e a gente apenas corre em frente. Talvez seja possível mudar, mas toda energia se consome nessa corrida.Vaza entre os dedos a oportunidade de compreender que afinal, no amor, na guerra e na política, não pode valer tudo." Lya Luft

2 comentários:

  1. Não dar a devida importância ao poder do voto ,pode trazer para o poder mais incompetência ,corrupção .Por iso ,não dá para deixar uma escolha tão importante para a última hora.

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  2. Creio que alguns verbos de ação usados no texto de Lya Luft, representam comportamentos esperados de espíritas, tais como: Ler, Trocar ideias, Transformar, a quem seguir?

    Alexandre machado

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