A pluralidade dos mundos habitados e o critério de falseabilidade por Alexandre Cardia Machado
A pluralidade dos mundos habitados, é um dos princípios espíritas, estabelecidos por Allan Kardec, ele o fez baseado na razão, pois pensou, não haveriam razões para que apenas a Terra assim o fosse, pela confirmação de vários espíritos que se apresentaram como extraterrestres, não só a Kardec mas em diversas partes do mundo – o que garantiria a universalidade das comunicações.
A tese então apresentada era: “ todos os planetas são habitados”, convido os leitores a irem até a questão 55 do LE. São habitados todos os globos que se movem no espaço? E a resposta dos Espíritos é – sim.
Aplicando o critério de falseabilidades, testaríamos a antítese, ou seja:
Nem todos os planetas (globos) são habitados? Hoje a ciência tem feito experimentos em diversos planetas e em especial no nosso planeta irmão, que chamamos de satélite que é a Lua. Em nenhum deles até o momento foi possível observar algum sinal evidente de vida extraterrestre. Isto nos leva inevitavelmente a confirmar a antítese, ou seja: Nem todos os planetas são habitados.
Alguns espíritas seguem tentando explicar o inexplicável, dizendo que os espíritos que habitam estes planetas ou corpos celestes estão em faixas de ondas diferentes e etc. Solicito então que revisem a nota de Kardec na mesma questão, ele fala claramente de seres vivos (encarnados) e não de espíritos desencarnados.
Assim, deveríamos seguir com a tese da pluralidade dos mundos habitados, apenas que, um pouco reduzida, pois o fenômeno da vida, como já amplamente discutido em artigos anteriores é algo que leva tempo para ocorrer e não é possível imaginar, nos dias de hoje que esteja presente em todos os lugares ao mesmo tempo.
Para saber mais:
O que é método científico – Fernando Gewandsznajder – Ed Livraria Pioneira – SP -1973
Texto originalmente publicado no Jornal Abertura - Maio de 2008.
O que o amigo leitor pensa à respeito? Deixe seu comentário.
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http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8190435979242028935#editor/target=post;postID=4264443337118614361
Parabéns, Alexandre!
ResponderExcluirÉ preciso ter coragem para se posicionar desta forma.
Abraço!
Obrigado, mas precisamos modernizar nossa abordagem e sair de cima do muro!
ResponderExcluirAlexandre Machado
Uma reflexão! Não haveria a possibilidade de "encarnar" em corpos mais "sutis" que o corpo de carne ao qual estamos familiarizados e ai então haveria encarnação em um corpo mais denso que o corpo espiritual e mais sutil que o nosso corpo de carne. Corpo não perceptível por nossos sentidos e nem pela nossa tecnologia, se é que ja aplicamos toda a tecnologia hoje existente nesse intuito, e ai então residiria o fato de até hoje não termos identificado vida em outros planetas! Ok, entendi a necessidade de compreendemros que o processo de formação da vida é um processo complexo e que com certeza nem todos os globos devam possuir vida. Um abraço... "o cientista está sempre cheio de dúvidas as certezas são para os religiosos dogmáticos" (premissa falseável!?)
ResponderExcluirDeixo por conta dos leitores chegarem a uma conclusão, mas sugiro a leitura dos comentários de Allan Kardec na questão 181 do Livro dos Espíritos. " Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente" - os argumentos que o Mário fez, poderiam aplicar-se , quem sabe, a Júpiter, mas não valeriam para Marte, onde os Espíritos afirmaram, seria formado por seres menos evoluídos, logo, com corpos mais brutos que os nossos e, portanto perfeitamente detectáveis pelos nossos instrumentos. Existe um trecho na Revista Espírita onde um Espírito denominado George, descreve os "Marcianos" - sugiro a leitura,´fica muito evidente que nada disso foi encontrado em Marte. Fica o convite a reflexão.
ResponderExcluirAlexandre
Complementando otrecho do LIvro dos Espíritos , a seguir Kardec afirma " Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos." -
ResponderExcluirAlexandre