quarta-feira, 23 de maio de 2018

Revisão sistemática da literatura e sua aplicação em pesquisas com temática espírita Mauro de Mesquita Spinola

Revisão sistemática da literatura e sua aplicação em pesquisas com temática espírita
Mauro de Mesquita Spinola


Resumo
Este estudo apresenta a revisão sistemática da literatura como instrumento de pesquisa com temática espírita. Crescentemente utilizado nas várias áreas da ciência, a revisão sistemática contribui para compreender o estado da arte de uma área ou um tópico de conhecimento, com base em pesquisas qualificadas já realizadas e publicadas.
Inicialmente, é a apresentada a discutido o método de revisão sistemática. Em seguida, é discutida a sua aplicação em pesquisa espírita. Um exemplo é apresentado, visando a compreender o processo e os seus potenciais resultados.
O estudo é inicial e deixa várias questões em aberto, em especial as relacionadas com a aplicação prática do método, mas contribui para que se possa avaliar o potencial desse método para o conhecimento espírita.
Mauro de Mesquita Spinola

Sumário


1      Pesquisa com temática espírita

A ciência está em continua evolução, tanto do ponto de vista de suas descobertas – que abrangem cada vez mais diversificadas áreas da natureza, do ser humano e da sociedade – como no que tange a metodologias de pesquisa.
Em estudos anteriores apresentados em Simpósios e Congressos espíritas, foi discutida a importância do desenvolvimento metodológico das pesquisas com temática espírita e apresentadas alguns métodos e ferramentas disponíveis, que podem ser aplicados nessa área, como tem sido em várias outras [8, 9]. Os citados trabalhos trataram do problema do método, que foi abordado por Kardec [3] e por outros estudiosos, entre eles Herculano Pires [4].
Recentemente, com o advento de ferramentas que exploram o grande desenvolvimento e a ampla disponibilização tanto da internet quanto das técnicas de pesquisa em bancos de dados de publicações científicas, uma metodologia tem ganhado destaque pela sua capacidade de permitir, com muito maior rapidez e eficácia que antes, o mapeamento das pesquisas desenvolvidas em determinadas área ou mesmo sobre tópicos específicos. Essa facilidade agora disponível para os pesquisadores é uma chave essencial para o desenvolvimento de novos estudos de forma mais sistemática e com maior consistência. Essa metodologia é chamada de revisão sistemática da literatura.

2      A revisão sistemática da literatura

A revisão sistemática desenvolveu-se inicialmente em pesquisas da área de saúde, e hoje se constitui em instrumento essencial em todas as áreas da ciência.

2.1     O que é a revisão sistemática?

A definição proposta pelo consórcio Cochrane[1], que visa a reunir e sumarizar as melhores evidências de pesquisas da área de saúde para ajudar os pesquisadores, profissionais de saúde e as pessoas a se informar sobre tratamento, é muito utilizada:
“Uma revisão sistemática tenta reunir todas as evidências empíricas que se enquadram nos critérios de elegibilidade pré-especificados para responder a uma pergunta de pesquisa específica. Ele usa métodos explícitos e sistemáticos que são selecionados com o objetivo de minimizar o viés, fornecendo resultados mais confiáveis a partir dos quais as conclusões podem ser elaboradas e as decisões tomadas.” [13, 12]
A pesquisadora Barbara Kitchenham, de uma área de pesquisa bem diferente (Engenharia de Software), tem visão bastante alinhada com a apresentada acima:
“Uma revisão sistemática da literatura (muitas vezes referida como uma revisão sistemática) é um meio para identificar, avaliar e interpretar todas as pesquisas disponíveis relevantes para uma determinada questão de pesquisa, tópico ou fenômeno de interesse. Estudos individuais que contribuem para uma revisão sistemática são chamados de estudos primários; uma revisão sistemática é uma forma de estudo secundário.” [4]

O Quadro 1 reúne as principais características da uma revisão sistemática. Uma das características citadas é a reprodutibilidade, ou seja, a capacidade de estabelecer e documentar as fontes utilizadas, os critérios estabelecidos, os métodos utilizados e os resultados obtidos de forma que qualquer pesquisador ou interessado no tema (como por exemplo um profissional que deseja aplicar os achados) possa reproduzir a mesma revisão.

