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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Papel da imprensa espírita no mundo digital - por Alexandre Cardia Machado

 

Papel da imprensa espírita no mundo digital

 

O que a gente lê e vê molda o nosso pensamento e o nosso modo de viver – vide O dilema das redes socias e o espiritismo – editorial de outubro de 2020 disponível no blog do ICKS – 

link: https://www.blogger.com/blog/post/edit/8190435979242028935/2737864431208555629

Esta afirmativa já era válida antes da existência dos grandes algoritmos que se baseiam em nossas informações divulgadas como ou sem o nosso consentimento nas redes sociais.

O documentário “O dilema das redes” disponível na NETFLIX nos mostra que só dois tipos de atividades chamam seus clientes de usuários – o de informática e o de drogas ilícitas é uma frase de efeito, mas cada vez mais passamos mais tempo na frente das telinhas: TV a Cabo, Netflix, Celular, tablet, computador, notebook. Nos elevadores de prédios comerciais, nas salas de espera, nas padarias da moda, sempre tem alguém expondo um produto, uma ideia, uma notícia nas telinhas.

Estar informado, tudo bem, temos mesmo diversos interesses, o problema e daí o nome dilema é que os algoritmos sabem o que nos interessa e o que não nos interessa, o documentário é excelente em mostrar como isto é feito, e então acontece a mágica, ou melhor o ilusionismo, você gostaria de comprar um carro, pesquisa nos sites de classificados e de repente, começa a receber ofertas nas suas telas.

Prestar um serviço de qualidade aos nossos leitores deve ser a meta de qualquer órgão de imprensa, em nosso caso, nosso público-alvo eram os nossos assinantes, mas agora, com o Abertura digital isto ganha uma nova amplitude, estamos teoricamente sendo acessados por qualquer pessoa com um smartfone em qualquer parte do mundo que fale português.

Nosso coirmão o jornal Opinião do CCEPA, que já a algum tempo disponibilizava uma cópia eletrônica de seu jornal pela internet, tomou a decisão de ser 100% digital, também a partir de 2022.

Se fizermos sempre a mesma coisa, do mesmo jeito, no máximo obteremos o mesmo resultado, não melhoraremos, ainda que muitos prefiram o jornal impresso, já demonstramos que ecologicamente é vantajoso tê-lo digital, de qualquer forma aqueles que o desejarem, sempre poderão imprimir a sua cópia, faça um teste.  Siga a orientação disponível no jornal, baixe o jornal digital – colorido e imprima.

Aqui o grande passo que estamos dando de melhora é a maior penetração de nossas ideias. Nosso jornal sempre distribuiu cerca de 300 exemplares aos nossos maravilhosos assinantes. Disponibilizamos o acesso digital há dois meses, no momento via site da CEPA e já dobramos o número de leitores. Sem quase nenhuma ação de marketing.


Página da CEPA - Associação Espírita Internacional -onde é possível baixar o Abertura


As edições digitais, já nascem com esta facilidade de acesso, podemos armazenar e disponibilizar aos nossos leitores e ainda mais podemos saber quantas pessoas estão, por ação própria acessando o site e abrindo o jornal.

Voltando ao nosso papel como imprensa espírita:

O jornal em papel ou digital tem o papel importante de ser um marcador de tempo, um registro histórico, em nosso caso de uma visão espírita de algum fato de um acontecimento ou de uma movimentação social. Se alguém quiser saber como os espíritas se posicionaram com respeito a fatos como: Tsunami e tragédia nuclear de Fukushima, no Japão; sobre a invasão do Iraque no governo de Bush Filho; Crise econômica de 2008 e mais próxima a pandemia do Covid-19 como exemplos. O jornal sempre se posicionou.

Busco aqui um exemplo, entre os diversos que poderíamos escolher como um marcador de tempo: A crise econômica de 2008: ela começa à partir do estouro da bolha imobiliária nos EUA e afeta todo o mundo globalizado, nas palavras de Jaci Régis:

 “... O fato é que o capitalismo, o livre mercado, a auto regulação caíram e urgem novas medidas para garantir o equilíbrio necessário ao comércio internacional. Não apenas a competência, mas a moralidade continua sendo básica no trato das questões humanas e, inclusive, financeiras. A competência parece resolvida pelo menos em parte. A moralidade, contudo, sucumbe diante da ambição desmedida. ... Allan Kardec referindo-se à crise econômica de 1857, que assolou a França, reclamou da necessidade de emprego para que a dignidade humana fosse garantida pelo trabalho ...” Abertura janeiro /fevereiro 2009 – Coluna Problemas Sociais e Políticos.

