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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Mediunidade de Cura - por Alexandre Cardia Machado

Mediunidade de Cura 

Neste ano de 2021 resolvi publicar uma série de artigos sobre este tema, vou adicionar todos neste mesmo link, assim que, se você gosta do assunto, salve este link.

Alexandre Cardia Machado

 

Allan Kardec trata do assunto especialmente no Livro dos Médiuns na questão 175 / 176 – Médiuns curadores, de onde destacamos:

“Diremos apenas que este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente o fluido magnético desempenha aí importante papel, porém quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa”.

“Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo”.

“5ª Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contato, sem emprego dos passes magnéticos? – certamente; não tens disso múltiplos exemplos?”

“6ª Nesse caso, há também ação magnética, ou apenas influência dos Espíritos? – Uma e outra

Coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns escreventes, conforme o entende”.

No ano de 1991, fazíamos parte do GPCEB – Grupo de Pesquisas Científicas Ernesto Bozzano, formado por cinco jovens oriundos da MEEV – Mocidade Espírita Estudantes da Verdade do Centro Espírita Allan Kardec (CEAK) de Santos e fomos procurados pelo médium de curas que reside em Santos – Bernardino Pereira Via Júnior, então com 24 anos. Ele veio ao CEAK indicado pelo médium Chico Xavier, que lhe dissera, procure o CEAK, por que lá eles estudam os fenômenos espíritas.

O Médium nos procurou para que fizéssemos uma investigação dos fenômenos que ele vinha desenvolvendo em seu Centro Espírita.

Nosso grupo era formado na época por: Ademar Arthur Chioro dos Reis, Alexandre Cardia Machado, Marcelo Coimbra Régis, Reinaldo di Lucia e Vladmir Grijó. Depois Gisela Régis Henrique se juntou ao grupo. Fizemos uma reunião com o médium Bernardino num domingo pela manhã no CEAK e resolvemos investigar os trabalhos por ele desenvolvidos.

Desta primeira experiência surgiu um trabalho que foi apresentado no III SBPE – Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita em 1993, assim denominado: Caso Friermann: Pesquisa de um caso que sugere cura espiritual através de médium.

O caso Friermann:

Este estudo nos abrigou a trabalhar em quatro campos ao mesmo tempo:

1.       Pesquisa de campo;

2.       Pesquisa biográfica de outros médium curadores;

3.       Seleção de pacientes que seriam utilizados para avaliar a eficácia do diagnóstico;

4.       Investigação Espiritual – utilizando o Espírito chamado Dr. Porchat, médico que trabalha há mais de 50 anos no CEAK.

Para que isto fosse possível desenvolvemos um projeto de pesquisa, nesta época nosso companheiro de GPCEB, Ademar Arthur acabava seu mestrado e desenvolveu o projeto de pesquisa de campo, de nossas leituras identificamos um estudo realizado com o médium José Arigó que poderíamos reproduzir, mas desta vez com muito mais controle.

Desta forma decidimos avaliar a capacidade do conjugado Médium/ espírito diagnosticar os pacientes, sem que nenhum deles pudessem conversar, assim o processo era o seguinte:

1.       Dr. Ademar selecionava os pacientes que concordassem em passar pelo tratamento médico espiritual;

2.       Dr. Ademar fazia anamnese, conferia os registros médicos e passava ao grupo de campo, o nome da pessoa – ninguém do grupo de campo sabia nada sobre o diagnóstico e acompanhávamos o paciente na primeira vez que eles se apresentavam para tratamento.

3.       Gravávamos tudo que o médium dizia e preenchíamos a ficha correspondente ao paciente, o paciente neste primeiro contato não podia falar nada;

4.       Os pacientes poderiam ou não seguir com o tratamento, nosso objetivo era apenas detectar o percentual de acerto no diagnóstico, na primeira sessão o espírito observava o paciente e dava o diagnóstico em média em 3 minutos;

5.       Como o processo era de duplo cego, só calculamos o resultado dos acertos ao final do período de testes.

O estudo de comparação que nos utilizamos está descrito no livro: Arigó o cirurgião da faca enferrujada, editora nova época – Fuller, John G. A diferença entre os dois estudos é que a equipe americana, entrevistava as pessoas na fila, antes de serem tratadas, anotava a queixa e comparava com o diagnóstico do Espírito do dr. Fritz. Em nossa pesquisa, como já explicamos tratávamos com pacientes que passavam por consultório e o diagnóstico era muito mais preciso. Em ambos os casos os pacientes não podiam falar com o médium / espírito.

Uma vez feito este trabalho nos dedicamos ao desenvolvimento do processo de mediunidade de cura, apresentamos em 1995, em Porto Alegre, no IV SBPE um trabalho denominado: Estudo Metodológico da Mediunidade de Cura.

A sinopse de inscrição do trabalho foi a seguinte:

Durante o período em que o GPCEB elaborava a pesquisa de campo do médium e Espírito Bernardino / Friermann, tratamos de arguir um conjunto de médicos espirituais a respeito de uma série de questões relacionadas à mediunidade curadora e o seu processo.

Para a realização deste trabalho se fez necessário a realização de 12 sessões mediúnicas nas quais concorreram quatro médicos espirituais. São eles os Dr. Friermann, dr. Porchat, Dr. Ângelo e Dr. Sérgio.

Para tanto foi desenvolvido um questionário com 52 questões.