Quadro 1 – Características de uma revisão sistemática [1]
Revisão sistemática da literatura (RSL):
Principais características
um conjunto claramente definido de objetivos com critérios de elegibilidade pré-definidos para estudos
uma metodologia explícita e reprodutível
uma busca sistemática que tenta identificar todos os estudos que atendam aos critérios de elegibilidade
uma avaliação da validade dos achados dos estudos incluídos (p. ex., através da avaliação do risco de viés)
uma apresentação sistemática e síntese das características e achados dos estudos incluídos

Mais do que uma abordagem metodológica, a revisão sistemática é cada vez mais um requisito das pesquisas. Os pesquisadores têm a necessidade de sumarizar todas as informações sobre algum fenômeno de forma profunda e não enviesada. A revisão sistemática pode servir para desenvolver conclusões gerais sobre um determinado tópico ou para dar uma base inicial para novas pesquisas [1].
Uma das bases da revisão sistemática utilizada na medicina é a abordagem denominada Medicina baseada em evidência (EBM - Evidence-based medicine) [7], uma prática médica que pretende otimizar a tomada de decisão enfatizando o uso de evidências com base em pesquisas bem desenhadas e executadas.

2.2     Etapas para a revisão

O Quadro 2 apresenta as etapas típicas de uma revisão sistemática.
Quadro 2 – Etapas para a revisão sistemática da literatura (baseado em [4] e [11])
REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Passo
Descrição
Etapa 1: Formular perguntas para revisão
Os problemas a serem abordados pela revisão devem ser especificados na forma de questões claras, inequívocas e estruturadas, antes de começar o trabalho de revisão. Definidas as questões, elas se tornam base de referência para todas as atividades.
Esta etapa envolve:
·         Definir o problema ou questão
·         Definir o objetivo do estudo
Etapa 2: Identificar publicações relevantes
A busca por publicações deve ser extensiva. Múltiplos recursos (tanto informatizados quanto impressos) devem ser pesquisados sem restrições de idioma. Os critérios de seleção dos estudos devem fluir diretamente das questões de revisão e especificados a priori. Os motivos de inclusão e exclusão devem ser registrados.
Esta etapa envolve:
·         Definir critérios de inclusão e exclusão
·         Definir o processo de busca
·         Localizar os estudos
·         Selecionar os estudos
Etapa 3: Avaliar a qualidade do estudo
A avaliação da qualidade do estudo é relevante para cada etapa de uma revisão. A formulação de perguntas (Etapa 1) e os critérios de seleção de estudos (Etapa 2) devem descrever o nível mínimo aceitável de design. Os estudos selecionados devem ser submetidos a uma avaliação de qualidade mais refinada, por meio de guias gerais de avaliação crítica e listas de verificação de qualidade baseadas em design (Etapa 3). Essas avaliações de qualidade detalhadas serão usadas para explorar a heterogeneidade e informar decisões sobre a adequação de meta-análise (Passo 4). Além disso, elas ajudam a avaliar a força de inferências e recomendações para futuras pesquisas (Passo 5).
Esta etapa envolve:
·         Avaliar pergunta
·         Avaliar critérios de seleção
·         Avaliar estudos selecionados
·         Avaliar análises e meta-análise
·         Avaliar evidências obtidas e recomendações
Etapa 4: Resumir a evidência
A síntese de dados consiste na tabulação das características, qualidade e efeitos dos estudos, bem como no uso de métodos estatísticos para explorar diferenças entre estudos e combinar seus efeitos (meta-análise).
Esta etapa envolve:
·         Extrair os dados
·         Sintetizar a evidência
·         Analisar e interpretar os resultados
·         Realizar meta-análise
Etapa 5:
Interpretar os achados
Os cuidados destacados em cada um dos quatro passos acima devem ser atendidos. Devem ser explorados o risco de viés de publicação e os vieses relacionados.
Esta etapa envolve:
·         Explicitar conclusões
·         Desenvolver relatório
·         Disseminar os achados

Este estudo focaliza apenas as duas primeiras etapas. Nos tópicos a seguir é discutida a aplicação dessas etapas em pesquisa espírita.

