O que é fazer a
diferença?
Pesquisando sobre
o tema fazendo a diferença encontrei um texto que gostaria de compartilhar com
vocês, o título é “Atitudes Que Fazem A Diferença!” escrito por Gustavo G. Boog
para o Jornal “Novo Emprego – O Amarelinho”, voltado para o mercado de
trabalho. No texto podemos encontrar reflexões sobre o que realmente importa,
nas diversas áreas de atuação humana.
“ Fazer a
diferença é uma atitude normal nas pessoas, pois cada um de nós deseja de
alguma forma deixar a marca de sua atuação, o registro de sua competência,
mostrar o quanto pode contribuir numa determinada situação. As pessoas que
estão ao nosso redor simplesmente adoram que cada um de nós faça a diferença,
sejam elas nossos colegas de trabalho, chefe, parceiros ou parceiras, família,
amigos, etc. Fazer a diferença é sair do lugar comum, é fazer diferente, é dar
o melhor de nós; quando não queremos ou podemos fazer a diferença, quando nos
sentimos desmotivados, impotentes, quando existe a postura do “tanto faz”,
quando nos sentimos vítimas, com certeza há algo errado, é como se houvesse uma
doença.
Fazer a diferença é surpreender positivamente as pessoas, fazendo “algo mais” que não era esperado, e de alguma forma superando as expectativas. Fazer a diferença significa “encantar” as pessoas, criando aquele ambiente mágico em que as pessoas podem dizer: “para mim, naquele momento, naquele local, você fez a diferença!”. Nós reconhecemos instantâneamente alguém que faz a diferença: pode ser um vendedor na loja, um garçon, um cobrador de onibus, um guarda de estacionamento, um colega de trabalho, um líder inspirador.
Para fazermos a
diferença é preciso desenvolver nossa maestria pessoal e profissional:
precisamos ser competentes e termos poder pessoal.
• precisamos ser
competentes para fazermos a diferença. Isso quer dizer que devemos ter
conhecimentos e habilidades, adquiridas pela prática, pelos estudos, pelo
treino, pela experiência de vida; e também motivação, ou seja, o estímulo, a
vontade de fazer a diferença. A competência é a filha do conhecimento e da
motivação. Num desfile de Escolas de Samba, é preciso de muita competência para
preparar as alegorias, os carros, os passos. Veja quantos conhecimentos e
quanta motivação estão presentes. E como diz o provérbio: quem não tem
competência que não se estabeleça!
• o poder pessoal
é assumir as rédeas da próprioa vida, é termos auto-estima elevada, é gostarmos
de nós mesmos, é estarmos de bem com a vida, é a decisão de não ser mais
vítima. O poder pessoal significa num primeiro momento aceitarmos as coisas
como elas são (e não ficar brigando contra), e imediatamente agir em cima
disso. Por exemplo, meu chefe no trabalho é um pequeno ditador. Aceitar isso
significa não ficar desejando que ele seja diferente, mas sim reconhecer que
ele é assim. A questão que se coloca é o que eu devo e posso fazer com isso?
qual será meu próximo passo?
Para fazermos a
diferença, é fundamental nos conhecermos, quais são nossos potenciais e os
pontos que precisamos desenvolver e melhorar. …
Gente que faz a
diferença tem algumas características. Procure identificar se você tem algumas,
muitas ou todas e saberá se você pode e quer fazer a diferença. São elas: se
importa com os outros, conhece as necessidades dos outros; coloca sua energia
na busca de soluções e não tanto nos problemas; dá um carinhoso “empurrão” nos
outros, fazendo-os ver novas possibilidades e caminhos ; está de bem com a vida, é entusiasmado e não
descarrega suas frustrações nos outros e tem cortesia e alegria nos relacionamentos; tem
competência e te ajuda a alcançar os teus objetivos; tem poder pessoal; tem um sentido de finalização. Não fica dando
desculpas porque alguma coisa não aconteceu. Faz as coisas acontecerem; não se exime das responsabilidades, vai além
do “eu fiz a minha parte”; assume a
liderança e os riscos ; Fazer a diferença está ao alcance de todos nós.
Fazer a diferença
é uma atitude, é um estado de espírito e decorre de uma decisão pessoal: eu
quero fazer uma positiva diferença para mim mesmo e para as pessoas.”
No Livro dos
Espíritos temos um caminho proposto, está na resposta à questão 918 ,
Caracteres do homem de bem. “ Verdadeiramente, homem de bem é o que pratica a
lei de justiça, amor e caridade, na sua maior pureza. Se interrogar a própria
consciência sobre os atos que praticou, perguntará se não transgrediu essa lei,
se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem motivos para dele
se queixar, enfim se fez aos outros o que desejara que lhe fizessem.
Possuído do
sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem contar com
qualquer retribuição, e sacrifica seus interesses à justiça. É bondoso,
humanitário e benevolente para com todos, porque vê irmãos em todos os homens,
sem distinção de raças, nem de crenças. Se Deus lhe outorgou o poder e a
riqueza, considera essas coisas como um depósito, de que lhe cumpre usar para o
bem. Delas não se envaidece, por saber que Deus, que lhas deu, também lhas pode
retirar.
Se sob a sua
dependência a ordem social colocou outros homens, trata-os com bondade e
complacência, porque são seus iguais perante Deus. Usa da sua autoridade para
lhes levantar o moral e não para os esmagar com seu orgulho. É indulgente para
com as fraquezas alheias, porque sabe que também precisa da indulgência dos
outros e se lembra destas palavras do Cristo: Atire a primeira pedra aquele que
estiver sem pecado.
Não é vingativo. A
exemplo de Jesus, perdoa as ofensas, para só se lembrar dos benefícios, pois
não ignora que, como houver perdoado, assim perdoado lhe será. Respeita, enfim,
em seus semelhantes, todos os direitos que as leis da Natureza lhes concedem,
como quer que os mesmos direitos lhe sejam respeitados.”
Esta coluna busca
exemplos espíritas ou não que sejam capazes de demonstrar nossa perseverança em
ajudar a sociedade em seu processo de desenvolvimento conjunto.
Nota: Publicada no Jornal Abertura em Março de 2018
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