Ao longo do ano, na coluna Abrindo a Mente estaremos trazendo detalhes destas e outras pesquisa sobre este tema tão controverso, como a mediunidade de cura.

Abrindo a mente – Mediunidade de Cura – primeira parte

Estaremos em 2021 fazendo uma série de artigos cobrindo diversos aspectos da chamada mediunidade de cura, começaremos por onde sempre devemos nos basear, em Allan Kardec.

No ano de 1867, em várias edições da Revista Espírita, Allan Kardec mencionou, comentou e tratou da mediunidade curadora.

Na edição de outubro de 1867, assim se refere Kardec “Há mais de dois anos os espíritos nos haviam anunciado que a mediunidade curadora tomaria grandes desenvolvimentos, e se via um poderoso meio de propagação do Espiritismo. Até então não tinha havido senão curadores operando, por assim dizer, na intimidade e sem ruídos. Dissemos aos Espíritos que, a propagação fosse mais rápida, era preciso que eles fossem muito poderosos para que as curas tivessem repercussão no público. Isto acontecerá, foi a resposta, e haverá mais um”.

Na mesma edição, numa comunicação datada de 12 de março de 1867, o abade príncipe Hohenlohe, que foi médium curador quando encarnado, afirma, através de médium Desliens que mediunidade curadora “é chamada a desempenhar um grande papel no período atual da revelação”.

Médicos – Médiuns

No artigo sobre a condessa de Clérament, que possuía faculdade curadora, embora sem se dizer médium ou espírita, Kardec a chama, devido aos seus conhecimentos de plantas medicinais e de medicina, embora não fosse médica, de “médicos-médiuns, como também haveria os médiuns-médicos”.

Kardec expõe que, sendo a mediunidade curadora uma faculdade capaz de ser desenvolvida por pessoas de variadas posições, não haveria surpresa que entre os médiuns, muitos fossem também médiuns. Então, haveria uma ligação, pois, estes “à ciência adquirida, juntarão as faculdades mediúnicas especiais”.

“O Médium curador, deve usar sua mediunidade gratuitamente (...) deve achar os meios no trabalho ordinário, como o teria feito antes de conhecer a mediunidade”. Isso porque “a faculdade do médium curador nada lhe custou; não lhe exigiu estudo; nem trabalho; nem despesas; recebeu-a gratuitamente”. Por isso ele não deve dar “ao exercício de sua faculdade senão tempo que lhe pode consagrar materialmente. Se tira este tempo de seu repouso e se emprega em tornar-se útil aos seus semelhantes o que teria consagrado a distrações mundanas, é o verdadeiro devotamento e nisto só tem mais mérito. Os Espíritos não pedem mais e não exigem nenhum sacrifício desarrazoado. Não se poderia considerar devotamento e abnegação o abandono de seu trabalho para entregar-se a um trabalho penoso e mais lucrativo”.

Quanto aos médicos e no seu campo, os psicólogos clínicos, acrescentaríamos que, também sejam médiuns, Kardec vê a coisa diferente. São profissionais que possuem um gabarito científico. “ A medicina é uma das carreiras socias que se abraça para dela fazer uma profissão e a ciência médica só se adquire a título oneroso, por um trabalho assíduo, por vezes penoso;  o saber médico é, pois, uma conquista pessoal, o que não é o ocaso da mediunidade”, argumenta Kardec.

Finaliza Kardec; “ se, ao saber humano, os Espíritos juntam seu concurso pelo dom de uma aptidão mediúnica, é para o médico um meio a mais para se esclarecer, para agir mais segura e eficazmente, pelo que deve ser reconhecido, mas não deixa de se médico, é a sua profissão, que não deixa para ser médium”.

Kardec finaliza recomendando que o médico-médium não pode deixar de ser médico e tornar-se um médium profissional. E acrescenta “saberá conciliar seus interesses com os deveres de humanidade”.

Para abrir a sua mente: Leia a revista Espírita – ano de 1867.


Metodologia para provar as curas espirituais

Voltando ao ano de 1986 durante a realização do 7° Congresso Espírita Estadual da USE, o dr. Abrahão Rotberg, professor de Dermatologia e 2° vice-presidente da Associação Médica Espírita de São Paulo, apresentou trabalho sobre “Metodologia da Avaliação das Curas por Entidades Espirituais”.

Os conceitos apresentados pelo dr. Rotberg causaram repercussões negativas em muitos congressistas, que diante do rigor da metodologia proposta, chegaram até a perguntar, se ele era realmente espírita. Este congresso foi o estopim da separação do grupo de Espíritas laicos da USE.  O choque se deu pela abordagem e pela falta absoluta de qualquer rigor científico na análise dos fenômenos mediúnicos ocorridos nos Centros Espíritas e a facilidade com que a maioria se entrega, deslumbrada, a médiuns curadores que, vez por outra, surgem como portadores de cura de todas as doenças, fazendo operações, inclusive com instrumentos cirúrgicos.

O Jornal Espiritismo e Unificação, antecessor de nosso ABERTURA em outubro de 1986 publicou um resumo que disponibilizaremos no blog do ICKS para revisão de nossos leitores.

O trabalho escrito pelo dr. Rotberg era e segue sendo muito sério, calcado em princípios rígidos, que na verdade são os que, efetivamente podem levar a uma avaliação correta e segura se a cura é realmente proveniente de entidades espirituais. Neste artigo faz-se um resumo da proposição do dr. Rotberg.