3      Aplicação em pesquisa com temática espírita: considerações e propostas

A aplicação de revisões em pesquisa com temática espírita tende a ter as mesmas características gerais das revisões realizadas em outras áreas, podendo herdar, desta forma, o conhecimento e as práticas já acumulados sobre essa metodologia. No entanto, da mesma forma que toma formas diferenciadas nos diversos setores, também no âmbito das pesquisas com temática espírita isso possivelmente deverá ocorrer. As etapas e os conceitos apresentados são os mesmos, no entanto, as práticas e critérios adotados nas várias atividades pode variar sensivelmente.
Há ainda um grande caminho para essa construção, que exigirá estudos e iniciativas concretas de aplicação. Este estudo apenas se limita a propor um esboço de propostas para análise e desenvolvimento dos pesquisadores.
O objetivo de sua apresentação é o de que seja discutido pela comunidade e, desta forma, criem-se condições para uma análise crítica que leve ao efetivo desenvolvimento dessas pesquisas.
Segue uma lista de propostas para as duas primeiras etapas, que são as mais sensíveis do ponto de vista de encaminhamento das pesquisas.

3.1     Etapa 1 – Formular perguntas para a revisão

A identificação da questão de pesquisa (que pode ser desdobrada em várias questões) ou seu problema, é uma etapa decisiva, pois permite estabelecer os objetivos da pesquisa. Algumas considerações e propostas:
·         Relacionamento com outras áreas. As pesquisas com temática espírita estão, em geral, fortemente relacionadas com pesquisas realizadas em outras áreas, entre elas as ciências sociais e a saúde. A questão a ser estudada tocará portanto em outras áreas, o que constitui, por um lado, oportunidade para abarcar pesquisas (possivelmente algumas muito recentes) já realizadas e traz, por outro, vieses já estabelecidos que polarizam por vezes a tradição dessas pesquisas. Apesar das dificuldades, o claro diálogo entre as pesquisas é o caminho que se apresenta como mais adequado.
·         Terminologia. Como consequência do relacionamento acima exposto, vários termos utilizados em várias áreas necessitam ser visitados e fazer parte do levantamento, tomando sempre o cuidado de compreender e explicitar os significados que possuem em cada contexto. A palavra doença, por exemplo, possui diferentes conceituações e tratamentos na literatura científica. A literatura espírita também trata do assunto, com um significado e viés próprio. Assim, se vai ser elaborada uma questão sobre certo tema, é necessário deixar claro qual o significado que se atribui para cada termo utilizado.

3.2     Etapa 2 – Identificar publicações relevantes

Esta etapa exige muito trabalho, pois deverá buscar todo o manancial de interesse (possivelmente uma parte pode não estar disponível na internet) e avaliar a sua relevância para a pesquisa em foco. Seguem as considerações:
·         Acesso a pesquisas já realizadas - 1. É obrigatório o acesso a publicações recentes e antigas necessárias à compreensão do conhecimento já construído sobre a questão em foco. Para isso, a utilização de ferramentas de busca que permitam o acesso a material digital é essencial. Destacam-se as seguintes bases a ser utilizadas, entre outras: Webofscience (webofknowledge.com), Scopus, Scielo (scielo.br), Google acadêmico (scholar.google.com). Dependendo da área de pesquisa, outras bases são também adicionadas a esta lista, com PubMed para Medicina.
·         Acesso a pesquisas já realizadas - 2. Alguns tópicos típicos do conhecimento espírita possuem uma tradição de pesquisa não abarcado pelas bases de publicações científicas. Entre eles podem ser incluídos a mediunidade e a reencarnação, por exemplo. Para uma consistente pesquisa nessas áreas, devem ser consideradas as produções já realizadas por pesquisadores desses temas, buscando acesso a elas por todos os meios possíveis. É fundamental, no entanto, mapear devidamente os vários estudos, analisando sua validade e os vários vieses e riscos que possuem.
·         Diferenciação e qualificação das publicações. As publicações de revistas científicas com identificação clara de seu fator de impacto ou outra medida equivalente (https://en.wikipedia.org/wiki/Journal_ranking#Measures) oferecem maior confiança aos pesquisadores. São revistas para qual os editores submetem os artigos, antes de aprovação e publicação, a revisores ocultos, que analisam e criticam os artigos submetidos. Apenas uma parte dos artigos é aprovada e publicada. Esse mesmo critério não existe para os livros, por exemplo, e para muitos portais e revistas, em que as publicações não são rigorosamente avaliadas.
 A título de clarificação do método e suas peculiaridades, é apresentado a seguir um exemplo que abarca as duas primeiras etapas.

