Mostrando postagens com marcador superação do espírito. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador superação do espírito. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia de Santa Maria e os nossos filhos por Roberto Rufo

Uma pequena contribuição de minha parte por esse momento muito triste que passa o país .


SOLIDARIEDADE E REVOLTA .



" Diante da noite carregada de sombras , lembre-se do amanhecer “ . ( Emmanuel , psicografado por Chico Xavier ) .

                                                                     Foto do site Terra


Quando a gente coloca filhos no mundo , estamos cientes das alegrias e tristezas que podem advir deste ato . Mas todos querem ter o prazer de tê-los , pois não há nada tão saboroso do que vê-los crescer , evoluir , tornarem-se adultos , e por sua vez tornarem-se pais , com a chegada dos seus filhos . É a marcha da vida , onde o nascer e o morrer soam tão naturais . E o natural nos parece é irmos embora primeiro , os filhos ficarem e assim sucessivamente .


Infelizmente nem sempre isso acontece . A imprudência , as falhas de fiscalização , a ganância têm o poder de quebrar esse ciclo que nos parece tão natural .  Costumo dizer que se pudesse pedir algo especial a Deus , seria que me levasse primeiro para não ser testemunha da partida , mesmo que temporária de um ente querido . Todavia esse é o desejo de todos os pais .  O Espiritismo tem um forte conteúdo consolador por nos provar a existência de outras vidas e as futuras reencarnações que virão . Isso não impede a dor do afastamento precoce das pessoas a quem amamos tanto . É natural . Além disso , o Espiritismo também nos alerta da enorme consequência dos nossos atos e comportamentos , pois eles certamente têm influência na nossa vida e de outras pessoas .


Uma tragédia como a de Santa Maria ( RS ) , não tem nada a ver com resgate coletivo , ou outras bobagens que se costuma apregoar nos meios espíritas , quando fatos dessa natureza acontecem . Essa tragédia é fruto da negligência , falta de cuidado e total desprezo pelos seres humanos que frequentavam a
boate Kiss em Santa Maria . No momento espero que aquela comunidade gaúcha mantenha a calma , ore por seus parentes , mas que seja também tomada pela revolta , que nas palavras do escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo é a única emoção útil para o porvir , pois pode acelerar consequências .

As demais emoções , completa , são manifestações humanas de solidariedade .


A presidenta Dilma chorou , eu chorei , me colocando no lugar daqueles pais que ligaram centenas de vezes para o celular de seus filhos , na esperança vã de ouvir um alô abençoado . Mesmo tendo já 27 anos , ligo para o meu filho solteiro quando demora para retornar de mais uma balada . Que alegria e tranquilidade ouvir a sua voz do outro lado da linha . Meu amado filho está vivo .


Penso que talvez fosse mais prudente e inteligente aos jovens procurarem outros meios de expressarem a sua vontade de viver , de participar , de se comunicarem socialmente . Hoje temos essa tragédia num incêndio em Santa Maria , ontem inúmeras mortes por acidentes de carro , ao retornarem das baladas muitas vezes embriagados . As estatísticas no Brasil são estarrecedoras .


Se tivesse que dizer algumas palavras aos parentes das vítimas , faria uso da indagação de Allan Kardec se a felicidade terrestre é relativa à posição de cada um e se há uma medida de felicidade comum a todos . Nossos amigos espirituais respondem que para a vida material é a posse do necessário ; para a vida moral é a consciência tranquila e a fé no futuro .  Só resta mesmo nesse momento manter a consciência tranquila e a fé no futuro .


Finalizo com as palavras do poeta e cronista gaúcho Fabrício Carpinejar , e tenho certeza que muitos pais se identificarão com elas :

“ Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço . Não vão se lembrar de nada . Ou entender como se distanciaram de repente do futuro “ .


Roberto Rufo .

NR: 27/01/2017: Ainda ninguém foi preso.