Uma abordagem clara, referenciada em exemplos espíritas, sem emoção excessiva, faz parte do DNA deste jornal.

Fazer a observações das diversas tensões sociais porque o mundo e o Brasil passam sob a ótica espírita livre-pensadora como demonstrado acima é nosso papel como imprensa espírita.

Todos sabendo que um artigo sempre será um recorte, uma visão individual, no entanto confiamos que a pluralidade de visões que nossos articulistas possuem é o que nos permite ter a necessária abrangência, apresentando visões muitas vezes distintas para estes fatos.

Entre nós, os articulistas, existe uma grande amizade, consideração e respeito, somos amigos, mesmo que em muitos momentos tenhamos visões diferentes de um mesmo fato. Este é o grande mérito do Abertura. Podemos chamar isto de pluralidade visionária.

Não devemos usar o Abertura para doutrinar as pessoas a pensarem apenas de uma forma, nunca foi esta a proposta do Jornal.

Um jornal espírita tem ainda o papel de informar e divulgar eventos importantes, marcando e impulsionando a sua execução. É claro que agora outras mídias são mais efetivas, tais como Face book, LinkedIn, WhatsApp, mas o velho e conhecido cartaz e a divulgação nos meios tradicionais também tem o seu valor.

Nota: Artigo originalmente publicado na edição de agosto de 2021 do Jornal Abertura de Santos.

Gostou? Você pode encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital, totalmente gratuito.

Acesse: CEPA Internacional

 

 

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Abrindo a Mente - Cuidado com o Novo Golpe Mediúnico - por Alexandre Cardia Machado


Abrindo a mente - Novo golpe mediúnico

Allan Kardec no Livro dos Médiuns já nos advertia em relação aos perigos da mediunidade e dos médiuns, a história está repleta de charlatães e não perderemos tempo aqui relembrando, mas sim tentando alertar os amigos leitores.

No Livro dos Médiuns encontramos referência ao Charlatanismo em 3 lugares: Primeira Parte, no Capítulo 4° - ... do Charlatanismo; na Segunda Parte, capítulos 27° e 28° , Das contradições e das mistificações e Do charlatanismo e do embuste. Além destes capítulos o mestre faz referência à palavra Charlatanismo 28 vezes nesta obra.

Por que Kardec faria tantas menções a isto? Porque os médiuns charlatães existem desde sempre e sendo a mediunidade algo sutil, muitos ardis podem ser usados para enganar as pessoas.
Fica o convite a todos que revisem os pontos assinalados. 

Destacaremos aqui:

“ Médiuns interesseiros 304. Como tudo pode tornar-se objeto de exploração, nada de surpreendente haveria em que também quisessem explorar os Espíritos. Resta saber como receberiam eles a coisa, dado que tal especulação viesse a ser tentada. Diremos desde logo que nada se prestaria melhor ao charlatanismo e à trapaça do que semelhante ofício. Muito mais numerosos do que os falsos sonâmbulos, que já se conhecem, seriam os falsos médiuns e este simples fato constituiria fundado motivo de desconfiança.”

“306. Médiuns interesseiros não são apenas os que porventura exijam uma retribuição fixa; o interesse nem sempre se traduz pela esperança de um ganho material, mas também pelas ambições de toda sorte, sobre as quais se fundem esperanças pessoais”

“308. A faculdade mediúnica, mesmo restrita às manifestações físicas, não foi dada ao homem para ostentá-la nos teatros de feira e quem quer que pretenda ter às suas ordens os Espíritos, para exibir em público, está no caso de ser, com justiça, suspeito de charlatanismo, ou de mais ou menos hábil prestidigitação. Assim se entenda todas as vezes que apareçam anúncios de pretendidas sessões de Espiritismo, ou de Espiritualismo, a tanto por cabeça. Lembrem-se todos do direito que compram ao entrar”

Não precisamos ir muito longe para sabermos de médiuns que correm o Brasil, fazendo palestras, recebendo cartas de Espíritos e vendendo livros com grande divulgação. O que há de ruím nisso? Tudo ou nada. Nada se forem honestos e tudo se forem charlatães.