Segundo o dr. Abrahão, a cura de doenças orgânicas e funcionais por ação de entidades espirituais é francamente admitida pelo Espiritismo kardequiano. Por isso, afirma que “o médico espírita admite, portanto, a possibilidade da intervenção do mundo espiritual nos mecanismos, ainda que apenas por coerência com a doutrina que abraçou”.

Entretanto, adverte que “transformar essa possibilidade em probabilidade ou certeza, é problema completamente diferente. “Será necessário, como em todas as outras ciências, instituir uma metodologia de trabalho que possa produzir provas satisfatórias desse tipo de atividade espiritual”.

Exigências metodológicas:

Exigência n°1 - O diagnóstico correto e documentado e fundamentado da doença que se pretende curar antes de iniciar o tratamento de cura espiritual.

Exigência n°2 - Exclusão de doenças espontaneamente involutivas, ou seja, doenças involutivas por mecanismos imunológicos, salvas algumas exceções por ele informadas.

Exigência n° 3 - Exclusão de doenças psicossomáticas e/ou influenciáveis por psicoterapia, para evitar que a cura não se dê pela fama do médium ou do local onde se realiza junto com psicoterapia.

Exigência n° 4 – ausência de terapêutica paralela, considerando claro que o objetivo é a prova da cura espiritual por via mediúnica, uma terapêutica paralela poderia ser a causadora da cura.

Exigência n° 5 – Exclusão da possível atividade curadora direta do próprio médium, ou seja, o médium pode ser capaz de animicamente ajudar pelo passe a cura do doente.

Exigência n° 6 – exigência de acompanhamento da evolução por médico especialista

Exigência n° 7 – exigência de ambiente reservado e calmo

Exigência n° 8 – exigência de documentação científica e comunicação ética

Em conclusão estas exigências podem ser excessivas e rigorosas, mas, haja visto o que é feito pela ANVISA no caso das vacinas de COVID-19, nada do que se pede aqui está em desacordo com a ciência, se quiséssemos determinar a validade ou efetividade de um tratamento espiritual de cura, todo este processo deveria ser seguido.

Para abrir mais a sua mente: veja o artigo completo no blog do ICKS - Metodologia para provar as curas espirituais – Dr. Abrahão Rotberghttps://www.blogger.com/blog/post/edit/8190435979242028935/7213755444912145183


Página 6 – Estudo metodológico da Mediunidade de Cura - IV – SBPE – Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita – Porto alegre -1993.

 

No artigo inicial desta série descrevemos a pesquisa realizada pelo GPCEB – Grupo de Pesquisas Científicas Ernesto Bozzano, formado por cinco jovens oriundos da MEEV – Mocidade Espírita Estudantes da Verdade do Centro Espírita Allan Kardec (CEAK) de Santos. Formado na época por: Ademar Arthur Chioro dos Reis, Alexandre Cardia Machado, Marcelo Coimbra Régis, Reinaldo di Lucia e Vladmir Grijó e Gisela Régis Henrique.

Leia o texto completo no link abaixo:

https://www.blogger.com/blog/post/edit/8190435979242028935/7494983987218963669


Desta primeira experiência surgiu um trabalho relatado em Janeiro e que foi apresentado no III SBPE – Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita em 1993, assim denominado: Caso Friermann: Pesquisa de um caso que sugere cura espiritual através de médium.

Durante o período em que o GPCEB elaborava a pesquisa de campo do médium e Espírito Bernardino / Friermann, tratamos de arguir um conjunto de médicos espirituais a respeito de uma série de questões relacionadas à mediunidade curadora e o seu processo.

Para a realização deste trabalho se fez necessário a realização de 12 sessões mediúnicas nas quais concorreram seis médicos espirituais. São eles os Dr. Friermann, dr. Porchat, Dr. Ângelo e Dr. Sérgio, dr.Ivon Mesquita e dr. João Neves.

Para tanto foi desenvolvido um questionário com 52 questões.

Ao longo deste ano digitalizaremos o trabalho e o disponibilizaremos no blog do ICKS.

O trabalho aborda a questão sob a ótica dos médicos desencarnados.

Destaques do trabalho:

Da Evocação dos espíritos:

Quando decidimos aprofundar a pesquisa tratamos de informar a equipe Espiritual do CEAK da necessidade de contarmos com um grupo de médicos Espirituais que nos possibilitassem ampliar o grupo pesquisado. Isto foi prontamente atendido, fato que deve ser destacado, porque, de uma forma geral a evocação direta, não tem sido bem sucedida, nas nossas reuniões de pesquisa.

Durante este período de pesquisa pudemos contar com várias reuniões onde tivemos 3 médiuns atuando ao mesmo tempo permitindo o debate entre as entidades e a equipe do GPCEB.

Marco Teórico Referencial:

Foram feitas 20 perguntas, com sub questões, totalizando 29 respostas.

Apresentaremos como ilustração apenas uma perguntas e resposta dada pelo Dr. Ângelo.

- Quais são as bases da cirurgia espiritual em termos conceituais?

Temos um material completamente diferente do que vocês usam. Mas usamos os instrumentos que são necessários, nosso campo é mais atuante no campo vibratório, nós conseguimos armazenar as vibrações dos amigos que estão neste grupo e vamos levar a estas criaturas (refere-se às pessoas que estão sendo tratadas) tudo aquilo que nós conseguimos, e durante a noite, muitas vezes o tratamento é demorado, não é imediato, não é um processo milagroso também, onde se toca e a ferida cessa, não. Muitas vezes temos o trabalho bem longo.

