Ciência da alma
Consolidaremos o discurso de abertura do I Simpósio Nacional
do Pensamento Espírta em 1989 e alguns artigos de Jaci Régis de 1993, após a
realização do III Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita, momento que
ficava claro que os “laicos” o “Grupo de
Santos” poderia ser isolado do movimento majoritário espírita, mas jamais seria
calado, não eramos mais um bando isolado. Havíamos criado um forte vínculo
agregando Centros Espíritas que foram pouco a pouco aderindo à CEPA –
Conferederação Espírita Panamericana. Somos um grupo forte.
Em 1989, Jaci
Régis convidou dezenas de expositores, para apresentarem suas ideias a favor ou
contra ao Espiritismo à Brasileira – religioso. Poucos foram os que aceitaram o
debate, vieram mesmo aqueles mais afinizados com o espiritismo filosófico,
livre-pensador.
Como o
Espiritismo é elaborado pelos homens, nós esperamos que homens e mulheres que
estejam dispostos a investigar, a trazer a sua contribuição para que o
Espiritismo, quem sabe, atinja aquele ideal que todos tem no coração. Para ser
a grande Doutrina do Século XXI pela contribuição de ideias, poque o mundo gira
em torna de ideias e somente as ideias é que mudam o rumo da históri.”
Passamos de
Grupo de Santos para um grupo maior, junto com companheiros do Brasil, de São
Paulo e do Rio Grande do Sul, principalmente.
Jaci Régis assim
se referiu num artigo, publicado no Jornal Abertura, denominado
- Progresso e modernidade em
outubro de 1993: “ A inserção da modernidade é um processo
revolucionário e não simples acomodação de palavras. Vemos o Espiritismo
aprisionado às posições moralistas do cristianismo, que desfigurou o sentido
natural da mensagem de Jesus de Nazaré, por injunções que todos conhecem.
Falta-lhe aceitar as necessidades do
progresso e da modernidade.
Mas ele quer ser
uma revelação espiritual, quer ouvir os mortos e deixá-los dirigir os vivos,
como se eles, na maioria, não passassem de homens de homens comuns,
aprisionados ainda a visões estreitas e pessoais. Desse modo, o Espiritismo não
chegará a lugar a lugar nenhum e será penalizado com a repetição de verdades
que envelhecem.”
Jaci Régis, viu
se sonho acontecer, participou ativamente de doze edições do SBPE, assistiu
homens e mulheres apresentarem mais de 140 trabalhos que seguiram a sua ideia,
que contribuíram e que seguem contribuindo, nas 3 edições que ocorreram após o
seu desencarne.
Autores com mais
trabalhos – entre 95 apresentadores nas
14 edições do SBPE
•
Alexandre
Machado - ---------------------------------- à 14
•
Reinaldo
di Lucia ------------------------------------
à 12
•
Eugenio
Lara -------------------------------------------
à 12
•
Jaci
Régis -- --------------------------------------------
à 11
•
Ademar
Arthur C. Reis ------------------------------- à 9
•
Ricardo
Nunes -----------------------------------------
à 8
• Wilson Garcia, Marcelo Régis e Mauro Spinola ---à 7
• Marcelo Henrique, Alcione Moreno e Ciro Pirondià 6
•
Raul
Dubrich
-------------------------------------------à 5
Publicado no Jornal Abertura edição de novembro de 2015
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