Antigamente
envelhecíamos e todos viam isso como natural, mas as coisas mudam, hoje temos
procedimentos estéticos, comprimidos, cremes anti-age, conscientização de
que devemos nos exercitar, ou seja várias ações que prolongam a sensação de bem
estar e adiam o envelhecimento.
Então viveremos
mais, na média, com melhor qualidade e com aspecto menos transparente à nossa
idade cronológica, muito bom, mas além do bem estar, em que isso muda a nossa
visão de mundo?
Iniciaríamos
dizendo que sentir-se bem, sem resentir-se da idade seria uma grande
oportunidade de continuarmos criando, fazendo coisas novas, buscando novos
desafios e novas paixões.
Jaci Régis, no seu
excelente livro – Caminhos da Liberdade – no capítulo “ Por que as pessoas
desistem?” assim se refere a uma das razões, pelas quais vemos com bons olhos
todo este movimento:
“Porque a vida é
paixão. Sim, é um patrimônio de cada um, para mim, imortal, imperecível, pois
viveremos para sempre. Mas, é como a terra incultivada, mas rica de
possibilidades, que precisa ser arada, tratada com denodo (desenvoltura e agilidade com que se
realiza algo), perseverança e paixão.”
Repito sempre o
trecho da música eternizada por Elis Regina, “viver é melhor que sonhar” então
se nos sentirmos bem, sentirnos mais jovens, ajuda a produzir um impulso,
renova a paixão pela vida, pelo conhecimento, pelo realizar, é certamente uma
grande ideia.
É claro que existe
por trás disso uma série de indústrias que estimulam este comportamento,
revistas, programas de televisão, companhias de turismo, companhias de seguro
de saúde. Sendo elas causa ou efeito, a verdade é que isto já é uma realidade
na sociedade do século XXI.
Estás gostando, quer ler o jornal completo de agosto de 2019?
O seguimento de
consumo dos grupos de Terceira Idade
hoje no Brasil vem crescendo à taxas maiores do que o crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) e o mesmo se repete mundo afora.
Os últimos dados
do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) baseados no último
censo, 13,5% da população brasileira tem mais de 60 anos e a previsão é que em
2027 sejam 17,4%.
Ser feliz é o que
se busca, mas não dá para ser feliz sozinho, assim é extremamente recomendado
que tenhamos uma vida mais produtiva possível e mais participativa. Há diversos
caminhos que podemos escolher, mas que nunca seja o egoísmo que nos guie, que
aproveitemos este tempo extra para que nosso espírito evolua antes que o Alzheimer nos pegue na esquina.
Voltando ao texto
de Régis “ A lição que devemos aprender é a de abrir o coração e o Espírito
para o bem, aos ideais, à construção de relações de amor, de simpatia, nos
caminhos da existência física.
Não se trata de
mero expediente para garantir um lugar além da sepultura. Mas de uma condição
necessária para que a vida seja exuberante e agradável, terna e sensível, aqui,
agora, hoje, amanhã e depois.”.
Viver é melhor que
sonhar, portanto vivamos melhor!
Nota: Artigo
originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.
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