Continuaremos a descrever este trabalho nos próximas edições.

Para saber mais: Estudo metodológico da Mediunidade de Cura - IV – SBPE – Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita – Porto alegre -1993 a ser disponibilizado no blog do ICKS.

 Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.

Gostou? Você pode encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital, totalmente gratuito.

Acesse: CEPA Internacional



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Metodologia para provar as curas espirituais Dr. Abrahão Rotberg, 1986 – 7° congresso Espírita estadual – USE

 

Metodologia para provar as curas espirituais

Dr. Abrahão Rotberg, 1986 – 7° congresso Espírita estadual – USE

Durante a realização do 7° Congresso Espírita Estadual, o dr. Abrahão Rotberg, professor de Dermatologia e 2° vice-presidente da associação Médica Espírita de São Paulo, apresentou trabalho sobre “Metodologia da Avaliação das Curas por entidades Espirituais”. Os conceitos do dr. Rotberg causaram repercussões negativas em muitos congressistas, que diante do rigor da metodologia apresentada, chegaram até a perguntar, se ele era realmente espírita. Isso é explicado pela falta absoluta de qualquer rigor científico na análise dos fenômenos mediúnicos ocorridos nos Centros Espíritas e a facilidade com que a maioria se entrega, deslumbrada, a médiuns curadores que, vez por outra, surgem como portadores de cura de todas as doenças, fazendo operações, inclusive com instrumentos cirúrgicos.

O Jornal Espiritismo e Unificação, antecessor de nosso ABERTURA em outubro de 1986 publicou um resumo que disponibilizaremos no blog do ICKS para revisão de nossos leitores.

O trabalho do dr. Rotberg é sério, calcado em princípios rígidos, que na verdade são os que, efetivamente podem levar a uma avaliação correta e segura se a cura é realmente proveniente de entidades espirituais. Neste artigo faz-se um resumo da tese do dr. Rotberg.

Introdução

Segundo o dr. Abrahão, a cura de doenças orgânicas e funcionais por ação de entidades espirituais é francamente admitida pelo Espiritismo kardequiano. Por isso, afirma que “o médico espírita admite, portanto, a possibilidade da intervenção do mundo espiritual nos mecanismos, ainda que apenas por coerência com a doutrina que abraçou”.

Entretanto, adverte que “transformar essa possibilidade em probabilidade ou certeza, é problema completamente diferente. “Será necessário, como em todas as outras ciências, instituir uma metodologia de trabalho que possa produzir provas satisfatórias desse tipo de atividade espiritual”.

Metodologia

O dr. Rotberg formulou uma série de exigências criando uma tentativa de metodologia, que guiaria os pesquisadores especializados na investigação médico-espírita.

O que ele propunha em 1986

Exigência n°1 - O diagnóstico correto e preciso da doença a tratar é fundamental  para o estudo da mediunidade curadora, incluindo além da observação clínica, exames laboratoriais e instrumentais adequados. “Diagnósticos falhos ou incompletos não permitem apreciar a evolução do processo.”

Exigência n°2 - Exclusão de doenças espontaneamente involutivas, ou seja, doenças involutivas por mecanismos imunológicos, salvas algumas exceções por ele informadas. Tais como: “ o herpes zóster (observação nossa – hoje já existe vacina para isto desde 2017, mas não havia em 1986) espontaneamente involutivas por mecanismos imunológicos, não é aceitável para a observação. Porém a neurite zoster crônica, que sobrevive às manifestações cutâneas e que se tenha manifestado rebelde a todos os tratamentos médicos tentados, poderá ser admitida no estudo”

Exigência n° 3 - Exclusão de doenças psicossomáticas e/ou influenciáveis por psicoterapia

A fama do médium, a fé do paciente e o ambiente em que se realizam os trabalhos são formas muito ativas de psicoterapia que inutilizam a comprovação da atividade mediúnica.

Exigência n° 4 – ausência de terapêutica paralela.  Se o paciente receber terapêutica ortodoxa considerada útil para seu caso, paralelamente à ação mediúnica, a comprovação do valor desta última estará obviamente prejudicada. Esta é uma das maiores dificuldades práticas no estudo da mediunidade curadora.

Exigência n° 5 – Exclusão da possível atividade curadora direta do próprio médium, ou seja, o médium pode ser capaz de animicamente ajudar pelo passe a cura do doente.

Exigência n° 6 – exigência de acompanhamento da evolução por médico especialista – A avaliação dos resultados do tratamento deverá ser feita a curto e longo prazos e se valerá de todos os dados clínicos, laboratórios e instrumentais adequados para o caso em estudo. A análise da evolução deve ser feita por um médico especialista.

Exigência n° 7 – exigência de ambiente reservado e calmo

Exigência n° 8 – exigência de documentação científica e comunicação ética

Conclusão

Estas exigências podem ser excessivas e rigorosas, mas, haja visto o que é feito pela ANVISA no caso das vacinas de COVID-19, nada do que se pede aqui está em desacordo com a ciência, se quiséssemos determinar a validade de um tratamento espiritual de cura, todo este processo deveria ser seguido.