A tragédia na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que provocou a morte de 242 pessoas completa quatro anos nesta sexta-feira (27).   
O incêndio, considerado o segundo maior já registrado no Brasil, foi provocado por um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local. Ele acendeu um sinalizador que emitia fagulhas e logo atingiram o teto revestido de espuma, que rapidamente pegou fogo.   
De acordo com o inquérito policial, 28 pessoas foram apontadas como responsáveis, entre elas os dois donos da boate, um músico e o produtor da banda, que são denunciadas por homicídio.   
Além disso, quatro bombeiros foram denunciados. Um foi absolvido, dois condenados pela Justiça Militar por expedição de alvará e outro pela Justiça comum por fraude processual. Todos cumprem penas em liberdade.   
Desde o incêndio, a Justiça já recebeu mais de 370 ações com pedidos de indenização familiares de vítimas e sobreviventes da tragédia. Do total, 250 ainda estão em andamento e 20 processos já foram julgados.   
Na madrugada de hoje, diversas pessoas se reuniram na Praça Saldanha Marinho e caminharam até a frente da boate, onde foi realizada uma vigília. Flores, velas e mensagens foram deixadas em frente ao local. (ANSA)
Leia Também:
A Tragédia da Boate Kiss - por Milton Medran Moreira:






quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Considerações sobre a Reencarnação - Jaci Régis

A Lei divina não cogita de ética ou moral. Ou seja, Lei Natural não é uma lei moral.


A ética e a moral são estágios criados a partir da racionalidade.




Nos estágios pré-humanos da vida terrena, o princípio da sobrevivência determina o comportamento, sem considerações de reciprocidade. Apenas o treinamento dos fatores que, posteriormente, comporão o comportamento do ser racional.

Na visão evolucionista, o princípio inteligente conhece nos conflitos da experiência que define o seu processo de desenvolvimento, a reciprocidade natural entre ação e reação, nos campos das relações de sobrevivência. Depois, no desencadeamento das mutações, ele sofrerá as consequências do choque da convivência e inscreverá na sua mente perene os rigores das respostas. A decorrência será a estruturação dos valores que se chamarão depois de “ética”, ou seja, a definição básica do certo e errado, bem e mal.

Já a moral é estabelecida pela autoridade, dentro de padrões criados pela observância das necessidades de manter um relativo equilíbrio nas relações humanas no círculo em que se desenvolvem, e também para garantir o poder.

Aí nascem as noções sobre o poder sobrenatural, a delegação de poderes a missionários e profetas, com as noções da culpa e da punição.

Ainda que esses sejam elementos historicamente encontrados nas civilizações de todos os tempos, constituem uma moral relativamente mutável, adaptável.

Não se pode confundir a reciprocidade da lei de causa e efeito com a polarização entre culpa e castigo, que numa serie infinita limitaria drasticamente o desenvolvimento do ser espiritual, perdido na circularidade permanente.

Somente essa perspectiva poderá dissolver a aparente contradição entre o livre-arbítrio como instrumento de expansão e evolução do ser espiritual e a Lei. Isto é, não existem limites morais na Lei. Os limites não estão fora, mas delineados e funcionam inevitavelmente dentro do universo pessoal, nos mecanismo do processo de causa e efeito.

A lei de causa e efeito é o princípio fundamental de balanceamento e reajuste constante da rota desdobrada pelo ser, na trilha evolutiva. Esse jogo permite a construção e reconstrução do equilíbrio interno.

Não se confunde, todavia, a questão da culpa como conseqüência da infrigência dos valores elegidos pessoal ou coletivamente, com o instituto da culpa como ação divina, resultado de um julgamento exterior. A pena de Talião é expediente que o próprio ser promove nos trâmites da culpa e da reparação.

A própria Lei Natural ou divina estabelece os mecanismos de manutenção do equilíbrio, definido como fator de balanceamento dos fatores concorrentes, visando o objetivo de manutenção e expansão positiva do conjunto.

