Sobre a vida em Jupiter, segundo a Revista Espírita de
1858
Existe
um parágrafo inteiro descrevendo as características dos habitantes de Júpiter.
Na Revista Espírita (RE) no ano de 1858, em diversas edições. Aqui só
destacarei alguns deles:
-
“ Enquanto nós rastejamos penosamente na Terra, o
Habitante de Júpiter se transporta de um a outro lugar, deslizando pela
superfície do solo, quase sem fadiga, como o pássaro no ar ou o peixe na água”;
-
“ a alimentação é formada de frutas e plantas”
Allan Kardec recebe um comunicação e a
publica, sobre esta comunicação Kardec, faz a seguinte referência:
“ignoramos
onde e quando se realizaram, não conhecemos o interpelante, nem o médium, somos
completamente estranhos a tudo isso...entretanto é notável a perfeita concordância
...”
-
“ 25 – nosso globo terrestre é o primeiro desses
degraus, o ponto de partida, ou vimos ainda de um ponto inferior?
-
Há dois globos antes do vosso, que é um dos menos
perfeitos.
-
“ 26 – qual o mundo que habitas? Ali és feliz?
-
Júpiter. Ali desfruto de uma grande calma; amo a todos
os que me rodeiam. Não temos ódio.”
- “ ... No planeta Júpiter, onde
habito, há melodia em toda parte: no murmúrio das águas, no ciciar das folhas,
no canto do vento; ...”
Em outro número da RE do mesmo
ano – Agosto de 1858 “A propósito dos desenhos de Júpiter” - Nesta
edição Kardec publica o desenho da “famosa casa de Mozart” feita em agua forte
– gravada em uma placa de cobre por um médium que não sabia desenhar, nem
gravar. Kardec ressalva “ora, como fato de manifestações, estes desenhos são,
incontestávelmente, os mais admiráveis, desde que se considere que o autor não
sabe desenhar, nem gravar, e ...mesmo que esse desenho seja uma fantasia do
Espírito que o traçou, o simples fato de sua execução, não seria um fato menos
digno de atenção...”
Análise crítica deste conjunto de textos:
As naves espacias Pionner no início da década de 80, as Voyagers, na década de 90, a sonda Galileu,
no final da década de 90 e a recente passagem da nave New Horizon que se encaminhava
a Plutão nos enviaram fotos fantásticas em diversos comprimentos de onda dos
planetas externos do sistema solar, nos revelaram a existência dos anéis de
Júpiter e suas 67 Luas.
Sabemos hoje que Júpiter não tem superfície, trata-se
de um planeta gasoso, muito massivo, mas com a densidade ¼ da terrestre.
Alguns cientistas admitem que o núcleo do planeta
possa ser formado por um líquido altamente pressurizado, formado por Hidrogênio
e Hélio.
Com o exposto acima não acreditamos que Mozart pudesse
ter uma casa, como desenhada na “Revue”, em um planeta sem superfície
sólida.
Jupiter
trata-se de um planeta gasoso e portanto insistir na justificativa da
existência desta casa seria chover no molhado, todas estas publicações só poderiam
ser oriúndas de um Espírito pseudo-sábio.
Para abrir a sua mente: Kardec, Allan – Revista Espírita – Jornal de Estudos
Psicológicos Editora EDICEL SP- Brasil– 1858
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