Resumido por Alexandre Cardia Machado

Ler também: 

https://www.blogger.com/blog/statspost/all_time/8190435979242028935/8282481180970786547

Aplicação de passe em plantas - estudo estatístico

 Nota: Artigo originalmente publicado no Jornal Abertura de Santos.

Gostou? Você pode encontrar muito mais no Jornal Abertura – digital, totalmente gratuito.

Acesse: CEPA Internacional

 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Curiosidade sobre a musica – Tocando em frente: de Almir Sater por Alexandre Cardia Machado


Curiosidade sobre a musica – Tocando em frente:


Outro dia eu buscava a música de Almir Sater que me agrada muito, acalma minha alma em momentos em que me pego ansioso, o que não é difícil nos dias de hoje, com o nosso rítmo alucinante.
Ao ouvir a música, entrou em seguida pelo youtube uma entrevista do autor, ele conta tranquilamente, que estava sentado na casa de um amigo e que veio em sua mente uma melodia e que ali mesmo, tocando num violão de um menino, faltando uma corda,  em 3 minutos, desenvolveu música e letra.


Para quem quiser conferir a entrevista:




Leiam a letra devagar, sem pressa, pois é uma verdadeira poesia destinada ao bem viver:


Ando devagar
Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no vai embora


Hoje me sinto mais forte
Conhecer as manhas
É preciso amor
Penso que cumprir a vida
Como um velho boiadeiro
Conhecer as manhas
É preciso amor
Todo mundo ama um dia
Cada um…

Na referida entrevista, dada na TV Cultura para Inesita Barroso,  o autor declara que não poderia fazer uma música tão boa, uma letra tão bonita, neste tempo, só poderia ter sido psicografada. Vale a pena conferir e cada que tire a sua conclusão.


Alexandre Cardia Machado
 

Este artigo foi publicado no Abertura de janeiro de 2019, quer ler o jornal completo? Clique abaixo:

quarta-feira, 11 de abril de 2018

A ARTE OCULTA DE HILMA AF KLINT - sob a ótica espírita por Roberto Rufo


A ARTE OCULTA DE HILMA AF KLINT - sob a ótica espírita por Roberto Rufo

Gosto muito de ler a Revista Cláudia que rotineiramente costumo presentear a minha mulher Valéria Regis. Já escrevi alguns artigos baseados em reportagens dessa revista. Resolvi adquirir o número de fevereiro/2018 pois fiquei entusiasmado por uma reportagem com a americana Ophra Winfrey que se uniu a outras famosas para dar voz às vítimas de assédio. Mas depois pensei que muito certamente as pensadoras espíritas já devem estar debruçadas sobre este assunto e com certeza produzirão artigos sobre este assunto com base na teoria espírita. Afinal trata-se do debate sobre os direitos da mulher.

Todavia outro assunto me chamou mais a atenção. O tema era "Arte e Realidade" e fala da exposição de obras de mulheres neste ano na Pinacoteca em São Paulo. Quem não conhece, deveria urgentemente entrar em contato com a Pinacoteca de São Paulo, um lugar belíssimo e com obras permanentes de primeiro mundo. Adoro a obra de Almeida Junior existente na Pinacoteca.



O museu criou uma programação dedicada às mulheres e estreia com Hilma af Klint, sueca que viveu de 1.862 a 1.944. Como diz a reportagem suas obras só puderam ser conhecidas após 20 anos de sua morte. A própira artista determinou isso em testamento. Frequentou sessões mediúnicas com um grupo de amigas batizado de As Cinco. Foi aí que segundo Hilma af Klint, passou a pintar sob influência de seres superiores. Fascinada pelo espiritismo produziu mais de 200 obras. Museus e galerias negaram-se a exibir suas pinturas. Isso só foi possível em meados da década de 1980.

Este artigo foi publicado no Jornal Abertura de março de 2018: Baixe aqui!



Resolvi pesquisar sobre essa mulher intrigante e descobri um artigo de uma revista de nome Caliban sobre Hilma Af Klint além de trazer vária telas da pintora. Segue abaixo parte do texto da revista:
"  Para alguns ela é uma bruxa, para outros ela é a pioneira da arte abstrata.
A artista sueca Hilma af Klint (1862–1944) foi uma mulher enigmática, viveu de maneira simples e ascética, não casou, não seguiu o padrão de sua época e pertenceu a uma das primeiras gerações de mulheres educadas na Academia Real de Artes de Estocolmo. Trabalhava intensa e rigorosamente. Deixou mais de 1.200 pinturas, 124 cadernos de notas e desenhos em mais de 26.000 páginas manuscritas e datilografadas. Ela foi completamente devota àquilo que considerava ser sua missão: revelar mensagens do mundo espiritual através da arte.
Sua arte diz-se oculta por diferentes aspectos. O mais importante deles é o fato de sua obra ser a representação física em tela do mundo espiritual, por assim dizer, daquilo que não é visível. Mas talvez o fato que desperta maior curiosidade é que a pintora não mostrava suas obras abstratas publicamente e, além disso, deixou testamentado que seus herdeiros não poderiam exibí-las antes de completar 20 anos de sua morte. Ela acreditava que seus contemporâneos não estavam prontos para entender o significado de suas imagens e todas as suas tentativas de mostrar suas obras a grupos seletos e específicos foram recusadas na época. Assim, sua obra abstrata permaneceu secreta por muitos anos.
Mas o fato é que Hilma af Klint pintou uma série de imagens abstratas em 1906, anos antes dos modernistas da abstração Wassily Kandinsky, Kazimir Malevich, Frantisek Kupka e Piet Mondrian produzirem suas obras radicais e não-figurativas na segunda década do século XX.
Contudo, Hilma af Klint ainda não está nos livros de história da arte e muitos ainda desconhecem a importância de seu legado, mas este cenário está prestes a mudar. Se sua arte foi feita para o futuro, este futuro é agora. Mais de 70 anos após sua morte, muitos têm percebido essa urgência de despertar o mundo para o legado de Hilma af Klint. No Brasil, Luciana Pinheiro Ventre, artista plástica e aconselhadora biográfica, lançará o primeiro livro em português sobre a vida e a obra de Hilma af Klint".
Na revista Cláudia que citei está exibida uma de suas telas abstratas. Com certeza na exposição programada na Pinacoteca de São Paulo serão expostas diversa outras telas. Se sobrar um tempinho ( afinal desde 16/12/2017 reencarnaram meus netinhos gêmeos Artur e Benício ) na minha atual função de "vovô de apoio" irei à Pinacoteca de São Paulo. 
                                                                                   Roberto Rufo