O processo evolutivo do ser é instável porquanto ele estagia no nível de imperfeição natural em constante mutação, gerando desequilíbrio que, na reciprocidade da lei de causa e efeito, promove o equilíbrio, seja internamente, seja na relação com o outro, com o ambiente.

O livre-arbítrio, essa liberdade essencial, poderia levar à anarquia incontrolável, não estivessem gravados na consciência os parâmetros da Lei, construídos no conflito existencial.

Na trajetória evolutiva do ser espiritual, os fatores externos provocam repercussões que mobilizam suas potencialidades, reestruturando níveis mentais e motivações. Esses confrontos causam dor e sofrimentos que produzem situações penosas e insatisfatórias.

O equilíbrio é a felicidade ou a condição de satisfação e compensação do ser, ou se quisermos, podemos chamar de Eros.

A infelicidade é a quebra do equilíbrio com a criação de estados de desconforto e desintegração mental, ou se quisermos, podemos chamar de Morte ou Tanatos.

O interesse de preservação, ou instinto de conservação, que se instala no ser desde o início, e a necessidade que lhe é inerente de participar de relações compensatórias com semelhantes, são as forças propulsoras que o movem para a procura da homeostase.

A “inscrição na consciência” dos valores da Lei se dá, como se viu, na própria vivência dos conflitos e pelo desejo de preservação do ser e constitui, no tempo, os fundamentos da ética, considerada como o fator que estabelece o julgamento dos fatores para a persistência do ser.

No período humano, a ética e a moral se expressam, inicialmente, com o nascimento dos tabus, dos medos diante dos fatores naturais, nos mistérios do nascimento e da morte, e apelação para as forças sobrenaturais, no interesse da preservação pessoal e grupal.

Assim, como as forças do universo energético seguem um curso aparentemente ao acaso, mas permanecem dentro do fluxo orientador da Lei, o ser espiritual também parece seguir uma forma anárquica, sem limitações. Todavia, através dos mecanismos da Lei instalados pela experiência na mente do Espírito, o equilíbrio se faz invariável, mas não imediato.

Na dinâmica do processo, o que, dentro da visão sensorial sugere o caos, o acaso, na verdade, caminha para a busca do equilíbrio. A questão, nessa visão sensorial, se complica pela variável do tempo, cronológico ou sensível.

No modelo que estamos pensando, a evolução do ser inteligente só tem sentido se considerarmos a vida dele como uma estrutura imortal, dotado de um sentido natural de autopreservação, de imortalidade, realizada atemporalmente, da mesma forma que as mutações do mundo energético se impõem como condição de efetivação.

Nesse modelo não cabe o acaso, nem a vacuidade de intenções, pois há sempre a intenção de alcançar o patamar da satisfação, tanto na realização dos fenômenos biológicos e físicos, como nos fenômenos da consciência.

Não fora assim e o universo energético e a vida inteligente não teriam sido possíveis.

Não se trata de nenhuma imposição moral ou retaliação divina. O que se grava na consciência, quer dizer na memória profunda do Espírito, é os resultados das contradições vividas a partir do exercício vital, dentro do básico princípio de causa e efeito. Essa “consciência” retrata a realidade das reações aos atos e ações realizadas que, ao longo da experiência, estabelecem uma reação automática, condicionante, a motivando e ajuste imprescindível para o equilíbrio do ser, no conflito do conforto e desconforto existencial.

Não estamos esquecendo o valor das interações, dos conflitos entre as pessoas e a influência dos mortos na vida dos vivos. Nem a influência de entidades mais equilibradas na indução de encontros e respostas. Estamos enfatizando a auto-evolução, a escolha e principio do certo e do errado na decisão pessoal e coletiva.