Nos dias de hoje é muito fácil obter informações de uma pessoa que ficou viúva, que perdeu um filho ou de um marido que perdeu sua esposa, as informações estão nas redes sociais. Em eventos públicos como os que disse acima, nestas visitas em cidades, muitas vezes os grupos que as organizam de forma sincera, para receber algum médium famoso, criam grupos de WhatsApp, fazem propagandas pelo Fecebook. Logo, algumas pessoas comentam que gostariam de ir e receber uma carta de seu ente querido, dizem algo como: Vou sim, perdi meu filho e não me conformo, dizem o nome do filho, e está aberta a porta para o “medium charlatão” .

Pelo Facebook, alguém com algum conhecimento de informática, começa a pesquisar e vai montando um mosaico, com nome, apelido da pessoa que desencarnou, onde ela estudou, quem eram seus amigos que se manifestaram ou comentaram no face. Tudo isso e principalmente se a morte foi trágica, darão o pano de fundo para a montagem da farsa da carta espiritual em geral vaga, mas com alguns elementos de identificação. Isto está acontecendo é só dar um “google” para ver.

Concluindo: “Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea. Efetivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento edificado sobre areia movediça, ao passo que, se rejeitardes hoje algumas verdades, porque não vos são demonstradas clara e logicamente, mais tarde um fato brutal ou uma demonstração irrefutável virá afirmar-vos a sua autenticidade”. (Erasto, livro dos Médiuns capítulo XX)

Para abrir mais a sua mente: Leia e estude o Livro dos Médiuns.

Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.

Gostou? Você pode encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital, totalmente gratuito.

Acesse: CEPA Internacional


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A importancia da imprensa espírita - por Alexandre Cardia Machado

A importancia da imprensa espírita

Imprensa pode ser definida como qualquer veículo de comunicação que exerce o jornalismo e outras funções de comunicação informativa. O nome imprensa todos sabem vem da prensa de Guttemberg que no século XV causou uma das maiores revoluções da história da humanidade, o acesso generalizado da população aos livros, aos jornais e por assim dizer ao conhecimento.

No século XIX o poder do jornalismo independente já se fazia presente, tendo sido desde então considerado como o quarto poder, por ser um instrumento de denúncia de abuso de poder nos regimes democráticos, uma vez que nos regimes políticos não democráticos a imprensa livre é o primeiro alvo dos poderosos, passando a servir unicamente como instrumento de propaganda destes regimes ditatoriais.

IMPRENSA ESPÍRITA

Allan Kardec ciente da importância de uma boa comunicação, logo após o sucesso impressionante causado pelo Livro dos Espíritos – 1ª edição e subsequentes em 1857, já em janeiro de 1858 lança a Revista Espírita. Foram 12 anos ininterruptos sob a redação  de Allan Kardec. A Revista Espírita ainda foi publicada sob o comando de Amelie Boudet. Vipuva de Allan Kardec.  

O ABERTURA mantém uma coluna assinada por Egydio Régis que  nesta edição atinge a 58ª publicação, a coluna de Régis demonstra cabalmente a importância e a profundidade da abordagem  kardecista naquele período inicial do Espiritismo. A Revista Espírita contribuiu muito para a caracterização do Espiritismo Francês.

No Brasil, e em especial em São Paulo existem cerca de 100 jornais e revistas espíritas que certamente seguem o caminho traçado por Allan Kardec, segundo Wilson Garcia, a totalidade das tiragens atingiriam 80.000 exemplares. Comparados ao censo nacional do IBGE este número de leitores é muito pequeno, cerca de 7% apenas dos Espíritas de São Paulo tem acesso a algum destes veículos, podemos e devemos aumentar esta penetração.

JORNAL ABERTURA

O nosso ABERTURA surge no cenário em 1987, logo após a diáspora havida no movimento de Unificação em São Paulo, quando um grande número de organizações espírtas são afastadas da USE e terminam por juntar-se à CEPA. O ABERTURA sob a batuta de Jaci Régis, por 277 meses esteve atento ao movimento espírita e às questões mais relevantes no Brasil e no mundo, sendo um sentinela pronto a soar o alarme cada vez que algum abuso contra a sociedade era cometido.