domingo, 20 de agosto de 2017

Irmãs Fox - Uma tragédia Espiritualista por Marcelo Coimbra Régis

Irmãs Fox: Uma Tragédia Espiritualista
Marcelo C. Regis

Os fenômenos de Hydesville são considerados o berço do espiritualismo moderno e são também precursores do Espiritismo. Ao tornar popular a comunicação inteligente com espíritos através de sons e batidas em superfícies de madeiras (rap), os fenômenos atraíram a atenção do público e de muitos cientistas, primeiramente nos EUA e logo na Europa. Não demorou muito para que implicações filosóficas e religiosas fossem construídas a partir dos fenômenos e daí surgissem as várias correntes espiritualistas modernas. Infelizmente a história das irmãs Fox não tem um final feliz, incluindo confissão de fraude, alcoolismo, brigas, culminando com a morte das duas Fox mais famosas – Katherine (Kate) e Margaret (Maggie) – no esquecimento e na pobreza. 

Os casos de supostos médiuns de efeitos físicos pegos em fraude são numerosos, incluindo muitos médiuns estudados por autores que dão ainda hoje a base científica ao Espiritismo. Eusapia Paladino, Leonora Piper, Eva Carriere, D.D. Home, Mme. d'Ésperance são apenas alguns dos mais famosos médiuns estudados por gente como Aksakov, Bozzano, Geley, pegos em algum tipo de fraude durante sessões de efeitos físicos. Normalmente os periódicos espiritas, por motivos óbvios, ignoram esses contraditórios e assumem apenas as opiniões dos cientistas favoráveis a causa espirita ou espiritualista. Penso que precisamos conhecer todos os fatos para que o Espiritismos não seja apenas mais uma crença de fanáticos cegos por suas convicções.

No caso das irmãs Fox, tudo começou no final de Março de 1848. Maggie, então com 14 anos e Kate, com 11 anos, viviam em Hydersville uma pequena comunidade rural no estado de Nova Iorque quando os estranhos ruídos começaram. Elas diziam escutar uma série de pancadas nas paredes e móveis. Foi Kate quem teve a idéia de iniciar alguma comunicação com as batidas, pedindo que a entidade batesse o mesmo número de vezes que ela estalava seus dedos. Começava aí toda uma carreira de comunicações e sessões mediúnicas em que as irmãs Fox seriam protagonistas. A notícia das irmãs que se comunicavam com os mortos rapidamente se espalhou. Entra em cena Leah, irmã 23 anos mais velha que Maggie, que vivia em condições precárias em Rochester, NY após ser abandonada pelo marido. Rochester era uma próspera cidade americana e também efervescente com movimentos religiosos como Mormonismo e Milenarismo (precursor do Adventistas do Sétimo Dia). As sessões das irmãs Fox tornaram-se a coqueluche da cidade, lotando teatros em sessões pagas. Com Leah gerenciando as irmãs, elas logo chegaram a Nova Iorque, onde conduziam três sessões diárias cobrando um dólar de ingresso. Nessa época Leah também desenvolveu habilidades mediúnicas, apesar de menos impressionantes que suas irmãs menores. Assim, com Leah garantindo as sessões em Nova Iorque, Maggie e Kate levaram suas sessões para diversas cidades americanas, num tour que incluiu Cleveland, Cincinnati, St. Louis, Washington, DC entre outras cidades. Essa extensa, extenuante e lucrativa rotina continuou até 1853, quando Maggie apaixona-se pelo explorador Elisha Kent Kane, que a convence a abandonar suas atividades mediúnicas. Os dois se casam, mas Elisha falece em 1857 deixando Maggie em situação financeira, mental e emocional difícil. Maggie retoma suas atividades mediúnicas e começa a beber. Em 1871 Kate, que nunca abandonou sua carreira como médium, viaja para a Inglaterra sob o patrocínio de um banqueiro americano. Na Inglaterra Kate, agora realizando fenômenos mais extraordinários como escrita direta e sem cobrar por suas sessões, submetesse a sessões com renomados espiritualistas britânicos. Porém a fama cobra seu preço e por essa época Kate se torna alcoólatra. Em 1872 Kate casa-se com H.D. Jencken advogado e espiritualista, porém Jencken falece em 1881 deixando Kate com dois filhos pequenos. Em 1885 o espiritualismo já se encontrava em declínio e sob ataques, investigações e alegações de fraude. A tragédia começa a abater as irmãs. Maggie chamada perante um comitê de investigação não consegue provar suas habilidades mediúnicas. Kate retorna a Nova Iorque e é presa por alcoolismo e vadiagem. Ato continuo, perde a guarda de seus dois filhos.