Artigo recuperado e publicado no Jornal Abertura em agosto de 2012

Outros artigos de Jaci Régis:


Livros de Jaci Régis a venda pela Internet:

http://icksantos.blogspot.com/2011/12/livros-de-jaci-regis-venda-pela.html

Um ano sem a presença física de Jaci Régis

http://icksantos.blogspot.com/2011/12/um-ano-sem-presenca-fisica-de-jaci.html

Do Jesus Pré-cristão ao Jesus Cristão - Jaci Régis

http://icksantos.blogspot.com/2011/10/do-jesus-pre-cristao-ao-jesus-cristao.html



Jaci Régis biografia e vida – por Ademar Arthur Chioro dos Reis

http://icksantos.blogspot.com/2011/10/jaci-regis-bibliografia.html

Ligação espírito cérebro

http://icksantos.blogspot.com/2009/08/ligacao-espirito-cerebro-jaci-regis.html

sábado, 20 de outubro de 2012

Jogos Paraolímpicos - Editorial Jornal Abertura Setembro 2012



É lindo ver o que a força de vontade é capaz de fazer, ver aquelas pessoas pelas quais muitos teriam pena se esforçarem ao máximo em jogos de muito bom nível técnico, onde a dedicação é tão grande ou até maior do que nos Jogos Olímpicos.


Pena é coisa do passado. Hoje, jovens com má formação congênita se juntam em grupos para praticar esportes adaptados, ou não, e veem nisto uma oportunidade de viver com felicidade, de trabalhar sem preconceitos. Os resultados paraolímpicos brasileiros têm sido muito melhores do que os obtidos pelos atletas das Olimpíadas e, talvez exista uma explicação para isto. Somos um dos campeões mundiais de acidentes de trânsito; infelizmente este é o lado obscuro disto: um contingente enorme de jovens acidentados em motocicletas, engrossando o número de atletas paraolímpicos.

Como Kardecistas, não podemos deixar de lado esta grande demonstração, na vida prática, de que nada adiantaria imaginar que má formações ou acidentes fossem causados por erros em vidas passadas, pois a dinâmica da vida em sociedade tem seus meios de contrabalancear e encontrar alternativas para incorporar no trabalho, no esporte e no lazer este contingente de pessoas que, como cada um de nós, está nesta encarnação enfrentando todos os desafios que a vida proporciona.

Aqueles que imaginam que possa haver um determinismo por trás de tudo isto, se veem sem argumentos, pois os humanos dão sempre a volta por cima. Somos sobreviventes em um planeta em transformação constante e rumando para o progresso.

Prestamos nossa homenagem a estes brasileiros e também aos demais atletas de outras nacionalidades, que estão suando e buscando o máximo de si nestes jogos tão interessantes – é a prova clara de que o Espírito está sempre buscando uma forma de melhor se expressar.

A vida encarnada nos possibilita o aperfeiçoamento do espírito, como fruto de seu trabalho. E que trabalho desenvolvem estas pessoas especiais! O espírito alcança o seu progresso na razão e na boa vontade que emprega para adquirir as qualidades que lhe faltam, assim nos ensinou o professor Rivail.

Originalmente publicado no Jornal Abertura - Setembro 2012

Assuntos Relacionados

25 Anos de Jornal Abertura - Depoimentos de leitores

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8190435979242028935#editor/target=post;postID=2945592657402052578


Seja nosso assinante - Jornal Abertura
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8190435979242028935#editor/target=post;postID=8234831942021508019;onPublishedMenu=publishedcomments;onClosedMenu=publishedcomments;postNum=45;src=postname