Acreditamos que o Jornal Espírita tem sim a responsabilidade de discutir as questões fundamentais da sociedade, à luz do Espiritismo, provocando o diálogo e buscando que seus leitores reflitam, não cabe, nos dias de hoje, tratar um jornal apenas como instrumento de moralização ou como a maioria dos veículos espíritas paulistas como um instrumento de evangelização. Este papel cabe ao Centro Espírita conforme suas convicções, a imprensa deve ser e será sempre livre, para exercer o 4º poder.





quinta-feira, 3 de maio de 2012

25 anos do Jornal Abertura na palavra de seus leitores

25 anos de Jornal Abertura! O significado deste jornal para alguns de nossos assinantes e colaboradores está expressada nas mensagens abaixo, publicadas sem qualquer corte, deixando que a expressão dos autores possa ser absorvida na íntegra, por nossos leitores. Muito obrigada! Vocês são a essência de nossa existência jornalística!
Camila Regis – Santos/SP
O Abertura representa a oportunidade do livre-pensar espírita e a possibilidade de se discutir a Doutrina além do que é habitualmente dito. Representa, principalmente, a luta e dedicação de meu avô - Jaci Regis - em difundir, discutir e engrandecer o Espiritismo. Sem dúvida a edição mais marcante para mim foi aquela em homenagem à Jaci, após seu desencarne.
Ciro Pirondi – São Paulo/SP
O Abertura é a memória de uma indignação, sentida há 25 anos, quando iniciamos um movimento, liderado pelo Jaci, contra o marasmo do Espiritismo. Gisela Régis – Rio Claro/SP
Eu tenho três matérias muito importantes para mim: 1-A ressurreição de Lázaro, de Jaci Regis (junho/2003); 2- 60 anos, de Jaci Régis (novembro/2007); 3- Princípios da Doutrina Kardecista (junho/ 2006). O Abertura representa a vanguarda da Doutrina Kardecista. E para mim, é o único veículo que realmente pensa e discute a doutrina!
Marcelo Henrique – Florianópolis/SC
Olá, Alexandre. Cumprimentamos você e a equipe pela feliz iniciativa. Vida longa ao ABERTURA!
Marcelo Régis – Cidade do Panamá/Panamá
O Abertura representou e representa um sopro de ar fresco e renovador na Doutrina Espírita. Receber o Abertura todo mês mantém minha ligação com o movimento, a Doutrina Kardecista e também me reconecta com seu criador, pensador e meu pai Jaci Regis.
Além de várias matérias sensíveis e marcantes escritas pelo Jaci Regis, sempre na página 2, a matéria que mais me marcou foi uma que eu mesmo escrevi assim que voltei de minha primeira visita ao túmulo de Allan Kardec, no Cemitério Père Lachaise, em Paris. A emoção que senti e penso que consegui transmitir no artigo foram, talvez, o ponto alto de minha contribuição ao jornal. Milton Medran Moreira – Porto Alegre/RS
Posso dizer que acompanho o Abertura desde antes de ele existir. Conheci as ideias materializadas nesse projeto quando ainda eram gestadas no extinto jornal Espiritismo e Unificação, também editado pelo Jaci, juntamente com José Rodrigues. Se o anterior jornal representou o duro momento da ruptura com o espiritismo evangélico, aquele que o sucederia e que, agora, completa 25 anos, significa o amadurecimento e a consolidação de uma nova proposta espírita, compatível com nosso tempo e fiel aos objetivos progressistas de Allan Kardec.
Exatamente essa forma de assimilar as ideias espíritas como propostas de mudança é que me encantou no projeto jornalístico posto em prática por Jaci Regis. Como ele, minha trajetória no jornalismo espírita se deu, primeiro, como editor de um boletim espírita do chamado movimento unificador, na Federação Espírita do Rio Grande do Sul. Acompanhei, no tempo e nas ideias, espelhando-me nestas, as ações de Jaci, migrando do movimento federativo para uma proposta livre-pensadora, magnificamente liderada por Abertura, no Brasil. Toda a coragem e a combatividade de Jaci se expressaram magnificamente no Abertura, ao curso destes 25 anos. Para mim, e, certamente, para todos os que ousam pensar o espiritismo com liberdade, o Abertura significa um permanente estímulo à humanização e à dessacralização do espiritismo.