4      Um exemplo

Para ilustrar o processo de realização de revisão sistemática sobre tema relacionado ao espiritismo, foi escolhido o tema experiência de quase morte (EQM). O motivo principal é que o assunto tem sido estudado em outras áreas, tais como medicina e enfermagem, permitindo refletir sobre como podem ser feitas revisões que envolvem temas multidisciplinares. As pesquisas ainda são ativas nos dias atuais, o que leva à percepção de que se constitui tema relevante para a sociedade e a ciência. É inegável, por outro lado, o interesse e o potencial de contribuição da hipótese espírita, que tem sido pouco presente nessas pesquisas.
Estão apresentados aqui apenas os primeiros passos, que compõem a Etapa 1.

4.1     Definição de termos

O seguinte termo exige clara definição para realização da pesquisa: morte e experiência de quase morte EQM. Se necessário e útil, várias outros termos podem ser definidos.
·         Experiência de quase morte (EQM) / Near-death experience (NDE):
o   uma forma de consciência transcendental ou um estado alternativo de consciência que acomete o indivíduo que se encontra em um estado fisiológico extremo (Raymond Mood Jr., v. http://www.boavontade.com/pt/saude/o-que-e-uma-eqm-psiquiatra-explica-experiencias-de-quase-morte).
o   uma percepção consciente da extinção da vida próxima  (a conscious awareness of the forthcoming termination of life) (Suzanne Simpson [9])
o   um alterado estado de consciência comumente ocorrendo durante um episódio de inconsciência, como um resultado de uma condição potencialmente fatal (an altered state of consciousness commonly occurring during an episode of unconsciousness, as a result of a life-threatening condition) (Christian Agrillo [1])

Para efeito deste estudo, será utilizada a definição de Christrian Agrillo, que se baseia em estudos anteriores relevantes.
Experiência de quase morte: um alterado estado de consciência comumente ocorrendo durante um episódio de inconsciência, como um resultado de uma condição potencialmente fatal.

4.2     Questão de pesquisa

A questão de pesquisa proposta é:
Quais são as categorias de pesquisas realizadas sobre experiências de quase morte e que resultados foram já obtidos?
Esta pesquisa pode ser realizada com o uso das palavras chave:
·         Em inglês: “near-death experience”,
·         Em português: “experiência de quase morte”,
·         Em espanhol: “experiencia cercana a la muerte” e “experiencia de casi muerte”.
Todas as pesquisas que utilizem pelo menos uma dessas expressões têm interesse. As aspas são usadas para capturar estritamente os estudos que utilizam essas expressões (não apenas as palavras isoladas. Os próprios artigos pesquisados podem auxiliar na descoberta de sinônimos que podem ser utilizados em novas buscas, de maneira que o processo progrida para os resultados desejados.
A string (chave de busca) utilizado para essa pesquisa é:
near-death experience” OR “experiência de quase morte” OR “experiencia cercana a la muerte” OR “experiencia de casi muerte

Alternativamente, pode ser proposta a seguinte questão, mais restritiva, que busca identificar os estudos que relacionam experiência de quase morte com espiritualidade:
Qual a relação entre experiência de quase morte com espiritualidade?
Para essa busca, a string passa a ser:
(“near-death experience” OR “experiência de quase morte” OR “experiencia cercana a la muerte” OR “experiencia de casi muerte”) AND (“spiritual*” OR “espiritual*”)
O “*” é usado para incluir todas as palavras que se iniciem com “spiritual” ou “espiritual” (spiritual, espiritual, spirituality, espiritualidade etc.)

4.3     As bases utilizadas

As bases seguintes foram escolhidas (algumas são justificadas):
·         PubMed (ncbi.nlm.nih.gov/pubmed)
·         Google Acadêmico (scholar.google.com)
·         Scielo (scielo.br)
Numa primeira busca, só essas bases foram utilizadas, podendo depois ser incluídas outras tais como Web of Science, Scopus, livros espíritas, revistas espíritas, trabalhos apresentados em congressos e outras. Nesta busca, há já a expectativa de compreender o desenvolvimento desses estudos no tempo, levantando principais contribuições e autores. Há também a expectativa de obter material suficiente para responder à questão proposta.

