terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Imortalidade e Atemporalidade - por Jaci Régis

Imortalidade e atemporalidade – Jaci Régis

Um novo pensar sobre o ser humano, nominado “homem”, o definirá, essencialmente como um ser inteligente - um Espírito -  atemporal, temporariamente ligado a um organismo físico.
Essa atemporalidade sugere que o ser inteligente é permanentemente  atual. Ele não é de ontem, nem de amanhã, é de hoje. A atemporalidade o define como o ser que vive sua atualidade constante.
As experiências vivenciadas podem ser referidas ao passado e as projeções para o futuro. Mas são balisas temporais, necessárias para estabelecer um limite de compreensão do fluxo dinâmico da vida.
Essa condição  explica sua imortalidade.
A  imortalidade sinaliza a natureza espiritual do ser inteligente. Ela o define como um ente que permanece.
Analisando a experiência corpórea do ser inteligente, compreendemos a perfeita  sintonia entre ele e seu corpo, indispensável e necessária para sua atuação  no campo  das relações.
Esse ser atemporal, todavia, não depende de um organismo para ser.
Ele é.
E vive a sua experiência no nível mental, na expectativa de desenvolver potencialidades que lhe são inerentes.
A atemporalidade permite que o ser inteligente transite pelos mecanismos do nascimento e da morte do corpo, pois cada encarnação é sempre a primeira.



A seqüência evolutiva do principio inteligente

A condição de atemporalidade permite que tenhamos uma visão evolutiva do ser espiritual.
Sendo um ser natural, o ser inteligente percorre uma  seqüência progressiva.
A Lei Natural estabelece uma seqüência fundamental para o desenvolvimento dos seres:
sobrevivência, convivência  e produtividade.
O ser inteligente, na sua condição de ente espiritual permanente, possui estrutural e constitucionalmente, um impulso agressivo, graças ao qual consegue evoluir.
Sequencialmente, o impulso agressivo constitucional  transforma-se em:
vontade, que lhe garante a sobrevivência, desejo que permite a convivência e produtividade capaz de propiciar o prazer, em busca da felicidade.

No início ele é um principio

Criado como um ser potencial, incorpóreo, como um conjunto mental aberto, mas vazio. Para se tornar Espírito submete-se ao processo evolutivo.
Inserido no universo material, com ele interage, desenvolvendo um “corpo mental” como apêndice de armazenamento das experiências.
Realiza sua curva evolutiva, invariavelmente vivendo ligado a organismos que, em escala ascendente, lhe permitem o longo aprendizado até alcançar o nível hominal.
Submetido à alternância da vida, morte e renascimento nos organismos a que se liga, o ser inteligente mobiliza sua força intrínseca, a agressividade constitucional, que instintivamente o faz buscar a sobrevivência.
 Esse ligar-se a organismos e deles ser afastado pela morte destes, no decorrer do processo, é o motor básico de sua evolução,  desde as primeiras manifestações como Princípio Inteligente.
Dentro dessa visão, a atmosfera da Terra compreende um espaço  e um hiperespaço,  ambos compostos dos mesmos elementos atômicos, interagindo constante e permanentemente, embora de características diferenciadas. O espaço terráqueo chamaremos de plano físico ou corpóreo. O hiperespaço será chamado de plano extrafisico.
A descoberta do plano extrafísico ampliou o sentido da imortalidade e integrou as dimensões em que se manifesta o ser humano. O túmulo é receptáculo de um organismo que se desgastou. Com isso a imortalidade ganha um novo sentido e um novo horizonte, com a seqüência natural da pessoa, além do fenômeno da morte.
Essa reciclagem estabeleceu a continuidade natural da vida pessoal e coletiva, embora com suas características bastante diferentes e  dá ao ser inteligente um campo existencial praticamente ilimitado, em planos vibracionais ou dimensões energéticas que se interligam e interagem.

A corporeidade no plano extrafísico

No plano extrafísico existe uma corporeidade temporária constituída por um envoltório energético que Allan Kardec chamou de perispírito.
O perispírito  garante uma temporária corporeidade mantendo o ambiente de relação possível entre os Espíritos no plano extrafísico.
O perispírito reproduz a forma do corpo físico, o que permite a identificação no novo estágio vibracional. Ele é um produto do Espírito e se desenvolve em cada encarnação juntamente com o desenvolvimento do organismo físico do qual é uma espécie de clone, com características vibracionais específicas.

Nota da Redação: Ficou interessado, você pode ler tudo no livro NOVO PENSAR SOBRE DEUS, H0MEM E O MUNDO de Jaci Regis, o ICKS ainda possui alguns exemplares, entre em contato pelo email ickardecista1@terra.com.br. Enviado pelo correio, no Brasil sairia por R$ 30,00.


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