É difícil apontar uma matéria como marcante por si própria. É que o Abertura se caracteriza justamente pela concatenação de ideias num ritmo progressivo e progressista, capaz de conduzir o leitor a uma nova postura perante a vida e, especialmente, perante a proposta espírita. Mesmo com uma visão muito clara acerca da proposta filosófica espírita, Jaci, no Abertura, estava numa constante busca de novas formas de verbalizar sua proposta de futuro para o espiritismo. Em lapso temporal bastante curto, fluiu da proposta de "espiritização" para a de "doutrina kardecista" e desta para a "ciência do espírito", nominações diferentes para um consistente e claro projeto de mudança do qual fazia do Abertura um verdadeiro laboratório de ideias. Estas se concatenam admiravelmente no conjunto editorial que faz a história do jornal.
Se, no entanto, tenho dificuldade de apontar uma matéria isoladamente como marcante na história do Abertura, não teria qualquer dúvida em identificar os últimos anos da vida física de Jaci como de extrema superação em sua capacidade de trabalho. Ele esteve sempre, pessoalmente, à testa do projeto editorial do jornal até os últimos dias de sua vida física. De tal forma e com tanta intensidade, coragem e garra, que, pessoalmente, eu temia pela extinção do jornal, imediatamente após a sua partida. Com alegria, vejo, hoje, que o projeto continua com a mesma qualidade, graças à soma de esforços de seus familiares, alguns amigos e o firme suporte institucional do ICKS. Um legado dessa qualidade precisa, efetivamente, ser preservado. Parabéns a vocês, pelos 25 anos do Abertura.
Ricardo Nunes – Santos/SP
O Abertura tem feito parte de minha vida em todos estes anos. Já é um costume aguardar todos os meses a chegada do jornal em casa. O Abertura é verdadeiramente um jornal espírita livre pensador, no qual a polêmica não é evitada, mas sim desejada. Não a polêmica pela polêmica, mas sim a polêmica que visa discutir seriamente os variados temas do pensamento espírita com o propósito de tornar a filosofia espírita aberta aos novos tempos. Infelizmente, a maioria dos jornais espíritas é "doutrinante", "evangelizante" e "alienante". O Abertura é uma das poucas honrosas exceções neste universo de tradições carolas que se tornou a maior parte da imprensa espírita brasileira. Cláudia Régis Machado – Santos/SP
O Jornal Abertura representou para mim e ainda representa a grande possibilidade de abrir a mente para o novo. Saber que nele encontraria ideias espíritas de vanguarda e da atualidade. Representou a consistência e a profundidade da prática do Espiritismo. Vários temas me encantaram porque me fizeram refletir e buscar saber mais, dentre eles destaco os que levantaram a bandeira sobre o fato de que o Espiritismo não é religião, sobre a Espiritização e o Espiritismo pós-cristão. Outros me emocionaram porque tocaram a minha alma, como Bruna e eu no século XXI, e a chance de ter uma coluna no renomado jornal, chamada Brincando com Kadu.
Reinaldo de Luccia – Santos/SP
O Abertura é o Jornal Espírita de maior arrojo e que tem a mesma importância fundamental do SBPE no âmbito de trabalhos e de pensamento, só que na área da Imprensa Espírita. Ocupa um lugar de destaque neste meio, junto com o Opinião e o Pense.
Carol Régis – Santos/SP
Quando estava na Infância Espírita, achava o máximo aqueles pensadores que debatiam, por escrito, temas interessantes, com pontos de vista distintos e discussões, por vezes, acaloradas. Nunca imaginei que um dia teria a oportunidade de estar entre essas pessoas, assinando uma coluna do Jornal Abertura, presente de Jaci Régis, que tanto admirei por seus textos históricos. Poderia citar inúmeras contribuições de pensadores que passaram pelas minhas leituras, mas não posso deixar de lembrar da repercussão de um dos meus primeiros textos, que me motivaram a continuar escrevendo para o Jornal. O tema era filme Brokeback Mountain, que trata da questão do homossexualismo. A repercussão foi bastante positiva, com retorno de leitores de todo o Brasil, e gerou um convite para escrever em outro veículo, a Revista Delphos, também Espírita. Pra mim, o fato retrata a seriedade, a repercussão e a liberdade de expressão, símbolos do Jornal Abertura.

Para assinar ou obter números avulsos do Jornal entre em contato pelo email: ickardecista1@terra.com.br. Assinatura do Abertura R$ 45,00 ou US$ 30,00 se no exterior.


Números avulsos R$ 4,50 mais custo do correio.

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