terça-feira, 30 de abril de 2024

Hora da colheita por Cláudia Régis Machado

 Hora da Colheita por Cláudia Régis Machado


         Ano passado escrevi um artigo intitulado Metas, onde coloco que estas para mim têm um caráter instrutivo e são uma excelente forma de estabelecer um roteiro, um rumo no seu viver.

      Importante que sejam simples, objetivas e realistas trazendo objetivos claros, aproveitamento efetivo para vida e para trajetória evolutiva. Este enfoque tem respaldo na visão espírita onde utilizamos a existência-para aprender, servir e crescer.



     As pessoas que ainda estão na ativa profissionalmente talvez a questão das metas esteja mais presente, mas aqueles que não estão, é também interessante ter objetivos precisos a cumprir com prazos mais elásticos ou não, pois somos acometidos muitas vezes pelas tarefas do dia a dia ou pelas intempéries da vida como doenças, envelhecimento ou outras situações que possam vir a ocorrer, entramos no modo automático e nos perdemos com outros acontecimentos e assuntos.

         O relevante é escolher o que está em primeiro lugar, o que mais importa e agir sobre isso.

        No início do ano há vários artigos que destacam esse ponto - definir metas- mas gostaria de ver este assunto por outro ângulo, o da avaliação das coisas realizadas ou não, ao longo do ano, da semana ou do mês. Mas sugiro um exame com o olhar de apreciação do que fizemos de bom. Muitas vezes deixamos de valorizar as nossas conquistas porque o desapontamento realmente existe quando observamos o rol de metas não alcançadas, nos incriminando por não termos feito a coisa pensada com esforço e empenho.

    Porém neste artigo proponho aproveitar o início do ano para listar as coisas boas, os momentos especiais, os desafios conquistados e superados, o que você pôde assumir ao longo do ano, os momentos felizes com a família ou com os amigos, as realizações pequenas, mas que foram de ajuda para aqueles que as necessitavam.

    Podemos ainda colocar neste rol os eventos legais que aconteceram e que nos fizeram pensar e que trouxeram transformações pessoais ou sociais, os momentos que levaram às transições necessárias ou desejadas, os  itens que aprendidos e as coisas que foram abandonadas para termos uma vida mais simples e prazerosas. Comunicou-se melhor, teve mais cuidado com seus relacionamentos, foi mais afetivo ou carinhoso, desenvolveu uma habilidade? Todos esses pontos também interessantes e importantes para serem relevados.                                                                                                                            

    Seja cordial com você mesmo e celebre as pequenas felicidades que atravessaram seu caminho. Sentir orgulho de quem somos tudo isso como um presente amoroso e generoso para comemorar o quanto você pode evoluir.

     O processo pode ser satisfatório quando você entende que a felicidade pode estar no caminho e não só no destino final que transcende o período de uma análise anual.

     É muito bom saber que todo este olhar e reflexão pode ser embasado na Doutrina Espírita que nos traz abertura suficiente para enfrentar a vida e os momentos que dela advém com alegria, tranquilidade e consciência da importância da evolução, do servir, do ajudar. Compreendendo que o esforço, o empenho pessoal, têm resultados positivos no progresso e engrandecimento individual.

     Que o último ano – 2023 -  lhes tragam boas recordações!


Este artigo foi publicado no Jornal Abertura de janeiro - fevereiro de 2023, quer ler todo o jornal?

Baixe aqui:

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/42-jornal-abertura-2024?download=286:jornal-abertura-janeiro-de-2024


 

 

 


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