sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dicas de navegação no Abertura digital - da Redação

 

Dicas de navegação no Abertura digital

 

Você sabia que todos os links do jornal Abertura dão acesso direto ao conteúdo na internet?

Vejam os exemplos abaixo, quando aparecerem assim sublinhados em azul, são ativos:

Email do ICKS que também é o do Jornal Abertura:

ickardecista1@terra.com.br

Se você clicar neste link no jornal, esteja você lendo no computador ou no celular, se você tiver seu e-mail instalado no equipamento, irá abrir seu e-mail no endereço do ICKS, então você poderá comentar algum artigo ou encomendar algum livro.

Você sabia que pode baixar os livros grátis em pdf, direto do Jornal Abertura?

Tente: vá na página 7 e clique nos links como aparecem na figura aqui embaixo.




Além destes existem outras publicações do ICKS disponíveis no site da CEPA.

Caderno Cultural n° 5: https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/36-icks-caderno-cultural-reencarnacao-analise-da-evolucao-do-conceito?download=240:icks-caderno-cultural-reencarnacao-analise-da-evoluco-do-conceito-pdf

O site da CEPA mudou um pouco, agora todos os livros da CEPA, do ICKS e outros autores estão dentro da aba: Publicações:

https://cepainternacional.org/site/pt/publicacoes

existe uma seção: ICKS Coleção Abrindo a Mente: lá todos os livros do ICKS em pdf estão disponíveis para download. Basta clicar no título!

Igualmente na seção Mais Livros: outras obras são encontradas: como o Doutrina Kardecista - Modelo Conceitual em português e espanhol.




Finalizando, todos os jornais Abertura de 2018 a 2023 podem ser baixados no link de publicações, aparecerão como abaixo, você então escolhe o ano, clica e verá todos os exemplares:

https://cepainternacional.org/site/pt/publicacoes




Você sabe como escrever no Jornal ABERTURA?

Recebemos vários E-mails perguntando como escrever nas atividades da Cláudia Régis Machado - BRINCANDO COM KADU, bem vejam a dica, ao abrir o Jornal Abertura o programa que lê pdf deve te dar a opção de desenhar, ao clicar lá um lápis aparece -  aí vocês conseguirão escrever, gostaram?

Na seta vermelha – está o comando do lápis

Na seta azul – seria você escrevendo!





Este artigo foi publicado no Jornal Abertura de dezembro de 2023. Gostou? quer ler o jornal completo?


Baixe aqui:

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/31-jornal-abertura-2023?download=274:jornal-abertura-dezembro-de-2023



sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Depois da tempestade teria chegado o dia do Espiritismo Racional se implantar? por Roberto Rufo

 

 Depois da tempestade teria chegado o dia do Espiritismo Racional se implantar?

 

"A crise consiste praticamente no fato de que o velho está morrendo e o novo não pode nascer : nesse interregno surgem os sintomas mórbidos mais variados" ( Antonio Gramsci).

 

"O Espiritismo é acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos". ( Chico Xavier ).

 


Vivemos um tempo de insegurança onde fica muito difícil para o senso comum entender o mundo. As variáveis de sempre, religião, marxismo, capitalismo já não respondem ou são mesmo incompetentes para nos oferecer um porto seguro que possamos habitar. 

A destruição da natureza e o domínio cada dia mais crescente do crime organizado nas esferas públicas minam esperanças num mundo onde o equilíbrio proporcione uma evolução espiritual consistente. O que fazer? Como agir nestas condições? O desalento parece ser geral. Daí a se atirar em caminhos das trevas é um passo em busca de um falso conforto, pois a capacidade da mente humana de relacionar todos os seus conteúdos parece uma empreitada impossível. 

 Isso é constatado pela elevação ao poder de um grande número de lunáticos como Donald Trump, Boris Johnson, Benjamin Netanyahu, Vladimir Putin e Jair Messias Bolsonaro. A negação da racionalidade e da ciência é um traço comum, além das teorias conspiratórias sem nenhum fundamento. O culto da personalidade ressurgiu. Os "Mitos" deram sua graça.

O professor Ricardo Abramovay, titular sênior do Instituto de Energia e Ambiente da USP em recente palestra expressou o seguinte pensamento:


1º) - "A valorização da ciência é um dos mais importantes pilares da convivência democrática. Isso se deve a duas razões básicas. A primeira é instrumental. É a ciência que abre caminho a inovações tecnológicas que permitem melhorar a qualidade de vida, que se trate da eletricidade, dos antibióticos, das vacinas, da mobilidade, da alimentação, do conhecimento do sistema climático, das interações entre os diferentes componentes da natureza ou dos estudos populacionais.

Mas, independentemente de sua utilidade social, a ciência é decisiva para a democracia por estimular a curiosidade, por contestar verdades estabelecidas e por se apoiar naquilo que as diferentes formas de fanatismo fundamentalista sempre combateram: a dúvida e a crítica".

2º) - "Mas, além da dúvida e da crítica, a ciência, sobretudo a partir do início do século XX, é marcada por um terceiro elemento: a humildade. Até meados do século XIX a atividade científica (sobretudo a física newtoniana) estava imersa na convicção triunfante em uma espécie de capacidade infinita de conhecer o mundo". 

3º) - "O avanço do conhecimento científico derrubou essa soberba . E vem de Benjamin Labatut, um jovem escritor chileno, no livro - Quando deixamos de entender o mundo[1] - em que a ciência mergulha, ao início do século XX, não apenas na incerteza (“esmigalhando a esperança de todos aqueles que tinham acreditado no universo de relojoaria que a física de Newton prometia”), mas também na evidência de que seus resultados poderiam estar na raiz dos piores ataques à vida".

4º) - "O segundo alerta é, de certa forma, aquele que o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) dirigiu aos jovens que o ouviam em Munique, em 1919, na célebre conferência A ciência como vocação. Por mais importante que seja a ciência, ela é incapaz de nos dar qualquer pista sobre as questões mais decisivas de nossa existência, como o sentido da vida, o sentido da morte e a orientação sobre como devemos agir".

As velhas histórias que deram sentido ao mundo estão entrando em colapso; creio que uma nova grande história surgirá, num processo que será traumático, pois os poderes políticos ,econômicos  e ideológicos querem a nossa submissão como se restassem tão somente duas opções: o capitalismo selvagem ou o socialismo hipócrita. E as grandes empresas seguem na sua ambição de nos espionar com seu arcabouço de algoritmos. 

Quem sabe o Espiritismo não ocupe agora o seu devido e merecido lugar na sociologia humana: realizar a transformação moral da criatura humana, para conduzir o homem à prática do bem. Essa é afinal a missão essencial do Espiritismo.

Lembremos sempre desse pensamento sublime : "Reconhece-se  o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más". Para isso giramos em torno da constante evolução espiritual do ser humano. Finalizamos com Allan Kardec : "fé inabalável só é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade".  A doutrina espírita tem condições plenas de suportar essa tarefa em prol da humanidade. Como fazer chegar às esferas de poder  sua influência é o trabalho de cada um de nós e dos seus órgãos representativos.

 Artigo publicado no jornal ABERTURA de dezembro de 2023 - gostaria de ler o jornal completo em pdf?

Baixe aqui👇

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[1] Quando deixamos de entender o mundo  - leiam, pois, é muito interessante e instigador - Protagonizado não somente por cientistas famosos como Einstein e Schrödinger, mas também por figuras menos conhecidas e igualmente fascinantes, o livro é uma investigação literária sobre homens cientistas que atingiram o “ponto de não retorno” do pensamento e nos revelaram em alguma medida o “núcleo escuro no centro das coisas”.

Equação de Schrödinger. Na mecânica quântica, a equação de Schrödinger é uma equação diferencial parcial linear que descreve como o estado quântico de um sistema físico muda com o tempo. Foi formulada no final de 1925, e publicada em 1926, por este físico austríaco

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

A cultura do bom exemplo por Cláudia Régis Machado

 

A cultura do bom exemplo

O título “A cultura do bom exemplo” veio do editorial da revista Vida Simples que o abordou focando o ambiente profissional e me motivou a escrever e não poderia trocá-lo tal a abrangência que ele contém e a possibilidade de explorá-lo também na Doutrina Espírita.

O exemplo tem um papel de grande importância para a estruturação psicológica, comportamental e espiritual do ser humano. Tanto o bom como para o mau exemplo, pois o início dos nossos comportamentos veem da imitação que fazemos das figuras parentais e do ambiente que nos cerca.

"Pense sempre além do imediato"


Nossas primeiras figuras tem um apelo muito forte no qual queremos fazer igual ou semelhante. É a bagagem familiar, aprendemos a agir vendo alguém  agir, observando casos reais.

Daí enquanto pais, avós, tios ou pessoas comuns é de grande valia nos preocuparmos com nossas atitudes, pensamentos e comportamentos nos círculos que vivemos e atuamos com responsabilidade daquilo que estamos transmitindo àqueles que convivem com a gente, seja no campo familiar, profissional  ou social. Quando escrevemos também somos alvos de todas as colocações que fizermos.

A cultura do exemplo é uma força capaz de moldar muitas vezes a identidade pessoal e social de um indivíduo assim como fortalecê-la. Pois o exemplo é a imagem viva que inspira aqueles  que estão em processo de aperfeiçoamento, tornando a ideia possível, se o outro pode conseguir porque eu não.

Na formação moral, o exemplo serve como inspiração, é guia, força, uma luz que incentiva a seguir o bom caminho porque a estruturação moral não é uma tarefa fácil, é um exercício diário contra as vicissitudes e adversidades da vida e isto traz fortaleza interior.

As figuras que são um exemplo devem ser exaltadas na sociedade porque são provas viva de que homens podem  alcançar sua melhora e evolução com um estado de espírito forte, com esforço e dedicação. Necessitamos dessas figuras que são modelos a serem seguidos, Jesus por exemplo, suas obras, mensagens e a sua maneira de ver o mundo foram deixadas para que ajamos melhor e com maior equilíbrio.

O exemplo faz parte da vivência terrena e representa um papel de muita importância na construção do sujeito ético.

Podemos aqui falar da ética espírita que é construída a partir dos preceitos espíritas que vem naturalmente da sua filosofia que bem assimilada gera comportamentos mais harmônicos e um bom proceder. Fundamental que o espírita  incorpore em suas atitudes o saber de que somos espíritos imortais, em evolução contínua e dinâmica necessitando reformulações, adequações e novos aprendizados para o desenvolvimento de potencialidades.

A busca de valores espirituais: respeito, gentiliza, bem-estar, integridade, humanidade, alguns entre outros valores que fazem parte da nossa natureza espiritual; valores que devem levar ao amadurecimento dos espíritos quando impressa em todas as nossas ações e nossos pensamentos .

Algo significante e valioso é agirmos de acordo com o nosso discurso  o que não nos faz santos, mas nos torna verdadeiros.

Falamos em cultura porque tem poder abrangente, tem energia e intensidade para abarcar e multiplicar ações principalmente no caso dos bons exemplos. Cultivá-la faz com que  se transborde do nosso cotidiano para todos os espaços e situações, criando uma rede de atuações quando compartilhamos com os entes queridos, incentivando hábitos saudáveis, com a capacidade de moldar a atmosfera pessoal  e o lugar em que vivemos.

Qualquer um pode escolher aperfeiçoar-se moralmente a exigência mínima é o querer.

Dentro da Espiritismo o exemplo é bastante exaltado no campo moral. Atua no campo interno quanto a mudanças de critérios e objetivos, mas também na ação direta, o que cada um pode fazer com os exemplos observados.

Os exemplos são fatores externos que provocam repercussão, que nos mobilizam para de reestruturarmos nossos níveis mentais e motivacionais. E com isto só teremos benefícios concretos pois produzimos ambiente agradável para viver, enriquecendo nossas vidas bem como nossas relações ficam mais leves e equilibradas. Saber que servimos de exemplo também nos traz muita satisfação.

Portanto o exemplo é uma força que repercute. Nossas atitudes inspiram atitudes, quer seja do bem como do mal.

“Pedra jogada em um lago criam ondas que reverberam muito além do ponto de origem”.

Gostou do artigo?

Vá ao Jornal Abertura de dezembro de 2023 - baixe aqui!

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Sobre a ciência ter todas as respostas? por Alexandre Cardia Machado

 A ciência tem todas as respostas?

Este é o título do livro da alemã Sabine Hossenfelder, pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados de Frankfurt. Sabine tem causado na internet em vídeos no YouTube. Ela critica o exagero dos divulgadores científicos:



“Muitos divulgadores científicos tentam deslumbrar as pessoas, especialmente na Cosmologia. Tudo sobre o início do Universo e teorias quânticas é cheio de ‘uau!’, de grandes mistérios” em reportagem da Folha de São Paulo de 7 de outubro de 2023.

Em outras palavras, tem muito blábláblá!

Vou ler o livro desta pesquisadora, quando escrevi o livro – Uma Breve História do Espírito – que tenta encaminhar os leitores no entendimento da criação do Universo conhecido, busquei deixar claro que o caminho que percorro é o mais provável e que baseado nisto, poderíamos propor uma Cosmologia Espírita possível.

Sabine afirma que muitos campos de estudo não possuem dados suficientes nem para a formulação de hipóteses científicas, um exemplo é a ideia de “multiverso”. Não que existam pesquisas, na verdade há, só que ela alega que os divulgadores deveriam ser mais claros ao dizer que se trata de uma possiblidade, ainda não confirmada.

Gostei da proposta da autora e decidi escrever uma série de artigos aqui nesta coluna, analisando as diversas teorias sobre a criação do Universo e como se daria, nestes casos a criação e evolução do espírito.

Lembrando que proponho o seguinte, baseado na existência do Big Bang:

“A partir de 0,000006 segundos, de acordo com os cálculos da Teoria da Relatividade, após o Big Bang, a temperatura do Universo abaixa o suficiente para que a matéria, ainda muito instável inicie a sua formação. Neste momento o princípio espiritual dá os seus primeiros passos. Chamaremos didaticamente este princípio espiritual de Princípio Espiritual Arcaico. Como toda a criação de matéria ou espírito não é instantânea, depende de uma série de acontecimentos”. Veremos como seria esta trajetória nas outras ideias sobre o Universo, multiverso, cordas e etc.

2024 virá, portanto, com muita ciência, que embora não tenha a resposta final a todas as dúvidas, é certamente a melhor forma de nos aproximarmos delas.

Para abrir mais a sua mente: Leia - A ciência tem todas as respostas? De Sabine Hossenfelder – Editora contexto. Leia também: Uma Breve História do Espírito de minha autoria: https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/27-icks-colecao-abrindo-a-mente?download=200:uma-breve-historia-do-espirito-alexandre-cardia-machado

 Este artigo foi publicado no jornal Abertura de dezembro de 2023

Quer ler o jornal todo? Baixe aqui gratuitamente!

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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

MANIFESTO PELA PAZ NO CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

 

MANIFESTO PELA PAZ NO CONFLITO ISRAEL/PALESTINA


Nós, espíritas laicos e livre-pensadores, associados e amigos da CEPABrasil, instituição filiada à CEPA- Associação Espírita Internacional, no exercício de nossa liberdade de expressão conferida pela Constituição da República Federativa do Brasil e inspirados nos princípios humanistas da filosofia espírita fundada e codificada por Allan Kardec, manifestamos nosso repúdio ao conflito armado entre israelenses e palestinos, deflagrado, nos últimos dias, na região do Oriente Médio.

Apelamos às partes em conflito e à comunidade internacional para que realizem esforços urgentes por um cessar-fogo imediato e pela volta das negociações diplomáticas. Entendemos que israelenses e palestinos necessitam de uma solução negociada que contemple, de forma justa, o interesse de ambos os povos, e temos claro que, sem boa vontade e renúncias recíprocas na construção dessa solução, a humanidade continuará assistindo o terrível espetáculo de dor e morte que tem atingido, especialmente, a população civil de ambos os povos.

Basta de mortes, destruição e sofrimento! Ainda há tempo de resgatar nossa humanidade perdida em meio à brutalidade desse conflito. É hora de recordar dos nobres valores de reverência à Vida que nos foram legados por grandes mestres da espiritualidade que viveram nessa região do planeta, berço das três maiores religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Os palestinos e os israelenses são nossos irmãos em humanidade. Ambos, em suas diferenças, têm muito a contribuir com o desenvolvimento intelectual, moral e cultural de nosso planeta. Mas, para essa finalidade, é necessário que se predisponham a uma convivência respeitosa a partir do reconhecimento recíproco e consensual de suas soberanias político-territoriais.

Que os homens e as mulheres com poder de decisão entre israelenses e palestinos e, também, na comunidade internacional, tenham a coragem de largar as armas e de realizar a paz!

Santos/SP, Brasil, 17 de novembro de 2023

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Jornal Abertura -novembro de 2023 - Editorial e edição online

 

Editorial Abertura novembro de 2023

 

Mais uma guerra, não aprendemos com o passado

Como é difícil fazer com que os quase 8 bilhões de habitantes encarnados em nosso planeta se entendam. A Guerra da Ucrânia não termina e agora Hamas x Exército Israelense.

Toda a guerra gera problemas para pessoas que quase nada tem a ver com o conflito, apenas vivem na região e grupos opostos querem se apoderar daquele território.

O Hamas protagonizou um ato de terrorismo sem precedente, matando civis que estavam próximos a Gaza. Matando jovens, crianças e idosos. Conhecendo o histórico regional, sabemos que a resposta de Israel será muito maior, estamos assistindo os bombardeios e infelizmente muita gente vai desencarnar.

Israel tem avisado por celular ou através de bilhetes soutos no ar, para que a população vá para o sul da faixa de Gaza. Mas tudo isto é paliativo, pois a invasão parece inevitável.

Roberto Rufo explica bem a visão espírita das guerra no texto abaixo.

Na página 3 escrevo um artigo sobre o histórico de eventos na região chamada hoje de Palestina.

Na página 8 – Ricardo Nunes aprofunda a visão espírita angustiada com todos estes conflitos.

Convidamos também nossos leitores a lerem o artigo da página 2 sobre as adulterações de obras de Allan Kardec.

Na página 4 trazemos outro artigo de Rufo agora sobre trabalho análogo a escravidão, como é possível imaginar que coisas como estas ainda existam no Brasil.

Enfim, desfrutem de nosso jornal.

Baixe o Abertura em pdf aqui:

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/31-jornal-abertura-2023?download=270:jornal-abertura-novembro-de-2023




sábado, 14 de outubro de 2023

A história de cada um - por Cláudia Régis Machado

 

A história de cada um

 

Todas as pessoas têm uma história de vida e, na concepção espírita das múltiplas encarnações, compreendem que já tiveram vários existências no percurso de sua evolução que por suposto tem muitas histórias de vidas que se traduzem, se mostram na sua existência atual.

Creio que aquilo de importante que se construiu na trajetória evolutiva como espírito  não se perde e fica armazenado no seu interior e se exprimirá em síntese na vida presente, o que  leva de forma progressiva a definição de sua estrutura.



“Cada encarnação é um novo começar, mas ninguém e, propriamente, novo”. Somos uma construção que foi desenvolvida através das vidas sucessivas, mas que nos primeiros anos de vida é esquecida para dar espaço para novas experiências, para educação e novas realidades que ao longo do processo vai desconstruir aquilo que não é mais satisfatório, que não atende a nova realidade, ressignificando e reajustando sua estrutura. Tendo um novo olhar para esse “eu” mais intrínseco.

Construir e desconstruir, ressignificar e significar são movimentos realizados pela introspecção e honestidade que proporciona uma investigação interna, visando equilíbrio e harmonia pessoal e relacional.

Muito se fala de autoconhecimento que não é um processo fácil e, uma maneira, não a única, que ajuda a conquistar é escrever o que se aprendeu com os erros e acertos, como estes impactaram e que rumos foram tomados a partir daí, se aproveitaram ou não o que foi oferecido, quais os sentimentos advindos das vivencias, relatos desses sentimentos, como nasceram as oportunidades e possibilidades por conquista de esforço e desempenho. Como enfrentou as circunstâncias, as intempéries e as situações inusitadas que a vida lhe trouxeram. A palavra pode ser a mão que conduz o olhar para  dentro de nós mesmo.

Quando escrevemos nos envolvemos de tal forma e entrando no fluxo da escrita podemos  conectar e também reconectar com partes de nós mesmos. É um instrumento de crescimento fazendo romper com os limites de situações sedimentadas.