4.4     Primeiros resultados

Seguem alguns resultados obtidos nas bases utilizadas.
A base PubMed, mais restrita (menos publicações, todas em inglês), mas de grande importância na captura de publicações de alto impacto científico, apresenta 146 (Figura 1). Uma pesquisa mais estrita na mesma base, apenas com artigos completos disponíveis, reduz-se para 115. São artigos que representam significativamente as pesquisas avançadas realizadas por pesquisadores da área e devem ser estudados para elaboração da revisão.

Figura 1 – Tela com os resultados da busca completa no PubMed

A busca na base Google Acadêmico apresenta 4210 publicações (Figura 2). É uma quantidade expressiva, que requer pesquisa mais refinada para encontrar os artigos de maior relevância e focalizar neles a revisão. Uma avaliação a ser feita é a de origem das publicações.

Figura 2 – Tela com os resultados da busca completa no Google Acadêmico

A busca realizada na base Scielo (Figura 3), que compreende muitas publicações em português e espanhol, tanto quanto em inglês, apresenta apenas 3 artigos. Chama a atenção a presença de um artigo em português escrito por Bruce Greyson, pesquisador da Universidade de Virginia que publicou vários trabalhos com Ian Stevenson nos anos 1980.

Figura 3 – Tela com os resultados da busca completa no Scielo

Refinadas as buscas e identificadas publicações relevantes para o estudo, é hora de estudar seu conteúdo e iniciar o desenho das categorias de pesquisas sobre EQM, problema/questão proposto neste exemplo. Não foi possível desenvolver todo o estudo até a finalização desta apresentação.

5      Continuidade do estudo

Os resultados obtidos até aqui permitem afirmar que a pesquisa com temática espírita tem plena condição de se utilizar de revisões sistemáticas, seja para sumarizar o conhecimento sobre determinado tema, seja para preparar novos estudos, estabelecendo o estado da arte.
A continuidade da pesquisa será proposta como um projeto coletivo para o CPDoc – Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (www.cpdocespirita.com.br) e todos os interessados estão convidados a participar.

Referências bibliográficas

2.    HIGGINS, Julian P. T.; GREEN, Sally, ed. Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions. Version 5.1.0. The Cochrane Collaboration, 2017. Disponível em: www.cochrane-handbook.org. Acesso em 01/10/2017.
4.    KHAN, Khalid S.; KUNZ, Regina; KLEIJNEN, Jos Kleijnen; ANTES, Gerd. Five steps to conducting a systematic review. Journal of the Royal Society of Medicine, 96(3), 118-121, 2003.
5.    KITCHENHAM, Barbara A.  Reviews in Software Engineering Technical Report EBSE-2007-01, 2007. Disponível em: https://www.elsevier.com/__data/promis_misc/525444systematicreviewsguide.pdf. Acesso em: 01/10/2017.
6.    PIRES, José Herculano Pires. Introdução à filosofia espírita. São Paulo: Paidéia.
10.  SPINOLA, Mauro de Mesquita. O método de estudo de caso e sua aplicação em pesquisa espírita: novos estudos. Anais. Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita. Santos. 2005. Disponível em: http://www.cpdocespirita.com.br/Trabalhos/Estudo_Caso_Mauro_Jacira.pdf. Acesso em: 01/10/2017.
13.  US National Library Medicine. What is a systematic review? 2017. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/what-is-a-systematic-review/. Acesso em: 01/10/2017.

Mauro de Mesquita Spinola é Engenheiro e Doutor em Engenharia, Professor da Escola Politécnica da USP (São Paulo), Conselheiro da Fundação Vanzolini e da Fundação Porta Aberta, Autor do livro Introdução à automação (Elsevier). Diretor Administrativo da CEPA (gestão 2016-2020), Participante do Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CPDoc/Santos), Diretor do Centro de Estudos Espíritas José Herculano Pires (São Paulo). Participante do programa radiofônico Momento Espírita, da Rádio Boa Nova, Autor do livro Centro espírita: uma revisão estrutural (CPDoc)



[1] cochrane.org.

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