terça-feira, 14 de abril de 2009

A PERPLEXIDADE DIANTE DOS FATOS por Jaci Regis

A PERPLEXIDADE DIANTE DOS FATOS
Jaci Regis

O panorama social do mundo neste século vinte e um é extremamente confuso, dinâmico, rico e pobre, violento e promissor.
Entretanto, é impossível ficar passivo diante da sucessão dos fatos.
Fatos que se modificam constantemente, que mudam cenários de um dia para a outro.
Isso tem provocado profunda preocupação nos religiosos em geral.
Um espírita escreveu que não fosse a reencarnação, deixaria praticamente de acreditar em Deus, tal a impressão de abandono e impassividade da divindade diante dos fatos.
Para ele, encontrar a culpa nas pessoas, relativamente ao passado, alivia a impassividade divina.
O exame é falho porque a reencarnação não é um instrumento de punição moral, nem o Universo se assenta na perspectiva do pecado e do castigo.
Vemos o papa católico, vestido à moda da Idade Média falando a multidões e à mídia, com idéia da Idade Média, sem que suas palavras causem efeito.
Da mesma forma os evangélicos, principalmente os pentecostais, arregimentam multidões, em shows de fé e arrecadação, mobilizando recursos da mídia eletrônica, sem que se veja qualquer atitude positiva na mudança das coisas, na modificação do ambiente.
N a verdade quem tumultua e muda é o materialismo que é genericamente apontado como o culpado de tudo.
É preciso, porém, definir esse materialismo.
Não se trata de um esquema filosófico, nem uma opção consistente. Esse materialismo representa a insatisfação generalizada, s subversão comportamental relativamente aos parâmetros que se instituíram na sociedade cristã. Talvez seja mais apropriado chama-lo de comportamento oportunista. Como ocorre com certas doenças que afloram devido à queda das defesas do organismo.
Essa insatisfação reflete a falta de perspectiva real, imortal da sociedade nominalmente espiritualista, mas que se envolve deliberadamente no sexualismo, no consumismo e na falta de perspectiva.
Esse materialismo solapou a religião, destruiu a estrutura familiar antiga e precipita a sociedade no jogo perigoso do desejo e do prazer.
Essa análise é mais ou menos unânime nos textos e discursos religiosos. Neles as religiões se escusam de qualquer culpa, pois se mantém como sempre foram.
É mesma coisa que pais que dão péssimos exemplos e quando os filhos se transviam alegam que a culpa é deles, das más companhias, do consumismo, enfim, nada com eles mesmos.
Como compreender a sucessão dos fatos que derrubam antigas ordenações morais
Por que o materialismo é tão sedutor?
Por que a porta da perdição é larga?
Na atual crise econômica o que menos se fala é em ética. Mas fundamentalmente ela decorre da ganância, da esperteza, da deliquencia de colarinho branco que corrompe as estruturas sociais.
Todavia poucas vozes se levantam para apontar essa falha básica, que não apenas do capitalismo, mas de todos os regimes e ideologias.
Tenta-se remendar com trilhões de dólares. A questão ética fica de lado até na crista da crise, quando nos Estados Unidos, foram pagos bônus milionários a executivos, mesmo tendo o dinheiro origem pública.
Seria demais apontar o fracasso das religiões como causa básica do avanço do materialismo?
O que pede a sociedade moderna?
A sociedade moderna olha para o que diz a ciência. A ciência se define como materialista, no sentido de restringir seu campo de atuação, no caso do ser humano, ao corpo.
Aqui, no corpo, estaria a base de tudo. A neurologia pretende responder a todas as perguntas sobre o comportamento através de complicadas explicações das funções cerebrais descartando qualquer natureza espiritual do ser humano.
Então, a religiões – católica, evangélica ou espírita - fazem de conta que nada mudou, que seus fundamentos continuam intactos, que o comportamento humano derivados das necessidades, desejo, desvios, seja do que for, está errado e que o único caminho é retornar aos roteiros por elas estabelecidos.
Todas essas religiões são cristãs. Isto é, estão baseadas no modelo criado pela Igreja nos primórdios da era cristã e que, estão comprovadamente falhos, incapazes de entender a natureza do ser humano e de dar uma diretriz objetiva para sua vida.
Vivem de rituais, de discursos repetitivos.
A verdade é que as religiões em toda a história são movimentos organizados para exercer o poder.
Promovem a fé, mas não a espiritualidade.
Desprovidas do poder real patinam em doutrinações que não questionam a natureza das emoções, medos e insatisfações do ser humano.