Em outubro de 1888, Maggie Fox concede entrevista exclusiva ao The New York World. O jornal publica sua confissão assinada. Na mesma Maggie denuncia o espiritualismo e suas sessões mediúnicas como fraude. Ela culpa sua irmã Leah por incentivar a fraude em troca dos benefícios financeiros e da exploração das irmãs mais jovens. Pela entrevista Maggie recebe US$1.500. Na mesma noite, Maggie confirma sua confissão em uma sessão no New York Academy of Music. Com Kate na platéia, Maggie explica como conseguia realizar as batidas através do controle dos músculos e juntas de suas pernas, dedos dos pés, joelhos e calcanhares. Na sessão Maggie demonstra as famosas batidas utilizando seu pé direito e um banco de madeira. Posteriormente Kate, que durante a audiência se manteve calada,  pronunciasse contrariamente a confissão da irmã e continua com suas atividades mediúnicas. Em 1891 Maggie retratasse da confissão, novamente atribuindo o ódio e ressentimento a Leah como motivação da mesma. Infelizmente a credibilidade de ambas já estava totalmente arruinada.

Kate vem a falecer por conseqüência do alcoolismo em julho de 1892 com apenas 56 anos. Maggie falace pobre e alcoólatra em março de 1893, com 59 anos.

Essa história digna dos folhetins e novelas brasileiras, demonstra que os Espiritas devem estar atentos aos aspectos científicos e guardar sempre algum ceticismo quanto aos fenômenos mediúnicos. Também convém manter a mediunidade e interesses econômicos totalmente separados conforme nos ensinou Allan Kardec. Os fenômenos mediúnicos parecem ser muito mais raros do que gostaríamos e os casos de fraude explícita muitas vezes mascaram fenômenos reais, afastando a comunidade científica do estudo dos mesmos. Hoje em dia são raríssimas as pesquisas nesse campo o que impede e atrasa qualquer avanço nas ciências do Espirito.

Rational Wiki, http://rationalwiki.org/wiki/Spiritualism#Fox_Sisters, Wikepedia, Fox Sisters
Paranormal Encyclopedia. com, Signed Confession of Margaret Fox Kane, October 1888

Marcelo Coimbra Régis é Engenheiro e reside em Cincinaty, Estados Unidos - artigo publicado na edição de Maio de 2017 do Jornal Abertura.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Estudo analisa veracidade de cartas psicografadas por Chico Xavier

Estudo analisa veracidade de cartas psicografadas por Chico Xavier


Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte


Pesquisa cientifica realizada por núcleo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) concluiu que informações contidas em lote de cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier (1910-2002) eram verídicas.
Ao todo, foram analisadas treze cartas atribuídas a Jair Presente, morto por afogamento em 1974, na cidade de Americana (SP). As correspondências começaram a ser psicografadas pelo médium Chico Xavier ainda no ano da morte de Presente e prosseguiram até 1979.
Conforme o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (NUPES-UFJF), o estudo teve início em 2011 e foi feito em parceria com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), a partir do pós-doutorado dos pesquisadores Denise Paraná e Alexandre Rocha.
O resultado, de acordo com o pesquisador, foi publicado em setembro deste ano pela revista científica Explore, editada na Holanda.
O interesse para desenvolver a pesquisa, explica Almeida, foi a relevância dada no país às cartas psicografadas.
"A motivação foi a importância que as chamadas cartas psicografadas têm no Brasil e a falta de estudos acadêmicos a respeito delas. Sabe-se que pessoas enlutadas podem aceitar, como sendo reais e precisas, cartas que contêm apenas informações genéricas", afirmou o pesquisador.
Segundo ele, o estudo comprovou que os dados colhidos nas cartas atribuídas a Presente eram críveis.
"As informações comunicadas nas cartas eram precisas (nomes, datas e descrições de fatos acontecidos na vida da família) e verídicas (nenhuma informação comunicada nas cartas estava incorreta ou era falsa)", afirmou Almeida em entrevista ao UOL por e-mail.
O pesquisador informou que a análise foi feita nas cartas originais, das quais foram extraídas 99 informações objetivas e passíveis de verificação.
"Familiares e amigos de Jair Presente foram entrevistados, documentos como jornais de época foram checados, além de escritos do Jair Presente e registros em cartórios", disse.
Conforme Moreira, o intuito era comprovar se Chico Xavier poderia ter tido acesso a essas informações por meios convencionais e se as cartas continham dados verídicos e específicos em relação ao falecido.
"A probabilidade de Chico Xavier ter tido acesso a grande parte destas informações por vias convencionais era extremamente remota. Em vários casos, eram informações muito privativas da família e, em algumas delas, até desconhecidas dos familiares que visitaram Chico Xavier para obter as cartas psicografadas", afirmou.
O pesquisador citou como exemplo o falecimento da madrinha da mãe de Presente, "fato que ainda não era do conhecimento da família", descreveu Almeida.