Reforçando o registro de vários aspectos da encarnação favorece um mergulho interno e  dá subsídios para entender melhor angústias, alegrias, tristezas, memórias infantis, ganhos, sucessos e insucessos.  A escrita pode também ser um momento de desabafo deixando o caminho vivencial menos penoso. Se algo já que não se encaixa na narrativa que estamos construindo, talvez seja hora de deixá-lo de lado

Toda esta ação é  para sermos protagonista da narrativa da nossa existência  já, que estamos acostumados a pensar que a influência sobre a nossa história não está em nosso controle.

Esta preleção que advém muito dos conceitos da Psicologia nos ajuda a nos conhecermos melhor e a fazer uma revisão constante daquilo que somos, do que poderemos ser. Com isto evoluir, crescer como espírito, questão que requer muito trabalho e esforço.

Acrescentando ainda, este procedimento acarreta maior clareza em relação ao enredo que desejamos para a história de vida e também elementos para tornar mais fácil escrever novos capítulos.

Lembremos que cada dia é uma oportunidade para adicionar novos elementos a história de vida: uma pitada de alegria, uma profunda tristeza, um desafio aparentemente impossível de resolver, uma história de amor para aquecer os corações. Além de muitos encontros, desencontros “.

E isso se faz com muito autoconhecimento, conversas, trocas, decisões e desapegos. Sendo a própria fonte principal de informação, embora não necessariamente a única.

Importante associar este ato como um cuidado das coisas do espírito num comportamento dinâmico e com a possibilidade de pensar a história de vida como um processo sempre de construção, buscando novos sentidos para vida ou para aspectos dela com ressignificação constante.

Alcançando uma narrativa original e criativa de própria vida.

Gostou do artigo - foi publicado no jornal Abertura de outubro de 2023, quer ler o jornal completo?

Baixe aqui - em pdf e gratuito.

https://cepainternacional.org/site/pt/cepa-downloads/category/31-jornal-abertura-2023?download=269:jornal-abertura-outubro-de-2023



quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Abrindo a mente Abertura de número 400, minha participação - por Alexandre Cardia Machado

 

Abrindo a mente

Abertura de número 400, minha participação

O Abertura surge em abril de 1987, nos primeiros anos ter um artigo assinado no Jornal Abertura era muito difícil, o Abertura talvez fosse o canal mais importante de nossa corrente alternativa ao Espiritismo a Brasileira da FEB.

Tive um primeiro artigo publicado em fevereiro de 1989 no exemplar número 23 chamava-se “A origem da vida”, casualmente o ponto central de meu livro – Uma breve história do Espírito. A partir deste momento, deste debut, passei a escrever alguns artigos de cunho científico regularmente.

Em outubro de 1993, após um convite especial de Jaci Régis, passei a dividir a página 3 do jornal com Jaci, Eugenio Lara e Roberto Rufo, foi um momento importante por que passei a ter uma presença constante, logo depois Jaci instituiu um Conselho de Redação, onde participavam, além dele, Roberto Rufo, Eugenio Lara e modestamente este que aqui escreve.

Minha coluna, em 1993 foi inaugurada com um artigo chamado “O Super homem não vem”, era um artigo interessante, que diz muito com a minha característica, pessoas que lideram, são importantes, mas não são nada sem os que a acompanham e interagem com elas. O mote era que ninguém fotografava o dia seguinte ao “salvamento do Super homem”, ele quebrava paredes, provocava acidente de automóveis, queimava prédios, e ninguém via o trabalhão para arrumar tudo depois. A imprensa só focava no herói.

Acreditamos fortemente no trabalho em equipe e me sinto honrado com estar à frente deste jornal em 35% do seu tempo de vida, sendo redator de 143 dos 400 Aberturas editados. Um trabalho feito sempre em grupo.

Em 1997,  meu velho, lá em Porto Alegre, editou um livro “familiar”, que posso chamar de meu primeiro livro. Meu pai, Jorge Armando Severo Machado era assinante e seguidamente citava em seu Boletim do Lions Clube, artigos do Abertura. Este livreto é composto exclusivamente por artigos meus do Abertura, selecionados por meu pai, entre 1993 e 1997.




Esta é minha Breve história no Abertura, feliz em trabalhar pela divulgação de um espiritismo livre pensador e progressivo. Espero que esta história perdure por muito mais anos.

Para Abrir mais a sua mente: Vá no site da CEPA e leia os Aberturas, disponíveis desde 2018.

https://cepainternacional.org/site/pt/publicacoes Busque – Jornal Abertura.