Médiuns em atividade

O psiquiatra Alexander Moreira-Almeida informou que o resultado de outro lote de cartas psicografadas por Chico Xavier, também investigado por Denise Paraná e Alexandre Rocha, será publicado em breve. Ele adiantou que o núcleo dará início a pesquisas com médiuns em atividade.
"Assim teremos maior possibilidade de um controle experimental do vazamento das informações para o médium. Seu desenho metodológico nos permitirá investigar um número bastante significativo de médiuns em atividade", disse.

terça-feira, 15 de julho de 2014

X Curso de mediunidade teórico-prático - em apenas 8 aulas

X Curso de Mediunidade - Inscreva-se receberás um exemplar do livro Uma nova visão do Homem e do mundo e a apostila do curso - detalhes abaixo.

Início previsto para 12 de agosto de 2014.


X Curso de Mediunidade : programa-se

Início: 12 de Agosto

O ICKS realizará, em sua sede na Rua Paraguaçu, 18 – Embaré, Santos - SP, nos meses de Agosto e Setembro o seu tradicional Curso de Mediunidade Teórico-prático, com 8 aulas de duração. As aulas serão às Terças-feiras às 20 horas.

Os interessados podem nos enviar um email ao ickardecista1@terra.com.br para reservar a sua vaga, fale para os amigos, venham conhecer a nossa sede nova.

Investimento: R$ 35,00 Incluíndo apostila do curso e 1 exemplar do livro –Uma Nova Visão do Homem e do Mundo de Jaci Régis

segunda-feira, 3 de março de 2014

XIII SBPE e os grupos de estudos - Abrindo a Mente - Alexandre Cardia Machado


XIII SBPE e os grupos de estudos

Nesta edição de 2013 do XIII SBPE tivemos a presença de dois grupos de estudos: o GELP – Grupo Espírita Livre Pensador, e o Grupo de Estudos do ICKS – Instituto Cultural Kardecista de Santos. Como linha de junção entre eles, está a vontade de estudar e a maturidade.
O GELP apresentou o trabalho ‘Pesquisa mediúnica sobre reencarnação’, em que o grupo, uma vez por mês, dedica-se à aplicação do método de Kardec de pesquisa, com a preparação de um questionário seguido da gravação e transcrição das comunicações para análise e elaboração de trabalhos, como o apresentado. Já o ICKS focou em um projeto para transformar as contribuições diversas do pensador Jaci Régis sobre a Ciência da Alma em um conjunto organizado e, para isto, usou de um estudo epistemológico denominado ‘Pode o Espiritismo ser considerado Ciência da Alma? Uma análise epistemológica da proposta do pensador espírita Jaci Régis’.  

Cada grupo conta com um número grande de participantes, no GELP são 15 pessoas e no ICKS 12 participantes, ou seja, 27 pessoas durante um período prolongado se dedicaram a elaborar um projeto, desenvolvê-lo e apresentá-lo no XIII SBPE.

O Espiritismo, enquanto ciência, possui um método de pesquisa, que Kardec chamou de Método Experimental, ou seja, tal qual às ciências positivas, textualmente: Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas, ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega a lei que os rege; depois lhes deduz as consequências e busca as aplicações uteis” (Gênese, pág.20)”.
Kardec explica nesse parágrafo que o Espiritismo não partiu de hipóteses e sobre elas construiu uma teoria e, sim, através da observação de fatos é que se estabeleceu uma teoria. Esta forma de ação é muito utilizada na ciência e Kardec afirma que: “acreditou-se que esse método só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas”. (opus cit., pag.20).
O método de pesquisa Espírita libera-se da necessidade da prova experimental, utilizando-se do chamado “crivo da razão” e da confrontação das comunicações, o que certamente foi muito útil para a elaboração da Doutrina. Porém, para a ciência a comprovação se faz necessária. Isto é tão importante que Albert Einstein esperou de 1905 a 1919, para que, durante um eclipse solar, se comprovasse a hipótese, contida na Teoria da Relatividade Especial, de que ‘um raio de luz deveria sofrer um desvio quando se aproximasse de um campo gravitacional intenso’.
O Espiritismo nestes pontos perde o apoio cientifico por não poder prová-los. Certamente hoje, os grupos de estudo tem que considerar também como efetivamente provar os resultados obtidos, este sim um grande desafio – fica aqui o convite a todos para que busquem a leitura destes dois trabalhos.

Para abrir mais a sua mente - Pesquisa mediúnica sobre reencarnação –GELP –anais do XIII SBPE e Pode o Espiritismo ser considerado Ciência da Alma? Uma análise epistemológica da proposta do pensador espírita Jaci Régis. – ICKS – anais do XIII SBPE - você pode conseguir uma cópia deste artigo, enviando um email para ickardecista1@terra.com.br.
 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Curso Teórico de Mediunidade de Cura termina com o sucesso de sempre.


Vejam  a foto do encerramento, a avaliação dos participantes foi muito boa o que nos anima a aperfeiçoar mais e retornar com o curso em 2013.

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Para assinar ou obter números avulsos do Jornal entre em contato pelo email: ickardecista1@terra.com.br. Assinatura do Abertura R$ 45,00 ou US$ 30,00 se no exterior.

Números avulsos R$ 4,50 mais custo do correio.

para saber mais: Metodologia para provar curas Espirituais - dr. Abraão Rotberg: